Helicópteros das Forças Armadas passam por São Conrado (RJ) - Foto: Guilherme Gonçalves
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Além de confirmar a abertura das negociações para a compra, pelo governo brasileiro, de 36 caças franceses Rafale, o comunicado divulgado por ocasião da visita relâmpago ao Brasil do presidente francês, Nicolas Sarkozy, assinalou a intenção do governo francês de comprar 10 aviões de transporte militar brasileiros KC-390. A disposição assinala o compromisso entre os dois países para o desenvolvimento de uma parceria na indústria aeronáutica.
Projetado pela Embraer para substituir os veteranos KC-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB), o KC-390 é um cargueiro militar com capacidade de realizar transporte logístico e reabastecimento em voo, e será desenvolvido em regime de parcerias estratégicas, como o programa de jatos comerciais da Embraer. A produção está prevista para começar em 2015.
"Queremos desenvolver uma grande indústria aeronáutica, construir aviões em conjunto, vender aviões em conjunto", disse o presidente francês a jornalistas em Brasília, após participar das comemorações do 7 de Setembro. Sarkozy também manifestou a disposição da indústria de seu país de contribuir para o desenvolvimento do programa do KC-390.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por sua vez, comemorou o acordo, que permitirá ao Brasil fabricar e vender as aeronaves a outros países da América Latina.
"A visita do presidente Sarkozy é mais que uma visita, é a consolidação de uma parceria estratégica entre dois povos que têm muita coisa em comum", destacou o presidente brasileiro. "Não é uma simples parceria comercial. A França não quer só vender ao Brasil e o Brasil não quer só vender à França. Nós queremos pensar juntos, criar juntos, construir juntos e, se for possível, vendermos juntos", acrescentou.
Lula justificou a decisão de renovar as aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) citando a necessidade de o país proteger a Amazônia e as reservas de petróleo encontradas na camada pré-sal.
O Rafale, fabricado pela Dassault Aviation, concorria com o F/A-18E/F Super Hornet da Boeing e com o Gripen da sueca Saab, no âmbito do consórcio FX-2.
O governo francês assegurou ao Brasil que a tecnologia para a construção dos aviões será transferida, o que teria pesado no acordo.
"Compartilhar nossa tecnologia não nos dá medo, porque nós sabemos que no século 21 os países devem falar de igual para igual", disse Sarkozy. "O tempo da colonização já acabou."
O chanceler Celso Amorim, entretanto, disse que as negociações ainda levarão tempo. "Dentro dos compromissos que foram assumidos, é de que o preço seja competitivo, seja razoável e tenha comparabilidade com o preço pago pelas próprias forças armadas francesas. Haverá condições de financiamentos que ainda serão discutidas", ponderou.
KC-390
Diferente do C-130, que usa motores turboélices, os KC-390 serão impulsionados por turbinas, o que permitirá voos até Nova York com 11 toneladas de carga.
A Embraer vê no projeto uma possibilidade de superar os reveses da crise econômica mundial, que resultou na demissão de 4,2 mil funcionários pela companhia. A empresa já teria feito contato com outros países interessados em adquirir o equipamento.
Outra novidade do projeto é a demonstração de que, pela primeira vez desde a criação das primeiras indústrias aeronáuticas no País, o governo esteja interessado em investir na indústria nacional de aeronáutica, por meio da compra de equipamentos militares nacionais.
Fonte: Estadão.com.br (com informações da Reuters)
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, defendeu nesta segunda-feira, 7,as aquisições de submarinos e helicópteros que o Ministério da Defesa está fazendo junto à França. O ministro, que participou da festa do 7 de Setembro, citou a descoberta de petróleo na camada do pré-sal para justificar a compra.
Segundo Amorim, é necessário equipar as Forças Armadas, porque "proteger o pré-sal é importante". O ministro disse ainda que as compras são relevantes principalmente porque há transferência de tecnologia para o Brasil.
O acordo para a compras de helicópteros e submarinos franceses será assinado neste domingo, 7, pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, da França, que assistiu, nesta manhã, ao desfile comemorativo do Dia da Independência, na Esplanada dos Ministérios, como convidado especial do governo brasileiro.
Os acordos totalizam 8,6 bilhões de euros (R$ 22,6 bilhões). A compra de 36 aviões de caça para a Força Aérea Brasileira, um negócio estimado em US$ 7 bilhões, também foi anunciada pelos doi s presidentes.
Fonte: Fábio Graner (Agência Estado)
O ministro de Defesa da Austrália , John Faulkner, confirmou a aquisição de aviões não tripulados para utilizá-los no Afeganistão.
A aeronáutica já recebeu treinamento de especialistas canadenses para utilizar o Heron no marco da coalizão liderada pela Otan no Afeganistão, explica o comunicado.
O UAV Heron é um aparelho de uma tonelada de peso que tem a capacidade de realizar tarefas de reconhecimento, investigação e inteligência em tempo real, sem necessidade de pôr em risco a vida de nenhum piloto.
O plano de adquirir os aviões não tripulados foi pensado inicialmente pelo Governo da Coalizão Liberal de John Howard e abandonado em 2007, quando o partido Trabalhista de Kevin Rudd chegou ao governo.
Austrália é o país não membro da Aliança Atlântica com mais participação na Força Internacional de Assistência para a Segurança no Afeganistão, sob comando da Otan.
Fonte: G1 (com informações da EFE) - Foto: Australian Department of Defence
Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AFP
Certamente os capacetes não serviam para a segurança dos kamikazes no voo que os levaria para a morte
A função principal dos capacetes na aviação não é a proteção dos pilotos, mesmo porque, em caso de acidente, eles pouco poderão ajudar. Segundo o Guia dos Curiosos, no início, como os primeiros aviões tinham cabines abertas, os capacetes - assim como as mantas - faziam parte da vestimenta que manteria os pilotos aquecidos.
Quando os aviões passaram a ser construídos com as cabines fechadas, os capacetes eram usados para comunicação dos pilotos com a base, acomodando fones de ouvidos e microfones.
E essa era a função do capacete para os kamikazes. Através dos fones acoplados, eles recebiam as informações da base a respeito dos alvos.
Fonte: Terra - Foto: Getty Images