A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça, deverá investir este ano entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões na compra de helicópteros e hidroaviões que, em sua maioria, serão entregues a governos estaduais para serem usados no patrulhamento ostensivo. Segundo o secretário Ricardo Balestreri, a iniciativa faz parte da Política Nacional de Aviação em Segurança Pública, instituída em 2008, com o objetivo de atingir o "Brasil profundo".
"Historicamente, as regiões onde vivem os ribeirinhos, os sertanejos, as regiões fronteiriças que, juntas, constituem a maior parte do país, foram esquecidas no campo da segurança pública. E não é possível proporcionar segurança para apenas uma parte da população. É preciso fazer para todos. O problema é que, para isso, é preciso chegar nessas regiões aonde não se chega de automóvel", disse Balestreri à Agência Brasil.
Segundo o secretário, em 2008 a Senasp investiu cerca de R$ 80 milhões na aquisição de helicópteros. Balestreri não soube precisar quantas aeronaves foram compradas, mas garantiu que, somados os recursos deste ano, "quase a totalidade dos estados brasileiros será beneficiada" pela iniciativa. De acordo com ele, alguns estados "pela primeira vez vão conseguir estruturar uma política de segurança pública em suas fronteiras".
"Nos estados amazônicos, por exemplo, não há viatura que acesse a maior parte das populações, as quais só se chega por via aérea ou hídrica. É o caso do Acre, um estado que faz fronteira com países por onde passa o tráfico de armas e drogas", exemplificou.
Balestreri participou, na quarta-feira (26), da cerimônia de entrega de um helicóptero ao governo do Acre. "Uma ponta do país que estava completamente desguarnecida devido à falta de um pensamento estratégico", disse.
De acordo com Balestreri, uma frota aérea é capaz de qualificar a repressão ao crime, dotando as forças de segurança de maior rapidez e agilidade.
"Obviamente é preciso continuar comprando viaturas, mas como fica o sujeito que mora nos confins da Amazônia, no sertão ou aonde só se chega por via aérea ou hídrica? Montando uma rede de aviação em segurança, estamos dotando o país de uma visão do alto, com larga perspectiva Neste país sempre se comprou muita viatura, que duram em média entre seis meses e dois anos, ao fim dos quais a frota tem que ser substituída, enquanto por parâmetros internacionais um helicóptero equivale a cerca de 35 viaturas e dura em média 30 anos", explicou Balestreri.
Ainda segundo o secretário, a Política Nacional de Aviação em Segurança Pública não se limita à compra de aeronaves, compondo uma "visão sistêmica de curto, médio e longo prazos", da qual fazem parte a capacitação de pilotos, a preocupação com a segurança aérea e a instalação de uma base aeropolicial da Força Nacional de Segurança Pública na cidade de Ponta Porã (MS).
"Não compramos helicópteros e aviões para qualquer estado. Só repassamos as aeronaves para aqueles estados que estão capacitados. Firmamos convênios com as unidades da federação que tem que concordar com todas as normas de segurança impostas pela Senasp", disse o secretário.
Fonte: Agência Brasil via Terra
"Historicamente, as regiões onde vivem os ribeirinhos, os sertanejos, as regiões fronteiriças que, juntas, constituem a maior parte do país, foram esquecidas no campo da segurança pública. E não é possível proporcionar segurança para apenas uma parte da população. É preciso fazer para todos. O problema é que, para isso, é preciso chegar nessas regiões aonde não se chega de automóvel", disse Balestreri à Agência Brasil.
Segundo o secretário, em 2008 a Senasp investiu cerca de R$ 80 milhões na aquisição de helicópteros. Balestreri não soube precisar quantas aeronaves foram compradas, mas garantiu que, somados os recursos deste ano, "quase a totalidade dos estados brasileiros será beneficiada" pela iniciativa. De acordo com ele, alguns estados "pela primeira vez vão conseguir estruturar uma política de segurança pública em suas fronteiras".
"Nos estados amazônicos, por exemplo, não há viatura que acesse a maior parte das populações, as quais só se chega por via aérea ou hídrica. É o caso do Acre, um estado que faz fronteira com países por onde passa o tráfico de armas e drogas", exemplificou.
Balestreri participou, na quarta-feira (26), da cerimônia de entrega de um helicóptero ao governo do Acre. "Uma ponta do país que estava completamente desguarnecida devido à falta de um pensamento estratégico", disse.
De acordo com Balestreri, uma frota aérea é capaz de qualificar a repressão ao crime, dotando as forças de segurança de maior rapidez e agilidade.
"Obviamente é preciso continuar comprando viaturas, mas como fica o sujeito que mora nos confins da Amazônia, no sertão ou aonde só se chega por via aérea ou hídrica? Montando uma rede de aviação em segurança, estamos dotando o país de uma visão do alto, com larga perspectiva Neste país sempre se comprou muita viatura, que duram em média entre seis meses e dois anos, ao fim dos quais a frota tem que ser substituída, enquanto por parâmetros internacionais um helicóptero equivale a cerca de 35 viaturas e dura em média 30 anos", explicou Balestreri.
Ainda segundo o secretário, a Política Nacional de Aviação em Segurança Pública não se limita à compra de aeronaves, compondo uma "visão sistêmica de curto, médio e longo prazos", da qual fazem parte a capacitação de pilotos, a preocupação com a segurança aérea e a instalação de uma base aeropolicial da Força Nacional de Segurança Pública na cidade de Ponta Porã (MS).
"Não compramos helicópteros e aviões para qualquer estado. Só repassamos as aeronaves para aqueles estados que estão capacitados. Firmamos convênios com as unidades da federação que tem que concordar com todas as normas de segurança impostas pela Senasp", disse o secretário.
Fonte: Agência Brasil via Terra
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