domingo, 28 de dezembro de 2008

Gol responde por 48,1% dos vôos atrasados no país

Dos 1.340 vôos programados, 166 partiram após o horário.

Do total, 80 decolagens com atraso eram da Gol.

A companhia aérea Gol é responsável por 48,1% dos vôos que registram atrasos superiores a 30 minutos neste domingo (28), segundo balanço da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) divulgado às 19h.

Dos 1.340 vôos programados até as 19h deste domingo em todo o país, 166 atrasaram, o que representa 12,4% do total. Segundo a Infraero, 80 decolagens em atraso eram da Gol.

No Aeroporto Internacional de Brasília, dos 102 vôos marcados, 18 partiram com atraso, o que representa 17,6% do total. Quatro vôos foram cancelados, o equivalente a 3,9%.

No Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), dos 57 vôos programados, 14 decolaram com atraso (24,6%) e um foi cancelado (1,8%).

Em São Paulo, no Aeroporto de Congonhas, dos 146 vôos programados, 2 sofreram atrasos (1,4%). Outros 20 foram cancelados (13,7%). No Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, 39 vôos tiveram atrasos (20,1%) e oito foram cancelados (4,1%) entre as 194 partidas previstas.

No Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, dos 121 vôos previstos, 14 sofreram atrasos (11,6%) e não foram registrados cancelamentos. No Aeroporto Santos Dumont, dos 37 vôos que estavam programados, nenhum registrou atraso e um foi suspenso (2,7%).

Fonte: G1

Jatos israelenses bombardearam cerca de 40 túneis ao sul de Gaza

Sobe para 296 os palestinos mortos nos ataques de Israel

Jatos israelenses bombardearam cerca de 40 túneis no sul da Faixa de Gaza, no segundo dia de intensos ataques aéreos para tentar forçar o Hamas a por um fim ao lançamento de foguetes por militantes palestinos contra alvos em Israel. Segundo as autoridades palestinas e os médicos da região, os ataques já mataram pelo menos 296 pessoas e mais de 700 estão feridas.

Nos limites da Faixa de Gaza, tanques israelenses estão posicionados para adentrar o território, onde vivem 1,5 milhão de palestinos. O governo alertou que poderá iniciar operações militares por terra se os disparos com foguetes por militantes palestinos não cessarem. O gabinete de Israel também aprovou a convocação de 6,5 mil reservistas.

Em entrevista à "BBC", o ministro da defesa de Israel, Ehud Barak, disse que uma invasão do Exército no território palestino poderia ser iniciada "se o (grupo militante palestino) Hamas não mudar seu comportamento".

Israel diz que os túneis bombardeados na área próxima à cidade de Rafah eram usados para contrabandear armas ao território palestino. Os palestinos dizem que eles eram usados para trazer suprimentos do Egito.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) pediu hoje que se permita a entrada de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, em particular de equipamentos e material médico para atender aos feridos em decorrência da ofensiva militar de Israel.

Segundo o depoimento de uma das colaboradoras do CICV na zona das hostilidades, "as pessoas em Gaza têm medo de sair à rua, enquanto os hospitais estão lotados e não podem atender à magnitude nem ao tipo de ferimentos que estão se apresentando".

O CICV lembrou que a grande quantidade de feridos põe sob uma extrema pressão os hospitais, que, antes da ofensiva israelense, tinham problemas para funcionar devido à falta de material e equipamentos médicos. Soma-se a isso que as reservas de remédios já se esgotaram devido às dificuldades dos últimos meses para a entrada desses produtos em território palestino.

Ataques

Entre outros alvos dos ataques israelenses deste domingo (28) estiveram o quartel-general das forças de segurança do Hamas, a sede de um canal de TV de propriedade do grupo islâmico e uma mesquita.

Em resposta aos ataques israelenses, militantes palestinos dispararam 80 foguetes contra Israel, segundo serviços de emergência, matando um israelense na cidade de Netivot, 20 km ao leste da Faixa de Gaza.

'Massacre'

Se o número de mortos for confirmado na Faixa de Gaza, o dia de sábado terá sido o mais sangrento na história do território palestino. O líder do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, acusou Israel de ter promovido "um massacre" e convocou uma nova intifada, ou levante, contra Israel.

Um greve geral foi convocada nos territórios palestinos enquanto moradores da cidade de Gaza se preparam para realizar funerais.

O secretário-geral do Hezbollah xiita libanês, Hassan Nasrallah, convocou neste domingo o povo egípcio a tomar as ruas "aos milhões" para forçar seu governo a abrir a passagem de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza. "Que o povo (egípcio) saia aos milhões às ruas", disse Nasrallah, no discurso transmitido em um telão para milhares de pessoas reunidas em um local que pertence ao partido xiita, no subúrbio do sul de Beirute.

O Conselho de Segurança da ONU fez um apelo pelo fim imediato da violência na Faixa de Gaza. Em uma sessão de emergência, o Conselho pediu que os dois lados envolvidos no conflito se empenhem para resolver a crise no território palestino, onde vivem um 1,5 milhão de pessoas, a grande maioria delas em situação precária, com escassez de alimentos, remédios e combustível.

A embaixadora de Israel na ONU, Gabriela Shalev, disse que Israel estava agindo para "proteger seus cidadãos de ataques terroristas". "Nenhum país iria permitir os contínuos ataques com foguetes contra sua população civil sem tomar as ações necessárias para impedir isso", disse ela.

O governo americano culpou o Hamas pela nova onde de violência na região. "Nós condenamos de forma veemente os ataques repetidos com foguetes e tiros de morteiro contra Israel e consideramos o Hamas responsável por romper o cessar-fogo e pela retomada da violência. O cessar-fogo deve ser restaurado imediatamente e respeitado em sua integridade", diz um comunicado da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice.

'Tempo para luta'

O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, advertiu no sábado que a ofensiva israelense contra o Hamas na Faixa de Gaza "pode demorar algum tempo".

"Há um tempo para trégua e um tempo para a luta, e agora é o momento da luta", disse o premiê em uma coletiva em Tel Aviv. "Todos nós estamos preparados para encarar o fardo e as dores que são parte inseparável desta situação."

Os ataques com caças F-16, que também teriam deixado centenas de feridos, são os mais intensos realizados por Israel em meses e se seguem ao fim, neste mês, do acordo de cessar-fogo entre o governo israelense e o Hamas.

Imagens exibidas pela TV mostraram cenas de caos nas ruas da Faixa de Gaza e pessoas ensangüentadas sendo levadas para hospitais. Funcionários do principal hospital de Gaza disseram que as salas de cirurgia estão superlotadas, que os remédios estão acabando e que não há cirurgiões suficientes.

Fontes médicas em Gaza disseram ainda que a maioria das vítimas dos ataques são policiais ligados ao Hamas, mas haveria também mulheres e crianças.

Olmert e a chanceler israelense, Tzipi Livni, enfatizaram que as forças israelenses estão procurando minimizar o número de vítimas entre os civis - "muito embora isso seja difícil", disse Livni. "Nós atacamos apenas alvos que são parte de organizações ligadas ao Hamas", afirmou Olmert.

Alvos

Os bombardeios de sábado atingiram várias áreas na Faixa de Gaza, visando os locais mais povoados: a Cidade de Gaza, Khan Younis e Rafah.

Em um comunicado, as forças armadas israelenses disseram que os ataques tiveram como alvo membros do Hamas responsáveis por operações de "terror", além de campos de treinamento de militantes e depósitos de armas. A maioria das vítimas teriam sido atingidas na Cidade de Gaza e, entre os mortos, acredita-se que esteja Tawfik Jaber, diretor da polícia da Faixa.

Antes da coletiva, Livni disse que não havia outra alternativa a não ser lançar os ataques. "Nós estamos fazendo o que temos que fazer para defender nossos cidadãos", disse.

O acordo de cessar-fogo de seis meses entre Israel e o Hamas expirou no dia 19 deste mês. O Hamas culpou Israel pela não renovação do tratado, dizendo que o governo israelense não cumpriu a promessa de levantar o bloqueio à Faixa de Gaza.

Com o bloqueio, Israel permite a entrada de poucos itens na Faixa de Gaza, tornando a vida muito difícil para os palestinos. O governo israelense diz que ele é necessário para isolar e pressionar o Hamas.

Israel disse que chegou a começar a levantar as restrições, mas voltou atrás ao ver que os palestinos não estavam cumprindo o que prometeram, parar com os disparos de foguetes contra alvos israelenses e abandonar o contrabando de armas.

Reações

Na Cisjordânia, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas - cuja facção política, o Fatah, foi afastada do governo da Faixa de Gaza pelo Hamas em 2007 - condenou os ataques e pediu calma.

O presidente da Liga Árabe, Amr Moussa, disse que os ataques israelenses foram assustadores e convocou uma reunião de emergência da organização para discutir a escalada da violência. A reunião deve ser realizada neste domingo, no Cairo.

"Agora estamos lidando com uma situação muito perigosa e real, uma grande tragédia humana. Haverá muitas vítimas em Gaza e os árabes precisam assumir uma posição", disse Moussa.

Por sua vez, o governo dos Estados Unidos manteve a posição de que Israel tem o direito de se defender, mas pediu que o país faça tudo o possível para preservar a vida de inocentes.

Fonte: UOL Notícias (com agências internacionais)

Vostok: Quando o homem chegou aos céus

Faça uma viagem no tempo e conheça a história dos primeiros homens e mulheres a se aventurarem além das fronteiras do nosso planeta.

por Marcelo Conforto de Alencar Moreira

Neste artigo, que hora se inicia, vamos abordar o início dos programas espaciais tripulados. Vamos fazer uma viagem pela história, guerra fria, drama, derrotas e vitórias. Vamos ter a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre os homens e espaçonaves, que, na segunda metade do século XX, finalmente capacitaram o ser humano a abandonar a superfície do planeta que habitamos há milênios.

Ao final da segunda guerra mundial, as principais potências (EUA e URSS) acabaram por fazer uma “partilha” com os cientistas e técnicos alemães responsáveis pelas armas secretas mais avançadas do 3º Reich. Entre elas, as mortíferas V-2, que semearam a morte entre os ingleses até o final da guerra na Europa. É sabido que os americanos acabaram por ficar com a “parte do leão”, isto é, a equipe comandada por Wherner von Braun, Güenther Wendt e outros, mas os Soviéticos também contaram com os préstimos de Helmut Gröttrup e outros cientistas.

Ao contrário do programa espacial americano, a estrutura do programa espacial soviético era puramente militar (portanto, secreta) e baseada em equipes de projeto, que competiam não apenas no campo técnico, mas também no político. O programa era chefiado por Sergei Korolev (foto), cujo cargo era o de Projetista-Chefe. Sob Korolev, a URSS, desenvolveu a partir da V-2, toda uma série de mísseis balísticos. De 1953 a 1957 foi desenvolvido o R-7, considerado o primeiro míssil balístico intercontinental, que possuía dois estágios e era extremamente confiável. Com a adição de um terceiro estágio, chegou-se à conclusão que ele seria capaz de lançar uma carga de até 5 toneladas em órbita terrestre.

O projeto do que seria a primeira espaçonave tripulada da história foi iniciado na primavera de 1957. Após cerca de um ano de intensas pesquisas nos mais variados campos (física de reentrada, escudos térmicos, sistemas de navegação, e muitos outros), os planos iniciais do que se tornaria a Vostok foram divulgados. Por terem optado por uma trajetória de reentrada balística, a mais estável forma possível seria a esfera, por sua simetria. Com a colocação do centro de massa (pela distribuição interna dos equipamentos) na parte de trás, a espaçonave naturalmente assumiria a atitude correta na reentrada. A simplicidade do design e da instrumentação era uma das suas principais características.

A construção da Vostok era um esforço do qual participavam 123 diferentes organizações e 36 fábricas para os mais variados componentes, tanto da espaçonave, quanto do lançador e do sistema de apoio à vida (incluído o traje espacial), ficando a direção do projeto por conta do próprio Korolev.

A arquitetura da Vostok era tão eficiente que serviu de base não só para a série subsequente de espaçonaves soviéticas, a Voskhod, como também para uma série de satélites espiões e de reconhecimento fotográfico (Zenit) que continuaram em uso por mais de 30 anos.

Na sua configuração básica, era composta por dois módulos: o de reentrada, de forma esférica, que continha no seu interior o cosmonauta e o de serviço, que possuía todos os tanques de combustível, foguetes de manobra e retrofoguetes (utilizados para a reentrada). A Vostok também foi a primeira espaçonave onde o conceito de redundância de sistemas foi empregado para aumentar a segurança. Ao contrário de sua contrapartida americana, a Mercury, o cosmonauta ficava acomodado num assento ejetável e fazia parte do programa da missão que, após a abertura dos pára-quedas principais, o cosmonauta se ejetasse da espaçonave e pousasse com o seu próprio pára-quedas.

A instrumentação era extremamente simplificada, sem giroscópios ou instrumentos que indicassem a atitude (o equivalente da 8-Ball americana), não possuía capacidade de mudança orbital, apenas movimentação sobre os próprios eixos e o alinhamento para a reentrada era automático, efetuado pelo Sistema de Guia. Em casos excepcionais, o alinhamento poderia ser feito manualmente através de uma janela localizada entre os pés do cosmonauta e um engenhoso sistema óptico.

Depois de diversos e extensos testes, o primeiro vôo tripulado da história aconteceu em 12 de Abril de 1961 quando Yuri Gagarin, a bordo da Vostok I, foi lançado do Cosmódromo de Baikonur. Diversos fatos ocorridos durante a missão contribuíram para o aparecimento de superstições que perduram até hoje no programa espacial russo. Uma delas é que os técnicos colocam moedas nos trilhos para serem achatadas pelo transportador do foguete até a plataforma de lançamento.

Outra tradição que começou com Gagarin foi que, durante o transporte até a plataforma de lançamento, este sentiu uma forte vontade de urinar e prontamente abriu o traje espacial e “aliviou-se” nas rodas do ônibus (foto). Hoje em dia, todo astronauta que é lançado de Baikonur é obrigado a repetir o gesto, sob pena de trazer má sorte à missão.

O histórico vôo de Gagarin foi inteiramente automatizado. Inclusive, este teve os controles lacrados e só poderia assumir o comando em caso de emergência. Ao ser colocado no interior da cápsula, houve problemas com um dos parafusos que fechariam a escotilha, que necessitou ser trocada à última hora. Com o estabelecimento das comunicações e a contagem regressiva, ao lançar-se a Vostok I, Gagarin exclamou: “Poyekhali! (Lá vamos nós)”.

A tensão atingiu níveis intensos no centro de controle pois as comunicações foram perdidas por mais de 20 minutos logo após o lançamento. Korolev, que supervisionava o lançamento pessoalmente, chamava Gagarin com a voz cada vez mais embargada e somente quando a Vostok I já encontrava-se em órbita ouviu-se do cosmonauta: “Tudo está bem, vejo a Terra e as nuvens claramente”.

Gagarin (foto) completou uma volta em torno da Terra e ao iniciar a reentrada, o módulo de serviço ficou preso por um cabo ao módulo de comando e, por alguns minutos, a espaçonave girou perigosamente fora do alinhamento e do correto posicionamento do escudo térmico. Somente após o cabo se romper devido aos estresses da reentrada é que a cápsula pôde se orientar corretamente.

Ao pousar perto da base aérea de Engels, estava terminado o primeiro vôo espacial da história e a União Soviética dava mais um importante passo na corrida espacial. Yuri Gagarin nunca voltaria ao espaço, pois viria a falecer pouco tempo depois, num acidente ocorrido durante um vôo de treinamento em um caça MiG 15.

A Vostok II foi tripulada por Gherman Titov e sofreu os mesmos problemas na reentrada que a Vostok I. As Vostok III e IV, tripuladas por Andrian Nykolaiev e Pavel Popovich foram lançadas com um dia de intervalo e executaram experiências de manobra e aproximação. As espaçonaves chegaram a se avistar mutuamente, mas devido à falta de capacidade de manobra, não puderam executar uma maior aproximação nem tampouco tentar um acoplamento.

As Vostok V e VI também efetuaram um vôo conjunto, tripuladas por Valery Bykowsky e Valentina Tereshkova (foto), a primeira mulher a ir ao espaço. A essa altura, os vôos já duravam até 5 dias, tendo a Vostok V sofrido os mesmos problemas de reentrada (falha na separação do módulo de serviço) que as missões anteriores.

As missões seguintes foram canceladas em favor da Voskhod, uma versao da Vostok para três ocupantes e para o desenvolvimento da Soyuz, que seria a espaçonave lunar soviética. Diversos especialistas argumentam que o nivel de tensão, intriga política e a competição predatória existente entre as equipes de projeto acabaram por minar o programa espacial soviético, facilitando aos americanos não só equipararem-se, mas, ao final, chegar à Lua com grande antecedência. Mas à essa época (1961), a corrida espacial encontrava-se a todo vapor e os soviéticos gozavam de ampla vantagem.

Depois de milênios contemplando os céus e imaginando o que haveria lá em cima, através de enormes conquistas da ciência e da engenharia, finalmente o Homem deixava a superfície do planeta azul e dava os primeiros passos na conquista do espaço.

Fonte: Contato Radar

Opinião: Em Gaza, sofre quem não merece

Se é possível mobilizar tropas contra terroristas e piratas, então o mundo deveria estar em condições de contribuir com muito mais que apenas palavras bonitas, comenta Peter Philipp*.

Nenhum país do mundo admitiria ser constantemente atacado por mísseis sem reagir. É por isso que Israel apela para a compreensão internacional e usa os novos ataques com mísseis Kassam da Faixa de Gaza como justificativa para sua intensa operação militar contra o Hamas. Este – assim como outros grupos ativos na Faixa de Gaza – "vinga-se" novamente atirando mísseis no sul de Israel.

Se não acontecer um milagre, este será o cenário perfeito para mais uma escalada da violência, com conseqüências imprevisíveis. Também será a prova final, por mais que absolutamente desnecessária, de que a promessa de negociar uma solução de paz até o fim de 2008, feita em Annapolis em novembro de 2007, era uma promessa vazia.

Caso este fim de ano traga uma nova guerra declarada, isso certamente terá a ver com muito mais que apenas com mísseis recentes. Israel e Hamas retornam aos tempos em que ambos apelavam à violência devido à falta de conceitos sensatos, apesar de já estar comprovado há tempos que a violência só gera mais violência e que o círculo vicioso é praticamente impossível de se quebrar.

Agora, Israel comete o erro capital de achar que pode eliminar o Hamas com uma operação militar. Extamente como há dois anos e meio, quando achou que podia fazer o mesmo com o Hisbolá. Pelo contrário, os ataques maciços no Líbano deram ao Hisbolá responsabilidade de governo, e algo semelhante deverá acontecer com o Hamas na Palestina. O Hamas já governa desde que venceu as eleições de janeiro de 2006 e um grande ataque israelense jogará de vez os palestinos nos braços da organização.

No entanto, o grande erro do Hamas e dos frustrados e, em todos os sentidos, sofridos palestinos é acreditar que a postura irredutível do Hamas traga solução ou redenção. A rejeição veemente ao direito de existência de Israel não pode ser base para a paz. Até o antigo líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Iasser Arafat, teve que reconhecê-lo após décadas de luta armada contra Israel.

O Acordo de Oslo e a autonomia palestina foram conseqüências disso. Israel perdeu essa chance ao diluir a implementação do acordo. Ou, por exemplo, ao construir cada vez mais colônias em territórios ocupados, destruindo a esperança que os palestinos haviam depositado no acordo.

Nem mesmo a decisão unilateral de Israel de se retirar da Faixa de Gaza pôde mudar isso: esta passou de um território "ocupado" a um território "sitiado" sob bloqueio estrito. Especialmente depois que o Hamas assumiu o controle de Gaza em 2006.

Como sempre, sofre quem não merece. Não os ideólogos, nem os que atiram mísseis, mas em primeiro lugar a população civil, mulheres, crianças e idosos. Mais uma vez, serão eles os que mais sofrerão. Pois bombas não podem discernir.

O mundo não deveria continuar apenas olhando sem agir. Se é possível mobilizar tropas contra terroristas e piratas, então o mundo deveria estar em condições de contribuir com mais que apenas palavras bonitas.

* Peter Philipp é chefe da equipe de correspondentes da Deutsche Welle e especialista em Oriente Médio.

Fontes: UOL / Deutsche Welle

Israel ataca Gaza pelo 2º dia; mortos passam de 280

Israel destruiu num ataque aéreo neste domingo a principal instalação de segurança do Hamas em Gaza e está posicionado para uma possível invasão do território, depois de matar mais de 280 palestinos em 24 horas de uma ofensiva contra a região.



Líderes israelenses afirmaram que a ação é uma resposta aos ataques quase diários com foguetes na região de fronteira, que se intensificaram após o Hamas, grupo islâmico no controle da Faixa de Gaza, suspender há uma semana um cessar-fogo de seis meses.

Apesar dos ataques aéreos, militantes dispararam cerca de 80 foguetes para o lado israelense, segundo os serviços de emergência. Num desses ataques, dois foguetes atingiram Ashdod, há 30 quilômetros de distância de Gaza. Não houve mortos, de acordo com a polícia.

Tanques israelenses na fronteira do território palestino estão posicionados para entrar na área, marcada pela pobreza e onde vivem 1,5 milhão de pessoas. O premiê de Israel, Ehud Olmert, e seu gabinete aprovaram o chamado de 6.500 reservistas, segundo autoridades.

"Israel vai continuar a campanha até termos um novo ambiente de segurança no sul, quando a população da região não mais viver sob o terror e o medo de constantes ataques a foguete", disse Mark Regev, porta-voz de Olmert.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas pediu que os ataques e a violência sejam suspensos.

Mantendo a pressão sobre o Hamas, depois de um dos dias mais sangrentos para os palestiinos em 60 anos de conflito, aviões israelenses atingiram a principal instalação de segurança do grupo em Gaza, matando pelo menos quatro guardas, de acordo com uma autoridade médica.

Mais de 280 mortos

O número de palestinos mortos subiu para 286 desde sábado, quando Israel inicou os ataques aéreos contra alvos do Hamas. Mais de 700 palestinos ficaram feridos.

"Os palestinos nunca viram um massacre tão terrível", declarou o líder do Hamas, Ismail Haniyeh. O grupo jurou vingança, incluindo atentatos suicidas contra "cafés e ruas" de Israel.

No sábado, um israelense foi morto por foguete disparado da Faixa de Gaza.

Analistas militares israelenses afirmam que a ofensiva do país não parece ter como objetivo retomar a Faixa de Gaza ou destruir o governo do Hamas, algo que seria muito ambicioso e arriscado antes da eleição parlamentar de 10 de fevereiro.

Para eles, Israel planeja forçar o Hamas a uma nova trégua, que impediria a longo prazo o ataque com foguetes de Gaza contra os israelenses.

O governo do presidente norte-americano, George W. Bush, nas suas últimas semanas, colocou sobre o Hamas o ônus de evitar mais violência.

Grupos de ajuda humanitária disseram temer que a operação de Israel leve a uma crise na Faixa de Gaza.

O Brasil divulgou na noite de sábado nota, por meio do Ministério das Relações Exteriores, afirmando que acompanhou "com apreensão" a intensificação do lançamento de foguetes do Hamas contra o sul de Israel e recebeu "com grande preocupação" a notícia do ataque aéreo israelense.

"O Brasil deplora a reação desproporcional israelense, bem como o lançamento de foguetes contra o sul de Israel", acrescenta a nota. "O governo brasileiro conclama as partes a se absterem de novos atos de violência e estende sua solidariedade aos familiares das vítimas dos bombardeios desta manhã (de sábado)."

Fontes: UOL / Reuters

Sobe para 13,4% o índice de vôos em atraso no País

Segundo balanço das 13 horas da Infraero, outros 24 vôos foram cancelados, representando 3,1% do total

O balanço da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) das 13 horas registrou um total de 104 vôos atrasados, ou 13,4% de 777 decolagens previstas, nos principais aeroportos do País neste domingo, 28. Outros 24 vôos foram cancelados, representando 3,1% do total, segundo a Infraero.

Veja Também: Confira a situação dos aeroportos no site da Infraero

O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, apresentava um vôo com horário alterado, entre os 63 programados, e oito cancelamentos. Em Guarulhos, no Aeroporto Internacional de Cumbica, dos 124 vôos marcados, 28 estavam com atrasos de mais de meia hora e três foram cancelados.

Fonte: Solange Spigliatti (estadao.com.br)

DJ AM processa empresa de aviões

Adam Goldstein e Travis Barker, ex-baterista do Blink 182, sobreviveram a acidente aéreo no último mês de setembro; quatro pessoas morreram

Travis Barker e DJ AM, únicos sobreviventes de acidente aéreo em setembro: DJ processa companhia de aviões e pilotos

Adam Goldstein, conhecido como DJ AM, abriu um processo contra a companhia que fabrica o jato Learjet. Adam e Travis Barker, ex-baterista do Blink 182, foram os únicos sobreviventes de um acidente aéreo com um avião da empresa no último dia 20 de setembro. Saiba mais.

O DJ também está movendo uma ação contra os dois pilotos do avião, mortos na colisão da aeronave com uma cerca durante o processo de decolagem. Segundo AM, pode ter havido negligência dos profissionais. Ainda não se sabe a causa do acidente, mas especialistas acreditam que um defeito nos pneus do jato também pode ter sido determinante na colisão.

De acordo com o site britânico NME, Barker também move ações em nome de Chris Baker, seu assistente, e Charles Still, seu guarda-costas, mortos no acidente.

Barker e AM se apresentarão juntos na próxima quarta-feira, 31, sob o nome TRVSDJAM, em uma festa na cidade de Los Angeles, Estados Unidos.

Fonte: Revista Rolling Stone - Foto: Reprodução/MySpace

Famílias das vítimas do vôo 93 de 11 de setembro pedem terreno para construção de memorial

As famílias das vítimas do vôo 93 da United Airlines que colidiu contra um campo em Shanksville, na Pennsylvania em 11 de setembro de 2001, após os passageiros tentarem dominar os seqüestradores, estão em uma disputa pelo domínio do local com p proprietário com a proposta de construção de um memorial às vítimas.

A Svonavec Inc., empresa que é proprietária da pedreira instalada no local, rejeitou uma oferta de US$ 250 mil do National Parks Service, bem como uma oferta de US$ 750 mil das famílias.

As famílias querem que a administração Bush aproveite o terreno antes de seu último dia no cargo.

O local da queda do avião

O secretário-tesoureiro da empresa, Mike Svonavec, disse que as ofertas foram rejeitadas, porque ele e os seus parceiros não acharam justa a avaliação sobre o valor da terra.

As famílias acusam a Svonavec de estabelecer um valor de US$ 10 milhões como preço da terra, o que a Svonavec nega.

O campo foi utilizado para a mineração de carvão antes de ter sido restaurado para prados e árvores, isso antes dos ataques de 11/09, relatou o Washington Post.

As famílias disseram terreno deve ser adquirido para o memorial no próximo ano, e a obra vai ser concluída até o 10 º aniversário do 11/09 em 2011.

Fonte: David Goodhue - AHN

Melhorias no Afonso Pena são discutidas há dez anos

Ampliar a atual ou construir nova pista? Falta de consenso entre governo, especialistas e Infraero empaca obras e liberação de recursos.

Permitir a circulação de aviões de grande porte e aumentar a carga que sai do Paraná pelo Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, depende de melhorias em infra-estrutura. Para resolver o problema, há pelo menos dez anos discute-se a ampliação da pista principal - hoje com 2.215 metros - ou a construção de uma terceira pista no aeroporto. Mas as idas e vindas nas opiniões de especialistas, do governo e da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) sobre qual a melhor opção adiam a decisão e, até agora, nada saiu do papel.

O último capítulo aconteceu em maio deste ano, quando O Estado noticiou que o superintendente de Planejamento e Gestão da Infraero, Eduardo Ballarin, reuniu-se com o Conselho Temático de Infra-Estrutura da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Na ocasião, foi retomada a discussão sobre a construção da terceira pista, pois chegou-se ao consenso de que a simples ampliação da pista - que seria de cerca de 300 metros - já não seria suficiente.

Segundo informações da própria Infraero, divulgadas em 2004, para operar aviões cargueiros de grande porte e com carga plena, seria necessário uma pista de três mil metros. No entanto, até o primeiro semestre deste ano, o projeto para angariar recursos, que viriam do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), previa apenas a ampliação da pista principal (para 2.560 metros) e do terminal de cargas do aeroporto, ambas as obras com previsão de conclusão em 2009 (veja quadro).

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Estudo da Fiep apontou que a construção da nova pista, com investimento estimado em R$ 200 milhões, ampliaria em 100% a capacidade operacional do aeroporto, incrementando as exportações. Esta semana, a Infraero informou, por meio de sua assessoria de imprensa local, que a parte sobre a ampliação da pista foi retirada do PAC, pelo menos por enquanto, até que o grupo de trabalho da Fiep apresente o resultado final das pesquisas. Já a ampliação do terminal de cargas está em fase de assinatura de contrato para início das obras.

De acordo com a Fiep, a terceira pista propiciaria ainda a transformação do Afonso Pena em hub regional (concentrador no recebimento de aeronaves). Em conseqüência disso, além da redução de custos logísticos, o percurso rodoviário de cargas poderia ser diminuído em até 400 quilômetros e a malha aérea, mais bem distribuída, desafogando os aeroportos de São Paulo. A reportagem de O Estado não conseguiu entrar em contato com representantes da Fiep para saber a quantas anda o estudo.

Se o objetivo da Infraero é transformar a região de Curitiba em um dos pontos fundamentais de importação e exportação via aérea, conforme anunciado várias vezes nos últimos anos, permanece a incógnita sobre a justificativa para o não andamento das obras até o momento.

Sem força política, falhas perduram

Falta de força e interesse políticos é a explicação do diretor regional da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC), Walmor Weiss, para a demora dos projetos do Aeroporto Afonso Pena começarem a andar. "Como resultado, temos um aeroporto internacional com pista regional."

A expectativa em 2009 é fazer um trabalho conjunto entre as entidades interessadas nas melhorias do aeroporto para movimentar as obras. "O aeroporto melhorou muito para o usuário, está mais bem organizado e eficiente. Mas o fundamental, que é a pista, continua na mesma", avalia. Informações de pilotos dão conta que, ultimamente, nas decolagens, os aviões têm jogado muita sujeira na pista, o que seria ocasionado pelas laterais, que não estão devidamente mantidas. Além disso, durante chuvas intensas, a pista tem sido interditada, o que demonstraria que o sistema de escoamento não é dos melhores.

A Infraero rebate as informações, afirmando que o Afonso Pena atende a todas as normas e que o problema da sujeira pode acontecer em qualquer aeroporto. Em relação às chuvas, a Infraero informa que não há problemas na pista e que o grooving (ranhuras que auxiliam na drenagem da água) dá a estabilidade necessária. Resta saber se, mesmo depois de implantadas, as melhorias serão suficientes para contornar a constante dor de cabeça do Afonso Pena, que é o fechamento, principalmente para pousos, ocasionado pelas fortes neblinas.

A instalação do sistema de ILS categoria 2, com aproximação de precisão, melhorou em cerca de 30% o índice de pousos e decolagens, mas, para o vice-diretor da faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Hildebrando Hoffmann, isso não tem resolvido os problemas do dia-a-dia do aeroporto.

Aeroshopping, cinema e garagens

Os impasses no Afonso Pena não se restringem à pista. Em janeiro de 2004, O Estado noticiou o superintendente da Infraero no aeroporto à época, Nilo Sérgio Reinehr, anunciando que três projetos estavam prontos, esperando só contratação das construtoras. O Estado apurou ainda que o investimento nas obras girava em torno de R$ 90 milhões. Nos projetos estavam a aplicação do conceito de aeroshopping, a instalação de duas salas de cinema e a construção de um edifício-garagem. Estacionamento com áreas cobertas e salas de cinema são itens que muita gente nem ouviu mais falar. A informação do aeroporto é que esses são projetos da sede da Infraero, em Brasília, que não respondeu os questionamentos da reportagem sobre o assunto.

Nestes cinco anos, o Afonso Pena modificou a disposição das lojas, atendendo ao conceito que a Infraero denomina de aeroshopping, que prevê a reformulação do espaço comercial e transforma o local em um espaço de lazer. Antes, qualquer loja podia ocupar qualquer lugar do terminal. Hoje, as locadoras de veículos e casas de câmbio estão dispostas no andar térreo, as lojas de produtos no primeiro andar e, as de serviço, no segundo.

Fonte: Paraná Online - Fotos: Anderson Tozato / Arquivo

Quase 20% dos vôos da Gol nos aeroportos brasileiros estão atrasados

Das 108 viagens previstas, 21 saíram fora do horário.

Empresa responde por 43% das operações com atraso no país.


Cerca de 20% dos vôos da Gol na manhã deste domingo (28) apresentaram mais de meia hora de atraso. Das 108 viagens programadas no país, 21 saíram fora do horário. Duas operações tiveram de ser canceladas.

A empresa responde por 43% dos atrasos registrados nos aeroportos brasileiros, segundo boletim da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) das 9h. Do total de 398 vôos programados no país, 49 estavam atrasados, o equivalente a 12,3%. Desses, 21 eram da Gol.

A TAM registrou atraso em 22 (10,6%) das 208 operações previstas. No caso da Varig, 2 (4%) das 17 viagens não respeitaram o horário marcado.

Na sexta-feira (26), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concedeu prazos para que a Gol adote medidas para resolver o problema dos atrasos. A Gol afirmou que obedecerá os prazos estabelecidos pela agência.

Entre os motivos apontados pela Anac para os atrasos estão a demora para fazer o check-in, o aumento da ocupação dos vôos, que passou de 58% para 80% no fim de ano, e a espera de passageiros de vôos de conexão.

Entre os aeroportos com os maiores índices de atraso estão Natal, com 30,8% das viagens atrasadas (4 de 13), e Manaus, com 4 dos 14 vôos (28,6%) fora do horário.

Em Curitiba, 18,8% dos vôos estavam atrasados: 3 de 16 não saíram na hora.

Fonte: G1

Japan Airlines prevê corte de até US$ 1,1 bi em investimentos

A companhia aérea JAL (Japan Airlines) informou nesta sexta-feira que pode reduzir em até um quarto seus investimentos até março de 2011, devido à queda na demanda por vôos internacionais.

A JAL havia feito uma previsão de 419 bilhões de ienes (cerca de US$ 4,6 bilhões) para a compra de aviões e outros investimentos para o período. Com o corte, essa previsão pode cair em cerca de 100 bilhões de ienes (US$ 1,1 bilhão).

A empresa vem reavaliando seus planos de negócios e informou que considera reduzir as aquisições de aviões novos para substituir os mais antigos em uso.

A atualização dos planos da empresa, que pode já incluir a mudança no orçamento, deve ser feita em fevereiro de 2009, segundo um porta-voz da empresa.

Fonte: FolhaNews / UAI

Pane em motor obriga avião a regressar ao aeroporto na Nova Zelândia

Um avião ATR 72-500 operado pela Mount Cook Airlines, com 65 passageiros e quatro tripulantes a bordo, foi forçado a regressar ao aeroporto de Wellington, capital da Nova Zelândia, para fazer uma aterrissagem de emergência na sexta-feira (26) à noite após um estrondo ser ouvido perto do motor direito, um minuto após ele ter decolado para um em direção a cidade de Christchurch.

A cabine começou a se encher com a fumaça proveniente das unidades de ar condicionado, imediatamente após o estrondo, informaram os passageiros.

"O motor no lado direito, parou. Uma moça disse que viu alguma coisa bater lá", disse o passageiro Matt Richens ao "Dominion Post". "Todas as conversas pararam. Havia um sentimento geral de pânico."

Ane Swart, 19, disse que a demora em informar aos passageiros o que tinha acontecido, a fez pensar no pior.

"As pessoas choravam e eles não nos diziam que tudo iria ficar bem".

A porta-voz da Air New Zealand, Tracy Mills, disse que os pilotos do avião viram a luz de aviso e desligaram o motor. A razão para o desligamento ainda não é conhecida.

O avião seria inspecionado por engenheiros, disse ela.

O ATR 72-500 Airliner é uma aeronave turboélice de curta distância construída na França e na Itália pelo fabricante ATR.

Fonte: Associated Press