
O Dornier 328-120, prefixo N328MX, da MAX - Mountain Air Express, no Aeroporto Internacional de Denver (DEN/KDEN), no Colorado, nos EUA, em julho de 1997.
Foto: Capt. Todd A. DiCello (Airliners.net)
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Com um lucro de R$ 72 milhões no ano passado, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) tenta na Justiça a liberação do pagamento de imposto pela compra de um dos mais modernos jatinhos do mundo.
Em fevereiro do ano passado, a entidade depositou em favor da Receita Federal, em juízo, aproximadamente R$ 4,173 milhões referentes ao IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) pela importação da aeronave Citation Sovereign.
O avião custou R$ 42 milhões e transporta o presidente da entidade, Ricardo Teixeira, e funcionários do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014 nas viagens pelo país e também ao exterior. Desde o ano passado, Teixeira só viaja para Brasília no jatinho.
Para não pagar o imposto, os advogados da CBF alegam que a confederação é uma associação de direito privado de caráter desportivo, que não tem fins comerciais e industriais.
A aeronave é uma das mais modernas do mundo. Com autonomia de 5.200 km, o jatinho leva nove passageiros na configuração inicial. O caso sobre a liberação do pagamento de IPI está com o juiz Alfredo Franca Neto, da 30ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Os advogados da entidade não se pronunciaram ontem sobre a ação.
Apesar de pedir a isenção fiscal, a CBF duplicou o lucro em 2009 em comparação a 2008.
No balanço publicado na semana passada, a confederação fechou o ano que antecede o Mundial de 2010 com R$ 72,360 milhões de superavit -126% superior a 2008. No exercício anterior, a entidade lucrou R$ 31,989 milhões.
A disputa na Justiça com a Receita Federal consta no balanço financeiro da entidade publicado na semana passada.
A CBF também informou ter depositado em juízo R$ 7,7 milhões referentes ao rompimento do contrato com a Coca-Cola. A parceria terminou em 2001, quando a entidade anunciou o patrocínio da AmBev, que utiliza as marcas Guaraná Antarctica e cerveja Brahma nas ações com a seleção.
Em 2009, a entidade faturou alto com patrocínios -arrecadou R$ 164,923 milhões com as empresas que usam a imagem da seleção brasileira. O principal pagador foi a Nike, que desembolsou R$ 59,1 mi. O banco Itaú ficou em segundo lugar, com R$ 33,6 milhões. A Vivo desembolsou R$ 30,9 milhões.
A seleção de Dunga vai disputar o primeiro Mundial em solo africano com número recorde de anunciantes e faturou mais de R$ 200 milhões em patrocínio apenas neste ano.
Nos últimos quatro anos, a entidade conseguiu multiplicar o número de patrocinadores. Com a chegada da Seara no mês passado, a seleção já tem nove parceiras. E a entidade pode anunciar nos próximos dias o décimo patrocinador.
Em 2006, o time comandado por Carlos Alberto Parreira, que disputou e fracassou na Copa da Alemanha, contava com quatro anunciantes.
Amistosos da seleção também engordaram os cofres da confederação, que arrecadou R$ 29,5 milhões pelos jogos.
Além dos lucros, as despesas subiram na comparação com 2008: de R$ 66 milhões para R$ 84,8 milhões. A CBF declarou ainda que gastou R$ 36,5 milhões com o futebol profissional, além de mais R$ 5 milhões só com o futebol amador.
Fonte: Sérgio Rangel e Ítalo Nogueira (jornal Folha de S.Paulo) - Imagem: Lancenet
As cinzas liberadas nesta terça pelo vulcão islandês perturbaram, novamente, o espaço aéreo europeu: na Irlanda, o tráfego ficou interrompido por seis horas, algumas horas antes da reunião em Bruxelas.
Peter Ramsauer, ministro alemão, defende a adoção de regras coletivas que determinem o fechamento do espaço aéreo em caso de nuvem vulcânica: "Precisamos urgentemente de sistemas para medir a concentração de cinza vulcânica no ar que sejam unificados, claros e consensuais".
Ainda segundo Ramsauer, esse valor-limite deve ser determinado em parceria com a indústria aérea e com os fabricantes de turbinas, para que fiquem estabelecidas em que condições um avião pode levantar vôo o deve ficar no solo. A discussão sobre as chances das companhias aéreas afetadas receberem reembolso pelos danos também consta da pauta do encontro.
Um céu para todos
A reunião extraordinária em Bruxelas também tenta apressar o projeto que cria o Espaço Aéreo Europeu Único, que transformaria os 38 espaços nacionais existentes – com suas próprias regras e regulamentações – em nove espaços regionais.
Kristina Kelek, do Controle Aéreo Alemão (DFS), acredita que o projeto criaria um sistema mais eficiente e dinâmico para as companhias e, consequentemente, para os passageiros: "Isso economizaria tempo, dinheiro, poderíamos ser mais pontuais, eles teriam mais segurança", afirmou.
Aparentemente, todos os países reunidos sob o espaço aéreo comum concordam que a padronização de regras e rotas de voo traria benefícios, da mesma forma que o emprego de um único conjunto de sistemas computacionais. O problema, no entanto, é obter consenso sobre que regras, rotas e sistemas serão esses, e quando aplicá-los.
"Todos consentem com a ideia de harmonizar o sistema, e fazer isso de forma coordenada, contanto que não haja mudanças nos planos de cada um", ressalta Bo Redeborn, diretor de departamento da Eurocontrol, agência internacional que supervisiona a unificação do céu europeu.
"Cinza é cinza"
De fato, nenhuma autoridade europeia quer viver novamente a situação que se instalou em 14 de abril último, quando mais de 100 mil voos foram cancelados e 10 milhões de passageiros ficaram impedidos de seguir viagem.
O Espaço Aéreo Europeu Único simplificaria a tomada de decisões e o alcance das informações. Porém a situação da cinza vulcânica não teria sido diferente com o Espaço Aéreo Europeu Único, afirma Redeborn.
"Cinza é cinza, e cinza nunca foi discutida no contexto do Espaço Único, e isso foi o que dificultou. Não sabíamos quais valores deveriam ser aplicados em termos de concentração de cinza de forma segura."
Fontes: NP/dw/Lusa/dpa/AFP - Revisão: Augusto Valente via Deutsche Welle
Por isso, os responsáveis pelas buscas dos restos do Airbus A330 - entre os quais, as caixas-pretas da aeronave - decidiram prolongar a operação até 25 de maio para "despejar as últimas incertezas", explica o BEA em comunicado.
O novo prolongamento da busca ficará concentrado "em uma área adjacente à área inicial, situada ao noroeste do último ponto conhecido", e na parte norte da área definida pelos investigadores.
Segundo o comunicado, a Air France e a Airbus decidiram contribuir com 1,5 milhão de euros cada uma para financiar a continuação da terceira fase de buscas.
Em 1º de junho do ano passado, o avião partiu do Rio de Janeiro com destino a Paris e caiu no Oceano Atlântico próximo ao arquipélago de Fernando de Noronha por razões ainda desconhecidas, causando a morte dos 216 passageiros e dos 12 tripulantes.
Após 11 meses de busca e duras críticas dos familiares das vítimas, a investigação - fechada e reaberta diversas vezes - ainda não conseguiu localizar as caixas-pretas do avião, essenciais para determinar as causas do acidente.
Até o momento, o BEA recomendou apenas mudar os "critérios de certidão" dos sensores que medem a velocidade de voo, denominadas Pitot e fabricadas pela empresa francesa Thales, mas não as apontou como causas diretas do acidente.
Fonte: EFE via EPA
O voo LA-750 da companhia chilena, que deixou o aeroporto de Santiago às 7h15 local (8h15 de Brasília) desta terça, começou a registrar problemas uma hora e meia após sua decolagem, relataram alguns passageiros à imprensa local.
Em comunicado, a Lan explicou que a cauda da aeronave apresentou movimentos incomuns durante o voo e, "por isso, o piloto adotou o procedimento de rigor de acordo com os altos padrões de segurança da companhia e retornou ao aeroporto Arturo Merino Benítez".
O avião teve "perdas de altitude muito grandes", disse à edição eletrônica do jornal chileno "El Mercurio" o passageiro Alejandro Manríquez.
"Dentro do avião, as pessoas estavam bem nervosas, sobretudo as mulheres, mas não em nível de histeria. Os tripulantes também estavam bem nervosos", acrescentou.
A companhia transferiu os passageiros para outro voo, que partiu às 10h45 local (11h45 de Brasília) com destino a São Paulo.
Além disso, a empresa lamentou os inconvenientes aos viajantes, mas ressaltou que "os estritos padrões de segurança da Lan tornam necessário adotar essas medidas preventivas".
Fonte: EFE via EPA / Aviation Herald
O avião presidencial que foi abatido no atentado fotografado no Aeroporto de Bruxelas, na Bélgica, em abril de 1991 - Foto: Luc Barry (planepictures.net)
Este inquérito a ser levado a cabo pela Justiça francesa é o segundo do género depois do precedente cujas conclusões que incriminam nove personalidades ruandesas conduziram, em Novembro de 2006, à ruptura das relações diplomáticas entre França e o Ruanda.
O lançamento duma nova investigação pela Justiça francesa sobre o atentado contra o avião de Habyarimana acontece quatro meses depois da retomada das relações diplomáticas entre os dois países.
Segundo fonte judicial em Kigali, o juiz Marc Trevidic já nomeou uma equipa de cinco peritos em balística que deverá visitar o Ruanda para apurar as causas e os autores do atentado tido como o elemento instigador do genocídio dos Tutsis naquele mesmo ano.
"Acolhemos esta decisão (da Justiça francesa) com satisfação", comentou à PANA o ministro ruandês da Justiça, Tharcisse Karugarama.
Os destroços do avião no local da queda - Foto: Jean Marc Boujou/AP
Segundo o ministro, que não precisou a data de chegada dos investigadores franceses, o Ruanda sempre desejou que uma missão do género se deslocasse ao terreno para se inteirar da realidade (sobre o atentado).
No primeiro inquérito judicial francês, o então juiz de instrução, Jean Louis Bruguière, emitiu mandados de captura controversos contra nove personalidades ruandesas suspeitas de participar no atentado.
Segundo as Nações Unidas, o genocídio que se seguiu fez cerca de 800 mil mortos, essencialmente entre a comunidade tutsi.
As actuais autoridades ruandesas (Tutsis pela maioria), que sempre negaram ter participado neste atentado, abriram, por seu turno, um outro inquérito que acabou por designar extremistas hutus próximos do antigo Presidente ruandês como os autores deste atentado.
Desde que a polêmica foi levantada sobre os autores deste atentado, as caixas negras do aparelho presidencial em causa, que terá registado todos os parâmetros de voo, não foram até agora encontradas.
Fonte: Panapress
MAIS
França acusada de esconder caixa-preta do avião abatido em atentado que matou ex-Presidente da Ruanda.
O avião Fokker F-27-400M, de patrulha marítima (foto acima), da Marinha do Irã, sobrevoou o porta-aviões norte-americano USS Eisenhower (foto mais abaixo) no Mar de Omã e tirou fotos dele, disse o comandante da Marinha iraniana, Habibollah Sayari, que não disse quando o incidente ocorreu, mas sugeriu que a tripulação do navio dos EUA teria sido contra a ação.
O Irã também anunciou que iniciaria oito dias de exercícios de guerra no Golfo e no Mar de Omã nesta quarta-feira.
As manobras navais ocorrem em um momento de crescente tensão entre o Irã e o Ocidente, que afirma que o programa nuclear de Teerã visa a produção de bombas. O Irã nega.
Sayari se pronunciou um dia depois de o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, afirmar que o Irã estava desafiando o poder naval norte-americano no Oriente Médio com uma série de armas de ataque e defesa.
Segundo a agência semioficial de notícias iraniana Fars, Sayari disse que o avião F-27 iraniano fotografou o navio dos EUA e que era "dever e direito" da Marinha identificar embarcações estrangeiras na região.
Fonte: Ramin Mostafavi e Parisa Hafezi (Reuters) via O Globo - Fotos (na sequência): Shary - Iranian Spotters (Airliners.net) / AFP
Ao invés de chegar ao topo dos alpes com ajuda de bondinhos, alguns esquiadores preferem pegar uma carona de helicóptero. A modalidade permite também que os esquiadores desçam montanhas que ainda não foram exploradas.Mas nem todos gostam da modalidade, que foi proibida na França e na Alemanha.
Fonte: UOL Notícias