terça-feira, 16 de dezembro de 2014

História: O sequestro do voo 114 da Cruzeiro do Sul

Nos primeiros dias de 1970, ex-marido da presidente Dilma e militantes viraram notícia mundial.


Aos 24 anos, a professora Marília Guimarães era peça importante na Vanguarda Popular Revolucionária, a VPR, organização armada de extrema esquerda que lutava contra o regime militar naquele final dos anos 1960...

Clique AQUI e leia o relato completo desse sequestro
no site Desastres Aéreos.

Nasa estuda viabilidade de aviões com um piloto só

No projeto, o copiloto auxilia do solo. Aviões comerciais voam hoje com dois pilotos. No passado, eram exigidos três.


Diante de uma potencial escassez de pilotos de avião e de importantes avanços na automação, pesquisadores do setor aéreo e do governo americano começaram a considerar seriamente o desenvolvimento de jatos capazes de operar com apenas um piloto.

Todos os grandes aviões comerciais de passageiros e serviços de carga hoje voam com pelo menos dois pilotos na cabine de comando. Um novo estudo da Nasa, a agência aeroespacial americana, e da Rockwell Collins Inc. se concentra na ideia provocadora de que os copilotos devem permanecer no chão, ajudando remotamente aviadores solitários na cabine de comando durante os trechos mais difíceis do voo, diz John Borghese, vice-presidente do Centro de Tecnologia Avançada da Rockwell. 

O sucesso do conceito vai depender não só de sua viabilidade técnica, mas também de disposição política e aceitação social. Os pesquisadores não estão endossando o conceito ou desenvolvendo planos específicos para a operação de grandes aviões comerciais com um único piloto. Eles estão, na verdade, buscando analisar as mudanças na tecnologia e nas operações que podem tornar o conceito viável no futuro — mesmo que seja tão distante quanto 2030.

Dos elevadores sem operador lançados há mais de meio século aos avanços dos carros que não precisam de motoristas, a mobilidade humana está se tornando cada vez mais automatizada. O estudo da Nasa reflete não só uma ambição tecnológica, mas preocupações mais práticas: muitas autoridades do setor aéreo temem que a oferta mundial de pilotos se reduzirá nos próximos 20 anos, enquanto o volume de viagens aéreas deve dobrar.

A redução da tripulação na cabine de grandes aviões de carga ou de passageiros — ou mesmo a eliminação total de um piloto — têm sido tópicos de discussões teóricas entre autoridades do setor e pesquisadores por muitos anos. A iniciativa da Nasa é significativa porque eleva a importância do conceito e sinaliza que os técnicos da agência aeroespacial estão convencidos de que ele é digno de mais pesquisa.

O contrato de quatro anos e cerca de US$ 4 milhões foi dado à Rockwell no início do ano, mas a primeira fase só será anunciada hoje. Ela inclui a realização de simulações, a definição de onde a tecnologia é necessária e até testes de voo. A Nasa prevê que os testes da Rockwell devem gerar novos estudos por uma gama de outras empresas e especialistas.

Dentro do conceito estudado pelos pesquisadores, aviadores no solo poderiam ser responsáveis por auxiliar pilotos solitários na cabine de comando de vários aviões, dando assistência virtual durante os períodos mais necessários num espaço aéreo congestionado, durante as manobras de aproximação e aterrissagem ou se algo sair errado.

O estudo sobre como esse conceito pode ser aplicado em grandes aviões “é uma área razoavelmente nova”, diz Parimal Kopardekar, gerente do programa, que está sendo desenvolvido pelo centro de pesquisa Ames da Nasa, na Califórnia.

Uma mudança radical não deve acontecer em breve, e há um consenso de que a redução da tripulação para aviões de passageiros não será considerada até que ela seja lançada primeiro no setor de cargas. Segundo especialistas e autoridades do setor, é improvável que isso ganhe força muito antes do fim da próxima década.


Os aviões hoje são desenhados para ter dois pilotos nos controles, e reformular aviões existentes “pode ser muito caro e talvez muito difícil” para se obter aprovação regulatória, diz Kopardekar, da Nasa. Autoridades do setor dizem que seriam necessários aviões totalmente novos com cabines de comando criadas com apenas um piloto em mente.

O sistema internacional de aviação atingiu níveis incomparáveis de segurança e confiabilidade, em parte devido à maior automação e a padrões globais amplamente aceitos de comportamento e cooperação na cabine. Estudos iniciais de voos com um só piloto no ar e outro no solo revelaram que a separação frequentemente gera confusão sobre o que o outro está fazendo. A Boeing Co. e a Airbus Group desenharam aviões nos anos 70 cada vez mais automatizados, eliminando um terceiro membro da tripulação de cabine, que costumava ser responsável pelo monitoramento da navegação e dos vários sistemas da aeronave.

Avanços contínuos na automação da cabine e uma melhoria das habilidades de aeronaves não tripuladas transformaram as tecnologias necessárias para operações de companhias aéreas com um menor número de pilotos.

“Fundamentalmente, não é mais uma questão de engenharia”, diz Richard Healing, ex-membro do Conselho Nacional de Segurança do Transporte dos Estados Unidos. “O debate real é sobre como os reguladores e a opinião pública reagirão a essas mudanças, antes impensadas.

Há cerca de 10 anos, a FedEx Corp. abordou informalmente a ideia de reduzir a tripulação de seus aviões de carga de três para dois pilotos em rotas de mais de oito horas sobre águas.

A empresa abandonou a ideia, disseram autoridades do governo na época, basicamente por causa da oposição do sindicato. A Associação dos Pilotos de Companhias Aéreas e a FedEx não quiseram comentar.

A discussão inicial nasceu de um desejo de cortar custos, mas o estudo mais recente da Rockwell é parcialmente inspirado na estimativa de uma escassez de pilotos. A Boeing calcula que serão necessários 533 mil novos pilotos de aviões comerciais nos próximos 20 anos, à medida que o número de milhas voadas dobra. A fabricante de aviões vem alertando que a disponibilidade de pessoal pode não ser suficiente.

Analistas, grupos de trabalho e acadêmicos argumentam que qualquer escassez de pilotos é resultado da falta de disposição do setor de pagar bons salários a eles. A Boeing não quis comentar o estudo da Nasa com a Rockwell.

Fonte: Jon Ostrower e Andy Pasztor (Bloomberg News) - Imagens: Reprodução

Empresa cria poltronas mais finas para dar mais espaço às pernas em voos

Estes assentos foram criados pela Acro com um encosto mais fino,
aumentando o espaço para as pernas

Uma companhia aérea britânica está introduzindo uma poltrona de aeronave que ocupa menos espaço e, segundo a empresa, permite aos passageiros gozar de mais espaço para as pernas na classe econômica.

A cadeira foi invenção do engenheiro britânico Chris Brady, de 1,90m de altura, que se debruçou sobre o problema em parte para resolver o seu próprio apuro.

"Eu estava cansado de bater meus joelhos no assento da frente. Nossa ideia foi criar algo melhor", disse ele.

A poltrona não reclina mas, graças a uma espécie de encosto esculpido, consegue preservar o conforto do passageiro que estiver sentado nela, ao mesmo tempo que dando mais espaço para o de trás.

"Uma expressão da simplicidade", afirmou Brady a respeito de sua invenção.

O britânico já havia trabalhado para a companhia aérea Virgin Atlantic. Em 2008, ele co-fundou a Acro Aircraft Seating perto do aeroporto de Gatwick, nos arredores de Londres, e desenhou o novo produto com ajuda e apoio da Jet2, uma empresa de aviação de baixo custo que opera voos a partir do norte da Inglaterra.

Primeiros pedidos


Geralmente, as companhias aéreas pensam as cadeiras que usam em seus aviões em termos de vida útil. As mais simples, principalmente as que não são reclináveis, têm menos peças, ou seja, menos partes podem dar defeito ou simplesmente quebrar. Daí a menor necessidade de manutenção e troca de peças.

A Acro afirma ter afinado os encostos em apenas alguns centímetros

Outro ponto importante, levando em conta o aumento no preço do combustível, é que as poltronas mais simples, sem o mecanismo para reclinar o encosto, podem ser bem mais leves.

Segundo especialistas, mesmo uma diferença pequena no peso pode significar uma boa economia para a companhia aérea.

A Jet2 já queria comprar poltronas não reclináveis, mas não conseguia encontrá-las. A companhia simplesmente comprava assentos normais e desabilitava o mecanismo para reclinar o encosto, o que não mudava em nada o peso total.

Depois de um longo período de testes para avaliar a segurança destas novas cadeiras, Chris Brady conseguiu seu primeiro contrato com a companhia aérea, que apoiou o projeto desde o começo.

Espaço extra


Em um mercado competitivo como a aviação moderna, soluções para aumentar o espaço dentro de uma cabine de avião não são exatamente fáceis de encontrar.

A retirada de uma fileira de assentos e o aumento do espaço entre as poltronas reduz os lucros de cada voo, dia após dia, mês após mês.

A Jet2, companhia aérea regional da Inglaterra, foi a primeira cliente da Acro

Saídas de emergência nas asas precisaram ser colocadas no plano do avião, então retirar uma fileira de assentos pode não significar espaço extra para os passageiros.

Um Boeing 737, por exemplo, tem a capacidade máxima de 189 passsageiros, estabelecida pela própria Boeing e agências reguladoras do governo. O espaço entre as cadeiras varia entre 73,6 e 76,2 centímetros.

Uma poltrona com encosto de 12,7 centímetros deixa apenas 63,5 centímetros de espaço para o passageiro.

Reduzindo a espessura deste encosto em alguns centímetros, que é o que a Acro e outras empresas estão fazendo, e o passageiro poderá ter até 71,1 centímetros de espaço.

Existe também um ganho de conforto devido ao material usado no estofamento. Isso porque o que parece couro nos assentos dos aviões não é exatamente couro.

A companhia E-Leather, também da Inglaterra, foi fundada por Chris Bevan, um inventor que nunca tinha conseguido emplacar suas criações. Mas ele descobriu uma forma de usar as sobras de couro das fábricas de sapatos e botas em isolamento reciclado.

A E-Leather pega o couro que vai para o lixo e o transforma em rolos de material usado para cobertura. O material atende às exigências dos assentos de aviões, é mais leve que o couro convencional e agradável ao tato.

Outra vantagem: vem em rolos, o diminui a perda de material, algo que não ocorre com o couro.

De uma necessidade pessoal, combinada com vigor empreendedor, nasceu um produto que se converteu em um negócio promissor.

Fonte: Peter Day BBC News - Fotos: Reprodução

Robô humanoide paga bilhete de avião na Alemanha

Athena é o nome do primeiro robô humanoide que "pagou" a sua passagem de avião num voo comercial de Los Angeles para a Alemanha.



Foi através da conta oficial de Twitter do Aeroporto Internacional de Los Angeles que a notícia começou a correr: a de que um robô humanoide, batizado de Athena, seria o primeiro a seguir num voo comercial da companhia Lufthansa como qualquer outro passageiro.

 

O site The Verge noticiou que o robô, que tem uma cabeça, dois braços e duas pernas como qualquer outro ser humano, seguiu acompanhado de dois cientistas, partindo de Los Angeles tendo como destino Alemanha. 


A sua chegada ao aeroporto norte-americano (foto acima) e o processo de check-in foram sendo acompanhados não só através do Twitter do aeroporto, mas também da imprensa local.



Fontes: Diário de Notícias / Daily Mail - Imagens: Reprodução

Helicóptero acidentado em Buritama (SP) voava ilegalmente


O helicóptero que caiu na área rural de Buritama, no último sábado (13), não tinha autorização para voo. Piloto e acompanhante sobreviveram. 

O Certificado de Aeronavegabilidade (CA), documento que aponta se a aeronave está apta ou não para o funcionamento, está cancelado desde julho do ano passado, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Essa é terceira vez que o monomotor, modelo Robinson R44, se envolve em acidentes. Os outros dois casos foram em 2005 e 2010. Atualmente, a aeronave está no nome de Antonio Carlos Franco. No primeiro acidente, em 2005, ela pertencia a outra pessoa. O nome não foi divulgado pela Anac.

De acordo com a Agência, a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) da aeronave também está vencida desde julho de 2011. Os dois ocupantes do helicóptero, Antônio Carlos Franco, 64 anos, que estaria pilotando, segundo a Polícia Civil, e Giorgio da Silva Souza, 25 anos, não têm brevê, registro para pilotar aeronaves. Por meio de nota, a Anac informou que aguarda informações oficiais da Aeronáutica para instaurar processo administrativo. "Ao final do processo, se houver comprovação de irregularidades, os responsáveis podem ser autuados e multados, além da possibilidade de suspensão ou cassação de licenças, habilitações e certificados."


O caso pode ser encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), segundo a Agência. "Quando o caso é encerrado, o processo também pode ser encaminhado pela Anac ao MPF para análise do caso na esfera criminal." O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) também vai investigar a queda da aeronave O objetivo é levantar todos os fatores que contribuíram para a queda, "para emitir recomendações de segurança, tendo em vista a prevenção de acidentes como características semelhantes". Representantes do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 4) - responsável por investigar as ocorrências aeronáuticas dos Estados de São Paulo e do Mato Grosso do Sul -, estiveram anteontem, em Buritama, para analisar o local do acidente.

A ocorrência


O helicóptero caiu por voltas das 21h40, no último sábado. A aeronave teria decolado da mesma fazenda que caiu, segundo a Polícia Civil de Buritama. O trajeto feito foi de 50 metros. Souza, que estava como passageiro no monomotor, foi atendido no hospital da cidade e encaminhado ao Hospital de Base (HB), em Rio Preto. Ele fraturou o braço direito, mas passa bem. Já o Franco, que estaria pilotando a aeronave, foi socorrido por familiares. Ele não deu entrada nos hospitais de Buritama e Araçatuba. O Diário tentou entrar em contato com a família das vítimas, mas não localizou alguém para falar sobre o assunto. Nas duas empresas da família Franco, funcionários informaram que os familiares não iam comentar sobre o acidente e as irregularidades.

Fonte: Larissa de Oliveira Diário da Região Digital - Fotos: Rafaela Tavares/Folha da Região