quarta-feira, 10 de maio de 2023

Saco de xixi e chulé: as coisas mais nojentas que comissária já viu

Bolsa com urina e toalhas sujas de suor estão entre os piores momentos de um voo,
na opinião de Marika Mikusova (Imagem: Getty Images)
Comissários de bordo frequentemente veem — e auxiliam — as mais curiosas situações passadas por passageiros, já que aviões são ambientes fechados e, para alguns viajantes temerosos, de alto estresse. No entanto, há 'causos' que perturbam o estômago do mais experiente dos tripulantes.

Na edição em inglês de seu livro "Diary of a Flight Attendant" ('Diário de uma Comissária de Bordo', em tradução livre), a comissária tcheca Marika Mikusova revelou algumas histórias nojentas que ela passou no ar, cruzando por 65 países em cinco anos de trabalho.

Confira algumas delas:

Chulé poderoso


O chulé de um passageiro desesperou Marika e uma colega - que passou perfume no
carpete (Imagem: Nadtochiy/Getty Images/iStockphoto)
No texto a que o jornal britânico Daily Mail teve acesso, Marika conta que é difícil voos não contarem com pelo menos alguma dose de chulé. Mas uma ocasião supera as outras: ela relembra um voo em que o viajante tirou o sapato e esticou as pernas no corredor. "Os dedos dos pés dele apareceram na copa através da cortina". O resultado? Fedor de "queijo rançoso", garante. Uma colega de Marika ficou tão desesperada que passou seu perfume no carpete para se livrar do odor.

O curioso caso do saco de xixi


Em outra ocasião, um trio de passageiros turcos levantou suspeitas da tripulação graças ao cheiro que emanava de seus assentos — eles chegaram a pensar que eles haviam roubado algum perfume (duvidoso, diga-se de passagem) do carrinho do free shop. Mas no fim do voo eles descobriram que eles deixaram uma bolsa de urina no chão.

Surpresa!


Sempre confira o que há debaixo do travesseiro ou cobertor sobre o assento antes
de se sentar, ensina Marika (Imagem: PorqueNoStudios/Getty Images)
Neste caso, a culpa não foi inteiramente do passageiro. Marika relata que se os membros da equipe que higieniza a aeronave entre voos estão com pressa, eles podem apenas 'cobrir' um assento molhado com urina ou sangue com um cobertor.

"Aí o passageiro que deverá se sentar na cadeira repara. É uma recepção daquelas. Mas não é sempre culpa do funcionário da limpeza. É do supervisor — aquele encarregado de todo o time que está 'batendo o chicote imaginário' neles. Porque nunca há tempo para a limpeza perfeita", alerta.

Banho de gato no ar?


Segundo Marika, viajantes indianos costumam usar as toalhas quentes para limpar as solas dos pés. No entanto, um passageiro levou a limpeza express a outro nível — quando ela chegou para recolher as toalhas usadas, ele a interrompeu, passou a toalha cuidadosamente nas axilas para se livrar do suor e entregou a ela segurando-a apenas com dois dedos.

"Ele estava claramente com nojo de si mesmo", relembrou. Mas ela não perdeu o jogo de cintura diante do 'presente'. "Eu hesitei por um momento, mas peguei a toalha com uma pinça e joguei no saco plástico".

Souvenir de vingança


Frequentemente pais deixam as fraldas sujas dos filhos como souvenir para a tripulação (Imagem: Getty Images)
E por falar nas lembrancinhas deixadas por passageiros à tripulação após um voo, há outras ainda menos cheirosas. Marika conta que viu uma passageira, certa vez, trocar a fralda do seu bebê no assento em que estava, pouco antes de os comissários servirem alimentos aos viajantes.

"Eu tentei orientá-la que poderia não ser agradável para outros passageiros, especialmente porque estávamos começando a entregar as refeições. A mulher só sorriu e disse: 'Tudo bem, já acabei mesmo'. Mas no fim do voo eu encontrei fraldas usadas embaixo do assento dela".

Segundo Marika, infelizmente esta não foi a única vez que isso aconteceu, e pais frequentemente deixam fraldas sujas de seus filhos nos bolsos dos assentos.

Cuidado onde toca!


Depois de um voo, Marika viu um dos profissionais da limpeza passando um pano na superfície da copa "com o mesmo pano que ele havia acabado de usar no chão do banheiro". "Já vi isso tantas vezes que não fiquei nem surpresa". Apesar de você, passageiro, não poder ir lá checar a limpeza das áreas comuns do avião, vale a dica da comissária-influenciadora americana Cici (@cici.inthesky): leve lenços com álcool por onde for — pode ser necessário no seu assento e mesa.

Via Nossa/UOL

Apuração do Cenipa sobre colisão entre aeronaves da Gol e Azul em pátio de Viracopos segue sem desfecho 1 ano após incidente

Caso em aeroporto de Campinas ocorreu em 29 de abril de 2022 e não houve feridos. Cenipa diz que conclusões de apurações ocorrem em 'menor prazo possível' e menciona 'complexidade'.

Avião da Gol ficou danificado após se chocar com outra aeronave em Viracopos
(Foto: Divulgação/Aeroflap)
A apuração do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) sobre a colisão entre dois aviões no pátio do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), segue sem desfecho um ano após o incidente e com prazo indefinido para divulgar o relatório final.

Em 29 de abril de 2022, uma aeronave da Gol saiu do Rio de Janeiro com seis tripulantes e 46 passageiros a bordo e, ao chegar em Campinas, durante o taxiamento, atingiu a cauda dela contra o winglet da asa esquerda de um avião da Azul que estava estacionado no local. Ninguém ficou ferido.

Naquela ocasião, a Gol destacou que os passageiros desembarcaram em segurança, enquanto a Azul ressaltou que a aeronave estava vazia e parada para um período de pernoite em Viracopos.

Órgão do Comando da Aeronáutica, o Cenipa atua para investigar ocorrências aeronáuticas com objetivo de prevenir novos acidentes com características semelhantes. Não há detalhes do trabalho.

"A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes", diz nota ao ressaltar que o relatório final será publicado no site oficial quando o trabalho for encerrado.

Avião da Azul ficou danificado após colisão no Aeroporto de Viracopos (Foto: Divulgação/Aeroflap)
As causas da batida não foram informadas. O especialista em aviação Lito Sousa levantou à época algumas hipóteses que podem ter acontecido, entre elas, uma das aeronaves estar fora de posição.


O que dizem as companhias?

Em nota, a assessoria da Azul informou que a investigação do evento se mantém sob responsabilidade do Cenipa e permanece à disposição do órgão investigador.

O g1 solicitou posicionamento da companhia Gol sobre o caso e aguarda resposta.

A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, responsável pelo terminal, preferiu não se manifestar.

Via g1

Homem morre e dois ficam feridos em queda de avião na zona Rural de Boa Vista (RO)

Vítima fatal foi identificada como Renato Saraiva Costa e tinha 42 anos. Acidente aconteceu na tarde de sábado (6), próximo ao lago do Robertinho, e as circunstâncias não foram divulgadas.

Avião ficou destruído após cair na zona Rural de Boa Vista (Foto: PMRR/Divulgação)
Um homem identificado como Renato Saraiva Costa, de 42 anos, morreu e dois jovens, de 28 anos, ficaram feridos após um avião particular de pequeno porte Paradise P1, prefixo PU-EPF, cair na tarde desse sábado (6). O acidente aconteceu próximo ao lago do Robertinho, a 50 quilômetros de Boa Vista, na zona Rural.

De acordo com informações da Polícia Militar, a ocorrência foi registrada por volta das 16h. No local, os agentes encontraram a aeronave destruída sob um lago.

Até a última atualização desta reportagem, as circunstâncias do acidente não tinham sido divulgadas. A apuração sobre as causas do acidente aéreo será feita pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) da Força Aérea Brasileira (FAB).


Procurada pelo g1, a Força Aérea informou que os investigadores do Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VII), localizado em Manaus (AM), foram acionados para realizar a ação inicial da ocorrência.

"A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes", disse.

De acordo com os registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião está com o certificado de aeronavegabilidade suspenso.

O Corpo de Bombeiros também foi acionado para retirar as vítimas da aeronave, mas Renato Costa já se encontrava sem sinais vitais. O sogro dele esteve no local do acidente e fez o reconhecimento da vítima.

Aeronave caiu em uma região de lavrado, próximo ao lago de Boa Vista (Foto: Arquivo pessoal)
Os dois feridos foram resgatados pelos Bombeiros e socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que os conduziu para o Hospital Geral de Roraima (HGR). Segundo a PM, as duas vítimas estão estáveis, medicadas e realizando exames médicos.

A Polícia Civil também foi acionada e, durante a perícia, encontrou a documentação de um dos feridos. A carteira foi entregue a esposa da vítima. O Instituto Médico Legal (IML) esteve no local e realizou a remoção do corpo de Renato, que era servidor do Centro de Hemoterapia e Hematologia de Roraima (Hemoraima), localizado em Boa Vista.

Em nota divulgada nas redes sociais, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), responsável pelo Centro, lamentou a partida do servidor e desejou conforto aos familiares e amigos da vítima.

"A Sesau presta os seus sinceros pêsames aos demais familiares e amigos por esse imensurável perda, rogando ao Pai que os console e lhes dê serenidade neste momento de resignação", disse.

Via g1 Roraima, ASN e Folha BV

Colisão entre avião e transporte de malas deixa uma pessoa ferida no Aeroporto de Guarulhos (SP)

De acordo com a GRU Airport, o incidente ocorreu na noite de domingo (7); a vítima é um funcionário que sofreu ferimentos leves.

Um funcionário ficou ferido após o avião Boeing 737 MAX 8, prefixo PS-GPG, da GOL, e um carro de transporte de mala colidirem no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. O incidente ocorreu na noite de domingo (7).

De acordo com a GRU Airport, concessionária responsável pela administração, o serviço médico de emergência do aeroporto foi acionado e prestou atendimento a vítima que sofreu ferimentos leves. Com a colisão, a lataria da aeronave e o veículo também foram danificados.

A concessionária também informou, por meio de nota, que "que o manuseio desses equipamentos é de responsabilidade exclusiva das empresas que prestam serviços para as companhias aéreas".


O jato pousou em Guarulhos às 19h23, chegando de Cuiabá no voo G3-1425. Não há informações sobre o horário exato em que ocorreu a colisão no pátio.


Via ASN, R7, FL360aero e Aeroin - Imagens: Reprodução/Redes Sociais

Avião espacial da China completa nova missão

O avião espacial reutilizável da China pousou na segunda (8), após passar mais de 200 dias em órbita durante sua segunda missão.


O avião espacial reutilizável da China completou sua segunda missão após passar mais de 200 dias em órbita. A estatal Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China (CASC) afirmou que o veículo pousou na segunda (8), sem divulgar detalhes do local ou horário do retorno da espaçonave.

Desta vez, a missão durou 276 dias, ao longo dos quais o avião realizou diferentes manobras orbitais; já nas últimas semanas, ele começou a se preparar para descer. Em seu último voo, realizado em agosto do ano passado, a missão durou apenas quatro dias.

Não há informações sobre o local de pouso, mas é provável que o avião tenha descido à base militar Lop Nur, na região de Xinjiang. A estimativa vem do astrofísico Jonathan McDowell, que identificou dados que indicavam a passagem do avião espacial no início da madrugada do dia 8.

A missão parece ter sido um sucesso, e sugere um avanço importante no desenvolvimento de tecnologias para veículos espaciais reutilizáveis no país. O avião em questão parece ser similar ao X-37B, operado pela Força Espacial dos Estados Unidos, e o projeto do veículo recebeu apoio financeiro da Fundação de Ciência Natural da China no ano passado.


Este não é o único avião espacial em desenvolvimento na China. Em setembro de 2022, a Academia Chinesa de Tecnologias de Veículos Lançadores (CALT) aprovou o desenvolvimento de uma espécie de aeronave hipersônica, que promete realizar entregas em todo o mundo em apenas uma hora.

Via Canaltech com SpaceNews

Aconteceu em 10 de maio de 1961: Atentado a bomba derruba o voo 406 da Air France


Em 10 de maio de 1961, o voo 406, realizado pelo Lockheed L-1649A Starliner, prefixo F-BHBM, da Air France (foto acima), partiu para um voo internacional regular de passageiros com origem em Brazzaville, no Congo, em uma rota com destino final em Paris, na França. As paradas intermediárias programadas era em Fort Lamy, no Chade e Marselha, na França.

Depois de decolar de Fort Lamy, levando a bordo 69 passageiros e nove tripulantes, o Starliner, durante o cruzeiro a uma altitude de aproximadamente 20.000 pés, uma bomba bomba explodiu a bordo.

A aeronave se desintegrou no ar e os destroços caíram no solo a aproximadamente 35 milhas do campo petrolífero de Edjele, na Argélia, perto da fronteira com a Líbia. Todas as 78 pessoas a bordo do voo 406 morreram.


Dezoito crianças estavam entre os mortos. Entre eles estavam os três filhos pequenos do Charge d'Affaires dos Estados Unidos na República Centro-Africana, que, junto com sua mãe (a esposa do responsável), estavam no voo 406 com destino a Londres.


Também entre os mortos estavam um conde e uma condessa, além de dois ministros do governo da República Centro-Africana. Rumores começaram a surgir após a queda do voo 406 de que tinha sido um assassinato por inimigos da República Centro-Africana.

Acredita-se que a causa provável do acidente tenha sido um ato de sabotagem com a denotação de um explosivo de nitrocelulose. As razões e os autores deste ato permanecem desconhecidos. Foi o pior desastre da aviação envolvendo um Lockheed Starliner.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipedia, ASN e baaa-acro

Avião ultrapassa limite de pista e para em área de matagal durante pouso no Aeroporto Internacional de Salvador

Caso aconteceu nesta madrugada desta quarta-feira (10) e passageiros foram retirados em seguida. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

Avião ultrapassa limite de pista e para em área de matagal durante pouso no
Aeroporto Internacional de Salvador (Foto: TV Bahia)
O avião Embraer 190-400STD, prefixo PS-AED, da AZUL, com passageiros ultrapassou os limites de uma das pistas do Aeroporto Internacional de Salvador, e parou em uma área de matagal durante um pouso, na madrugada desta quarta-feira (10). Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

Os passageiros foram retirados da aeronave logo em seguida. O incidente aconteceu em um voo que partiu do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, com destino à capital baiana. A Azul Linhas Aéreas, companhia responsável pelo avião, disse que clientes e tripulantes desembarcaram em segurança.

(Foto: Reprodução/TV Bahia)
O avião chegou ao Aeroporto de Salvador no horário previsto, às 1h35. A companhia aérea não informou o porquê da aeronave não ter conseguido parar na pista, e o que motivou a necessidade da manobra para o matagal.

Por meio de nota, a assessoria do aeroporto destacou que o local onde o avião parou é uma área de segurança que é projetada para essa finalidade, em situações em que a aeronave ultrapassa os limites da pista.

Local onde o avião parou é uma área de segurança, segundo o aeroporto
Por volta das 6h40, a aeronave ainda seguia na área de mata, sem previsão de retirada. Um dos passageiros do voo foi o aposentado Haroldo Mariano, que chegou a Salvador para passar alguns dias a passeio. Segundo ele, não houve pânico dentro do avião.


"Freou, mas não segurou e acabou ultrapassando a pista. No momento não [fomos avisados de problema no pouso], foi tanto que ninguém percebeu quase nada. Eles avisaram que estava próximo, para colocar o cinto, que ia fazer o pouso. Aí quando fez o pouso, a frenagem não foi... pista molhada, acabou ultrapassando os limites da pista".


No início esta manhã, o Corpo de Bombeiros esteve no local para prestar atendimento. Uma perícia será realizada no avião, para saber o motivo da aeronave não ter conseguido pousar normalmente na pista. No momento da aterrissagem chovia forte na capital baiana.


Via g1 Bahia e ASN

Avião da Força Aérea de El Salvador pega fogo ao pousar

A aeronave militar fez um pouso em El Salvador e acabou tendo um problema no trem de pouso, porém as autoridades locais informaram.


Na noite de domingo (7) um avião militar da Força Aérea de El Salvador, país da América Central acabou precisando fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Monseñor Oscar Arnulfo Romero. A aeronave do modelo Cessna A-37 Dragonfly acabou deixando um rastro de fogo por toda a pista de pouso.

A CEPA (Comissão Executiva Portuária Autônoma), que é o órgão responsável pelos aeroportos locais, relatou que a aeronave teve um problema no trem de pouso e ficou pegando fogo enquanto pousava. A CEPA também relatou que os bombeiros foram acionados para atender o incidente, porém não houve nenhuma vítima, "Nossa equipe de Bombeiros Aeronáuticos está limpando a pista do Aeroporto Internacional de El Salvador, depois que um avião militar sofreu danos. Não há registro de feridos".

"No momento, os voos estão sendo desviados para aeroportos alternativos, enquanto nosso terminal aéreo restaura as operações", finaliza a mensagem. A situação foi registrada e um vídeo do incêndio no avião foi divulgado nas redes, o vídeo viralizou e também foi reproduzido pela imprensa salvadorenha que acabou mostrando o momento em que o avião toca a pista e risca o solo com uma chama crescente, enquanto a aeronave tenta desacelerar. Parte dos equipamentos que foram danificados caíram na aterrissagem. As operações estavam sendo retomadas poucas horas após o incidente.


Segundo a CEPA, na madrugada desta segunda-feira (8), no horário de Brasília, as operações acabaram sendo retomadas após uma hora de trabalho dos funcionários.

De acordo com a mídia do país, a aeronave havia sido usada para comemorar o Dia do Soldado e deveria ter sido pousada em um outro aeroporto, porém o piloto percebeu que a fuselagem e uma das turbinas da aeronave estavam pegando fogo. O piloto pediu ao aeroporto San Óscar Arnulfo Romero, uma aterrissagem de emergência. Essa manobra não deixou ninguém ferido.

Via Lorena/R7

Um dos motores para, e avião que seguia de Amsterdam para SP retorna à Holanda

Aeronave precisou interromper a viagem até o Brasil e o pouso foi realizado com sucesso
no país europeu (Crédito: Divulgação/KLM)
Um avião que decolou de Amsterdam, na Holanda, com destino a Guarulhos, em São Paulo, precisou retornar ao aeroporto de origem após apresentar problemas técnicos, na tarde desta terça-feira (9/5). A aeronave que realizava o voo KL 791, da companhia KLM, chegou a voar por cerca de meia hora, até apresentar o problema que impedia a chegada em segurança até o Brasil.

De acordo com fontes na aviação, consultadas pela reportagem, um dos motores do Boeing 777-300 ER parou durante o voo cruzeiro, etapa em que a aeronave está trafegando em elevada altitude. Com o problema, o comandante decidiu retornar, para evitar riscos.

O problema foi identificado pela tripulação quando o avião passava pelo sul da Inglaterra. Pouco depois, o pouso foi realizado com sucesso em Amsterdam. A expectativa é que os passageiros sejam alocados em voos de outras companhias e que o avião seja colocado em manutenção para identificar a causa do problema.

A interrupção do funcionamento de um motor durante o voo é considerado um problema de elevado risco. No entanto, mesmo sem um ou dois motores, as aeronaves podem continuar voando por algum tempo, até que uma alternativa seja encontrada. O Correio entrou em contato com a KLM para saber a posição da companhia sobre o caso e aguarda resposta.

Via Correio Brasiliense

Mi-32, o projeto de super helicóptero soviético com três hélices e três fuselagens

Aeronave foi projetada para transportar cargas gigantescas a regiões distantes da URSS em desenvolvimento, mas projeto foi cancelado na década de 1980.


Na década de 1970, a URSS começou a desenvolver ativamente as jazidas de gás e petróleo na Sibéria, no Extremo Norte e no Extremo Oriente do país. Essas regiões foram e continuam sendo de difícil acesso, sem estradas ou aeródromos.

Mi-10K demonstra suas capacidades em aeroporto holandês visto em 1966

Helicópteros de transporte pesados desempenhavam um papel cada vez mais importante na economia do país. Mas a capacidade de carga dos helicópteros Mi-6 e Mi-10K não era suficiente para atender às necessidades das enormes jazidas. Nem mesmo os helicópteros Mi-26 conseguiam garantir o fornecimento de peças para a construção da infraestrutura petrolífera da região.

Helicóptero fora do comum


Assim, em meados dos anos 1970 o escritório de engenharia de aeronvaes Mil apresentou o projeto de um helicóptero muito pesado com um planejamento fora do comum, que foi batizado com o nome “Mi-32”. O responsável pelo projeto era o engenheiro-chefe Marat Tíshchenko, que criava com ele um helicóptero de três rotores. Baseada no Mi-26, a aeronave tinha uma capacidade de carga de até 60 toneladas.

Rotor principal de um Mi-26

Foram elaborados dois diagramas de conexão das naceles da fuselagem: em forma de estrela, quando os feixes de cada nacele convergem em um ponto no centro do triângulo, e em forma de triângulo equilátero. Os engenheiros optaram pela configuração de triângulo, que permitia minimizar as perdas de eficiência dos motores.


A nacele dianteira devia alojar a tripulação: dois pilotos, um engenheiro e um operador. A cabine do operador estava localizada de forma semelhante à cabine do Mi-10K, permitindo observar a carga. Em cima da enorme fuselagem do Mi-32, cujo comprimento era de mais de 40 metros, seriam instalados três motores D-136 de 8.360 cavalos de potência.


O trem de pouso era um chassi de quatro pilares com quatro escoras. O transporte da carga seria realizado por meio de uma suspensão externa, montada em três pontos sob cada uma das naceles.


O projeto Mi-32 foi apresentado como uma proposta a ser construída no final de 1977. O Instituto Soviético de Pesquisa da Indústria Aeronáutica aprovou a proposta e deu “sinal verde” à sua aplicação técnica pela fábrica da Mil em Moscou.


A construção do único helicóptero de três rotores Mi-32 começaria, assim, em 1982, e acabaria no final dos anos 1980. No entanto, o decreto sobre o início da construção do Mi-32 nunca foi assinado, e o projeto ficou apenas no papel.

Via Russia Beyond - Imagens: Domínio Público