terça-feira, 13 de setembro de 2011

Avião cai no Norte do Paraná e deixa três mortos

Bimotor saiu de Maringá com direção a uma fazenda no Mato Grosso, mas caiu no distrito de Água da Valência, pertencente ao município de Ângulo. Motivo do acidente ainda é desconhecido


Um avião bimotor da Construtora Sanches Tripoloni caiu na manhã desta terça-feira (13), no distrito de Água da Valência, pertencente ao município de Ângulo, região Norte do Paraná. Segundo o Corpo de Bombeiros de Maringá, três pessoas morreram no acidente. A aeronave foi encontrada por volta das 9h em uma fazenda.

O avião bimotor, modelo Hawker Beechcraft G-58 Baron, prefixo PP-KST, decolou do Aeroporto Silvio Name Junior, em Maringá por volta das 8h24 desta terça-feira. O último contato do piloto foi com o Aeroporto Governador José Richa de Londrina, às 8h50. O destino da aeronave era uma fazenda no interior do Mato Grosso.

Em nota à imprensa, a Construtora lamentou o acidente e informou que os tripulantes eram: Juliano Vargas Vital (piloto); Paulo Ferracini (engenheiro e genro de um dos sócios da empresa) e Nelson Busato dos Santos Júnior. Segundo a Sanches Tripoloni, o piloto era experiente e já somava mais de 2 mil horas de voos.

A aeronave pertencia a um dos proprietários da construtora, Antônio Sanches, e contava com 200 horas de voo. Equipes do Corpo de Bombeiros estavam no local por volta das 12h desta terça-feira. As vítimas morreram presas às ferragens, segundo os bombeiros, mas os corpos não haviam sido removidos do local por volta das 12h, porque eles aguardavam a chegada de peritos da Aeronáutica.

As primeiras informações divulgadas pelos órgãos oficiais diziam que a aeronave era um monomotor. No entanto, o aeroporto de Maringá afirmou há pouco que se trata de um bimotor. O motivo do acidente ainda é desconhecido.

Investigação

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou por volta das 10h que estava apurando informações sobre a situação da aeronave. O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) confirmou o envio de uma equipe para iniciar as investigações para fins de prevenção. O laudo sobre as causas da queda ainda não tem prazo para ser concluído.

Essa é a terceira queda de aviões na região de Maringá

O primeiro deles caiu no dia 10 de julho, em Boa Esperança. Duas pessoas morreram no local.

No outro acidente, em 7 de agosto, o empresário Vacerlei Cardoso Just, morreu depois que o avião modelo ultraleve que ele pilotava caiu perto da BR-376, próximo ao Abatedouro Coroaves, em Maringá.


Fontes: Fabio Guillen (Gazeta de Maringá) / Jornal Hoje (TV Globo) - Foto: Fabio Guillen (Gazeta de Maringá) / Reprodução RPCTV

Milhas de empresa aérea somem, afirma Pro Teste

O programa de milhagens aéreas da TAM está sofrendo problemas que podem estar associados a fraudes no sistema de acesso aos benefícios, segundo a Pro Teste (associação de defesa do consumidor).

De acordo com o órgão, os clientes da companhia perderam as milhas no programa de fidelidade e tiveram os seus pontos usados na emissão de passagens em nome de terceiros.

Quem foi lesado percebe que houve troca da senha para o acesso ao sistema online.

O problema aparece ao entrar no site do programa, quando a senha do beneficiário é rejeitada.

A Pro Teste alega ainda que a TAM se nega a reembolsar as perdas, o que desrespeitaria uma determinação do Código de Defesa do Consumidor.

"O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços", diz a Pro Teste.

Resposta

Por meio de nota, a TAM disse que "está apurando as ocorrências relatadas por clientes do programa e esclarece que adota diversos procedimentos para garantir a segurança das informações de seu programa".

A companhia pede para que os clientes fiquem atentos aos pedidos de confirmação de dados que recebem por e-mail.

Segundo a TAM, toda solicitação do programa é direcionada ao site oficial da empresa. Os clientes lesados devem buscar uma solução com a companhia aérea.

Fonte: Juliano Moreira (Agora São Paulo) - Imagem: Reprodução