domingo, 28 de setembro de 2025

Passageiro a bordo do avião da Azul afirma ter bomba e voo em Belém é cancelado

Incidente ocorreu na sexta (26) e mobilizou equipes de segurança no aeroporto.

Após inspeção da aeronave, autoridades descartaram presença de explosivos; suspeito pode responder por crime de falsa comunicação.

Aeroporto Internacional de Belém (Foto: Infraero)
Um voo da Azul Linhas Aéreas com destino a Marabá, no sudeste do Pará, foi cancelado nesta sexta-feira (26) após um passageiro afirmar que carregava uma bomba a bordo da aeronave no Aeroporto Internacional de Belém .

A ameaça levou à ativação imediata de protocolos de segurança e mobilizou equipes da expedição dos Aeroportos do Norte da Amazônia (NOA) e da Polícia Federal (PF).

Um avião da companhia aérea Azul está em processo de aterrissagem, voando baixo sobre uma área urbana. Ao fundo, há uma cidade com vários edifícios e construções, incluindo prédios altos e casas. O céu está claro e azul, derruba um dia subterrâneo.

Segundo a corporação, o homem informado à tripulação que transportava os artefatos em uma caixa. Ele foi retirado do avião e detido na área de embarque e, então, levado à delegacia da PF instalada no aeroporto, onde prestou depoimento.

Após a inspeção da aeronave, as autoridades descartaram a presença de explosivos. O incidente ocorreu a bordo do Airbus A320-251N (neo), de matrícula PR-YYC, que realizou o voo AD-4460.


Em nota, a transportadora que administra o aeroporto informou que foi acionado o plano de contingência previsto para esse tipo de situação e que as demais operações seguiram normalmente, sem atrasos nos pousos e decolagens.

A Azul Linhas Aéreas confirmou o cancelamento do voo por medida preventiva de segurança. A empresa destacou que os passageiros afetados serão realocados em um voo extra programado para este sábado (27). A companhia também afirmou que lamenta os transtornos e reforça que decisões desse tipo são essenciais para garantir a segurança das operações.

Casos de falsas ameaças em aeroportos brasileiros levaram a interrupções e reforços de protocolos de segurança nos últimos anos. A Polícia Federal informou que segue investigando a conduta do passageiro, que poderá responder por crime de comunicação falsa e atentado contra a segurança do transporte aéreo.

Com informações da Folha de S.Paulo, g1 e flightradar24

Nenhum comentário: