terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

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O Boeing 747-438, prefixo VH-OJN, da Qantas refletido em uma poça d'água remanescente de alguns dias de neve ao lado do Aeroporto Heathrow (LHR/EGLL), em Londres, na Inglaterra, em 17 de janeiro de 2010.

Foto: Pawel Markowicz (Airlines.com)

Asteroides "batidos" podem ter relação com morte de dinossauro

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Astrônomos localizaram um objeto semelhante a um cometa que pode ter sido criado pela colisão de dois asteroides, possivelmente "irmãos" da rocha desgarrada que é suspeita de ter matado os dinossauros há milhões de anos.

O objeto, batizado de P/2010 A2, descrevia uma órbita a 144 milhões de quilômetros da Terra, no cinturão de asteroides que existe entre Marte e Júpiter, quando foi visto na semana passada pelo Telescópio Espacial Hubble.

"A verdade é que ainda estamos lutando para entender o que isso significa", disse Reuters o cientista David Jewitt, da Universidade da Califórnia, Los Angeles, nesta terça-feira à Reuters. "É muito provavelmente o resultado de uma colisão recente entre dois asteroides."

Segundo ele, seria a primeira vez que uma colisão desse tipo é flagrada.

O objeto parece um cometa, mas seu núcleo está separado da cauda, que "tem uma aparência muito estranha, como nunca vimos antes", segundo Jewitt.

O estudo desse objeto - e a busca por outros semelhantes - pode melhorar a compreensão científica sobre como os asteroides se quebram, uma informação que pode ser útil para evitar uma eventual colisão de um asteroide contra a Terra.

"O que queremos entender é como os asteroides batem uns nos outros e se destroem", disse Jewitt.

Os cientistas acreditam que um asteroide ou cometa gigante atingiu a Terra cerca de 65 milhões de anos atrás, e que isso pode ter criado nuvens de poeira ou produtos químicos que bloquearam a luz solar ou geraram incêndios de magnitude global, o que por sua vez pode ter ligação com a extinção dos dinossauros.

Cálculos mostram que a órbita do P/2010 A2 está relacionada ao grupo de asteroides da chamada família Flora, a mesma que produziu o asteroide que atingiu a Terra.

A Nasa (agência espacial dos EUA) está catalogando pelo menos 90 por cento dos estimados mil objetos que se aproximam da Terra e que têm diâmetro superior a um quilômetro. O orçamento da agência para o ano fiscal que começa em outubro prevê um aumento anual de 16 milhões de dólares para ampliar essa tarefa.

Fonte: Irene Klotz (Reuters) via O Globo - Foto: NASA, ESA, and D. Jewitt (University of California, Los Angeles)

Hubble fotografa colisão de asteroides

O núcleo principal do P/2010 A2 seria o que restou de uma colisão em hipervelocidade entre dois asteroides. Os astrônomos calculam que esse núcleo tenha cerca de 140 metros de diâmetro

Trombada espacial

O Telescópio Espacial Hubble fotografou um misterioso conjunto de detritos e poeira espacial em formato de X que sugere uma colisão frontal entre dois asteroides.

Os astrônomos imaginam há muito tempo que o cinturão de asteroides seja repleto dessas colisões, mas um choque desses nunca havia sido visto antes.

O objeto, chamado P/2010 A2, foi descoberto pelo projeto caçador de asteroides LINEAR (Lincoln Near-Earth Asteroid Research) no último dia 6 de janeiro.

Cometa suspeito

Inicialmente os astrônomos pensaram tratar-se de um assim chamado "cometa do cinturão principal" - um tipo raro de cometa que orbita o cinturão de asteroides.

Mas as imagens captadas pelo Hubble nos dias 25 e 29 de Janeiro revelaram o complexo padrão em X formado por estruturas filamentosas perto daquilo que se imaginava ser o núcleo do cometa.

"Isso é muito diferente dos envoltórios suaves de pó ao redor dos cometas," diz David Jewitt, da Universidade da Califórnia em Los Angeles. "Os filamentos são feitos de poeira e cascalho, muito provavelmente lançados recentemente para fora do núcleo. Alguns estão sendo empurrados de volta pela pressão da radiação da luz solar, criando faixas de poeira em linha reta. Bolhas de poeira, incorporadas nos filamentos, estão acompanhando o movimento dos presumíveis corpos-pais."

Rastros da destruição

Os cometas normais mergulham nas regiões centrais do Sistema Solar a partir de "reservatórios" de gelo localizados no Cinturão de Kuiper e na Nuvem de Oort. Conforme esses cometas se aproximam do Sol, o gelo superficial vaporiza e ejeta o material sólido do núcleo do cometa por meio de jatos.

Mas o P/2010 A2 pode ter uma origem diferente. Ele orbita as regiões internas e mais quentes do cinturão de asteroides, onde seus vizinhos mais próximos são blocos de rocha seca, sem materiais voláteis.

Isso deixa aberta a possibilidade de que a complexa cauda de detritos seja o resultado de uma colisão entre dois corpos, em vez de ser simplesmente gelo derretendo a partir de um corpo original.

"Se essa interpretação estiver correta, dois pequenos asteroides desconhecidos colidiram recentemente, criando uma chuva de detritos que está sendo varrida do local da colisão pela pressão da luz solar, assumindo o formato de uma cauda," disse Jewitt.

Colisão em hipervelocidade

As colisões de asteroides são altamente energéticas, com velocidades de impacto médias de mais de 11.000 quilômetros por hora - cinco vezes mais rápido do que uma bala de fuzil.

O núcleo principal do P/2010 A2 seria o que sobreviveu dessa colisão em hipervelocidade. Os astrônomos calculam que esse núcleo tenha cerca de 140 metros de diâmetro.

No momento das observações feitas pelo Hubble, o objeto estava a cerca de 290 milhões de quilômetros do Sol e 145 milhões de quilômetros da Terra. As imagens do Hubble foram obtidas com a nova câmera Wide Field Camera 3, instalada durante seu upgrade realizado no ano passado.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Foto: NASA/Hubble

Nasa escolhe 5 empresas para projeto de voo espacial comercial

Três dos novos contratados da Nasa, em Washington

A Nasa concedeu nesta terça-feira 50 milhões de dólares para cinco empresas privadas, no primeiro passo para implementar o projeto do presidente Barack Obama de transformar o transporte espacial em uma atividade comercial.

O administrador da agência espacial dos EUA, Charles Bolden, rejeitou as críticas de alguns parlamentares que acham que a proposta de Obama vai tirar do país o seu papel proeminente na exploração espacial.

"Não estamos abandonando o voo espacial humano", assegurou Bolden a jornalistas. "Estamos provavelmente em um novo rumo, mas o voo espacial humano está no nosso DNA."

A proposta orçamentária de Obama para 2011, divulgada na segunda-feira, suspende o programa Constellation, lançado no governo de George W. Bush com o objetivo de levar pessoas de volta ao espaço. Por outro lado, o governo prevê gastos de 6 bilhões de dólares ao longo de cinco anos para desenvolver o transporte espacial comercial.

O Poder Executivo imagina que, com essa estratégia, irá criar milhares de empregos e reduzir custos da Nasa.

Alguns parlamentares prometeram lutar para salvar o custoso, mas simbólico, programa lunar. O senador republicano Richard Shelby, do subcomitê orçamentário que trata das verbas da Nasa, disse que o plano de Obama representa a "caminhada da morte" para os voos espaciais tripulados.

Bolden disse que equipes da Nasa estão desenvolvendo um novo plano para a exploração espacial, tendo a Lua, Marte e asteroides como possíveis destinos, mas ainda sem prazos.

"Acho que vamos chegar lá, talvez mais rápido do que iríamos antes", disse Bolden, referindo-se à parceria com a iniciativa privada.

"Estamos deixando o modelo do passado, em que o governo financiava todas as atividades espaciais humanas", afirmou Bolden. "Isso representa a entrada da mentalidade empreendedora em um campo que está destinado a um rápido crescimento e a novos empregos."

Foram selecionadas para o programa as empresas Sierra Nevada, de Louisville, Colorado (com uma verba de 20 milhões de dólares); a Boeing, de Houston (18 milhões de dólares); a United Launch Alliance, de Centennial, Colorado (6,7 milhões); a Blue Origin, de Kent, Estado de Washington (3,7 milhões); e a Paragon Space Development, de Tucson (1,4 milhão).

Além disso, a Nasa já tem contratos com as empresas Space Exploration Technologies e Orbital Sciences Corp para levar cargas até a Estação Espacial Internacional. A Space X e outras firmas também estão desenvolvendo naves que possam colocar passageiros em órbita.

Fonte: JoAnne Allen (Reuters) via O Globo - Foto: NASA

Terrorista nigeriano colabora com as investigações nos EUA

O jovem nigeriano acusado de tentar destruir um avião de passageiros no dia de Natal começou a cooperar com as investigações, informou hoje o jornal "The Washington Post" em seu site.

A publicação detalhou ainda que Umar Farouk Abdumultallab, de 23 anos, informou aos agentes do FBI (polícia federal americana) sobre o treinamento no Iêmen por parte da rede terrorista Al Qaeda.

Segundo a fonte citada pelo jornal, Abdulmutallab forneceu detalhes sobre o treinamento e detalhou que a informação foi transmitida a outros serviços de inteligência.

Abdulmutallab foi acusado de tentar detonar explosivos escondidos na sua roupa íntima no dia do Natal, quando o voo 253 da linha aérea Northwest Airlines (operado pela Delta) se preparava para aterrissar no aeroporto internacional de Detroit (Michigan) a partir de Amsterdã.

O jornal acrescentou que o acusado, que está sendo defendido por Miriam Sieger, não decidiu se o declarará culpado ou não.

Indicou que os promotores e Sieger começaram a negociar o tema na semana passada.

Abdulmutullab pode ser condenado à prisão perpétua se for declarado culpado pelas seis acusações, entre eles a utilização de um avião como arma de destruição em massa.

O jornal indicou que se ele continuar cooperando as autoridades do Departamento de Justiça poderão recomendar redução da pena de prisão.

Fonte: EFE via G1

Especialistas franceses chegam ao Líbano para colaborar nas buscas por avião

Especialistas franceses chegaram hoje ao Líbano, a pedido das autoridades locais, para ajudar na busca pelo avião da companhia Ethiopian Airlines que caiu dia 25 de janeiro no litoral do país árabe.

Segundo um comunicado da embaixada da França em Beirute, o grupo possui equipamentos capazes de detectar sinais acústicos que ajudarão a localizar as caixas pretas do Boeing 737-800, que levava 90 pessoas a bordo.

Dois dias depois do acidente, fontes militares anunciaram que um navio americano que cooperava nos trabalhos de busca tinha encontrado as caixas pretas do avião no fundo do mar, a uma profundeza de aproximadamente 1.300 metros.

Horas depois, foi esclarecido que eram apenas ondas que poderiam provir dos objetos.

O grupo francês começará a auxiliar as autoridades libanesas na próxima sexta, assim que receber o equipamento para trabalhar. O país sempre esteve presente nas buscas pela aeronave.

Está prevista para chegar a Beirute em breve a embarcação americana de exploração subaquática Odyssey Explorer, que possui um robô capaz de levantar grandes pesos.

Fonte: EFE via G1

Corpo é encontrado boiando a 4 km de aeroporto no Líbano

Policial faz guarda na praia de Khaldeh, em Beirute

Autoridades libanesas encontraram nesta terça-feira um corpo boiando na praia de Khaldeh, a 4 km do aeroporto de Beirute, no Líbano. No dia 25 de janeiro, um Boeing 737 da Ethiopian Airlines caiu no Mar Mediterrâneo pouco depois de decolar, possivelmente em função de uma tempestade. Nenhuma das 90 pessoas a bordo foi resgatada com vida.

Segundo várias testemunhas, o avião caiu em chamas no mar, o que alguns veículos de imprensa interpretaram como consequência de uma possível sabotagem. Mas representantes do governo da Etiópia declararam à imprensa local que não acreditam que o acidente foi causado por um atentado, pois a companhia não tinha recebido nenhuma ameaça.

Também no Líbano, segundo a imprensa local etíope, o ministro da Defesa desse país, Elias Murr, disse que "aparentemente o mau tempo foi a causa do acidente" e também refutou a ideia de um atentado: "Descartamos o 'jogo sujo' até agora", ressaltou.

O presidente da Ethiopian Airlines, Girma Wake, disse, por sua vez, que ainda não se pode determinar as causas do acidente. No entanto, indicou que, "se as condições meteorológicas fossem péssimas, a tripulação não teria decolado".

Fonte: Terra - Foto: EFE

Avião da Qantas retorna ao aeroporto após bater a cauda na pista durante a decolagem

Um avião da Qantas que partia para realizar o voo QF-453 de Sydney para Melbourne, na Austrália, com 120 passageiros a bordo, foi obrigado a voltar atrás depois de a cauda da aeronave bater no solo durante a decolagem nesta segunda-feira (1).

O Boeing 767-300, prefixo VH-ZXA, estava girando para a decolagem na pista 16R às 17:08 (hora local - 06:08 Z). Ao decolar, durante uma ventania, o nariz do avião elevou-se mais do que o habitual, fazendo com que o conjunto da cauda tocasse no solo.

Os tripulantes de outra aeronave que taxiava na pista naquele momento, avisou via rádio a tripulção do Boeing da Qantas sobre o ocorrido.

A tripulação do Boeing estabilizou a aeronave nos 5 mil pés decidiu retornar ao aeroporto, onde pousou cerca de 15 minutos após a partida. Seus instrumentos de cabine também haviam notificado o choque da cauda.

Os passageiros do voo QF-453 foram mantidos a bordo cerca de 10 minutos, enquanto o avião era inspecionado.

Um exame na pista revelou uma marca de raspagem ao sul da pista 16R.

O avião não ficou danificado para além de alguns arranhões na fuselagem. O avião foi liberado para voar novamente.

O Australian Transport Safety Bureau (ATSB) foi notificado do incidente, mas não vai investigar.

Fontes: The Australian / Aviation Herald - Mapa: Cortesia/Google Earth

Ibéria com novas regras para poupar combustível e aumentar pontualidade

A companhia aérea Ibéria decidiu reduzir a carga dos aviões para poupar combustível. Segundo informa no seu site, os bilhetes adquiridos a partir de 1 de março estão sujeitos a novas regras: a primeira mala é grátis, mas a segunda é paga. No entanto, os limites de peso não sofreram alterações, ou seja, a primeira bagagem continua a poder ter no máximo 23 quilos. Estas novas regras aplicam-se às tarifas de classe turística.

O custo da segunda mala oscila entre os 50 euros, se o check-in é feito online, e os 60 euros, quando é feito no aeroporto. As normas relativas à bagagem de mão mantêm-se, ou seja, é permitido levar uma peça, com dimensões reduzidas e até 10 quilos de peso.

A Ibéria assegura que as medidas seguem as tendências do mercado e “ajudam a manter as tarifas baixas para os clientes que viajam de um lado para o outro do Atlântico e, por outro lado, a oferecer serviços diferenciados aos clientes da classe executiva e que pagam tarifas mais elevadas”.

Segundo a companhia aérea, as novas regras permitem diminuir o peso dos aviões, poupando combustível, e ao mesmo tempo agilizar as operações nos aeroportos, aumentando a pontualidade.

Fonte: Sara Sanz Pinto (i-Online - Portugal)

Companhias aéreas acusadas de cartelização

A autoridade da concorrência europeia anunciou ontem que vai analisar se as concessões feitas pela British Airways, American Airlines e Ibéria são suficientes para afastar as preocupações relativas à eventual cartelização nas operações transatlânticas.

Em Abril, a Comissão Europeia (CE) abriu um processo devido às preocupações suscitadas pelos acordos entre a British Airways, American Airlines e Ibéria, pertencentes à aliança aérea Oneworld.

A CE avisou as empresas de que poderiam ter de abdicar de "slots" (direitos) de descolagem e aterragem para manter as suas operações transatlânticas.

Fonte: Jornal da Madeira (Portugal)

Aeroflot vai fundir-se com companhias aéreas e empresas russas do setor

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, aprovou a conversão da companhia aérea Rússia e de outras empresas estatais do setor em sociedades anônimas para uma fusão posterior com a companhia aérea Aeroflot.

"A decisão está tomada", disse hoje o chefe de Governo russo, citado pela agência Interfax, numa cerimônia que marcou o acordo promovido pelo ministro dos transportes russo, Ígor Levitin.

Além da Rússia, a maior empresa estatal do ramo, serão convertidas sociedades anônimas as companhias estatais Kavminvody e Oremburgskie Avialinii.

A proposta do ministério russo dos Transportes inclui a fusão da Aeroflot com outras três companhias aéreas que já são sociedades anônimas: Vladivostokavia, Saratovskie Avialinii e Sajalinskie Aviatrassy.

Levitin destacou que a consolidação dos ativos na Aeroflot, na qual o estado russo detém uma participação de 51%, não vai contra a legislação antimonopólio.

O ministro explicou que a Aeroflot, atualmente centrada nas rotas internacionais, efetua apenas cerca de 15% dos voos internos na Rússia, percentagem que subirá para 30 a 35% depois do processo de fusão.

O responsável da pasta dos Transportes destacou que, apesar da situação difícil pela qual passou a aviação civil em 2009, as companhias aéreas do país pagaram impostos de 45.000 milhões de rublos, cerca de 1,5 mil milhões de dólares.

Desde 2008 surgiram na Rússia 15 companhias que dividem entre si cerca de 80% do volume total do transporte aéreo no país, o que motivou a consolidação do setor, destacou o ministro. "É uma tendência mundial. Está a acontecer o mesmo noutros países", explicou Levitin.

Fonte: Oje (Portugal)

Webjet patrocina o Campeonato Gaúcho de Futebol

A Webjet Linhas Aéreas patrocina, pelo segundo ano consecutivo, o Campeonato Gaúcho de Futebol. A parceria com a federação gaúcha foi renovada, estreitando ainda mais a relação da companhia com o Rio Grande do Sul, um de suas principais bases de atuação no país. Durante a competição, a companhia aérea terá sua marca exposta por meio de duas placas de publicidade em todos os jogos e estádios do campeonato.

Para se aproximar ainda mais dos gaúchos, a Webjet também sorteará ingressos para as partidas em seus voos em direção a Porto Alegre a partir de fevereiro. Hoje, a companhia possui ligações a partir da capital do Rio Grande do Sul para Curitiba, São Paulo (Aeroporto Internacional de Guarulhos), Rio de Janeiro (Aeroporto Santos Dumont e Aeroporto Internacional do Galeão), Brasília, Salvador, Fortaleza, Natal e Recife.

Fonte: Mercado & Eventos

Boeing vê encolhimento em carteira de pedidos de aviões

A gigante aeroespacial norte-americana Boeing afirmou nesta terça-feira ter expectativa de que os novos pedidos de aviões comerciais este ano fiquem abaixo das entregas e que a demanda não cresça até 2012.

O vice-presidente da Boeing Commercial Airplanes Randy Tinseth negou-se repetidamente a elaborar sobre qualquer impacto nas vendas da Boeing para a China, em meio às divergências do governo chinês com Washington pela venda de armas dos Estados Unidos para Taiwan.

"É de governo para governo e não vou especular", disse ele à Reuters durante a feira de aviação Singapore Airshow.

Companhias aéreas chinesas encomendaram centenas de aviões da Boeing, incluindo o novo Boeing 787 Dreamliner, a ser entregue nos próximos anos.

A unidade McDonnell Douglas da Boeing fabrica mísseis que são parte de um pacote de vendas dos EUA para Taiwan. A China ameaçou punir as empresas envolvidas.

A Boeing espera entregar em 2010 entre 460 e 465 aeronaves comerciais, contra 481 unidades no ano passado.

Uma queda na demanda global de passageiros fez a Boeing e a rival europeia Airbus enfrentarem a pior contagem de pedidos anuais no ano passado em pelo menos 15 anos, com companhias aéreas em dificuldades cancelando ou adiando entregas de quase todos os aviões que tinham encomendado.

"Claramente os negócios e o ambiente afetaram nossa produção, mas essa carteira substancial de pedidos nos ajudou a manter uma taxa relativamente robusta durante a desaceleração (dos pedidos)", disse Tinseth.

"No geral, vemos 2010 como o ano da recuperação econômica e 2011 como o ano em que as empresas aéreas recuperarão a lucratividade, e como resultado vemos um aumento na demanda por aeronaves em 2012".

Fonte: Harry Suhartono e Mariko Katsumura (Reuters) via O Globo

Azul faz parceria com instituições financeiras para parcelamento de passagens em até 60 vezes

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras fez parcerias com instituições bancárias e está oferecendo o parcelamento do pagamento da passagem em até 60 vezes.

- O sucesso da Azul é resultado da estimulação da demanda desde que a companhia surgiu - disse Pedro Janot, presidente executivo da Azul, mostrando que o parcelamento, junto com a tarifa Azul 30 dias, vem reforçar esta proposta.

Em todos os acordos, o parcelamento é liberado no ato da compra, a diferença pode estar no número de parcelas. É necessário ser correntista da instituição escolhida.

De acordo com a empresa, outras modalidades de crédito estão sendo estudadas e devem ser anunciadas em breve. O parcelamento só pode ser usado nas compras efetuadas pelo site da empresa aérea.

- Queremos oferecer condições para as pessoas que viajam pouco ou nunca viajam, se programarem, aproveitarem nossas tarifas, com valores próximos aos cobrados pelos ônibus, e pagarem parcelado - disse Pedro Janot, presidente executivo da Azul.

Fonte: Erica Ribeiro (O Globo)

Anac diz que medida da Pantanal impede concorrência em Congonhas

Aérea, que está sendo comprada pela TAM, pediu a suspensão da redistribuição de horários de pousos e decolagens

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou em comunicado nesta terça-feira, 2, que a medida judicial da companhia aérea Pantanal, que está sendo comprada pela TAM, ameaça a ampliação da concorrência no aeroporto de Congonhas, o mais movimentado do País.

Segundo a agência, a Pantanal pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a suspensão do processo de redistribuição de 61 horários de pousos e decolagens (slots) no aeroporto paulista que a Anac pretende promover na quarta-feira.

Os slots fazem parte de um conjunto de 355 horários que estão programados para serem distribuídos entre seis companhias, além da própria TAM - Gol, OceanAir, Azul, NHT e Webjet. Destas, apenas as três últimas ainda não voam em Congonhas.

A "medida judicial da empresa aérea Pantanal, que está sendo adquirida pela TAM, está ameaçando a ampliação da concorrência no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo", afirma a Anac em comunicado distribuído à imprensa.

Representantes da companhia aérea líder do mercado brasileiro não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

"A Anac pretende garantir o uso adequado da infraestrutura do aeroporto, permitindo o aumento do número de empresas que operam em Congonhas em benefício do passageiro, que terá mais opções de serviços e preços", afirma a agência.

Após a medida judicial, a Anac informou que vai encaminhar resposta ainda nesta terça-feira para o STJ, que pediu mais informações sobre a redistribuição após ser acionado pela Pantanal.

O processo deveria ter ocorrido na segunda-feira, mas a Anac decidiu suspender a distribuição para conceder tempo regulamentar para que a Pantanal, que ficou de fora da divisão junto com a Trip por descumprir índices mínimos de 80% de regularidade e pontualidade no aeroporto, apresentasse recurso à agência.

Atualmente os horários de pousos e decolagens em Congonhas estão ocupados por quatro companhias aéreas. A TAM tem 40,4% dos slots, Pantanal 3,8%, Gol 41,7% e OceanAir 3,8%, segundo a Anac.

"Como todos os slots estão alocados para estas companhias nos dias de semana - que são os de maior movimento - a entrada de novas concorrentes no aeroporto só acontece quando uma empresa descumpre a regularidade mínima de 80% de seus voos", afirma agência. "Se os slots mal utilizados não são redistribuídos, criam uma reserva de mercado e acabam impedindo a entrada de competidores."

Às 15h15, as ações da TAM subiam 5,71%, enquanto os papeis da Gol mostravam ganho de 4,63% e o Ibovespa exibia valorização de 0,71%.

A TAM anunciou a compra da Pantanal em dezembro, em operação de R$ 13 milhões que tem como objetivo ajudar a companhia a voltar a explorar o mercado de aviação regional do País.

Fonte: Alberto Alerigi Jr. (Reuters) via Estadão

Pantanal recorre ao STJ para reaver slots em Congonhas

A Pantanal, empresa que foi adquirida pela TAM, solicitou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, a suspensão da redistribuição de 61 slots (horários de pouso ou decolagem) que a empresa tinha no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a maioria deles em dias de semana, quando o movimento é maior. Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que a medida judicial "ameaça a ampliação da concorrência" neste terminal. Os 61 slots que eram operados pela Pantanal estão incluídos nos 355 horários que a Anac programou para distribuir amanhã entre seis empresas habilitadas: Azul, NHT e Webjet, que ainda não voam em Congonhas, além de TAM, Gol/Varig e OceanAir.

O STJ solicitou à Anac informações sobre o processo de redistribuição destes horários. "A Agência pretende protocolar resposta ainda hoje no STJ para esclarecer a aplicação da Resolução nº 02/2006 da Anac, que determina a redistribuição de slots que não tenham sido utilizados adequadamente", informou, por meio de nota, a Anac. De acordo com a regulamentação atual, um horário de pouso ou decolagem deve ter no mínimo 80% de regularidade durante um período de 90 dias. Isso significa que não pode haver mais de 20% de cancelamentos de um slot nesse intervalo de tempo.

Por sua localização central na maior cidade da América Latina, o Aeroporto de Congonhas tem o segundo maior movimento do País (13,6 milhões de embarques e desembarques em 2009, atrás apenas de Guarulhos, com 21,6 milhões). As rotas que passam por ele têm o quilômetro voado mais caro do Brasil. Desde julho de 2007, por decisão do governo federal, o aeroporto tem uma limitação de 30 movimentos (pousos ou decolagens) por hora para a aviação comercial. Atualmente, estes horários estão ocupados por apenas quatro companhias aéreas: TAM (com 40,4% dos slots), Pantanal (3,8%), Gol/Varig (41,7%) e OceanAir (3,8%). Os 10,2% restantes referem-se ao total que será leiloado pela Anac.

A Anac diz, em comunicado, que a Pantanal descumpriu a Resolução nº 02 em 61 slots no período de março, abril e maio de 2009. "Em julho, a empresa foi comunicada pela Anac sobre a devolução dos slots para redistribuição, mas em agosto a companhia obteve uma liminar no juízo de recuperações judiciais e falências de São Paulo para impedir o processo", observou a agência. No início de dezembro, a Anac conseguiu autorização do STJ para aplicar a regulamentação e redistribuir os 61 slots da Pantanal, em sessão pública agendada para o início de fevereiro.

Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado) via Abril.com

Voo da Gol é abortado para manutenção não-programada

Empresa realiza seu segundo dia de operações em Bauru nesta terça-feira

No seu segundo dia de operação no aeroporto Moussa Tobias (Bauru/Arealva), o voo da Gol que deveria partir às 13h30 para Congonhas precisou ser abortado e os passageiros precisaram descer.

Segundo a empresa, foi necessária uma manutenção não-programada no Boeing 737-700 porque foi detectada um tipo de falha ainda não definido na aeronave. Os técnicos inspecionam o avião nesta tarde. Segundo a Gol, esse é um procedimento normal da segurança.

Até o momento a empresa não divulgou se será necessário o envio de outra aeronave. Os passageiros estão recebendo atendimento no aeroporto. Leia a abaixo a nota oficial da Gol:

"A GOL informa que a aeronave que faria às 13h30 o voo 1061 ― com origem em Bauru (Aeroporto Estadual Moussa Nakhl Tobias) e destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo ― teve de passar por uma manutenção não-programada.

Neste momento, os passageiros estão recebendo atendimento em terra, enquanto a aeronave passa por um procedimento de inspeção.

A GOL lamenta que medidas como eventuais alterações nos horários de voos causem desconforto aos passageiros, mas reitera que ações como essa visam garantir a segurança operacional, item prioritário em sua política de gestão."

Fonte: Rede Bom Dia

Obama descarta projeto de US$ 3,5 bilhões da Nasa

SEM VOLTA À LUA

Anúncio foi feito ontem. Meta é baixar deficit recorde de US$ 1,6 trilhão

Nasa vai alugar naves espaciais


A tarefa do presidente dos Estados Unidos Barack de fazer cortes no orçamento americano de US$ 10,3 bilhões não era nada fácil. Ao anunciar ontem déficit orçamentário recorde, o líder democrata tomou uma decisão que frustrou o projeto da Nasa de voltar a enviar homens à Lua, que custou pelo menos US$ 9,1 milhões até agora.

Ogoverno quer interromper o programa Constellation, orçado em US$ 3,5 bilhões no ano fiscal de 2010, após concluir que o programa não seria capaz de enviar astronautas de novo à Lua antes dos anos 2030, mais de uma década depois do inicialmente previsto. Em vez disso, o governo planeja focar o apoio ao desenvolvimento comercial e realizar parcerias internacionais para voos espaciais com astronautas, enquanto aumenta os recursos da Nasa para trabalhar com pesquisas sobre o clima, voos de avião menos poluentes e outros programas.

No discurso, Obama disse que o projeto é parecido demais com as missões da Apollo na década de 1960 e que precisaria de um grande aumento em seu orçamento para levar astronautas ao satélite até 2030. O presidente também propôs o uso de US$ 6 milhões nos próximos cinco anos para o incentivo a empresas privadas para que construam naves espaciais que a Nasa possa alugar.

O anúncio de um fim às atuais ambições de levar novamente um americano à Lua gerou controvérsia no país e deve levar a uma batalha no Congresso americano, de acordo com o jornal britânico The Guardian. Parlamentares da Flórida, do Texas e do Alabama, três Estados que perderam milhares de empregos na indústria espacial com a aposentadoria da frota de ônibus espaciais planejada para este ano, prometeram lutar pelo prosseguimento do Constellation.

– Eles estão substituindo os empregos (ligados aos ônibus espaciais) perdidos de forma muito devagar e ameaçando perder a liderança no espaço para China e Rússia – disse Bill Nelson, senador democrata da Flórida e astronauta aposentado, que participou de uma missão em 1986.

Michael Griffin, que deixou o cargo de chefe da Nasa quando Obama, comparou o corte ao cancelamento do programa Apollo na década de 1970.

– Isso significa que os EUA decidiram não ser um ator importante nos voos espaciais tripulados no futuro próximo – disse Griffin.

Fonte: Diário Catarinense - Imagem: NASA

Preço das aeronaves da Airbus aumenta a partir de janeiro

A Airbus aumentou o preço de todas as suas aeronaves em uma média de 5,8%. Esse é o primeiro aumento desde janeiro de 2008 e se aplica a todos os novos aviões a partir do início de janeiro de 2010.

O aumento dos preços foi calculado de acordo com a fórmula padrão escalonada da Airbus sobre o período de janeiro de 2008 a janeiro de 2010.

"Tentamos manter os preços baixos o máximo de tempo possível”, disse John Leahy, Diretor de Operações para Clientes da Airbus. "No entanto, mesmo com o recorde de entregas de aeronaves e o impressionante volume de pedidos dos últimos anos, além da força contínua do Euro contra o Dólar americano, os atuais desafios financeiros nos obrigaram a tomar algumas providências".

A constante debilidade do dólar americano e o aumento do custo de materiais, bem como das commodities, são fatores que contribuíram para essa decisão.

Em seus 40 anos de história, a Airbus tornou-se a principal fabricante de aviões com a mais moderna e abrangente família de aeronaves do mercado, com modelos que variam de 100 a mais de 500 assentos. Até o momento, a Airbus comercializou quase 9.500 aeronaves e entregou mais de 6.000 desde que seu primeiro avião entrou em serviço, em 1974. A carta de pedidos de aeronaves da Airbus totaliza 3.500 unidades.

Fonte: Aviação Brasil

"Predador" norte-americano ajuda no Haiti

Avião sem piloto obtém informações das áreas mais afetadas

Os EUA enviaram para o Haiti um "Predator", um avião sem piloto que funciona como uns "olhos no céu" para reconhecimento das áreas.

Segundo o canal do Pentágono, a Força Aérea norte-americana (USAF, do inglês United States Air Force) decidiu enviar o "Predator" para contribuir na ajuda humanitária às vítimas do sismo de 12 de Janeiro.

É a primeira vez que este avião é usado numa missão de ajuda humanitária. O "Predator" é mais conhecido pelos ataques no Paquistão e Afeganistão.

O primeiro "Predator" partiu este fim-de-semana em direção ao Haiti.

Fonte: tvi24

Suécia faz nova ofensiva para ter caça escolhido

Caça sueco Gripen compete com o francês Rafale e o norte-americano F-18 em licitação da FAB

Depois de uma ofensiva de diretores das fabricantes do Gripen, Rafale e F-18 Hornet, deflagrada em Brasília em meados de janeiro para pressionar o governo brasileiro na licitação de compras dos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), a diplomacia entrou em campo. Nem bem retornou de uma viagem a Israel, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, reuniu-se ontem com a embaixadora da Suécia no Brasil, Annika Markovic.

A visita foi considerada "profilática" por assessores da Defesa. Isso porque na quinta-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá as credenciais dos novos embaixadores da França e dos Estados Unidos, países que estão na disputa pela venda dos caças, ao lado da Suécia.

O encontro de Lula com os embaixadores será protocolar, mas assessores do Planalto já alertaram o presidente que a questão dos caças deverá ser tratada. A Suécia com o Gripen, a França com o Rafale e Estados Unidos com o F-18 disputam a concorrência pela venda dos 36 aeronaves para o Brasil, orçada em R$ 10 bilhões. No entanto, o pacote pode se estender para uma aquisição de até 120 aeronaves.

No fim de dezembro, o comando da Aeronáutica se reuniu e fez um relatório técnico com critérios de pontuação, colocando à frente da concorrência o caça sueco Gripen, fabricado pela Saab. Mas tanto Jobim quanto assessores do presidente Lula alegam que a Estratégia Nacional de Defesa é que deve estar à frente dessa decisão - cuja prioridade é a transferência de tecnologia. No cálculo do Planalto, o Rafale seria o avião mais adequado.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo - Imagem: Saab

Alemão de Viracopos é retirado da Unicamp

Não há informações sobre quem está pagando a internação e se ele será levado em breve para a Alemanha

Consulado diz que não pode pagar passagem

O alemão Heinz Muller, de 46 anos, que viveu 13 dias no saguão do Aeroporto Internacional de Viracopos e estava há mais de três meses hospedado no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi transferido na madrugada desta terça-feira (02/02) para um clínica particular na cidade de Amparo. Não há informações sobre quem está pagando a internação e se ele será levado em breve para a Alemanha.

O delegado responsável pela comunicação da Polícia Federal de Campinas, Jessé Coelho de Almeida, contou que o Consulado Geral da Alemanha, em São Paulo, informou que não tem como arcar com as despesas de viagem do compatriota e que os pais e irmã dele, que moram na Alemanha, também não têm recursos para pagar sua passagem de volta.

'Encaminhamos solicitação à superintendência da PF em São Paulo para ver a possibilidade do governo brasileiro custear a passagem' , explicou Almeida. Neste caso, ele só poderá retornar ao Brasil se ressarcir os gastos da União.

A estadia prolongado do alemão no HC, já custou em torno de R$ 33 mil reais ao Sistema Único de Saúde (SUS). A diária na ala psiquiátrica do HC é de R$ 345,00. Muller deu entrada no HC em 29 de outubro. Cerca de um mês depois recebeu alta hospitalar, mas por ser paciente psiquiátrico, só pode deixar o hospital acompanhado de um responsável.

'Apesar de se tratar de cidadão alemão e com histórico de problema psiquiátrico, o Consulado se esquivou de assumir qualquer responsabilidade, como se não fosse problema deles' , disse o delegado.

O porta-voz do Consulado em São Paulo, Nico Geide, afirmou que não pode se manifestar sobre a questão nem divulgar as ações do órgão porque atua de acordo com as leis alemãs. 'Não tem nenhum novidade sobre este assunto', limitou-se a dizer Geide.

A declaração feita a PF se choca com informações do site da Embaixada Alemã, onde consta que entre as iniciativas que o órgão pode tomar em casos de emergência está o pedido de verbas públicas para o retorno do concidadão ao seu país.

Muller, que veio para o Brasil a procura de uma mulher com quem se correspondia pela internet, está irregular no País desde o dia 2 de janeiro, quando venceu seu visto de turista. No dia 12 expirou o prazo dado pela PF para que deixasse o país. Mas, ele continua aqui, bancado com recursos públicos.

Fonte: Agência Anhanguera de Notícias via Cosmo On Line - Foto: Cedoc/RAC

Prestes a se aposentar, avião é exibido em feira

O jato F-111 Aardvark, da Força Aérea Australiana, queima combustível durante o Singapore Airshow. O Singapore Airshow é a maior feira de aviação da Ásia e começou nesta terça. O avião F-111 será aposentado pela Força Aérea da Austrália ainda neste ano.

Fonte: Terra - Foto: Reuters

Mitsubishi diz que jato MRJ vai capturar 30% do mercado

A Mitsubishi Aircraft, unidade da japonesa Mitsubishi Heavy Industries, afirmou que seu jato MRJ, o primeiro avião de passageiros desenvolvido pelo Japão, vai conseguir 30 por cento do mercado de curta distância em 10 anos.

O avião, que está sendo desenvolvido com configurações de 70 e 90 assentos, terá uma eficiência maior no consumo de combustível e ajudará companhias aéreas a cortar custos operacionais em até 20 milhões de dólares nos próximos 20 anos, afirmou Yosuke Takigawa, vice-presidente sênior de vendas e marketing.

O avião de 90 assentos terá preço ao redor de 40 milhões de dólares, afirmou o executivo.

O jato da Mitsubishi vai provavelmente competir contra os jatos regionais da brasileira Embraer. O projeto da japonesa é considerado por alguns como a esperança final do Japão para ter uma produção própria de aviões. A primeira aeronave MRJ deve entrar em serviço em 2014.

"O mercado de aviação continua passando por um momento difícil, mas esperamos um grande mercado potencial de jatos regionais", afirmou Takigawa à Reuters durante a Singapore Airshow.

O executivo informou que o plano inicial da companhia é ampliar a presença do MRJ no sudeste da Ásia e na Índia.

A Mitsubishi Aircraft já recebeu até agora encomendas para 125 aeronaves, incluindo um pedido de 25 unidades feito pela All Nippon Airways.

"Uma vez que haverá uma série de aviões da Embraer que verá seus contratos de leasing acabando em ou por volta de 2014, nossa entrada no mercado (em 2014) será correta para conquistarmos clientes", afirmou Takigawa.

O executivo afirmou que a empresa também trabalha para finalizar o primeiro acordo de vendas com a Japan Airlines (JAL), que pediu concordata em 19 de janeiro.

Sob o plano de recuperação liderado pelo governo japonês, a JAL planeja reconfigurar sua frota aposentando todos os 37 Boeings 747-400 e todos os 16 MD 90 que serão substituídos por aviões menores.

Fonte: Mariko Katsumura e Harry Suhartono (Reuters) via O Globo - Imagem: Reprodução/Site da Mitsubishi

Julgamento do acidente com um Concorde em 2000 começa em Paris

Dez anos depois do acidente com um Concorde quando decolava de Paris rumo a Nova York e no qual morreram 113 pessoas, começa nesta terça-feira em Paris o julgamento para determinar a responsabilidade dessa catástrofe aérea que pôs fim ao mito do avião supersônico.

Seis acusados comparecerão ante o Tribunal Correcional de Pontoise, norte de Paris.

Em 25 de julho de 2000, dois minutos depois de decolar rumo a Nova York, um Concorde da Air France se chocou contra um hotel na localidade de Gonesse, causando a morte das 109 pessoas a bordo, em sua maioria alemães, e quatro em terra.

O Escritório de Investigações e Análises (BEA), autoridade francesa encarregada dos aspectos técnicos do acidente, elaborou seu informe ao final de 18 meses, mas a instrução do sumário penal levou oito anos.

As investigações do BEA concluíram que o acidente foi provocado por uma lâmina de titânio que se desprendeu de um avião DC10 da Continental Airlines, que acabara de decolar do aeroporto parisiense Charles de Gaulle.

Uma pneu do Concorde estourou depois de passar sobre essa lâmina. Os pedaços expelidos depois do estouro esburacaram o depósito de combustível, o que provocou um vazamento de combustível e um incêndio. Em seguida, explodia pela primeira vez um exemplar do emblemático avião.

A americana Continental Airlines, dois de seus funcionários, dois ex-chefes do programa Concorde e um da Direção-Geral da Aviação Civil (DGCA), responsável pela segurança do transporte aéreo, foram indiciados por homicídio culposo.

Continental Airlines negou qualquer responsabilidade e afirma que o aparelho pegou fogo antes de passar por cima da lâmina.

Depois do acidente, os Concordes da Air France e da British Airways permaneceram 15 meses em terra. E, depois de retomar seus voos por pouco tempo, deixaram de voar em 2003.

Fonte: AFP

Brasileiros envolvidos em confusão em voo da TAM falam pela primeira vez

Ela, o namorado e três franceses foram ouvidos por juiz em processo.

Confusão ocorreu em voo da TAM para Paris em dezembro.


Casal conversa com advogado depois de audiência

Após ser ouvida pelo juiz federal Alessandro Diaferia, a publicitária Elen Cunha, de 24 anos, desabafou: “eu me sinto injustiçada, ainda estou tentando entender o que tenho a ver com isso, porque não fiz nada”. Ela, o namorado e três franceses foram denunciados pelo Ministério Público por tumultuar um voo da TAM em dezembro do ano passado e tentar impedir a viagem.

A jovem e o namorado, o músico Frederico Ritchie, 31, falaram pela primeira vez sobre o caso. Em entrevista ao G1 no fim da tarde da segunda-feira (1), após a audiência na Justiça Federal de Guarulhos, na Grande São Paulo, ela deu sua versão para a história. "A gente estava esperando o avião decolar. Fiquei vendo filme. Só queria que aquela espera acabasse.” A sessão com o juiz começou às 11h e terminou pouco antes das 18h.

A aeronave que faria o voo JJ 8096 (Guarulhos-Paris) apresentou problemas e não decolou. No entanto, Elen, Ritchie e os três franceses (dois homens e uma mulher) afirmam que todos os passageiros tiveram de esperar por mais de três horas até que tivessem alguma resposta da companhia aérea. Todos acabaram descendo do avião, mas antes houve uma discussão.

O casal disse que “não viu nada” porque estava nos fundos da aeronave – a confusão foi na parte da frente, onde estavam os franceses. Ritchie contou que começou a filmar com o celular a movimentação dos passageiros em pé, narrando em primeira pessoa que todos estavam ali, esperando. “Gravei uma aeromoça passando e ela mandou parar. Se eu não parasse, ela ameaçou me processar.”

Os dois, que viajariam para a França a passeio, acham que foram presos só por causa dessa filmagem. “Fiquei dois dias na prisão. Foram os piores momentos da minha vida”, admitiu Elen. Já os franceses ficaram cinco dias presos e chegaram a ser transferidos para um presídio.

Acusação

Nesta segunda, o juiz ouviu os cinco réus, seis testemunhas de acusação (comissários de bordo, o comandante do avião e agentes da Polícia Federal) e duas de defesa (passageiros), totalizando 13 pessoas. O Ministério Público Federal pediu cinco dias para se manifestar e depois disso a defesa dos acusados tem o mesmo prazo. “Estamos muito confiantes na decisão da Justiça”, contou o advogado do casal, Fernando Abrahão.

De acordo com o MPF, todos foram acusados de atentar contra a segurança aérea ao tentar invadir a cabine do piloto e impedir o prosseguimento da viagem. Na ocasião, a própria assessoria de imprensa da TAM informou que o avião demorou a decolar porque apresentou problemas mecânicos.

Em entrevista no dia 22 de dezembro, os franceses negaram ter agredido qualquer comissário de bordo, mas admitiram que havia passageiros revoltados. Um dos réus é o aposentado Michel Ilinskas, 61, o único a ser acusado também por resistência à prisão e desacato. Ele saiu do avião algemado. A cena foi filmada e colocada no Youtube.

Fonte e foto: Carolina Iskandarian (G1)

Precário, Aeroporto de Vitória irrita passageiros

A investigação da Polícia Federal que apontou um desvio de R$ 61 milhões nas obras do Aeroporto de Vitória é refletida no atual momento que passa o terminal aeroviário no Estado. Guichês de companhias e saguão lotados por falta de espaço; salas únicas para embarque e desembarque; pista única e obras de ampliação atrasadas. O resultado de todos estes fatores não poderia ser pior para o Espírito Santo: insatisfação dos passageiros, principalmente dos turistas.

Aeroporto de Vitória: guichês de companhias e saguão lotados por falta de espaço

Na tarde desta segunda-feira (01) o aeroporto estava tumultuado por conta das chegadas e partidas de voos. O ator Wander Gomes, do Rio de Janeiro, estava retornando para casa após passar uns dias no Espírito Santo. Foi a primeira vez que ele visitou o Estado. A impressão que teve logo ao desembarcar não foi das melhores.

"Não dá para acreditar que há um aeroporto como este em uma capital brasileira. Pior que isso, uma cidade turística. Eu tive problemas logo que cheguei com minhas bagagens. Foi uma confusão enorme pois só tem uma esteira pequena para atender dezenas de passageiros desembarcando com bagagens. Já viajei por muitas capitais e infelizmente problemas em aeroportos só encontrei no de Vitória", declarou.

O empresário capixaba Júnior Santos (foto) que faz ao menos 70 viagens de avião por ano disse que sente vergonha de receber empresários de outros estados e de fora do país num aeroporto com a estrutura que o de Vitória apresenta.

"Eu já viajei para todas as capitais do Brasil e 26 países do mundo e infelizmente o aeroporto de Vitória é o onde encontro mais dificuldade. É um absurdo, não tem espaço para nada. Fico envergonhado ao receber convidados de fora para visitar uma cidade tão bonita, mas com um aeroporto como este", disse.

A médica paulista Fabiana Caldeira reclamou que teve que ficar em pé, com o filho de colo, pois não tinha lugar para sentar devido a lotação do saguão. A criança conseguiu ser acomodada num carrinho cedido pela companhia aérea na qual ela iria viajar.

"O aeroporto é muito pequeno e não oferece infraestrutura alguma para quem precisa permanecer mais tempo nele por conta de atrasos no voo. Eu estou com criança e quando cheguei aqui não tinha ao menos lugar para sentar. Tem que melhorar muito esse aeroporto, visto que Vitória é uma cidade turística.

O deputado federal Lelo Coimbra (PMDB) disse que acionou o líder da bancada federal, deputado Camilo Cola (PMDB) para convocar uma reunião para esta terça-feira (02), em Brasília, com os demais parlamentares capixabas. O deputado quer garantir uma reunião ainda nesta semana com o Ministro da Defesa Nelson Jobim, para ter a garantia dele de que o cronograma das obras do novo aeroporto não será prejudicado por conta deste fato.

Fonte: Gazeta Online - Fotos: Gabriel Lordêllo/GZ

Gol recebe avião histórico da Boeing

A Boeing entregou à companhia aérea brasileira Gol, no último mês de dezembro, a unidade número 3.133 do seu modelo 737 Next Generation. Com isso, a fabricante americana de aviões atingiu em apenas 12 anos o número de unidades fabricadas em todas as linhas anteriores do 737, que duraram 32 anos, informou a empresa nesta segunda-feira.

No dia 23 de dezembro, a Gol recebeu duas unidades do 737-800. Atualmente, segundo a Boeing, sua fábrica em Renton, no Estado americano de Washington, tem a capacidade de produzir 31 unidades do 737 por mês. Os funcionários da empresa agora montam um avião desta linha em dez dias ante os 22 dias exigidos nas versões anteriores.

De acordo com a fabricante, os 737 Nex Generation são usados por 121 companhias aéreas, são mais leves, consomem menos combustível, emitem menos poluentes e são mais econômicos de operar e manter. A Boeing destaca ainda que o modelo é versátil, sendo usado para fins militares, de vigilância, para uso privado e aviação comercial, nas companhias de baixo custo até aquelas que prestam serviço premium.

Fonte: Terra - Foto: Divulgação/Boeing

Pentágono congela pagamentos à Lockheed Martin

O Pentágono vai congelar os 614 milhões de dólares que deveria pagar ao construtor aeronáutico Lockheed Martin, alegando problemas e atrasos no programa dos caças F-35, anunciou nesta segunda-feira (1) o secretário da Defesa, Robert Gates.

"As performances e evolução do F-35 nos dois últimos anos não foram as que deviam ser", afirmou Gates.

"Os critérios definidos para essa performance não foram preenchidos", o que justifica o congelamento do pagamento previsto, adiantou.

O F-35 é um caça furtivo construído pela Lockheed Martin para substituir, a termo, o F-16.

Fonte: Agência Lusa/Diário Digital - Foto (o F-35 em voo teste): defenseindustrydaily.com