segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Mooney, empresa fabricante de aviões, encerra sua produção

A Mooney Airplane Company anunciou na quarta-feira (o5) que encerrará a produção de aeronaves, enquanto tenta vender seu estoque em um mercado em forte declínio e menos aviões sendo produzidos significa que menos trabalhadores serão necessários para construí-los.

A produção da Mooney, que demitirá 229 empregados estava fabricando 100 aviões por ano.

O fim da produção foi anunciado em uma semana em que a Grob Aerospace declarou a sua insolvência e a Cessna e a Hawker Beechcraft anunciaram cortes na produção e na força de trabalho.

A Mooney Airplane Company foi criada em 1929 e até o momento já havia comercializado 11 mil aviões em todo o mundo. O Mooney é considerado o monomotor mais rápido do mundo.

Chávez ordena tomar militarmente aeroporto de uma cidade na Venezuela

O presidente venezuelano Hugo Chávez ordenou neste domingo que o aeroporto da cidade de Carúpano (Estado Sucre, nordeste) seja controlado militarmente se o governador desta região continua negando que a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) instale uma base de operações no terminal.

"Petróleos de Venezuela necessita instalar no aeroporto uma base de helicópteros e de operações e o governador se nega", explicu o presidente, falando à Rádio Nacional da Venezuela (RNV).

"Se isso continuar assim, almirante Víctor Bellera (responsável pela guarnição de Carúpano), tome o aeroporto ", ordenou.

O estado Sucre é governado atualmente por Ramón Martínez, dissidente do chavismo, a quem o presidente chamou de "asqueroso e traidor" em um comício neste domingo.

Fonte: France Presse

BRA anuncia volta ao mercado de aviação

A empresa de transporte aéreo BRA, que há um ano suspendeu as atividades devido a dificuldades financeiras, deve voltar a operar em dezembro. O nome BRA será mantido, mas os controladores desistiram da aviação regular e vão passar a se dedicar aos chamados vôos charter (fretados), ramo que deu origem à companhia.

A BRA passa por um processo de recuperação judicial que teve início logo depois da suspensão de seus vôos.

Passageiros da BRA procuram loja no Aeroporto de Congonhas em 2007

A dívida da empresa é de cerca de R$ 240 milhões. Os maiores credores são os bancos. Apenas para o ABN e o Santander (hoje fundidos), ela deve em torno de R$ 100 milhões. As dívidas trabalhistas somam mais R$ 10 milhões.

Na época da interrupção das atividades, a BRA detinha 4,6% do mercado de vôos domésticos. Era a terceira maior companhia aérea do país, atrás de TAM e Gol, e contava com 1.100 funcionários. Todos foram demitidos.

Cerca de 60 mil pessoas tinham bilhetes da BRA nas mãos. A maioria conseguiu voar por empresas rivais, principalmente pela OceanAir, com quem a BRA fez um acordo. Mas 3.200 passageiros ainda tentam reaver na Justiça o valor gasto com as passagens.

O advogado da BRA, Joel Thomaz Bastos, disse que os prazos estipulados no plano de recuperação foram todos cumpridos. A direção da empresa, disse ele, faz os acertos finais para que ela volte a operar ainda neste ano.

A idéia é aproveitar as férias de verão e vender pacotes para destinos turísticos.

"O plano de recuperação da BRA prevê a volta das operações em dezembro. Mas ela vai voltar a voar como uma empresa de charter [vôo fretado], que foi o tipo de operação que a gerou, e não como uma companhia de transportes regular."

A BRA foi criada em 1999 e operou vôos fretados até 2005, quando entrou no mercado de transporte regular de passageiros (ramo em que estão empresas como TAM e Gol). De acordo com o advogado, essa mudança levou a BRA a ter prejuízos e, por fim, fez com que entrasse em recuperação judicial.

Com a volta ao charter, disse Bastos, a empresa desiste também de operar os jatos encomendados à Embraer --o acordo previa a compra de até 40 aeronaves pela BRA, a um custo total, na época, de US$ 1,46 bi.

Segundo Bastos, o contrato com a fabricante ainda está em vigor, mas a BRA não faz mais os pagamentos. A saída deve ser a venda dos ativos.

"Agora quero ver se consigo, pelo menos, o reembolso do que eu paguei. Estou aguardando, não tenho muita informação sobre o que está acontecendo no processo. Mas sei que existem ações que têm preferência, como as trabalhistas. Pode ser que ainda demore [para receber]", disse o aposentado Secondino Machado, 60, que cobra R$ 3.320,86 em pacotes turísticos da BRA.

Fonte: Folha Online - Foto: Rivaldo Gomes (Folha Imagem)

Quatro italianos morrem em acidente na Tanzânia

Quatro cidadãos italianos morreram na sexta-feira (08) em um acidente aéreo na Tanzânia, informaram fontes chancelaria italiana.

Os quatro italianos estavam a bordo de um Cessna U206F, prefixo 5Y-AOO, da empresa Luca Safaris Ltda., baseada Nairobi, no Quênia.

O avião havia decolado de Kyulu Hills, no lado queniano do monte Kilimanjaro.

A aeronave de seis assentos colidiu contra o Pico Mawenzi, nas Montanhas do Kilimanjaro, em Mwanza, na Tanzânia Setentrional, a uma altitude de 4.330m acima do nível do mar.

Segundo a emissora Kenia NTV, o piloto do avião teria sobrevivido ao acidente e foi levado para um hospital em Moshi, uma cidade a nordeste do sopé do Monte Kilimanjaro.

Fontes: ANSA / ASN