domingo, 1 de julho de 2012

Voo para Deli atrasado porque piloto queria levar a mãe na cabine do avião

O piloto de um avião de passageiros da Air India sentou a mãe no 'cockpit', para um voo doméstico, recusando levantar voo sem ela, depois de não lhe ter conseguido um bilhete grátis, foi hoje noticiado. 


O piloto alegadamente exigiu para a mãe um cartão de embarque no aeroporto de Pune, na parte ocidental da Índia e instalou-a num lugar destinado à tripulação na cabine para o voo de duas horas para a capital, Nova Deli. "Quando o piloto insistia em levar a mãe a bordo, os departamentos operacional e comercial foram informados", disse ao Sunday Express uma fonte oficial do aeroporto, citada pela AFP.

"O piloto ameaçou não levantar voo sem a mãe", dizendo que estava doente e não podia deixá-la no aeroporto, contou a mesma fonte. Segundo responsáveis da Air India, foi instaurado um processo disciplinar. 

Os pilotos da companhia têm direito a alguns bilhetes para si e para a família, sujeitos a lugares disponíveis. O voo estava completo, com 122 passageiros, e levantou com 20 minutos de atraso, devido ao incidente.

Fonte: Agência Lusa via SIC Notícias - Foto: Reprodução

Jovem de 20 anos quer recorde com volta ao mundo pilotando monomotor

Avião que dará volta ao mundo divulga programa esgoto 100%.

Expedição começa no dia 8 de julho com partida em aeroporto de Campinas. Meta de jovem comandante é percorrer 12 países durante 20 dias.

A bordo de um avião monomotor, o piloto Walter Toledo começa no dia 8 de julho uma aventura ao redor do mundo que pretende concluir em 20 dias e, de quebra, cravar seu nome no Guiness World Records, o livro dos recordes. O plano da expedição “Brasil Voando Alto” começa no Aeroporto dos Amarais, em Campinas (SP), e inclui 12 países das américas Central, do Norte e Europa. Se tudo sair como planejado, com 125 horas de voo e 11 mil litros de combustível, será o mais jovem a executar tal façanha. Aos 20 anos, Toledo tenta deixar para trás a marca do jamaicano Barrington Irving, que em 2007 fez a viagem em 97 dias, aos 23 anos de idade.


Natural de Lins (SP), o jovem é apaixonado pela aviação desde pequeno. "Nunca pensei em ter outra profissão. Minha mãe conta que eu não brincava com carrinho e 'hominhos' quando era criança, sempre com aviãozinho", conta o piloto. Desde então, a paixão só aumentou. Quando ganhou os primeiros computadores, os jogos favoridos eram simulares de voos. Aos 16 anos, Toledo começou a fazer o curso teórico em Campinas para tirar a carteira, conhecida como brevê, e assim iniciar a carreira na aviação.

Ele chegou a ser apelidado de "Zero Um", em referência ao nome dado pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), do Rio de Janeiro (RJ) aos policiais que passavam por treinamento para aderir ao grupo. A expressão ficou popular após o lançamento do filme 'Tropa de Elite' (2007), dirigido por José Padilha. "Eu achei que poderia fazer tudo com 16 anos, como fazer os exames e pilotar. Mas não dá pra fazer quase nada. Todo mundo achou que eu fosse desistir", explica.

O primeiro voo sozinho foi feito no Aeroporto Campo dos Amarais no dia em que completou 18 anos. "O meu instrutor me perguntou se eu estava pronto. Mas eu achava que estava pronto há seis meses. E lá fui eu. Antes de decolar, bati continência para o meu irmão, o único da família que estava lá. Não dá pra descrever o primeiro solo [voo em que o piloto voa sozinho, sem a ajuda do instrutor]. Só quem faz sabe como é", descreve. O piloto está no último ano do curso superior de aviação civil em São Paulo (SP). Depois de se formar, ele quer trabalhar em uma companhia aérea comercial.

'Dê-nos a missão'

A ideia de fazer a viagem surgiu em novembro do ano passado, quando Walter leu em uma revista especializada em aviação que um jamaicano havia batido o recorde da pessoa mais nova a dar a volta ao mundo a bordo de um monomotor. "Comecei a pensar se seria possível. Se está dentro do escopo da aviação, por que não?". O projeto começou a ser desenvolvido em janeiro deste ano, com os estudos de custo e planejamento de voo. A expedição tem valor estimado de R$ 200 mil e conta com a participação direta de dez pessoas, entre assessores e um estrategista que trabalhou por dez anos com Amyr Klink.

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Com a frase usada pelo Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul 'Não nos pergunte se somos capazes. Dê-nos a missão', o avião usado na expedição será um monomotor fabricado pela Piper. A aeronave tem alcance de 1300 milhas náuticas (2.400km), altitude máxima de voo de 25 mil pés e capacidade para seis pessoas. Com consumo horário de 72 litros por hora em voo de cruzeiro, o avião foi batizado com o nome de Piper Malibu Matrix.

A viagem tem início no dia 8 de julho no Aeroporto Campo dos Amarais, em Campinas. A primeira das 30 paradas previstas será Goiânia (GO). A viagem em território brasileiro segue até Santarém (PA) e Boa Vista (RR). Nos trechos internacionais, o avião para em Granada, uma ilha do Caribe, e em seguida em cidades como Porto Rico (EUA), Fort Lauderdale (EUA), Norfolk (EUA), Québec (Canadá), Goose Bay (Canadá), Narsarsuaq (Groelândia), Reykjavík (Islandia), Londres (Inglaterra), Le Touquet-Paris Plage (França), Moscou (Rússia), Bratsk (Rússia), Anadyr (Rússia), Whitehorse (EUA), Anchorage (EUA), Vancouver (Canadá), Salt Lake City (EUA). A expedição termina em Campinas.

Durante a preparação para a volta ao mundo, o piloto Walter Toledo realizou em maio uma viagem experimental para as Ilhas Falklands, na América do Sul. A expedição durou quatro dias, sendo 28,5 horas de voo, para identificar possíveis dificuldades burocráticas na permissão de operação que podem ocorrer durante o projeto. O percurso escolhido começou também em Campinas, passou por Porto Alegre (RS), Rivera (Uruguai), Mar Del Plata (Argentina), chegando a Comodoro Rivadavia (Argentina) para abastecer, seguindo em um voo noturno para Port Stanley (Falkland). A chegada da equipe foi em São Paulo. 

Comprovação do índice

Para comprovar o recorde, o piloto presente usar como provas as imagens de GPS, registros de voo e também os carimbos nos passaportes dos países que passar, além de vídeos e fotografias que serão produzidos por um amigo de Walter durante a viagem. Todo o material será apresentado à equipe do 'Guiness World Records', onde o projeto já foi inscrito.

Fontes: portalaz.com.br / A Critica - Imagens: Reprodução

Fábrica da Airbus nos EUA deve criar 2.500 empregos

A Airbus deve criar cerca de 2.500 empregos de construção civil para levantar uma nova linha de montagem da empresa no valor de 600 milhões de dólares em Mobile, no Alabama, e de 400 a 500 empregos em tempo integral assim que a produção começar em 2017, disse uma fonte familiar aos planos neste sábado. 

A fabricante de aviões europeia, de propriedade da EADS, está prestes a anunciar os planos de erguer a fábrica para seu avião de passageiros A320, que irá começar a produzir quatro aviões por mês em 2017, segundo várias pessoas familiares aos planos. 

O anúncio pode ser feito já na segunda-feira. 

Em longo prazo, a instalação também deve atrair um número de fornecedores importantes para a região, como fabricantes de motores de jatos e empresas que produzem componentes-chaves para aeronaves que exigem controle de qualidade local, disseram as fontes. 

Historicamente, as instalações de fabricação aeroespacial resultam em pelo menos duas vezes o emprego direto na fábrica. Mas as oportunidades iniciais de emprego em Mobile vão ficar centralizadas nos negócios de construção, com algumas pessoas estimando a criação de cerca de 2.500 empregos nos próximos três ou quatro anos, disse uma das fontes. 

A Airbus se ofereceu para construir a fábrica de montagem ali para adoçar a oferta da EADS para um contrato de 35 bilhões de dólares de avião de reabastecimento militar que ela venceu primeiro em 2008, mas então perdeu para a Boeing Co durante uma competição disputada no ano passado. 

Um funcionário local disse à Reuters na sexta-feira que a fábrica iria criar um número significativo de empregos diretos, e poderia atrair muitas empresas que forneceriam componentes para os novos aviões de passageiros.

Fonte: Reuters

Avião vem de Nova York com cheiro insuportável

Os passageiros do voo AA973 da American Airlines que desceu segunda passada no Galeão, vindo de Nova York, padeceram com... um cheiro forte de xixi a bordo. 

Muitos reclamaram. Houve algum problema nos banheiros. A coisa foi tão feia que a tripulação distribuiu uns 15 saquinhos de café pelo avião para aliviar o futum. 

Fonte: Marceu Vieira (Anselmo.com - oglobo.globo.com/rio/ancelmo)

Nave russa Soyuz TMA-03M aterrissa com sucesso no Cazaquistão

Cápsula tocou a terra na hora prevista e traz três astronautas.

Tripulantes ficaram cerca de seis meses a bordo de plataforma orbital. 


O módulo de descida da nave russa Soyuz TMA-03M, com três tripulantes a bordo, aterrissou hoje com sucesso nas estepes do Cazaquistão, informou o Centro do Controle de Voos (CCVE) da Rússia. 

A cápsula - que trouxe de volta da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) o astronauta russo Oleg Kononenko, o americano Donald Pettit e o holandês André Kuipers - tocou a terra às 5h14 (horário de Brasília), a hora prevista. 

Os tripulantes da Soyuz TMA-03M ficaram pouco mais de seis meses a bordo da plataforma orbital, na qual permanecem os russos Gennady Padalka e Sergei Revin, e o astronauta da Nasa de origem porto-riquenha Joe Acabá. 

A Soyuz aterrisa perto do Cazaquistão neste domingo (1º) - Foto: AP

Os astronautas Donald Pettit (esq.), Oleg Kononenko (centro) e André Kuipers na Soyuz 
em foto divulgada por Kuipers neste sábado (30) - Foto: André Kuipers/ESA/Nasa

Fonte: EFE via G1

Primeira astronauta chinesa volta à Terra

Os astronautas completaram, com sucesso, o primeiro acoplamento manual entre uma nave chinesa e um laboratório espacial.

   

Os três astronautas da missão Shenzhu IX, entre eles uma mulher, pousaram nesta sexta-feira na Mongólia interior, no noroeste da China, ao final de 13 dias no espaço, informou a TV estatal CCTV.

A missão Shenzhu IX permitiu realizar o primeiro acoplamento manual em órbita já realizado pela China e marca uma etapa importante no programa de vôos tripulados visando uma estação orbital chinesa habitada em 2020.

No domingo passado, a China conseguiu realizar seu primeiro acoplamento manual, entre a Shenzhu IX ("Nave Divina") e o módulo Tiangong-1 ("Palácio Celeste"), em órbita da Terra, na principal tarefa desta quarta missão tripulada chinesa.

Este quarto voo espacial tripulado chinês foi o mais longo. Em 2003, a China se tornou o terceiro país do mundo a enviar homens ao espaço por seus próprios meios, depois da União Soviética e dos Estados Unidos.

Primeira astronauta chinesa, Liu Yang volta a pisar na Terra

O domínio do acoplamento orbital é uma etapa crucial na conquista espacial, superada por russos e americanos nos anos 70. A quarta missão chinesa foi integrada pelos cosmonautas Jing Haipeng, Liu Yang e Liu Wang.

Fontes: Terra / Jornal Nacional (TV Globo) - Foto: AP

Aéreas falidas ainda buscam na Justiça indenização de R$ 4,6 bilhões

Vasp, Varig, Rio Sul e Nordeste alegam prejuízos com Plano Cruzado.

Processo mais antigo já tramita na Justiça há 20 anos.


Empresas aéreas falidas (Varig, Vasp, Rio Sul e Nordeste) movem até hoje ações na Justiça contra a União pedindo indenização pelos prejuízos que alegam ter sofrido com o congelamento do preço das tarifas durante o Plano Cruzado (1986–1992). No total, as ações pedem ressarcimento de R$ 4,633 bilhões, em valores de 2011. 

Oficialmente falida desde 2008, a Vasp foi a primeira a procurar a Justiça para requerer a reparação, em 1992. Essa ação está sob análise do Superior Tribunal de Justiça (STJ), assim como as movidas por Rio Sul e Nordeste – a Rio Sul era subsidiária da Varig , e a Nordeste foi adquirida por ela depois. 

A ação movida pela Varig é a mais adiantada: está no Supremo Tribunal Federal. O STJ deu ganho de causa à empresa, que pede indenização de R$ 2,589 bilhões, mas a União recorreu ao STF contra a decisão. 

Em dificuldades financeiras, a Varig acabou dividida em duas. A “velha” Varig, que ficou com as dívidas, teve a falência decretada em agosto de 2010. Mas as autorizações de voo e a marca Varig hoje pertencem à Gol, que pagou, em 2007, US$ 320 milhões. 

A Transbrasil, empresa aérea que teve a falência decretada em abril de 2002, foi a única que conseguiu garantir a indenização. Em dezembro de 1998, a Justiça determinou à União que pagasse à empresa R$ 1,3 bilhão (valor da época). A Transbrasil, porém, não chegou a receber o dinheiro, que acabou usado para abater uma dívida de R$ 700 milhões com o governo. 

Prejuízos

Nos processos, as empresas alegam que o congelamento das tarifas determinado pelo então presidente José Sarney provocou prejuízos, já que os custos da operação das aeronaves (combustível etc.) continuaram a subir no período. E afirmam que, por conta disso, devem ser indenizadas pelo governo. 

A Advocacia-Geral da União discorda. De acordo com a AGU, as empresas aéreas operavam sob permissão, e não concessão, por isso não têm direito a pedidos de reequilíbrio econômico. Ou seja, a União considera que as empresas assumiram o risco do prejuízo. 

Nos processos, a AGU também questiona o cálculo do prejuízo feito pelas empresas. O órgão considera que os valores estão inflados e que os documentos e planilhas apresentados pelas aéreas não provam que o congelamento foi responsável pelas perdas, que podem ser resultado de outros fatores, como má administração. 

Futuro 

O sucesso da Transbrasil e as vitórias parciais concedidas pela Justiça em favor da Varig mostram que são grandes as chances de as aéreas falidas conseguirem a indenização bilionária. 

Se isso se confirmar, o dinheiro teve ter o mesmo destino visto no caso da Transbrasil: abater dívidas com o governo. O G1 procurou a Receita Federal e os administradores das massas falidas, mas não conseguiu informações sobre o valor dessa dívida das empresas com a União. 

A Infraero, estatal que administra aeroportos, informou que tem a receber da Vasp e do grupo Varig (que inclui Rio Sul e Nordeste) R$ 534,7 milhões em tarifas aeroportuárias, entre elas de pouso e permanência nos aeroportos. 

Valores das indenizações pedidas pelas empresas aéreas falidas (2011) 

Varig R$ 2,589 bilhões

Vasp R$ 1,870 bilhões

Rio Sul R$ 132,5 milhões

Nordeste R$ 40,3 milhões

Fonte: Advocacia-Geral da União (AGU) 

Fonte: Fábio Amato (G1) - Foto: Gabriela Gasparin (G1)