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domingo, 19 de outubro de 2025

Aconteceu em 19 de outubro de 1995: Voo United Airlines 976 - Banqueiro bêbado em dia de fúria aérea


Em 19 de outubro de 1995, um Boeing 767-300ER da United Airlines operava o voo 976, um voo regular do Aeroporto Internacional Ministro Pistarini, em Buenos Aires, na Argentina, para o Aeroporto Internacional John F. Kennedy, na cidade de Nova York, nos EUA. 

Ao pousar em Nova York, um passageiro, Gerard Finneran, foi preso pelo FBI e acusado de interferir na tripulação e ameaçar um comissário de bordo.

Durante o voo, Finneran, um banqueiro de investimentos de Wall Street, teve recusadas mais bebidas alcoólicas quando a tripulação de cabine determinou que ele estava embriagado. Depois que eles frustraram sua tentativa de se servir mais, Finneran ameaçou um comissário de bordo com violência e atacou outro. 

Ele então foi para o compartimento de primeira classe, que também transportava o presidente português Mário Soares e o ministro das Relações Exteriores argentino Guido di Tella e seus assessores de segurança. Lá, ele subiu em um carrinho de serviço e defecou, ​​usando guardanapos de linho para se limpar, e mais tarde rastreou e espalhou suas fezes pela cabine.

O presidente português Mário Soares estava entre os passageiros do voo UA976
O serviço de alimentação foi cancelado devido às condições insalubres e a tripulação borrifou perfume por toda a cabine para suprimir o cheiro de fezes. Os pilotos tentaram desviar para o Aeroporto Internacional Luis Muñoz Marín, em San Juan, Porto Rico, mas foram recusados, pois a presença de dignitários estrangeiros a bordo representava um risco à segurança. Finneran já havia se acalmado e retornado ao seu assento.

Os advogados de Finneran alegaram que ele sofria de um caso grave de diarreia do viajante e que havia sido impedido de usar o banheiro de primeira classe para seu assento, do lado de fora daquela seção, pela segurança de Soares. Ele se declarou culpado e foi multado em US$ 5.000, com dois anos de liberdade condicional; ele também concordou em prestar serviço comunitário e pagar US$ 48.000 para reembolsar os custos de limpeza da United e dos outros passageiros por suas passagens aéreas. O incidente foi lembrado como o pior caso de fúria aérea de todos os tempos.

O passageiro perturbado


Finneran era um banqueiro de investimentos de Wall Street que era então diretor administrativo da Trust Company of the West (TCW). Membro da primeira turma de formandos da Academia da Força Aérea dos EUA, onde era atleta, mais tarde obteve um MBA pela Ross School of Business da Universidade de Michigan. Ele havia trabalhado no Citibank e na Drexel Burnham Lambert antes da TCW, tornando-se um especialista em dívida do Terceiro Mundo, particularmente na América Latina. Ele estava voltando para sua casa em Greenwich, em Connecticut, perto de sua cidade natal, Larchmont, em Nova York, onde se formou na Iona Preparatory School.

O voo


Sharon Manskar, uma das comissárias de bordo, lembrou que Finneran, sentado na primeira classe, havia se tornado perturbador antes mesmo da decolagem em 19 de outubro do Aeroporto Internacional Ministro Pistarini. 

Depois de tomar duas taças de champanhe, ele exigiu ser transferido para a fileira reservada aos tripulantes, para que pudessem descansar em voos internacionais longos, reclamando que, caso contrário, ele estaria na seção de fumantes. Finneran começou a andar pela cabine, ameaçando os tripulantes (em um ponto empurrando Manskar) e servindo-se de mais champanhe de garrafas na cozinha, contra os regulamentos.

À medida que a decolagem se aproximava, Manskar conseguiu tirar a garrafa de champanhe de Finneran e persuadi-lo a retornar ao seu assento. Depois que o avião decolou, Finneran recebeu mais duas taças de vinho tinto. 

Outro membro da tripulação o encontrou novamente na cozinha se servindo de mais vinho, após o que ele levou a garrafa de volta ao seu assento e a prendeu entre as pernas. Um comissário de bordo se aproximou dele e disse: "vamos fazer uma pequena pausa na bebida agora", ao que Finneran respondeu mais tarde saindo de seu assento e ameaçando agredir o homem (no processo, atrasando o comissário de levar um kit de primeiros socorros para outro passageiro que havia reclamado de doença). Após a intervenção do supervisor da tripulação, Finneran foi devolvido ao seu assento e pareceu se acalmar.

Uma refeição foi servida, após a qual a tripulação começou a fechar as cortinas da entrada da primeira classe. Manskar estava fazendo uma pausa quando sentiu seu assento tremer. Quando ela se levantou, Finneran a empurrou através das cortinas e entrou na cozinha da primeira classe. Ele encontrou um carrinho de bebidas, subiu nele, agachou-se, abaixou as calças e a cueca e defecou no chão atrás dele, à vista de todos os outros passageiros, usando os guardanapos de linho para se limpar.

Deixando rastros de excremento nos sapatos e limpando os guardanapos sujos nas paredes, Finneran se trancou no banheiro. Com a ajuda da comissária de bordo Manskar, sua parceira de negócios e companheira de viagem, Susan Bergan, conseguiu abrir a fechadura e devolver Finneran ao seu assento, onde ambos adormeceram depois que a tripulação colocou um cobertor sobre Finneran para cobrir o odor de suas roupas sujas. 


A tripulação borrifou perfume Karl Lagerfeld nos corredores do avião para mascarar ainda mais o cheiro de fezes; o serviço de alimentação também foi cancelado devido às condições anti-higiênicas. Os períodos de descanso da tripulação foram suspensos para atender Finneran.

Nesse ponto, o avião havia chegado ao Caribe. Os pilotos tentaram desviar para o Aeroporto Internacional Luis Muñoz Marín na esperança de que Finneran fosse retirado do voo. Os controladores de lá recusaram a permissão, pois entre os outros passageiros da primeira classe estavam o presidente português Mário Soares e o ministro das Relações Exteriores argentino Guido di Tella e seus detalhes de segurança, viajando para Nova York para as comemorações do 50º aniversário das Nações Unidas. 

Pousos de emergência com dignitários estrangeiros a bordo, a menos que a aeronave esteja com defeito, são desencorajados devido aos riscos de segurança.

Prisão e julgamento



Após o voo pousar em Kennedy nas primeiras horas da manhã de 20 de outubro, Finneran foi levado sob custódia pela polícia da Autoridade Portuária e preso pelo FBI. Ele foi acusado de interferir com uma tripulação de voo e agredir e intimidar um comissário de bordo e liberado após se declarar inocente e pagar fiança de US$ 100.000. 

Dez dias depois, a magistrada federal Joan Azrack deferiu o pedido da promotoria para alterar os termos da fiança de Finneran para exigir que ele participasse de um programa de aconselhamento sobre álcool e não voasse para lugar nenhum sem a permissão do tribunal. 


O advogado de Finneran, Charles Stillman, negou, tanto em tribunal como fora dele, que o consumo de álcool do seu cliente tivesse qualquer relação com o incidente. "É tudo totalmente falso, uma mentira horrível", disse ele ao New York Daily News. Finneran estava sofrendo de um caso grave e agudo de diarreia do viajante, disse ele, mas a segurança de Soares não o deixou usar o lavatório da primeira classe, embora o próprio Finneran estivesse naquela seção. "O meu cliente estava sofrendo de uma emergência médica grave, à qual a companhia aérea deveria ter prestado assistência".

Finneran, à esquerda, com um guarda-costas (Foto: Ezio Petersen / UPI-Newscom)
Em fevereiro de 1996, Finneran se declarou culpado de ameaçar uma comissária de bordo. Ele disse ao juiz Steven M. Gold, do Distrito Leste de Nova York, que ficou furioso quando a tripulação parou de lhe servir álcool. "Fiquei irritado e disse palavras que implicavam uma ameaça física", que ele confirmou serem, especificamente, "Vou te dar uma surra!". Finneran disse a Gold que esperava estar sóbrio no tribunal e não ter consumido álcool nas 24 horas anteriores, exceto uma taça de vinho com o jantar na noite anterior.

Naquela audiência, Stillman disse ao tribunal que seu cliente havia concordado em reembolsar a companhia aérea em US$ 1.000 pelos custos de limpeza, bem como pelas passagens aéreas de todos os outros passageiros, que totalizaram US$ 48.000, e prestar 300 horas de serviço comunitário.

Em maio, ele foi condenado a dois anos de liberdade condicional e multado em US$ 5.000. Gold ordenou ainda que ele fizesse terapia e não bebesse durante o voo.

Consequências e legado


A prisão de Finneran e os detalhes do incidente viraram notícia nacional e foram assunto para comédia popular. Uma semana depois, David Letterman leu as "Dez Principais Desculpas de Gerard Finneran", como "Tente beber por 14 horas e veja se consegue diferenciar um carrinho de comida de um banheiro" e "Pensou ter ouvido alguém gritar: 'Vamos cair!' e isso era algo que ele sempre quis fazer antes de morrer."

A Spy classificou o incidente como o nº 22 de 1995 em sua lista anual "Spy 100" das coisas menos agradáveis ​​de cada ano; como fator atenuante, observou que o comportamento de Finneran era mais divertido do que qualquer filme de bordo teria sido.

No final de 2004, Finneran morreu de doença de Alzheimer. Nos últimos anos de sua vida, ele foi voluntário na South Forty Corporation, uma organização sem fins lucrativos que ajuda condenados a encontrar emprego e moradia após o fim de suas sentenças. A United ainda usa 976 como número de voo, atualmente de Newark para Shannon, na Irlanda.

Nos anos seguintes, o incidente foi lembrado como o pior caso de fúria aérea de todos os tempos, principalmente quando comparado a outros incidentes que foram notícia. "Será difícil superar esse momento desagradável de fúria aérea, pelo menos não seja um ato real de terrorismo", escreveu Forbes em 2015 após um incidente envolvendo o herdeiro do hotel, Conrad Hilton III, em um voo de Londres para Los Angeles. Escrevendo no The Wall Street Journal em 2006, Eric Felten descreveu o incidente como o ponto mais baixo do mau comportamento de bêbado em um voo.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipédia, Newsweek, View from the Wing e The Smoking Gun

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Vídeo: mulher com bandeira do Brasil diz que não viaja com petistas e é expulsa de avião

Enrolada em uma bandeira do Brasil disparou xingamentos contra passageiros: “Estuprador, abusador, aliciador, assediador”.


Uma mulher precisou ser retirada de dentro do Boeing 737-8EH, prefixo PR-GUN, da GOL Linhas Aéreas, nesta terça-feira (30/9), após xingar passageiros que estavam no voo G32075  saindo do Rio de Janeiro e tinha como destino Brasília.

Vídeos obtidos pelo Metrópoles mostram a mulher enrolada em uma bandeira do Brasil xingando os passageiros. “Estuprador, abusador, aliciador, assediador”, afirmou.


Uma passageira que estava no mesmo voo disse à reportagem que a mulher se identificava como bolsonarista. “Ela falou que estava num voo com petistas, que eram todos abusadores e não ia decolar. Deitou no chão, teve que ser retirada pela (Polícia) Federal”, comentou.

Apesar das ofensas, no voo não havia nenhum passageiro ostentando insígnias do PT.

Em outras imagens, é possível observar o momento em que agentes estão conversando com a mulher que proferiu os xingamentos. Logo em seguida, eles a tiram do avião, e os passageiros comemoram a ação.

A confusão gerada não só tirou o sossego dos demais ocupantes da aeronave, como atrasou a decolagem e fez com que dezenas de passageiros perderem conexões. Segundo relatos à reportagem, em torno de 70 passageiros teriam sido prejudicados.
Segundo uma passageira, que preferiu não se identificar, a situação causou constrangimentos. Além do atraso na decolagem do voo para Brasília, ela disse que perdeu a conexão que faria a Belém.

Em nota, a Gol confirmou o episódio e explicou que a confusão ocorreu durante o embarque do voo G3 2075, nesta terça-feira (30/9), ocasião em que uma cliente apresentou comportamento inadequado, e a tripulação seguiu os procedimentos de acionamento de apoio das autoridades policiais.

“A Gol reforça que todas as ações referentes a este caso foram tomadas com foco na Segurança, valor número 1 da Companhia”, declarou.

Via Metrópoles e flightradar24

domingo, 28 de setembro de 2025

Passageiro a bordo do avião da Azul afirma ter bomba e voo em Belém é cancelado

Incidente ocorreu na sexta (26) e mobilizou equipes de segurança no aeroporto.

Após inspeção da aeronave, autoridades descartaram presença de explosivos; suspeito pode responder por crime de falsa comunicação.

Aeroporto Internacional de Belém (Foto: Infraero)
Um voo da Azul Linhas Aéreas com destino a Marabá, no sudeste do Pará, foi cancelado nesta sexta-feira (26) após um passageiro afirmar que carregava uma bomba a bordo da aeronave no Aeroporto Internacional de Belém .

A ameaça levou à ativação imediata de protocolos de segurança e mobilizou equipes da expedição dos Aeroportos do Norte da Amazônia (NOA) e da Polícia Federal (PF).

Um avião da companhia aérea Azul está em processo de aterrissagem, voando baixo sobre uma área urbana. Ao fundo, há uma cidade com vários edifícios e construções, incluindo prédios altos e casas. O céu está claro e azul, derruba um dia subterrâneo.

Segundo a corporação, o homem informado à tripulação que transportava os artefatos em uma caixa. Ele foi retirado do avião e detido na área de embarque e, então, levado à delegacia da PF instalada no aeroporto, onde prestou depoimento.

Após a inspeção da aeronave, as autoridades descartaram a presença de explosivos. O incidente ocorreu a bordo do Airbus A320-251N (neo), de matrícula PR-YYC, que realizou o voo AD-4460.


Em nota, a transportadora que administra o aeroporto informou que foi acionado o plano de contingência previsto para esse tipo de situação e que as demais operações seguiram normalmente, sem atrasos nos pousos e decolagens.

A Azul Linhas Aéreas confirmou o cancelamento do voo por medida preventiva de segurança. A empresa destacou que os passageiros afetados serão realocados em um voo extra programado para este sábado (27). A companhia também afirmou que lamenta os transtornos e reforça que decisões desse tipo são essenciais para garantir a segurança das operações.

Casos de falsas ameaças em aeroportos brasileiros levaram a interrupções e reforços de protocolos de segurança nos últimos anos. A Polícia Federal informou que segue investigando a conduta do passageiro, que poderá responder por crime de comunicação falsa e atentado contra a segurança do transporte aéreo.

Com informações da Folha de S.Paulo, g1 e flightradar24

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Passageiros em fúria: brigas em aviões e aeroportos aumentam 87%

Foram registrados 979 casos neste ano, contra 523 no anterior. São tumultos, brigas e depredações, às vezes causados por um único passageiro, que acaba atrapalhando a vida de centenas de pessoas.

Brigas em aeroportos e aviões aumenta 87% (Foto: g1 | Fantástico)
Um levantamento exclusivo feito pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) mostra que os conflitos em aeroportos e aviões aumentaram 87% de janeiro a julho de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024.

Foram registrados 979 casos este ano, contra 523 no anterior. São tumultos, brigas e depredações, às vezes causados por um único passageiro, que acaba atrapalhando a vida de centenas de pessoas.

As cenas de confusão se repetem em diferentes aeroportos do país. Em Guarulhos (SP), um passageiro bloqueou o embarque após perder o voo. Ele dizia só sair dali se fosse acomodado em outro avião ou se recebessem um PIX.

A corretora de imóveis Nádila Aleixo tentou convencer o homem a liberar a passagem: “Moço, pelo amor de Deus, você perdeu o seu voo, mas você está atrapalhando 200 pessoas a embarcar. A gente não tem culpa se você perdeu o seu voo. Se você se atrasou ou não, deixa o pessoal embarcar. Tinha mulheres com crianças, eu fiz um vídeo 360.”

Mesmo assim, o protesto seguiu. “Eu tenho culpa? Eu tenho culpa?" Respondeu.

"As pessoas que tão aqui têm culpa?”, dizia o passageiro, enquanto outras vozes reclamavam: “Tem criança, tem bebê aqui, dá licença.”

No Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), uma passageira arremessou um suporte de fila do andar superior. Do lado de fora, quebrou vasos antes de ser contida por seguranças. Dentro do terminal, usou as próprias sandálias para bater no chão até ser presa em flagrante.

Em Vitória (ES), João Batista Ramos, de camisa amarela, tentou forçar a entrada após o fim do embarque. Ele gritou, destruiu um portão e usou um pedestal para intimidar funcionários. Foi preso. A defesa alegou que ele se exaltou após esperar longas filas. A Azul informou que o passageiro chegou depois do horário previsto e repudiou a violência.

No Aeroporto de Pelotas (RS), André Burlamaqui, com histórico policial, atacou um segurança com um pedestal de ferro, amortecido pela esposa. Ele quebrou portas de vidro e saiu escoltado pelos policiais. Foi a oitava passagem dele pela polícia. Os advogados afirmaram que André colaborou com a Justiça e pagou pelos danos.


Via g1 e Fantástico

terça-feira, 2 de setembro de 2025

PF retira homem de avião em Brasília por comportamento indisciplinado

Avião partiu do Chile e tinha como destino final Fortaleza (CE), mas foi desviado para Brasília, onde passageiro foi detido pela PF.


O Airbus A320-271N, prefixo PR-XBH, da Latam Airlines que partiu de Santiago, no Chile, em direção a Fortaleza (CE), precisou pousar em Brasília neste domingo (31/8). Quando a aeronave pousou, agentes da Polícia Federal abordaram um passageiro e o escoltaram para fora do avião.

A situação foi gravada por outros passageiros que estavam no voo e postada nas redes sociais.

A Latam informou que o voo LA8125 foi desviado para o Aeroporto de Brasília, onde, com apoio da Polícia Federal, ocorreu o desembarque de um passageiro “em razão de comportamento indisciplinado”.

Após o desembarque, a aeronave prosseguiu viagem e aterrissou em segurança em Fortaleza, às 14h37.

Um vídeo publicado no TikTok mostra o momento em que o homem abordado pelos agentes e retirado do avião. Testemunhas afirmaram que o homem estava desrespeitando a tripulação, “ouvindo música alta no celular, atrapalhando quem queria ir ao banheiro”.

A PF, até o momento, não se manifestou sobre o ocorrido.

Via Samara Schwingel e Isadora Teixeira (Metrópoles) e flightradar24

sexta-feira, 18 de julho de 2025

Passageiro bloqueia portão de embarque e causa confusão no Aeroporto Internacional de SP, em Guarulhos

Em nota, a concessionária GRU Airport disse que foi acionada pela companhia aérea para apoiar a ocorrência e retirou o homem do local.

Passageiro bloqueia portão de embarque e causa confusão no Aeroporto Internacional de SP,
em Guarulhos (Foto: Reprodução/Jornal Razão)
Um passageiro precisou ser retirado pela equipe de segurança do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP), após deitar-se na porta de embarque de um voo, impedindo os passageiros de acessarem o avião na noite de quarta-feira (16).

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o homem deitado e passageiros gritando com ele. Uma mulher chegou a falar: "tem criança aqui, a gente quer embarcar". Outro homem foi perto e falou: "eu não tenho culpa".

Internautas relataram nas redes sociais que o homem teria bloqueado o acesso porque perdeu o voo após uma mudança no portão de embarque.


Em nota, a concessionária GRU Airport disse que foi acionada pela companhia aérea para apoiar a ocorrência envolvendo o passageiro no portão de embarque. A equipe da concessionária compareceu ao local e acompanhou o passageiro até o desembarque.

"A concessionária reforça que segue rigorosamente todos os protocolos de segurança e atua em cooperação com as autoridades competentes e companhias aéreas para garantir a segurança e o bem-estar de todos os passageiros e colaboradores", finalizou.

Via g1 e Jornal Razão

sexta-feira, 23 de maio de 2025

Piloto da Latam desiste de decolagem ao descobrir que avião tinha passageiro de outro voo

A conversa entre o piloto e a torre de controle foi registrada pelo canal Golf Oscar Romeo, que tem câmeras de transmissão ao vivo em aeroportos como Congonhas.


O Airbus A319-132, prefixo PR-MBW, da Latam, que partiria para o Rio de Janeiro na última segunda-feira (19) teve de retornar para à posição de embarque no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, quando o comandante da aeronave, que estava pronta para decolar, descobriu que havia uma pessoa de voo errado entre os passageiros.

A conversa entre o piloto e a torre de controle foi registrada pelo canal Golf Oscar Romeo, que tem câmeras de transmissão ao vivo em aeroportos como Congonhas.

“O 3940 tá com um problema aqui com passageiro, posso manter por um minuto”, afirma o comandante, após receber orientações de alinhamento. “Um minuto no máximo. Nesse um minuto ou a gente regressa ou decola”, completa.

Um minuto e meio depois, o piloto avisa que vai ser preciso retornar à posição de embarque. Alguns segundos depois, o controlador da torre passa novas orientações e pede para o comandante confirmar o motivo de ter abortado a decolagem para dar satisfação à Aena, concessionária responsável pela gestão de Congonhas.

“O passageiro está no voo errado, acredita?”, responde o piloto. “E só falou agora para o comissário [de bordo]”, completou.

Questionada, a Latam, responsável pelo embarque, não respondeu sobre o fato de um passageiro estar em voo errado.

Em nota a companhia aérea afirma que o o voo LA3940 (São Paulo/Congonhas-Rio de Janeiro/Santos Dumont), de segunda-feira, “precisou retornar à posição de embarque durante o processo de taxiamento, decolando em seguida e pousando em segurança às 22h25 no destino”.

A Aena diz que não houve impacto nas operações. Nem a companhia aérea nem a concessionária informaram qual era o destino do passageiro e se ele foi realocado em uma outra aeronave para fazer a viagem correta.

Via Folha de S.Paulo e flightradar24

sábado, 26 de abril de 2025

Homem finge ser piloto da Gol e pede para entrar em cabine da Azul durante voo; comissários perceberam e negaram acesso

Passageiro vestia uniforme da Gol e dizia ser comandante da empresa. Situação ocorreu em um voo entre Porto Alegre e Congonhas em 24 de fevereiro. Ele puxou assunto com os comissários, que desconfiaram. Azul disse que tripulação agiu de forma preventiva de acordo com protocolos. Empresa relatou caso às autoridades.


Um homem fingindo ser piloto da Gol —com uniforme da companhia e um crachá— pediu para entrar na cabine de comando do Airbus A320-251N da Azul, em pleno voo. Os comissários da empresa negaram acesso. A Azul tratou o caso como uma questão de segurança e relatou o caso às autoridades.

A situação ocorreu em 24 de fevereiro, no voo AD6035, entre Porto Alegre e Congonhas. A aeronave, um Airbus A320, decolou às 14h12 e pousou às 15h52.

O acesso à cabine de comando de um avião em voo é controlado. Por segurança, pilotos só saem para ir ao banheiro, e comissários só entram para levar refeições para a tripulação. Passageiros não podem entrar na cabine de comando durante um voo.

Essa regra é mais rígida na aviação mundial desde que terroristas invadiram as cabines para sequestrar aviões nos ataques de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos. Na ocasião, quatro aeronaves comerciais foram sequestradas —duas atingiram as duas torres gêmeas do World Trade Center, uma bateu contra o Pentágono e outra caiu na Pensilvânia.

O g1 obteve um relato da Gol sobre o caso, compartilhado nesta quinta-feira (24) com os tripulantes da empresa.

O falso piloto —cujo nome não foi informado— usava um uniforme de comandante Gol, representado por quatro listras nos ombros. Tinha também um cordão de crachá da empresa, mas não o crachá propriamente. Ele usava apenas um Certificado de Habilitação Técnica (CHT), a carteira de piloto, emitida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O homem "apresentou comportamento suspeito em voo", de acordo com a Gol, e tentou puxar assunto com os comissários do voo da Azul, se passando por um comandante verdadeiro.

"Durante o voo, este homem interagiu com a tripulação na galley [copa] dianteira, dizendo que era comandante recém-promovido na Gol, com sete anos de experiência na companhia e que estava a caminho da base do Rio de Janeiro. No entanto, essa alegação gerou desconfiança entre os comissários, sobretudo devido à inconsistência nas suas falas", diz o relato da Gol.

Ainda de acordo com o relato, o comandante verdadeiro do voo chegou a cumprimentar o falso colega quando deixou a cabine. Foi então que ocorreu o pedido: "Posteriormente, este indivíduo solicitou acesso à cabine de comando durante o voo, o que não foi concedido".

Suspeita se confirmou


A suspeita de que o homem uniformizado não era piloto da Gol foi confirmada antes do pouso, durante a verificação da cabine. Segundo a Azul, houve a constatação de que o falso piloto embarcou com um bilhete regular.

Esse por si só é um sinal de alerta: tripulantes uniformizados não usam bilhetes regulares. Eles têm direito a um bilhete gratuito, diferenciado e reservado com antecedência, fruto de um acordo entre Azul, Gol e Latam e o sindicato da categoria. É o chamado "passe livre".

Se não houver espaço na cabine de passageiros, pilotos de outras companhias aéreas podem se sentar na cabine de comando, espaço chamado de "jump seat", atrás dos assentos dos pilotos. Essa medida é prevista pelas companhias e autorizada pela Anac. Ainda assim, os comissários consultam —antes do embarque, não durante o voo— se o comandante autoriza o embarque de um colega no "jump seat".

A Azul informou que "a tripulação agiu de forma preventiva e de acordo com todos os protocolos da companhia ao perceber atitude atípica" do falso piloto, e que o relatou o caso "imediatamente para as autoridades competentes". A Gol disse que compartilhou o comunicado com a equipe para "alertar e orientar a equipe sobre uma situação atípica, reforçando o compromisso da companhia com a segurança, valor número 1 da Gol" (leia na íntegra abaixo).

O g1 procurou a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo e a Polícia Federal, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

O que dizem Azul e Gol


"A Azul esclarece que a tripulação do voo AD6035 (Porto Alegre-Congonhas), do dia 24 de fevereiro, agiu de forma preventiva e de acordo com todos os protocolos da companhia ao perceber atitude atípica de um cliente que embarcou utilizando bilhete regular, mas se identificou como piloto. Os tripulantes limitaram seus acessos durante o voo, seguindo estritamente as normas de segurança, valor primordial para a Azul, e relatando imediatamente o ocorrido para as autoridades competentes e comunicando à congênere envolvida."

"A Gol informa que todo e qualquer evento fora da rotina operacional é rigorosamente avaliado e comunicado aos seus tripulantes como medida preventiva. O comunicado interno mencionado seguiu esse protocolo e teve como objetivo alertar e orientar a equipe sobre uma situação atípica, reforçando o compromisso da companhia com a segurança, valor número 1 da Gol."

Via g1 e CNN

quinta-feira, 24 de abril de 2025

'Cobras no avião! Precisamos pousar!': Passageiro alucina e força pouso emergencial de voo da EasyJet

De acordo com uma pessoa ouvida pelo jornal britânico The Sun, o homem estaria sob efeito de álcool e ficou agressivo.


Um passageiro teve alucinações enquanto um voo da EasyJet, que seguia de Londres, capital da Inglaterra, para Marrocos, estava a mais de 9 mil metros de altura, e provocou um pouso de emergência. O homem vestia uma camiseta com uma estampa de cobra e, de repente, temeu que os répteis estivessem rastejando pela cabine.

De acordo com uma pessoa ouvida pelo jornal britânico The Sun, o homem estaria sob efeito de álcool e ficou agressivo. “Parece engraçado ouvir um passageiro gritando ‘cobras no avião’, mas foi incrivelmente assustador para as famílias no voo. Ninguém sabia ao certo o que estava acontecendo ou se o passageiro realmente tinha visto uma cobra solta na cabine”, contou a fonte.

O voo tinha 180 passageiros e tripulantes a bordo.

Com a agressividade do homem, os pilotos foram forçados a fazer um pouso de emergência em Faro, em Portugal. A polícia foi acionada e escoltou o passageiro para fora da aeronave.

O voo EZY8705 teve continuidade e foi concluído oito horas depois — mais do que o dobro da duração original do voo. O desvio causou atrasos de até quatro horas na rede da EasyJet no último sábado (19/4), em meio às viagens do feriado de Páscoa.

Via Metrópoles e The Sun

sexta-feira, 18 de abril de 2025

5 tipos de passageiros que tornam sua viagem de avião insuportável!

A viagem de avião é uma das mais seguras e bonitas que existem. Isso porque a possibilidade de ver o céu de cima proporciona uma experiência única para os viajantes.


No entanto, o grande problema costuma ser as demais pessoas que viajam no mesmo avião, sobretudo aquelas que irritam toda a tripulação. Nesse sentido, separamos alguns comportamentos que podem ser extremamente irritantes em um voo. Confira-os a seguir.

5 tipos de passageiros irritantes em um avião

1. O que gosta de chutar o assento da frente


Entre as atitudes mais irritantes que alguém pode cometer, chutar a cadeira alheia é a líder da lista. Afinal, além de muito inconveniente, é extremamente incômodo ter alguém chacoalhando seu assento durante sua viagem.

2. O rei do “CC”


Nada pior do que dividir espaço com uma pessoa com odor corporal intenso, não é? Até porque os banheiros do aeroporto são bastante espaçosos e permitem que todos façam sua higiene pessoal.

3. O barulhento


Todo mundo detesta aquele passageiro “megafone”, ou seja, que fala alto demais e incomoda as outras pessoas. Em uma viagem de avião, independentemente do horário, sempre haverão pessoas querendo descansar. Logo, é educado falar mais baixo.

4. O bebê sem limites


É óbvio que entendemos que os bebês podem ficar desconfortáveis dentro do avião, e a mudança de ambiente pode, sim, render choros e inúmeros incômodos. Por outro lado, algumas crianças não possuem limites de seus pais, e adoram fazer bagunça e arremessar brinquedos na outras pessoas, o que é desconfortável.

5. O puxador de palmas


Por mais que você ache legal, nada pode ser mais entediante do que a pessoa que puxa os aplausos quando o avião pousa. Além de ser brega, todos os outros passageiros do avião se sentirão alheios a essa atividade.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Militares são expulsos de voo após tentarem abrir porta de avião da Azul em Santa Maria (RS)

Passageiros militares foram retirados da aeronave, que decolou após procedimentos de segurança, com duas horas de atraso.

Avião foi esvaziado após incidente, com passageiro tentando abrir janela de emergência em
Santa Maria (Foto: Arquivo pessoal/Rogener D'Oliveira)
O avião ATR 72-600, prefixo PR-YXD, da Azul, decolou com duas horas de atraso após um passageiro tentar abrir uma das janelas de emergência, ainda em solo, na tarde de domingo (6), no Aeroporto de Santa Maria, Região Central do RS. O voo AD4579 era da Azul e ia para Viracopos, em Campinas (SP). 

Segundo relatos de passageiros nas redes sociais, o militar – um sargento do Exército – teria acionado a porta de emergência, provocando o imediato cancelamento do procedimento de decolagem. Ele estava acompanhado por um capitão, ambos em deslocamento para o Rio de Janeiro, onde participariam de um curso.

Ainda segundo testemunhas, o sargento teria acionado a porta de emergência de forma abrupta, interrompendo imediatamente o procedimento de decolagem.

Os dois militares do Exército Brasileiro tentaram dar “carteirada” ao serem abordados pela tripulação. Após o sargento acionar a porta de emergência da aeronave pouco antes da decolagem, ele e o capitão que o acompanhava se apresentaram como integrantes do Exército e alegaram que a falha era do avião, não deles.

Questionado pela tripulação, o sargento alegou que teria apenas “se encostado” na porta, momento em que ela se abriu. De acordo com testemunhas, os dois militares discutiram com a equipe de bordo e usaram o fato de estarem em missão oficial como uma possível forma de intimidação.

A versão não convenceu o comandante da aeronave, que determinou o desembarque dos dois militares. A Polícia Federal foi acionada e compareceu ao local para atender à ocorrência. Eles prestaram depoimento e foram liberados.

Os demais clientes foram retirados da aeronave para procedimento de segurança e aguardaram na sala de embarque. Após, foram reembarcados e seguiram para o destino, por volta das 13h45, duas horas após a previsão de decolagem.

"A Azul lamenta eventuais transtornos e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações, valor primordial para a Companhia", informa, em nota.

Itinerário de voo atrasado duas horas após passageiro tentar abrir saída de emergência no RS
(Imagem: Reprodução/Flight Radar)
Nota da Azul

"A Azul informa que o voo AD4579 (Santa Maria-Viracopos) deste domingo (06/04) teve sua decolagem atrasada após um passageiro indisciplinado acionar, deliberadamente, uma das saídas de emergência da aeronave. O Cliente em questão e um de seus acompanhantes foram retirados do voo e encaminhados às autoridades competentes para procedimentos de segurança.

Os demais Clientes foram reembarcados e a aeronave prosseguirá para seu destino. A Azul lamenta eventuais transtornos e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações, valor primordial para a Companhia."

Via Metrópoles, g1 e flightradar24

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Homem é preso por assediar mulher durante voo entre Brasília e Macapá

Vítima disse à polícia que homem de 53 anos, sem qualquer consentimento, passou a alisar sua perna durante o trajeto. Suspeito de importunação sexual foi preso após comandante da aeronave acionar a Polícia Federal.


Um homem de 53 anos foi preso na madrugada desta sexta-feira (4) pela Polícia Federal por assediar uma passageira durante um voo que saiu de Brasília (DF) com destino à Macapá (AP).

Policias federais foram acionados pelo comandante da aeronave após a passageira solicitar ajuda à tripulação.

A vítima informou à PF que o homem sentou ao seu lado e passou a manter conversa insistente e invasiva, e em instantes antes da decolagem, com as luzes da cabine apagadas, foi surpreendida por gesto repentino do conduzido.

De acordo com a vítima, o homem segurou com força sua coxa e passou a alisá-la, sem qualquer tipo de anuência.

O suspeito, que negou as acusações, foi preso em flagrante pelo crime de importunação sexual, conduzido para fora da aeronave e escoltado para a sede da PF para os procedimentos cabíveis.

Ele foi encaminhado para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), onde aguardará audiência de custódia. Se condenado pelo crime de importunação sexual poderá receber uma pena de até 5 anos de reclusão.

Via g1 - Imagem: Reprodução

quarta-feira, 12 de março de 2025

Avião que voava dos EUA para a Índia retornou viagem após trapos e roupas bloquearem banheiros

Tripulação foi informada do ocorrido quase duas horas após a decolagem.

Resíduos plásticos também parecem ter sido jogados nos vasos sanitários, o que causou o bloqueio
Um voo da companhia aérea indiana Air India, que viajava de Chicago, nos Estados Unidos, para Nova Délhi, na última quarta-feira, foi forçado a retornar ao aeroporto de origem várias horas após o início da viagem devido a um motivo inusitado. Segundo a companhia, vários banheiros da aeronave estavam entupidos com panos, roupas e sacos plásticos.

O voo AI126 estava a cinco horas de viagem quando foi obrigado a voltar, segundo o site de monitoramento de voos FlightAware.

Um rastreador de voo mostrou o voo fazendo uma inversão de marcha de volta
para Chicago depois de partir para Delhi em 5 de março
A tripulação foi informada pela primeira vez de que alguns banheiros estavam fora de serviço uma hora e 45 minutos após a decolagem. Posteriormente, determinou-se que oito dos 12 banheiros estavam "fora de operação", "causando desconforto a todos a bordo", afirmou um porta-voz da Air India em comunicado à CNN.

Uma investigação subsequente revelou que "sacos plásticos, panos e roupas", entre outros itens, haviam sido jogados nos banheiros e "ficado presos no encanamento", conforme relatado no comunicado.

Resíduos plásticos também parecem ter sido jogados em vasos sanitários, o que causou o bloqueio
O incidente ocorreu enquanto o avião, um Boeing 777-300ER, estava sobre o Atlântico. No entanto, devido às restrições nas operações noturnas em aeroportos europeus, decidiu-se retornar a Chicago.

"A decisão de desviar a rota foi tomada inteiramente no interesse do conforto e da segurança dos passageiros", afirmou o porta-voz.

De acordo com dados do FlightAware, a jornada total do voo durou cerca de 10 horas, com o avião fazendo o retorno sobre a Groenlândia.

Ao chegar em Chicago, os passageiros foram acomodados em hotéis e receberam alternativas de voos, informou a companhia.

O porta-voz também ressaltou que esta não foi a primeira vez em que objetos estranhos foram encontrados nos banheiros da Air India:

"Cobertores, roupas íntimas e fraldas, entre outros itens, já foram jogados nos banheiros de outros voos", afirmou.

Via Extra e Daily Mail

terça-feira, 11 de março de 2025

Passageiro chega atrasado, força entrada em avião, quebra objetos e é preso no Aeroporto de Vitória (ES)

Homem agrediu funcionários verbal e fisicamente após perder o horário de embarque. A Azul citou "cliente indisciplinado" que danificou portão de acesso à aeronave, que já estava com as portas fechadas.

Homem é preso no Aeroporto de Vitória ao tentar forçar entrada no avião e agredir funcionários
(Foto: Divulgação/Polícia Federal)
Um homem foi preso pela Polícia Federal no Aeroporto de Vitória por forçar a entrada em uma aeronave, agredir funcionários e quebrar objetos na manhã desta segunda-feira (10). A confusão ocorreu por volta de 5h30, após o passageiro não conseguir embarcar ao chegar atrasado para um voo com destino a Belo Horizonte, em Minas Gerais.

A aeronave já se preparava para iniciar o procedimento de decolagem rumo à capital mineira quando o passageiro forçou a entrada. O suspeito usou um equipamento de segurança (uma espécie de organizador/separador de fila) para depredar o local.


Segundo a PF, as agressões aos trabalhadores do aeroporto foram físicas e verbais. O homem também conseguiu entrar em uma área restrita onde são realizados os embarques.

Em um vídeo feito depois da ação violenta é possível ver que o portão que leva ao avião ficou trincada. A bancada de atendimento também foi depredada. A mesa ficou arranhada e parte dela foi arrancada.

“A ação violenta afetou diretamente os procedimentos de segurança aeroportuária e o fechamento das portas da aeronave, resultando em atraso na decolagem”, disse a PF.

O homem, que não teve a identidade revelada, foi detido por policiais federais e autuado pelos crimes de ameaça, dano qualificado com violência e atentado contra a segurança de transporte aéreo. Somadas, as penas podem ultrapassar oito anos de reclusão.

Após a lavratura do auto de prisão em flagrante, a Polícia Federal encaminhou o suspeito ao Sistema Penitenciário do Espírito Santo, permanecendo à disposição da Justiça Federal.

Cliente indisciplinado


Aeroporto de Vitória (Foto: Divulgação/Zurich Airport)
Em nota, a assessoria da Zurich Airport Brasil, que administra o aeroporto, afirmou que a Polícia Federal foi acionada e solicitou a presença da Polícia Militar no local. "Ninguém ficou ferido", disse a concessionária.

Em nota, a Azul Linhas Aéreas informou que, um "cliente indisciplinado", do voo AD4413 (Vitória-Confins), se apresentou para embarcar após o horário previsto, danificando o portão de acesso à aeronave, que já estava com as portas fechadas.

Na sequência, a Polícia Federal foi acionada e o conduziu para a delegacia do aeroporto.

A empresa disse ainda que repudia qualquer manifestação de cunho violento ou comportamento inadequado que cause constrangimento aos clientes e tripulantes, bem como afete a segurança das operações.

Via Mikaella Mozer (g1 ES)

domingo, 9 de março de 2025

Barraco no avião: veja as possíveis consequências para passageiros que brigam em voos

Agressor pode ser obrigado a desembarcar do voo e ser banido da companhia aérea por um ano, segundo a legislação brasileira.


A Justiça de São Paulo condenou a Gol a indenizar mãe e filha que sofreram agressões dentro de um avião da companhia aérea em 2023. A decisão, divulgada nesta sexta-feira (7), condena a empresa a pagar R$ 10 mil para cada mulher por danos morais.

A confusão começou depois que uma das vítimas viu que a sua poltrona na janela estava sendo ocupada por uma mulher com uma criança com deficiência no colo. Ela pediu para a dupla desocupar o assento, mas passou a ser agredida pela família da criança. Veja no vídeo acima.

Esse foi mais um caso recente de conflitos que ocorreram durante voos no país. Em dezembro de 2024, o vídeo de uma mulher sendo filmada em um avião da Gol por não ceder seu lugar a uma criança que estava chorando viralizou nas redes sociais.

Outro caso aconteceu em julho de 2022, quando um voo da companhia Delta Air Lines que ia de São Paulo para Nova York teve que fazer um pouso não programado após um passageiro agredir uma comissária e outra pessoa a bordo.

Mas quais as possíveis consequências dos barracos dentro de voos? O agressor pode ser obrigado a desembarcar e até ser banido da companhia aérea por um ano. Entenda a seguir.

O que diz a legislação brasileira


Desde 2022, está em vigor a Lei 14.368, conhecida como a Lei do Voo Simples, que altera o Código Brasileiro de Aeronáutica e busca regulamentar as punições para passageiros indisciplinados.

Veja penalidades previstas:
  • o passageiro pode ser proibido de comprar passagens na companhia aérea por 12 meses, caso tenha cometido um ato considerado gravíssimo;
  • quando a ocorrência acontecer antes do embarque, o passageiro pode ser impedido de entrar no avião;
  • o piloto pode decidir desembarcar o passageiro - mesmo que isso signifique pousar o avião em um aeroporto mais próximo - e acionar a Polícia Federal;
  • a companhia aérea e os demais passageiros também podem solicitar indenização em caso de prejuízos gerados por atraso de voo, desvio de rota e pouso não planejado, por exemplo;
  • na esfera criminal, os passageiros que causaram o tumulto podem ser enquadrados no artigo 261, de atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo, mas isso só acontece em casos de terrorismo, como a tomada do avião, explica Nicole Villa, advogada especialista em aviação na Di Ciero Advogados.
As decisões de procedimentos durante o voo são tomadas pelo piloto, considerado o responsável pela segurança do voo e autoridade máxima pelo Código Brasileiro de Aeronáutica.

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) categoriza a gravidade do comportamento de passageiros indisciplinados da seguinte maneira:
  • Categoria 1: o comportamento afeta a segurança, higiene ou a boa ordem nos processos de check-in e embarque ou gera transtornos menores a bordo do avião, mas que podem ser controlados por um funcionário. Não há intervenção da polícia;
  • Categoria 2: afeta a segurança, higiene ou a boa ordem nos processos de check-in e embarque. Segundo a Abear, a atitude é considerada “desafiante”. Requer apoio do supervisor de aeroporto ou de segurança para conter o passageiro. No avião, ele não acata as instruções.
  • Categoria 3: afeta consideravelmente a segurança, higiene ou a ordem de outros passageiros. O comportamento é agressivo, incluindo agressão física ou ameaças.
Por Vivian Souza (g1)

sexta-feira, 7 de março de 2025

Gol é condenada a indenizar em R$ 20 mil passageiras agredidas em voo

Disputa por assentos gerou briga generalizada em voo que ia de Salvador para São Paulo, em 2023.

Disputa por assento provoca briga em avião da Gol em Salvador (Reprodução/Redes Sociais)
A Justiça determinou que a companhia aérea Gol indenize mãe e filha em R$ 20 mil por danos morais, após ambas serem agredidas física e verbalmente durante um voo em 2023 durante uma briga por assentos. A decisão, publicada na última quarta-feira (5) pela 4ª Vara de Cubatão, fixa o valor de R$ 10 mil para cada vítima.

O incidente ocorreu em 2 de fevereiro de 2023, em um voo que ia de Salvador para o aeroporto de Congonhas (SP). Segundo relatos de pessoas que estavam no voo, a confusão teve início quando a mãe de uma criança, que supostamente possuía necessidades especiais, solicitou a troca de assento com uma passageira que estava na janela.

A passageira teria concordado com a troca, mas, ao ocupar outro assento, ligou para o marido e reclamou da situação, proferindo um xingamento. A irmã da criança ouviu a reclamação e iniciou a briga.

As imagens gravadas mostram um confronto físico intenso entre as mulheres, com troca de tapas, xingamentos e puxões de cabelo.

Em um dos momentos mais tensos, uma das mulheres chegou a subir em uma poltrona para agredir outra passageira. Veja abaixo:


O juiz Sérgio Castresi de Souza Castro, em sua decisão, destacou o direito das passageiras de usufruírem o serviço contratado e a responsabilidade da empresa em garantir o uso dos assentos reservados.

O magistrado também criticou a postura da companhia aérea, que, por meio de um de seus comissários, declarou à imprensa que houve falta de empatia por parte das passageiras que solicitaram a desocupação do assento.

O juiz considerou que a omissão da empresa em garantir os assentos contratados pelas passageiras configura ato ilícito, gerando o dever de indenizar o dano moral sofrido.

A Gol, companhia aérea envolvida no caso, foi procurada pela CNN, mas informou que não vai comentar a decisão judicial.

Via Mariana Grasso e Felipe Souza (CNN)

Vídeo: Mulher fica nua em avião e se esfrega na comissária

Mulher ficou nua e causou pânico ao exigir que aeronave voltasse ao portão.


Na tarde de segunda-feira (3), um voo da Southwest Airlines, que partia do Aeroporto Hobby, em Houston (Texas), com destino a Phoenix (Arizona), foi interrompido de forma inesperada por uma passageira que protagonizou um episódio de agitação extrema. O incidente, que gerou pânico a bordo, começou logo após a decolagem da aeronave, quando a mulher, visivelmente em surto, exigiu que o avião retornasse ao portão de embarque.

De acordo com relatos de passageiros, assim que o voo começou a se mover, a mulher correu até a frente da aeronave, onde começou a gritar de forma frenética.

“Foi uma surpresa completa para todos”, contou uma testemunha ao 12 News. A situação rapidamente escalou quando, sem sucesso ao tentar chamar a atenção com gritos, a passageira decidiu se despir no intuito de causar mais impacto.

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram a mulher caminhando pelo corredor do avião, sem roupas, passando inclusive em frente às crianças que estavam a bordo. “Era muito evidente que ela estava tendo um surto”, comentou outra pessoa que estava no local.


A aeronave acabou retornando ao portão de embarque, onde a mulher, ainda sem roupas, correu para fora do avião. Ela foi prontamente detida e levada a um hospital local para uma avaliação médica. O episódio causou grande alvoroço, mas felizmente, não houve feridos.

Via O Tempo e ABC 7 Chicago

Adolescente embarca avião na Austrália com escopeta carregada, e ex-boxeador impede ataque

Suspeito de 17 anos chegou às escadas do avião após entrar no aeroporto por um buraco na cerca de segurança, segundo a polícia. Ele foi contido por piloto do avião e outros dois passageiros durante discussão com comissária de bordo.

Barry Clark (na foto com óculos), agora recebeu voos gratuitos de Avalon para o
 resto da vida depois de ter derrubado destemidamente o atirador acusado
Um adolescente de 17 anos embarcou em um avião na Austrália com uma escopeta carregada e foi impedido de realizar um ataque após ser contido pelo piloto e dois passageiros, um deles ex-boxeador profissional, informou a polícia do país nesta sexta-feira (7).

O jovem foi desarmado e detido antes da chegada da polícia. O caso ocorreu na quinta-feira, no Aeroporto de Avalon, no estado de Victoria, no sudeste do país.

Barry Clark, um ex-boxeador profissional e tosquiador de ovelhas que era passageiro no voo, foi quem percebeu a escopeta na mala do adolescente e o imobilizou. O homem disse que o adolescente se passou por um funcionário de manutenção e ficou exaltado quando foi abordado por uma comissária de bordo na entrada do avião.

“Olhei para cima e, em um segundo, vi o cano de uma espingarda e pensei: isso não é uma ferramenta que deveria estar em um avião. Quando vi a arma inteira, pensei: estamos em apuros. Então, vi que a arma estava se movendo em direção ao peito dela e pensei: preciso fazer algo — tudo isso aconteceu em questão de segundos”, disse Clark à emissora australiana "Network 10".


Clark disse que se aproximou furtivamente do jovem, empurrou a arma e a comissária de bordo em direções opostas para evitar que ela fosse atingida caso a arma disparasse.

“Então, fiz o que precisava ser feito: imobilizei-o, torci sua mão para trás, joguei-o no chão, coloquei meu joelho em suas costas e o mantive em uma posição da qual ele não conseguia sair”, explicou Clark.

O superintendente da polícia de Victoria, Michael Reid, disse a jornalistas que o jovem, oriundo de Ballarat, na região de Victoria, chegou às escadas do avião após ter entrado no aeroporto por um buraco na cerca de segurança.

Reid elogiou Clark, o piloto e outro passageiro por conterem o suspeito.

“Este deve ter sido um incidente muito assustador para os passageiros daquele avião, e a polícia de Victoria realmente reconhece a bravura dos passageiros que conseguiram dominar esse indivíduo”, disse Reid.


O voo 610 da Jetstar Airways, com destino a Sydney, transportava cerca de 150 pessoas, e ninguém ficou ferido, informou a polícia. O voo foi cancelado.

A investigação está sendo conduzida por detetives da divisão de crimes, sem envolvimento da unidade antiterrorismo da polícia.

O jovem foi acusado de múltiplos crimes, incluindo tomar ilegalmente o controle de uma aeronave, orquestrar um falso alerta de bomba e posse de arma de fogo, segundo um comunicado da polícia. Ele permanece sob custódia e deverá comparecer a um tribunal juvenil em uma data ainda a ser definida.

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, afirmou que os aeroportos do país possuem segurança robusta.

“Este incidente é preocupante para o público. Agradeço o trabalho da polícia e dos agentes de aviação por responderem rapidamente”, disse Albanese a jornalistas.

A polícia alegou que o adolescente escalou um buraco em uma cerca no Aeroporto de Avalon antes de ser preso
O diretor-executivo do Aeroporto de Avalon, Ari Suss, disse que a administração do aeroporto está colaborando com a polícia de Victoria na resposta à emergência.

“Como parte do nosso compromisso contínuo com a segurança, implementamos novas medidas em todo o aeroporto, incluindo no terminal e áreas ao redor”, afirmou Suss em comunicado.

“Continuamos a trabalhar em estreita colaboração com as autoridades para manter um ambiente seguro para todos os viajantes”, acrescentou.

A Jetstar, subsidiária de baixo custo da companhia aérea Qantas, com sede em Sydney, disse estar colaborando com a polícia e o aeroporto para entender o ocorrido.

Com informações do g1, The Age, Daily Mail e ABC News (Australia)