segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Mais fotos do acidente no Acre

Quatro feridos em queda de monomotor no Acre

O avião monomotor modelo EMB-711C Corisco, prefixo PT-NLC decolou do município de Manoel Urbano com destino a Rio Branco, capital do estado do Acre e caiu a cerca de 10 km do Aeroporto Internacional na tarde deste sábado (01) em um ramal do município do Bujari, distante de Rio Branco, cerca de 20 km. Os tripulantes foram encaminhados para o Pronto-Socorro de Rio Branco.

Na queda ficaram feridos o piloto e proprietário da aeronave José Fernando Ortiz, 57 e os passageiros Jean William Gurgel Menezes, 33, José Ronivon Gurgel, 43 e Clebson Pinheiro Gomes, 19 que foram resgatados por viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - Samu e encaminhados ao Pronto Socorro de Rio Branco.

Duas das quatro vítimas deram entrada no setor de emergência em estado grave, os outros dois com ferimentos por todo o corpo.

Segundo informações a aeronave saiu da cidade de Envira-AM, pousou em Manoel Urbano e decolou novamente com destino a Rio Branco.

Nas proximidades do município do Bujari a aeronave apresentou problemas e o piloto tentou um pouso forçado em um Ramal, mas quando o avião perdia altura a asa bateu em um cabo de alta tensão em seguida em uma arvore caindo a margens do Ramal Bujari, município do mesmo nome.

Caminhões pipas do Infraero foram deslocados para o local do acidente, onde foram tomadas as providências de lançamento de espuma química para evitar a explosão da aeronave.

As vítimas foram retiradas das fuselagens do avião por moradores da região em seguida socorridos por viaturas do Samu.

A queda

O avião decolou do município do Envira, interior do Amazonas no início da tarde com destino a Manoel Urbano, interior do estado do Acre.

Naquela cidade, dois passageiros se juntaram ao piloto José Fernando Ortiz e o passageiro Jean William e seguiram para Rio Branco.

Quando já haviam passado pelo município de Sena Madureira o piloto percebeu um barulho e falha no motor da aeronave e tentou pousar na BR 364 e não conseguiu.

Com dificuldade conseguiu se aproximar a sede do município de Bujari e as falhas no motor se intensificaram, o piloto então tentou pousar em um Ramal quando bateu em um cabo de alta tensão em seguida em galhos de uma árvore perdendo o controle do avião que caiu batendo em um barranco a margem do Ramal próximo a uma Chácara.

Moradores da localidade ouviram o barulho estranho do motor do avião e avistaram quando a aeronave perdia altura e se aproximava do Ramal, em seguida a batida na arvore.

O motorista Roneldo Abreu foi um dos primeiros a chegar ao local do acidente e ajudar as vítimas a sair das fuselagens do avião que ficou completamente destruído. Ele disse que retirou as vitimas com ajuda de parentes e comunicou a queda do avião ao Corpo de Bombeiros Militar e como as viaturas do Samu estavam demorando ele se deslocou até a cidade de Bujari onde comunicou as autoridades policiais que providenciaram uma ambulância do município para resgatar as vítimas, mas logo chegou o Samu e socorreu as vítimas que estavam bastante feridas.

Fontes: Ecos da Notícia / Folha do Acre - Fotos: Gleyciano Rodrigues

Técnicos da Aeronáutica vão investigar causas de acidente no PR



Técnicos da Aeronáutica devem chegar à cidade de Paranavaí (PR) na manhã desta segunda-feira (3). Eles vão investigar as causas de um acidente aéreo que deixou cinco mortos, no domingo (2).

A aeronave de pequeno porte caiu no pátio de uma escola municipal, ao lado do muro de uma casa. Ninguém ficou ferido em terra.

No momento do acidente, o tempo estava fechado. Choveu forte durante a manhã na cidade. O avião decolou de Sonora (MS) e ia para Arapongas (PR).

Pelo menos quatro das cinco vítimas devem ser enterradas ainda nesta segunda-feira. No início da manhã, apenas o corpo do piloto permanecia no Instituto Médico Legal. A família dele, que é de uma cidade paulista, deve ir para o Paraná para fazer o reconhecimento.

Fontes: G1 / TV Paranaense

Bombeiros identificam cinco mortos na queda de avião no Paraná

Aeronave caiu no pátio de escola, ao lado do muro de uma casa.

Tempo estava fechado no momento do acidente.




Os bombeiros identificaram as cinco pessoas que morreram na queda de um avião de pequeno porte, que ocorreu por volta das 11h deste domingo (2), em Paranavaí (PR).

Morreram o piloto Flávio Marcelo dos Santos e os passageiros Rômulo César Fernandes, Siolmar Grotti Romera, Adriano Romera e João Romera. Os corpos estão no IML da cidade.

Técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) são aguardados na cidade para começar as investigações sobre as causas do acidente.

A aeronave caiu no pátio da Escola Municipal Ilda Campano Santini, ao lado de um muro de uma casa, na periferia da cidade. Ninguém ficou ferido em terra.

No momento do acidente, o tempo estava fechado. Chovia forte durante a manhã na cidade.

O avião decolou de Sonora (MS) e ia para Arapongas (PR) - o vôo duraria duas horas e meia.

De acordo com o superintendente do Aeroporto de Maringá, Marcos Valêncio, o piloto do monomotor teria pedido informações à torre de controle do aeroporto sobre como estavam as condições climáticas na cidade de Paranavaí.

"O piloto disse que estava a caminho de Paranavaí. O tempo estava muito ruim e isso pode ter colaborado para a queda”, comentou.

Fontes: G1 / TV Paranaense

Japão sedia campeonato de aviões de papel

Participantes competiram com seus aviõezinhos no sábado (1º).

Evento ocorreu em Tóquio, no Japão.


Competidor organiza seus aviões de papel para a competição do sábado (1º)

Participante do concurso se prepara para lançar seu avião de papel durante o Concurso de Aviões de Papel em Tóquio, no Japão

Fontes: G1 / Reuters - Fotos: Yuriko Nakao (Reuters)

Boeing: Operários põem fim a 57 dias de greve

Os operários da Boeing votaram no sábado, por larga maioria, pôr fim à greve que já durava há 57 dias, ratificando o contrato acordado entre o sindicato e a construtora aeronáutica, com sede em Chicago.

A votação dos membros do sindicato, que representa cerca de 27 mil trabalhadores nas fábricas dos estados de Washington, Oregon e Kansas foi de 74 por cento a favor, cinco dias depois de terem retomado as conversações.

Os trabalhadores retomarão o trabalho na noite de domingo, tendo parado as fábricas a 6 de Setembro.

O sindicato diz que o novo contrato protege mais de cinco mil empregos fabris ao impedir a contratação de serviços externos ("outsourcing") em certos sectores e preserva os benefícios em cuidados de saúde.

Durante o tempo de paragem, cada trabalhador perdeu em média 7.000 dólares (5.500 euros).

Fonte: Agência Lusa (Portugal)

70% dos helipontos de SP não têm alvará

Cadastro diz que dos 272 helipontos apenas 81 estão regulamentados.

Autódromo terá cerca de 400 operações de pousos e decolagens.

A cidade que bate recordes e mais recordes de operações de helicópteros também coleciona números que mostram a falta de regulação e de fiscalização do setor aéreo. Neste domingo (2), dia de Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, cerca de 400 operações de pousos e decolagens ocorrerão no Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, com um total de 800 pessoas transportadas.

Será uma operação de vôo a cada 1 minuto e 20 segundos, quase o tempo que se leva para ler apenas dois parágrafos desta reportagem. Para se ter uma idéia desse enxame de helicópteros sobrevoando a cidade, um dia normal tem "apenas" 200 operações em toda a região metropolitana.

Há também o outro lado da moeda. A fiscalização dos órgãos competentes para atestar a segurança dos passageiros e da população não tem acompanhado o crescimento anual, de 10%, da frota de helicópteros.

Segundo cadastro da Secretaria Municipal de Planejamento (Sempla), obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, dos 272 helipontos de São Paulo apenas 81 estão regulamentados pela Prefeitura. Outros 52 ainda estão sob análise, mas todos os que não possuem hoje o alvará municipal e estiverem irregulares serão alvo de fiscalização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) dentro de duas semanas. Os que não se adequarem às legislações municipal e federal poderão até ser fechados.

Há ainda os helipontos "invisíveis" em funcionamento em mansões dentro de áreas estritamente residenciais - como no Morumbi, na Zona Sul -, que também são totalmente irregulares. A Prefeitura e a Anac intensificaram o controle sobre o funcionamento dos helipontos da cidade no início deste ano. Uma das ações levou ao fechamento do heliponto da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, que há mais de 30 anos operava sem autorização.

"Somos obrigados por lei a cumprir todas as legislações", explica um funcionário da Anac ouvido pela reportagem. "Se a Prefeitura nos disser que determinado heliponto está irregular, temos de fechá-lo, mesmo que seja possível fazer adaptações operacionais de emergência", argumentou.

Equipamentos estratégicos para resolver os problemas de trânsito e segurança dos executivos paulistanos, os helipontos se multiplicaram pela cidade desde o começo da década e viraram item essencial nas vendas de escritórios em condomínios comerciais. Em 2001 eram 109; em 2004, 182.

Em São Paulo existem hoje quase 450 helicópteros, 50% da frota nacional, e pelo menos 350 deles cruzam os céus da capital regularmente. O Plano Diretor de São Paulo, que entrou em vigor em 2002, exigia que a administração municipal apresentasse à Câmara, no prazo de um ano, projeto de lei regulamentando a instalação dos helipontos. Seis anos depois, a Secretaria de Planejamento ainda está elaborando um projeto de lei com esse objetivo.

Fonte: Agência Estado - Imagem: carlosfreire.com.br

Israel estuda construir aeroporto junto com palestinos

A Autoridade Aeroportuária de Israel (IAA, em inglês) estuda construir um aeroporto conjunto com a Autoridade Nacional Palestina (ANP), próximo à cidade de Netânia, no norte do Estado israelense.

"Estão sendo realizadas conversas de alto nível entre as duas partes, e o ex-primeiro-ministro do Reino Unido (enviado especial do Quarteto de Madri para o Oriente Médio) Tony Blair está envolvido na questão", disse em uma conferência o presidente da IAA, Ovadia Eli, informou hoje o jornal israelense "Ha'aretz".

O aeroporto seria administrado conjuntamente por Israel e a ANP, ficaria perto da praia de Poleg, ao sul de Netânia, e se conectaria com a Cisjordânia por meio de um túnel, explicou Eli.

O projeto funcionaria como uma "medida de construção de confiança" entre Israel e os palestinos, o que facilitaria a obtenção de financiamento internacional.

Segundo o presidente da IAA, o aeroporto compartilhado serviria para eliminar a concorrência pelo espaço aéreo que poderia surgir no caso de a ANP decidir abrir seu próprio aeroporto.

Para Eli, embora a necessidade de um segundo aeroporto internacional em Israel seja "vital" por motivos "estratégicos, econômicos, de trabalho e de segurança", ainda não foi tomada nenhuma decisão definitiva sobre sua abertura, e mesmo que esse projeto recebesse sinal verde, não se materializaria em menos de uma década.

Fonte: EFE

Aeronave da Qantas com falha de radar meteorológico segue outro avião sobre o Pacifico

Uma aeronave da Qantas com problemas no sistema de radar meteorologico seguiu em 29/10/08, um aviao da Air New Zealand durante o cruzamento do Oceano Pacifico, num vôo entre Los Angeles e Sydney.

Segundo o porta-voz da Qantas, durante a travessia, a tripulacao da ANZ passava as informações a aeronave que a acompanhava, a respeito das condicoes meteorologicas a frente.

Posteriormente, o vôo da companhia aerea australiana prosseguiu para Sydney, enquanto o aviao da ANZ seguia ao seu destino. Essa falha soma-se aos serios problemas tecnicos enfrentados ultimamente pela Qantas.

Fonte: The Straits Times

Nenhum outro dia do ano bate o ''rush aéreo'' do GP Brasil de F1

Domingo de Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 tem a 2.ª maior movimentação de helicópteros do mundo

Comandante Ferrari já entrega logo no sobrenome sua escuderia favorita da Fórmula 1. "Pô, não dá pra ser diferente, né? Desde o nascimento, sempre fui fã da marca do cavalinho", brinca. Ainda assim, Wanderley Ferrari, de 31 anos, piloto de helicóptero com 8 anos de experiência e 5 mil horas de vôo, nem viu quem ganhou o GP do Brasil no ano passado. Nem o retrasado. Aliás, faz tempo que ele não consegue assistir à corrida - seu sobrenome, no final das contas, também tem relação com o árduo trabalho. Um dos 64 pilotos cadastrados para pousar no autódromo, Ferrari trabalha ininterruptamente nos domingos de corrida para levar empresários, turistas e até funcionários da escuderia italiana para Interlagos.

"Não dá nem para saber quem ganha a corrida porque a gente fica no ritmo frenético de pousos e decolagens", diz ele, que há quatro anos trabalha no GP de São Paulo a bordo de um helicóptero Esquilo. O expediente de Ferrari hoje começa às 7 horas, quando pega o primeiro passageiro com destino ao autódromo, e termina só às 19 horas. "Dá-lhe Red Bull", entrega. Só há uma brechinha para descanso durante a corrida, quando o espaço aéreo nos arredores de Interlagos é restringido e ninguém pode passar por ali com aeronaves. "Só que mal dá para ver a disputa, porque é o único horário que temos para almoçar, descansar, esticar as pernas. Mal o vencedor cruza a linha de chegada e já temos de estar a postos para levar o pessoal de volta", observa.

A rotina puxada dos pilotos de helicóptero que trabalham para a Fórmula 1 aparece até no Guinness, o livro dos recordes. O domingo paulistano de corrida tem a segunda maior movimentação de helicópteros do mundo, ficando atrás apenas das operações durante a corrida de Silverstone, na Inglaterra (e, de acordo com os organizadores, São Paulo perde "por pouco, muito pouco"). São 600 operações de pousos e decolagens realizadas em Interlagos nos quatro dias de Grande Prêmio (quinta, sexta, sábado e domingo), com um total de 800 pessoas transportadas até o autódromo.

Para dar conta da demanda, uma torre de controle para coordenação do tráfego de helicópteros é montada especialmente no autódromo para monitorar os pousos e decolagens. A estrutura tem 12 metros de altura e fica ao centro de uma área de controle de vôo de 4 quilômetros de raio, na região do Kartódromo de Interlagos. A supervisão se dá em duas freqüências, uma para o piloto que chega e outra para aquele que deixa Interlagos.

A torre de controle é totalmente desmontada já na noite de hoje - para orientar os pilotos cadastrados, um seminário foi montado na noite de quarta-feira para ensinar os códigos de comunicação e discutir diversas normas de segurança. "O movimento é tão grande que, apesar dos trajetos de helicóptero durarem cinco minutos, já fiquei 30 minutos orbitando Interlagos para conseguir pousar", diz Nestor Beltrame, chefe dos pilotos da empresa HeliSolution, há cinco anos trabalhando nos domingos de Fórmula 1. "A gente nem tem tempo de conversar com os passageiros, de tão rápido que é o percurso", completa Ferrari. "Uma vez levei o Zezé di Camargo e o Luciano para o autódromo, mas de resto eu nem consigo descobrir se o cara é empresário ou mecânico. A gente realmente funciona como táxi aéreo, vai de um lado para o outro sem parar."

A operação dos helicópteros em Interlagos é controlada há 18 anos por uma única empresa, que coordena todos os pousos e decolagens. O pacote com ida e volta de helicóptero para o Autódromo de Interlagos custa de R$ 1.900 a R$ 3 mil. "Apesar de todo o movimento, a segurança é até maior, porque tudo é fiscalizado antes, há reuniões com os pilotos e as aeronaves passam todas por vistorias", diz Beltrame. "Antes fosse assim todo dia, com tanto cuidado."

Fonte: Bruno Tavares e Rodrigo Brancatelli (Estadão)

TRF decide que pilotos com mais de 60 anos só podem comandar vôos nacionais

O TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo) decidiu que pilotos comerciais de avião com mais de 60 anos só podem comandar vôos domésticos. O entendimento se deu em decisão da 8ª Turma Especializada do TRF-2 que assegurou o direito de um piloto da Varig de continuar a comandar vôos domésticos, apesar de já ter completado 60 anos de idade.

Segundo informações do tribunal, o piloto havia impetrado um mandado de segurança na Justiça Federal do Rio de Janeiro, para que o DAC (Departamento de Aviação Civil) não impedisse o exercício da sua atividade profissional em razão da idade.

O relator do processo, o juiz federal Marcelo Pereira, entendeu que não há qualquer ilegalidade na Portaria 1.457 do DGAC (Direção Geral de Aviação Civil). O magistrado lembrou que não existe proibição para pilotos sexagenários atuarem no transporte aéreo doméstico e que a restrição imposta pela portaria está amparada em uma regra da Convenção Internacional de Aviação Civil de Chicago, da qual o Brasil é signatário. As normas da convenção passaram a ser aplicadas no transporte aéreo nacional com a promulgação do Decreto 21.713/46.

O piloto alegava a inconstitucionalidade da Portaria 1.457 da DGAC, que restringe a atuação dos pilotos com 60 anos ou mais. Nos termos do documento, ficam proibidos de comandar aeronaves que façam vôos comerciais internacionais regulares ou não. Com a sentença de primeiro grau favorável ao funcionário da Varig, a União apelou ao TRF-2.

Fonte: Última Instância (Sábado, 1 de novembro de 2008)

Avião da TAM que pousaria em Porto Velho desviado a Manaus

Sem qualquer explicação a parentes de passageiros que aguardavam o pouso do vôo 3546, que vinha do Rio de Janeiro e Brasília com destino a Porto Velho, a TAM desviou a aeronave ao Aeroporto de Manaus durante a madrugada deste sábado (01).

O avião deveria aterrissar na Capital rondoniense por volta da meia-noite, mas já saiu atrasado de sua origem. Houve aviso de que pousaria às 2h45min, mas após duas tentativas de pouso seguiu a Manaus.

Após reclamações de usuários, houve a informação extra-oficial de que não havia teto para aterrissagem em Porto Velho. Os passageiros aguardam na cidade amazonense.

Fonte: RONDONIAGORA.COM

Mirage em Natal

Chegaram ontem (02) na Base Áerea de Natal, a bordo das aeronaves Mirrage 2000, os militares da França, os da Venezuela com os F-16 e os Uruguaios com os A-37 e IA-58 para completar o contingente da guerra simulada. Do Brasil, já estão em solo potiguar o Esquadrão Guardião, que chegou a bordo de três aeronaves E-99, do Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2º/ 6º GAV), vindos da Base Aérea de Anápolis, Goiás, num vôo direto de duas horas e meia.

O modelo E-99 é equipado com um exclusivo sistema de radar multimissão Doppler de alta performance. Sua missão é fazer a vigilância do espaço aéreo brasileiro e também controlar outras aeronaves em missões de ataque, para onde a aeronave for, o radar estará junto, facilitando as operações de monitoramento dos aviões. Segundo o Tenente-Coronel Menescal, a aquisição dessas aeronaves são de extrema importância para a defesa das fronteiras do País.

O Esquadrão Adelphi, Primeiro Esquadrão do Décimo Sexto Grupo de Aviação (1º/16º GAV), sediado na Base Aérea de Santa Cruz, Rio de Janeiro. As cinco aeronaves tipo A1 Falcão, popularmente conhecidas como AMX são aviões de ataque e conhecidas por suas características tecnológicas, que permite voar em baixas autitudes. Além de ter boa autonomia, pode ser reabastecido em pleno vôo. Tais características permitem ao Adelphi alcançar pontos distantes, desviar dos sistemas de radar inimigos e alcançar seus alvos em um menor espaço de tempo.

O Esquadrão Flecha, que utiliza aviões A-29, também conhecidos por Super Tucanos. Criado em 2004, o Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (3º/3º GAv), é sediado na Base Aérea de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

O Esquadrão é responsável pelo patrulhamento da fronteira oeste do Brasil, na divisa com o Paraguai e a Bolívia, complementando o trabalho dos esquadrões de Roraima e Rondônia. Além disso, também atua no combate a vôos ilícitos, em conjunto com a Polícia Federal e a Polícia Civil. Os aviões A-29 têm a capacidade de carregar até 1.500 kg de armamento e, ainda, podem operar em pistas com condições precárias, tanto de dia quanto de noite.

Fonte: Diário de Natal (RN) - Foto: Ana Amaral (DN)

Irlanda muda lei para poder inspecionar aviões americanos

A Irlanda reforçará sua legislação para autorizar o registro dos aviões americanos que passam pelos seus aeroportos, para assegurar-se de que a CIA não irá utilizá-los para o translado de supostos terroristas, anunciou neste sábado um partido membro da coalização governamental.

O governo "examinará e reforçará as disposições legais para assegurar-se de que a Guarda (a polícia irlandesa) e as autoridades aeroportuárias tenham os poderes legais adequados para o registro e a inspeção dos aviões americanos, informou em um comunicado o Partido Verde.

Até agora, a lei impedia a possibilidade de efetuar esse registro, e o governo irlandês se conformava sempre com as garantias americanas, segundo as quais nenhum prisioneiro havia transitado pelo território irlandês.

Fonte: AFP