segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Aconteceu em 24 de outubro de 1947: Incêndio e queda do voo 608 da United Airlines em Utah (EUA)


Em 24 de outubro de 1947, o Douglas DC-6, prefixo NC37510, da United Airlines, operando o voo 608,  partiu do Aeroporto Internacional de Los Angeles para um voo direto com destino a Chicago, em Illinois.

O voo 608 transportava cinco tripulantes e 47 passageiros. No comando do DC-6 estava o capitão Everett McMillen e o copiloto George Griesbach. Na parte de trás, atendendo aos passageiros, estavam as aeromoças Helen Morrissey, Shirley Hickey e Sabina Joswick.

O voo 608 da United Airlines partiu de Los Angeles às 10h23. O avião subiu a 19.000 pés e prosseguiu VFR sobre Fontana, Daggett, Silver Lake, Las Vegas e Saint George.

Às 12h21, o capitão McMillen comunicou por rádio que havia um incêndio no compartimento de bagagem que eles não puderam controlar, com fumaça entrando na cabine de passageiros. O voo solicitou autorização de emergência para o Aeroporto Bryce Canyon, em Utah, que foi concedida.

Conforme a aeronave descia, pedaços do avião, incluindo partes da asa direita, começaram a cair. 

Às 12h27, a última transmissão de rádio foi ouvida do avião: "Podemos conseguir - nos aproximando de uma pista." 

O voo 608 da United havia passado pela crista de um planalto alto e estava a cerca de um quilômetro do final da pista em Bryce Canyon quando o nariz do avião repentinamente tombou. Incapaz de neutralizar a perda de controle, a aeronave impactou com tal força que todos os quatro motores foram arrancados de seus suportes e lançados 300 pés além da bola de fogo. 

O avião caiu em terra do Serviço Nacional de Parques, a 2,4 km do Aeroporto Bryce Canyon, em Utah, matando todos os 52 passageiros e tripulantes a bordo.


A causa do incêndio e da queda do voo 608 da United permaneceu um mistério até três semanas depois, quando um DC-6 da American Airlines relatou um incêndio durante o voo sobre o Arizona.


O voo conseguiu fazer um pouso de emergência em Gallup, Novo México. Todos os 25 ocupantes escaparam do avião em chamas, e o fogo foi extinto. Mas, ao contrário do acidente do Bryce Canyon um mês antes, os investigadores agora tinham uma aeronave danificada, mas intacta, para examinar e estudar.

A causa da queda do Bryce Canyon e do quase fatal incidente Gallup foi eventualmente atribuída a uma falha de projeto. Um coletor de entrada do aquecedor da cabine foi posicionado muito perto da ventilação de ar do tanque alternativo número 3. 

Se as tripulações de voo permitissem que um tanque ficasse cheio durante uma transferência de combustível de rotina entre os tanques das asas, isso poderia fazer com que vários galões de combustível excedente fossem sugados para o sistema de aquecimento da cabine, que então acendeu o combustível.

Uma placa como memorial às vítimas do acidente perto de Bryce, em Utah
Os destroços da aeronave foram carregados em caminhões e transferidos para a Douglas Aircraft Company, na Califórnia, onde o avião foi remontado em um esforço para determinar a causa do acidente.

Como resultado do desastre, toda a frota de 80 aeronaves Douglas DC-6, incluindo a aeronave do presidente dos Estados Unidos (que era um navio irmão), foi colocada no solo e retirada do mercado. As alterações de design que foram feitas depois disso ainda existem.

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN, lostflights.com)

Hoje na História: 24 de outubro de 2003 - O último voo comercial do Concorde

No dia 24 de outubro de 2003, a British Airways realizou o último voo pago do Concorde, encerrando  a era supersônica na aviação comercial. A Air France havia realizado o último voo comercial dos seus Concordes quatro meses antes, no dia 24 de junho de 2003. O último voo foi realizado pela aeronave de prefixo G-BOAG, entre Nova York (EUA) e Londres (Reino Unido) com a British Airways. Havia cerca de cem convidados a bordo, incluindo celebridades como a modelo americana Christie Brinkley e a atriz Joan Collins.

Ele pousou em terceiro na sequência com o G-BOAE e o G-BOAF depois que todos os três aviões supersônicos fizeram uma passagem baixa sobre Londres.

O G-BOAG voou de Nova York sob o comando do Capitão Mike Bannister, com o primeiro oficial Jonathan Napier e o oficial de engenharia David Hoyle. 

Os jatos - vindos de Edimburgo, de um passeio pela baía de Biscaia e, o último, de Nova York - aterrissaram com intervalos de dois minutos e puseram fim a uma das experiências mais estimulantes (e dispendiosas) da história da aviação civil.

Foto: British Airways

O piloto Mike Bannister disse, durante o voo que partiu de Nova York, que "o Concorde é um avião fabuloso e se tornou uma lenda", depois de disparar até o limite do espaço, voando a duas vezes a velocidade do som.

Champanhe e vinhos de safras nobres foram servidos, enquanto os passageiros, entre os quais a atriz Joan Collins e a modelo Christie Brinkley, comiam lagosta, caviar e salmão defumado.

David Hayes, que pagou US$ 60,3 mil em um leilão de caridade para participar, com a mulher, desse voo histórico, disse: "Comecei a chorar. Meu coração disparou. Era hora de dizer adeus".

Ivor Simms, controlador de voo em Heathrow, contou que "estava em treinamento em 1976 quando o primeiro voo do Concorde partiu para Nova York, e me orgulho muito por, 27 anos depois, estar no controle durante o pouso do último voo vindo de lá".

O Concorde estabeleceu um paradigma para as viagens aéreas transatlânticas. Agora, a está destinado a uma vida sedentária em museus de aviação.

Bernie Ecclestone, o principal dirigente da Fórmula 1, que voou na primeira viagem do Concorde em 1976 e também participou da última, disse: "Não acho que veremos coisa parecida de novo".

Pouco depois da metade do século 20, os criadores anglo-franceses do Concorde esperavam que o seu avião fosse o pioneiro em uma nova geração de jatos de transporte. Mas os altos custos operacionais, as turbinas imensamente ruidosas e os estrondos supersônicos causados pelo avião trouxeram-lhes a oposição dos ecologistas, e o Concorde não demorou a se tornar pouco mais que um brinquedo para os superastros.

O começo do fim veio em julho de 2000, quando um avião da Air France caiu perto de Paris, matando 113 pessoas e causando a paralisação dos voos de toda a frota de Concordes francesa e britânica.

O Concorde voltou ao serviço no final de 2001, em meio a uma severa queda no tráfego aéreo transatlântico, depois dos ataques contra cidades dos EUA em 11 de setembro daquele ano. A fábrica de aviões Airbus anunciou há alguns meses que deixaria de fornecer sobressalentes e de cuidar da manutenção dos aparelhos, o que selou o destino do jato.

O veterano apresentador de televisão britânico David Frost, que fez cerca de 500 viagens no supersônico, disse que o Concorde era "a única maneira pela qual se podia estar em dois lugares ao mesmo tempo". E concluiu com um epitáfio repetido pelos demais passageiros entristecidos: "É uma ótima invenção, e é uma vergonha que tenha de parar".

Por Jorge Tadeu (Fontes: thisdayinaviation.com / Folha de S.Paulo / UOL)

Tradicional “voo” do avião Spitfire dá errado no show do Iron Maiden

Cena de um dos vídeos apresentados abaixo
Um avião Spitfire, clássico modelo inglês da Segunda Guerra Mundial, costuma “voar” acima da banda Iron Maiden durante a famosa música “Aces High”, cuja letra descreve o ponto de vista de um piloto da Força Aérea Real (RAF) lutando durante a Batalha da Grã-Bretanha (1940).

Mas, durante uma apresentação nessa semana no DCU Center em Worcester, Massachusetts (EUA), algo saiu errado e o avião não seguiu seu caminho até a frente do palco.

Imagens feitas por fãs, conforme vídeo abaixo, mostram que as asas não se estenderam totalmente para ficar na posição correta e o avião ficou pairando desajeitadamente na parte de trás do palco, antes que os membros da equipe técnica o desinflassem e o escondessem da vista.

O cantor Bruce Dickinson é visto olhando para trás, buscando entender o que houve com o Spitfire, e, na sequência, aparentemente até se divertindo com a situação inesperada, fazendo movimentos com seus braços como se fossem as asas do avião.


O outro vídeo a seguir mostra o momento por um Ângulo de visão diferente, mais alto e pela lateral:


Para ver como costuma ser a performance da banda com o correto “voo” do Spitfire, relembre a seguir o show no Rock in Rio 2019:


Vídeo: Entrevista - A história gloriosa da fundação da cidade de águas de São Pedro e do aeroporto de São Pedro


Antonio de Moura Andrade nos contará parte de como surgiu a cidade de águas de São Pedro, e a importância da aviação no desenvolvimento da cidade.

Via Canal Porta de Hangar de Ricardo Beccari

Quem não pode viajar de avião por motivos de saúde? Entenda!

Alguns indivíduos devem evitar viagens aéreas.


Apesar de muito seguras, as viagens de avião contam com algumas restrições, especialmente para passageiros com condições de saúde mais delicadas. Afinal, algumas dessas viagens podem afetar diretamente o conforto e a segurança desses indivíduos. Ainda assim, nem todo mundo sabe que doenças são essas ou o que é necessário fazer quando pegar um avião. Pensando nisso, este artigo esclarecerá quem não pode viajar de avião por motivos de saúde.

O que fazer para poder viajar mesmo possuindo alguma doença?


Antes de tudo, é importante consultar um médico antes de uma viagem de avião. Isso porque pessoas que tenham condições mais críticas, como deficiências cardíacas ou problemas respiratórios, podem ter seus sintomas agravados durante o voo. Felizmente, a tripulação está preparada com treinamento básico de saúde em casos de emergência, mas isso não se aplica para pessoas que necessitam de atendimento médico especializado.

Inclusive, em casos de deficiências mentais ou intelectuais, em que não seja possível entender as instruções transmitidas pela equipe, as companhias aéreas exigem que o passageiro leve um acompanhante maior de 18 anos. Para isso, é necessário comunicar todas as necessidades por meio de um MEDIF, podendo até conseguir um desconto na compra da passagem do acompanhante.

Quem deve evitar viajar por motivos de saúde


No geral, existem algumas condições que são contraindicadas. Bebês com menos de sete dias de vida e mulheres após a 36ª semana de gravidez, por exemplo, devem evitar pegar um voo. Além disso, qualquer pessoa com uma doença transmissível ativa, como covid-19, está proibida de frequentar ambientes fechados, com o próprio avião. Ainda assim, deve-se consultar um especialista para receber as orientações certas.

Quanto a preocupação em relação à trombose por conta da imobilidade por longas horas, gravidez, câncer, obesidade e traumas recentes, é possível que o voo intensifique essas situações. Nesses casos, buscar aconselhamento médico específico antes de um voo de 4 horas ou mais é indispensável.

Artista urbano celebra avanço na grafitagem do avião do metaverso em Barra do Piraí (RJ)

Avião está sendo customizado com cenas que marcam a natureza e acontecimentos de Ipiabas.

(Foto: Juan Barbosa l PMBP)
Entra na reta final a grafitagem das últimas peças do avião do metaverso, parte integrante do Circuito Turístico de Ipiabas. A informação foi passada pelo artista urbano, Marlon Muk, que lidera uma equipe de 13 profissionais, que estão no distrito desde o dia 10 de outubro, num dos trabalhos mais emblemáticos da carreira do grafiteiro, conhecido em todo o mundo. A previsão é que a aeronave seja entregue, totalmente finalizada em sua parte externa, no dia 04 de novembro.

Como uma ideia inovadora, a colocação do Boeing 727 está inserida no “corredor turístico” de Ipiabas. Dentro dele, a Prefeitura de Barra do Piraí, pela Secretaria de Turismo e Cultura, pretende implementar o equipamento de realidade virtual, hoje com o nome de metaverso. A ideia é levar os turistas a viajar por cartões postais de todo o mundo, bem como conhecer as belezas naturais e atrativos do distrito barrense. No interior, ainda será possível que outras iniciativas – com características modernas – também sejam acrescentadas.

Em entrevista, o artista Marlon Muk, que coleciona pinturas por todo o globo, explicou como anda a etapa final de grafitagem do avião. Segundo ele, estão sendo aplicadas as cores de base para, em seguida, entrar com a técnica do grafite, por meio da tinta spray. Muk explicou como é feito esse procedimento estético, por meio da técnica chamada de “air lance”, que seria um compressor.

“Para que entendam, a cor de base é aplicada em determinada parte do avião. Por exemplo, tem um local onde será enfatizado o cultivo do café em Barra do Piraí, em uma área extensa. Daí, nós preenchemos com uma tinta verde base; em seguida, entramos com a luz e sombra, dando profundidade. Usamos a tinta com equipamento de “air lace”, que é um compressor para realizar o desenho com spray por cima”, explica Muk.

O artista explica que, em dez dias de estadia no distrito, ele e sua equipe conseguiram estreitar contatos com os moradores, que, segundo ele, “têm dado um retorno positivo quanto a implementação do avião no local”. Para Muk, se efeitos adversos, como os da natureza (chuvas), não atrasarem a pintura, ele entregará a obra no dia 04 de novembro.

“Somos reféns dessas condições climáticas; não tem jeito. Esta obra tem nos despertado muita felicidade; estamos fazendo com o coração e emoção, ainda mais vendo as pessoas indo até o local e demonstrando carinho. Não tinha conhecimento da região, mas muitas pessoas estão dando valor ao nosso trabalho e reconhecendo a importância desse equipamento turístico; vai chamar ainda mais a atenção. O comércio local está absorvendo essa criação. Já está movimentando. Minha equipe é composta de 13 pessoas, que consomem no comércio o dia todo”, aponta.

Projeto de avião turístico com tecnologia do metaverso (Artista: Marlon Muk)
Dentre as obras mundiais executadas e apontadas por Marlon Muk como as suas preferidas, estão a indígena em Pádova, na Itália, e um autorretrato pintado no Peru. No país europeu, conforme disse, ele fez um desenho de uma indígena, em três dias, num mural. O cocar da nativa, formava a bandeira do Brasil. Já na nação latina, ele pintou o seu rosto, e, sobre a cabeça, uma coroa do povo Inca, que foi muito noticiado na época, pela mídia local.

“Participo de artes urbanas por todo o mundo. No Brasil, em Joinville, para a igreja Adventista pintei margaridas gigantes, feitas numa parede muito grande. E tive o prazer de fazer o maior mural, na Zona Sul, no bairro Olaria, na capital, com 4 mil metros. Mas, para mim, uma das mais importantes obras é este avião, bem diferente de muito do que ele já fiz”, comemora o artista Marlon Muk.

Idealizador do “avião do metaverso”, o prefeito de Barra do Piraí, Mario Esteves, comemora o sucesso que tem sido a movimentação turística em Ipiabas. “O distrito não recebeu a metade dos equipamentos propostos para lá e já está recebendo turistas, que tiram fotos e comentam sobre este avião. Algumas críticas aconteceram e são normais na democracia. Agora é pensar pra frente e buscar o crescimento do potencial turístico de Ipiabas. Por acreditar no projeto, estamos investindo alto. E, acreditem: vai dar certo”, profetiza Mario Esteves.

Brincadeira de mau gosto leva três homens a serem presos a bordo de avião


Policiais britânicos foram chamados para lidar com uma brincadeira de mau gosto, que dizia haver uma bomba a bordo de uma aeronave da easyJet no aeroporto de Londres – Stansted, na noite de quarta-feira passada (19). Enquanto o caso transcorria, o aeroporto teve que suspender as operações, o que levou a transtornos aos viajantes.

Reporta a BBC que a polícia de Essex foi chamada para lidar com o alerta de segurança por volta das 19h40 e que o avião já havia se deslocado para uma parte remota do aeroporto onde “oficiais especializados” embarcaram na aeronave. Chegando ao local, os oficiais trabalharam “rápida e vigorosamente” para resolver o incidente e prenderam três homens por fazerem ameaças de bomba no voo com destino a Amsterdã.

“Os policiais responderam rapidamente e trabalharam com nossos parceiros em Stansted para mover o avião para uma área segura para realizar investigações”, disse um porta-voz da polícia. “Oficiais especialistas embarcaram no avião e removeram três homens que foram presos por suspeita da farsa e estão atualmente sob custódia. Após uma busca no avião, estamos convencidos de que não há nada preocupante a bordo.”

O incidente ocorreu apenas uma semana depois que uma aeronave operada pelo Jet2 foi forçada a desviar para o mesmo aeroporto de Stansted depois que um passageiro a bordo do voo de Bodrum para Manchester começou a fazer ameaças de bomba. Nesse caso, o jato foi interceptado por dois caças e forçado a pousar, quando o aeroporto foi fechado temporariamente.

Avião saiu da pista após pousar em aeroporto das Filipinas

Avião da Korean Air saiu da pista após pousar em aeroporto das Filipinas durante mau tempo.

Aeronave vinha de Seul com 176 pessoas a bordo (Foto via redes sociais)
O Airbus A330-300, prefixo HL7525, da Korean Air, com 176 pessoas a bordo, saiu da pista após pousar no aeroporto internacional Mactan-Cebu (CEB), nas Filipinas, no início da tarde de domingo (23).


A aeronave cumpria voo procedente de Seoul (ICN). Segundo informações preliminares, a tripulação tentou efetuar o pouso duas vezes, em condições climáticas adversas. Na segunda tentativa, o avião saiu da pista e teve o nariz colapsado.


Passageiros e tripulantes evacuaram a aeronave em segurança e não houve feridos. No início da noite, o presidente da Korean Air, Keehong Woo, pediu desculpas pela ocorrência, em uma carta divulgada em uma rede social.


O HL7525 fez o seu primeiro voo em maio de 1998 e está em operação pela companhia aérea sul-coreana desde o mês seguinte.

Via Marcel Cardoso (Aero Magazine) e ASN

Helicóptero com cinco pessoas a bordo cai na Lagoa, Zona Sul do Rio

Bombeiros fizeram resgate das vítimas no local (Foto: Reprodução/O Dia)
O helicóptero Robinson R66 Turbine, prefixo PS-UPS, da Aero Recreio Escola de Aviação Civil, operado pela Ultra Pilots Taxi Aéreocaiu na Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul do Rio, no início da tarde de sábado, dia 22. Cinco vítimas – o piloto e uma família – estavam na aeronave e foram resgatadas sem gravidade, segundo o Corpo de Bombeiros.

A aeronave caiu na altura do Baixo Bebê, próximo da descida do Túnel Rebouças. Na hora do acidente, uma regata acontecia na Lagoa. Segundo o subprefeito da Zona Sul, Flávio Valle, que estava no local, o piloto e os quatro passageiros saíram do helicóptero a nado até serem resgatados pelas lanchas que acompanhavam a competição.

O quartel do Grupamento Marítimo (GMar) de Copacabana foi acionado às 14h28. Militares da Gávea, do Quartel Central e do Grupamento Aéreo deram apoio à ocorrência. Segundo o CBMERJ, as cinco vítimas, sem gravidade, foram resgatadas e atendidas por ambulâncias da corporação no Clube Naval, às margens da Lagoa.

Valle, que acompanhou o resgate, contou que a família é da cidade de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, e veio para o Rio para um casamento. Pai, mãe, filho e nora decolaram do Aeroporto de Jacarepaguá para um sobrevoo panorâmico na cidade. Os quatro receberam atendimento e foram encaminhados ao Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, onde passam por exames de imagem.

– O piloto disse que desceu na Lagoa depois que a aeronave se chocou com uma ave. Eles saíram a nado até serem resgatados pelas lanchas. O helicóptero caiu na altura do Baixo Bebê – afirmou o subprefeito.

O empresário Hygor Nunes, que caminhava pela Lagoa, contou que uma equipe de Saúde do Clube Naval prestou o primeiro atendimento às vítimas:

– Quando o helicóptero caiu, tinham lanchas por perto, que resgataram o pessoal. A equipe do Clube prestou os primeiros socorros, tiraram a pressão da mãe. Uns cinco minutos depois o helicóptero dos Bombeiros chegou para prestar atendimento e depois três ambulâncias.


Sócia do Clube, Magda Maranhão Torres Capiberibe conversou com Matheus, o filho que estava na aeronave: "Ele contou que estavam sobrevoando o Cristo quando ouviram um barulho. O piloto falou que a aeronave tinha sido atingida por um pássaro. Pela direção que vimos do helicóptero, antes de cair na água o piloto tentou pousar no heliporto da Lagoa".

O helicóptero pertence a Aero Recreio Escola de Aviação Civil e é operada pela Ultra Pilots Taxi Aéreo. Trata-se de um modelo Robinson para quatro passageiros, além do piloto, fabricado em 2020. A licença dele é válida até outubro de 2023 e está em situação regular, segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Procurada, a empresa de táxi aéreo ainda não se manifestou.

Via O Globo e ASN