quarta-feira, 27 de abril de 2011

Entenda os trabalhos e busca pelos restos do avião da Air France no Atlântico

Uma equipe de resgate partiu para o local do acidente do voo 447 da Air France, que desapareceu no Atlântico em 2009. Saindo de um porto no Senegal a bordo do navio francês Ile de Sein, especialistas esperam recuperar as caixas-pretas com os registros de voo que possam explicar os motivos da queda.

Os destroços

O voo 447 da Air France caiu sobre a costa brasileira em 1º de junho de 2009, matando todos os 216 passageiros e 12 tripulantes. Embora parte dos corpos das vítimas e pedaços da fuselagem tenham sido recuperados nos dias que se seguiram ao acidente, apenas no início de abril foi localizada a maior parte do avião no fundo do mar. A descoberta alimentou esperanças de que os registros de voz feitos na cabine do piloto e do próprio vôo, localizados na cauda da aeronave sejam encontradas.

Destroços encontrados do avião da Air France

O voo

Rumando do Rio de Janeiro para Paris, o Airbus A330-203 caiu no mar após enfrentar uma forte tempestade de grande altitude. O último contato por rádio com a aeronave, que devia chegar na capital francesa às 11h10 (horário local, 6h10 de Brasília) foi às 22h33 (horário de Brasília). Uma mensagem automática indicando "defeito no circuito elétrico" foi recebida às 23h14 (de Brasília) revelando que a aeronave estava recebendo leituras erradas sobre a velocidade do vento de seus mecanismos.

Cronologia do acidente com o avião da Air France

Área de buscas

Centenas de peças do avião e 50 corpos foram encontrados nos dias que se seguiram ao desastre, mas as caixas-pretas nunca foram localizadas, apesar de várias tentativas. Posteriormente, quando a área de buscas foi aumentada para um raio de 10 mil km² da última posição conhecida da aeronave, os destroços foram encontrados usando robôs equipados com sonares.

Área de buscas dos destroços do avião da Air France

Equipamento

A principal ferramenta usada nas busca foi o Remus 6000. Estes robôs em forma de torpedo podem ser acionados por até 22 horas, vasculhando centenas de quilômetros do fundo do mar com o sonar de cada vez. A nova fase vai utilizar a Rêmora 6000 que vai ajudar na recuperação do que já foi localizado e na procura das caixas-pretas. O veículo operado remotamente está sendo levado ao local pelo navio francês. Ele pode preparar objetos no fundo do mar para serem içados para a superfície.


Robôs em forma de torpedos usados nas buscas dos destroços do avião da Air France

Fonte: BBC Brasil via UOL Notícias

Chassi de uma das caixas-pretas do voo 447 é achado, mas sem dados

Robô-submarino ajudou a recuperar a peça, entre escombros do avião.

Buscas continuam nesta quarta-feira (27) no Oceano Atlântico.

O primeiro "mergulho" do robô-submarino que busca as caixas-pretas do avião do voo 447 encontrou o chassi do Flight Data Recorder do Airbus acidentado.

A informação foi divulgada nesta quarta-feira (27) pela BEA, órgão francês responsável pela investigação do acidente com o avião da Air France, ocorrido em 1º de junho de 2009 e que matou todas as 228 pessoas que estavam a bordo.

A peça foi encontrada sem o módulo que protege e contém os dados gravados do voo.

O compartimento estava cercado de destroços pertencentes a outras partes do avião.

Imagem divulgada pelo BEA e feita na terça-feira (26) mostra o chassi recuperado

O "mergulho" do equipamento Remora 600 durou mais de doze horas, segundo o BEA.

As buscas, reiniciadas na véspera, continuam, e o robô fez um novo mergulho nesta quarta-feira.

O BEA considera que uma falha nas sondas (sensores de velocidade) Pitot do fabricante francês Thales foi um dos fatores do acidente, mas considera que só terá a explicação definitiva da tragédia com as caixas-pretas em mãos.

Entre as 228 vítimas, estavam 72 franceses e 59 brasileiros.

Esta fase, na qual trabalharão duas equipes, é totalmente financiada pelo Estado francês, segundo o BEA.



Fonte: G1, com agências internacionais - Foto: AFP

'Aeronave bateu muito forte', diz passageiro sobre queda de teto

Voo G3 1399, da Gol, partiu do aeroporto de Salvador para Congonhas, SP.


Passageiro baiano relata que avião "aterrissou muito forte".


Um dos passageiros que estava entre as 144 pessoas no Boeing 737-800, prefixo PR-GIL, da Gol Linhas Aéreas, em que parte do teto caiu após o pouso, falou sobre o susto provocado pelo incidente que aconteceu na noite de terça-feira (26), às 20h04, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Dimitri Sales, de 32 anos, embarcou na aeronave ainda em Vitória da Conquista, sudoeste baiano, e partiu no voo G3 1399, do Aeroporto de Salvador para Congonhas, por volta das 17h.

"Percebi uma espécie de poeira muito intensa em minha cabeça e, quando olhei para trás, parte do teto tinha caído. O barulho interno foi muito, muito forte”, relata.

De acordo com Dimitri, que reside em São Paulo, os comissários correram imediatamente para segurar o teto, quando o comandante avisou que tinha havido uma "pequena trepidação" e deu uma explicação técnica. “Não considero pequena de jeito nenhum. A aeronave bateu muito forte no momento da aterrisagem. Na hora é tudo muito rápido e não dá para racionalizar. Só o que eu pensava era para que aquilo acabasse logo, estava com medo de alguma explosão”, conta.

Dimitri afirma, ainda, que não houve tempo para agitação dos passageiros. “Todo mundo ficou tenso, nervoso, mas não teve ninguém passando mal, nem com ferimentos graves”, diz. Após o ocorrido, ele revela que a companhia aérea não prestou assistência, nem deu explicações aos passageiros, além do comunicado anunciado pelo comandante.

Em nota à imprensa, a Gol informou que houve uma vibração após o procedimento de aterrisagem. “O movimento fez deslocar painéis de iluminação sobre algumas poltronas, porém sem apresentar risco à segurança operacional”, diz a nota. A Gol acrescenta que o desembarque ocorreu sem transtornos e que a aeronave foi retirada de linha para inspeção da equipe de manutenção da companhia.

Fonte: Tatiana Maria Dourado (G1)

Avião com droga que caiu no Novo México saiu do Arizona

A Agência Federal de Aviação considera que o pequeno avião que caiu em um lado no norte do Novo México, espalhando pacotes de cocaína, teria decolado do Arizona.

Os investigadores encontraram nos registros de radar um sinal, que parece ser da aeronave, e rastrearam até o povoado de Prescott, a cerca de 160 quilômetros ao norte de Phoenix, disse o porta-voz da Agência Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), Lynn Lunsford.

Os destroços da aeronave, recuperados do Lago Heron depois do acidente de domingo, sugerem que se tratava de um avião Cessna 310, acrescentou o porta-voz. A informação é preliminar porque é difícil tirar conclusões definitivas, já que o avião se encontra no fundo do lago, disse Lunsford.

Fonte: AP via O Globo

Cai um avião F16 da Otan quando pousava numa base italiana

Um avião e combate F16 da Otan, que participava nas operações militares na Líbia, caiu nesta quart-feira quando aterrissava na base de Sigonella, na ilha italiana da Sicília, declarou uma fonte da organização.

Segundo a fonte, o piloto se ejetou e ele se encontra sob observação no hospital.

O aparelho, que não realizava qualquer missão, procedia da base de Decimomannu, na ilha da Sardenha.

Segundo a agência italiana Ansa, o acidente do avião, dos Emirados Árabes, provocou o fechamento da base.

Fonte: AFP - Imagem: Reprodução/KAALtv.com

A busca pelos restos do avião da Air France no Atlântico

Especialistas esperam recuperar caixas-pretas com registros de voo para explicar queda.


Uma equipe de resgate partiu para o local do acidente do voo 447 da Air France, que desapareceu no Atlântico em 2009. Saindo de um porto no Senegal a bordo do navio francês Ile de Sein, especialistas esperam recuperar as caixas-pretas com os registros de voo que possam explicar os motivos da queda.

Os destroços

O voo 447 da Air France caiu sobre a costa brasileira em 1º de junho de 2009, matando todos os 216 passageiros e 12 tripulantes. Embora parte dos corpos das vítimas e pedaços da fuselagem tenham sido recuperados nos dias que se seguiram ao acidente, apenas no início de abril foi localizada a maior parte do avião no fundo do mar. A descoberta alimentou esperanças de que os registros de voz feitos na cabine do piloto e do próprio vôo, localizados na cauda da aeronave sejam encontradas.

O voo

Rumando do Rio de Janeiro para Paris, o Airbus A330-203 caiu no mar após enfrentar uma forte tempestade de grande altitude. O último contato por rádio com a aeronave, que devia chegar na capital francesa às 11h10 (horário local, 6h10 de Brasília) foi às 22h33 (horário de Brasília). Uma mensagem automática indicando "defeito no circuito elétrico" foi recebida às 23h14 (de Brasília) revelando que a aeronave estava recebendo leituras erradas sobre a velocidade do vento de seus mecanismos.

Área de buscas

Centenas de peças do avião e 50 corpos foram encontrados nos dias que se seguiram ao desastre, mas as caixas-pretas nunca foram localizadas, apesar de várias tentativas. Posteriormente, quando a área de buscas foi aumentada para um raio de 10 mil km² da última posição conhecida da aeronave, os destroços foram encontrados usando robôs equipados com sonares.

Equipamento

A principal ferramenta usada nas busca foi o Remus 6000. Estes robôs em forma de torpedo podem ser acionados por até 22 horas, vasculhando centenas de quilômetros do fundo do mar com o sonar de cada vez. A nova fase vai utilizar a Rêmora 6000 que vai ajudar na recuperação do que já foi localizado e na procura das caixas-pretas. O veículo operado remotamente está sendo levado ao local pelo navio francês. Ele pode preparar objetos no fundo do mar para serem içados para a superfície.

Fonte: BBC Brasil via Estadão

Painéis de iluminação de avião da Gol caem sobre poltronas durante aterrissagem em Congonhas

Os passageiros do voo 1399 da Gol, que saiu de Salvador e pousou no Aeroporto de Congonhas às 20h04m desta terça-feira, levaram um susto. No pouso, a vibração da aeronave derrubou painéis de iluminação sobre algumas poltronas. Segundo a Gol, que confirmou o incidente, não houve risco à segurança e o desembarque dos 144 passageiros ocorreu sem transtornos. O avião foi encaminhado à manutenção.

Em relato à Agência Estado, um passageiro, que não preferiu não se identificar, disse que a aeronave "deu um solavanco" ao pousar e, nesse momento, parte do teto despencou, expondo fiações, máscaras de oxigênio e parte da fuselagem na traseira da aeronave "As crianças começaram a chorar e houve pânico", disse. Ele contou que o comandante tentou acalmar os passageiros. "Pediu desculpas e explicou que o problema ocorrera por causa de uma falha no trem de pouso."

Em nota, a imprensa afirmou que os painéis deslocaram por causa da vibração na aterrissagem. Veja a íntegra:

"A GOL informa que a aeronave que fazia o voo G3 1399, entre Salvador e São Paulo/Congonhas, apresentou uma vibração após procedimento de aterrissagem, às 20h04. O movimento fez deslocar painéis de iluminação sobre algumas poltronas, porém sem apresentar risco à segurança operacional. O desembarque dos 144 passageiros ocorreu sem transtornos. O equipamento, um Boeing 737-800, foi retirado de linha e passa por inspeção pelas equipes de manutenção da companhia.

A GOL destaca que a segurança é seu valor corporativo prioritário e que suas tripulações são treinadas para lidar com quaisquer ocorrências a bordo."

Fonte: O Globo, GloboNews TV

Dono procura gato perdido em aeroporto de Brasília

Bicho de estimação fugiu durante o desembarque de bagagens.

Passageiro diz que só vai deixar a capital depois que encontrar o animal.

O pesquisador Maicon Saul Faria está no aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, desde segunda-feira (25), à procura do gato de estimação dele, que fugiu no momento em que funcionários transferiam as bagagens na pista. Faria retornava para Campinas depois de férias em Palmas. A capital federal seria apenas uma conexão.

O passageiro viu a hora em que o bicho de estimação, chamado Esquilo, escapou. “Saí correndo pelo finger [rampa de embarque e desembarque], porque dificilmente um funcionário conseguiria pegá-lo. É um gato arisco”, conta. Maicon ainda não sabe como o animal conseguiu sair da caixa de transporte, que estava com o lacre arrebentado.

Gato Esquilo em foto do dono, Maicon Faria - Foto: Arquivo pessoal/ Divulgação

Nas primeiras horas de busca, ele contou com a ajuda de funcionários da Infraero e a Gol, companhia pela qual viajava. O pesquisador virou a noite desta segunda-feira no aeroporto atrás do gato. Nesta terça-feira, continuou a procura. Ele imprimiu e distribuiu cartazes entre as pessoas que trabalham no terminal e decidiu que só vai deixar Brasília depois que encontrar Esquilo.

“Eu não tenho filhos. Esse é um gato que recebi filhote, dei mamadeira, cuidei a vida inteira. É difícil você perder algo que cuidou, alimentou e protegeu. É como se fosse um ente da minha família”, justifica o pesquisador. A Gol está pagando alimentação e hospedagem ao passageiro. Em nota, a empresa informa que "está mobilizada para levantar os detalhes sobre o ocorrido e tomar as devidas providências". A companhia afirma ainda que "não mede esforços para prestar o atendimento necessário ao cliente".

'Pinpoo'

Em 2 de março deste ano, o cão 'Pinpoo' desapareceu pouco antes de embarcar em um voo que iria de Porto Alegre para o Espírito Santo. Ele foi localizado 14 dias depois, na capital gaúcha. O cão também seria transportado pela Gol. Na ocasião, a empresa aérea alegou que o cachorro passou por todos os procedimentos previstos pela legislação, mas no trajeto para o avião, forçou a grade da embalagem que o transportava e fugiu para a área restrita do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.

Fonte: G1, com informações do Bom Dia DF