domingo, 27 de junho de 2010

Foto do Dia

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No detalhe do Boeing 707-3J9C, prefixo EP-SHG, da Saha Air, os motores Pratt & Witney PW-JT3P, durante sobrevoo do 'vovô' sobre o Irã, em 4 de junho de 2010.


Foto: Mohammadreza Farhadi Aref
(Airliners.net)

Aula de sobrevivência

Você pode sobreviver a um ataque de pumas famintos, escapar de um navio afundando durante uma tempestade e sair ileso caso a cauda de seu avião exploda em pleno voo.

O jornalista norte-americano Ben Sherwood reuniu episódios reais e impressionantes no livro The Survivors Club (O Clube dos Sobreviventes, ainda não publicado no Brasil) e conversou com quem saiu ileso deles. “Eu queria entender os segredos de quem persevera, e saber como ter um pouco dessa capacidade”, diz Ben.

Para escrever o livro, o autor participou de um curso de sobrevivência militar e entrevistou cientistas e sobreviventes em cinco continentes. “Nenhum deles sabia do que era capaz. Percebi que todo mundo tem qualidades para superar adversidades”, diz. Segue uma das histórias:

Acidente aéreo

Em 1989, o voo 232 da americana United Airlines começou a cair após sua cauda explodir. Depois de sobreviver ao pouso forçado, o norte-americano Jerry Schemmel ainda salvou outras vidas. O acidente causou a morte de 111 dos 296 passageiros da aeronave.

Herói hollywoodiano

Faltando 30 segundos para o pouso forçado, Schemmel leu o cartão de segurança do avião

A aeronave bateu violentamente três vezes no chão. Sua fuselagem começou a se desintegrar

Com o avião parado em terra firme, Schemmel carregou uma mulher com as pernas quebradas para fora dele

Ao ouvir um choro, entrou novamente na fuselagem e resgatou um bebê segundos antes da aeronave explodir

Fonte: Revista Galileu - Arte: Rubens Paiva

Nota do Autor: em breve, matéria completa sobre o acidente no voo 232 da United Airlines no site Desastres Aéreos.

Os assustadores aviões que voam sem piloto

Eles são o início do pesadelo para quem teme uma guerra de robôs. São capazes de voar sozinhos com autonomia e potencial destrutivos gigantescos. Fiscalizam fronteiras, transmitem informações secretas. Floresceram na guerra do Iraque, em 2003, e, hoje, já são mais de 7.000. Conheça algumas dessas máquinas mortíferas.

O X-47B foi planejado tanto para decolar da terra quanto de porta-aviões. A aeronave, que pode ser reabastecida no ar, tem a capacidade de carregar 2.041 quilos de bombas, mísseis e equipamento de vigilância.

Já este brinquedinho monitora e protege as fronteiras americanas. É conhecido como Hermes 450, ou "Predador B". Ele é equipado com sensores eletro-ópticos e equipamentos de comunicação e vigilância.

O Micro Air Vehicle, carinhosamente chamado pelos soldados como "barril de cerveja voador", é pequeno o bastante para ser levado em uma mochila, mas grande o bastante para carregar uma câmera capaz de identificar explosivos.

Tudo sobre a X-37B é top secret. Aliás, a única razão para sabermos de sua existência é que ela foi vista por um observador amador de satélites. Alguns suspeitam que esteja em uma missão de espionagem.

As missões do X-45C podem incluir a supressão de defesas aéreas inimigas; abate; ataques eletrônicos e de inteligência, vigilância e reconhecimento. Foi exposto em 2005 pela marinha americana.

O Shadow 200 tem uma câmera infravermelha, equipamentos de comunicações para comando, controle e divulgação de imagens. O veículo aéreo destina-se a fornecer a cobertura de uma área de brigada de interesse por até quatro horas, a 50 quilômetros do local de lançamento.

O Boeing ScanEagle vem sendo usado na guerra do Iraque desde 2005. Ele é lançado como uma catapulta e pode ficar até 20 horas no ar, captando imagens de vídeo e enviando-as de volta à sua base, que pode estar até 99 km de distância.

Esse é o MQ-9 Reaper. Sua hélice turbo pode voar a uma altitude de 18 km, transportando uma carga de cerca de 1.360 kg. À bordo: uma variedade de mísseis de precisão e bombas, junto com uma câmera que pode ler uma placa a 2 quilômetros de distância.

Um dos equipamentos militares mais cobiçados do mundo, o RQ-4 Global Hawk vale 35 milhões de dólares. Pode voar 20.277 km e até 30 horas, tem câmeras, sensores infravermelhos, sistema GPS e radar de abertura sintética que pode ver entre nuvens ou tempestades de areia e mandar as informações de volta à base a 50 Mb por segundo.

Fonte: Revista Galileu - Fotos: Editora Globo

NASA testa robôs inspirados em Star Wars

Para quem assistiu à saga Star Wars, de George Lucas, a forma de três pequenos robôs da Estação Espacial Internacional (ISS) deve ser familiar. Eles foram baseados nos aparelhos que Luke Skywalker usava para testar suas habilidades com o sabre-de-luz antes de poder enfrentar Darth Vader e a turma do Império Galáctico.

Mas na ISS, ao invés de usados para testar práticas jedis, os droids são um protótipo para sistemas de encontros automáticos e formação de voo em gravidade zero.

Conhecidos como Satélites Experimentais de Posição Sincronizada, ou Spheres (Synchronized Position, Hold, Engage and Reorient Experimental Satellites) estão na Estação desde 2006 e, de lá para cá, os atronautas já conduziram mais de 20 experimentos com eles.

O projeto é uma iniciativa do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, mas foi recentemente transferido para o controle da Nasa.

Cada Sphere contém seu próprio sistema de armazenamento de energia, propulsão, computação e navegação. Eles testam tecnologias que podem levar a avanços na tecnologia envolvida em acoplagens automáticas, serviços de satélites, montagem de naves espaciais e reparos de emergência.

Embora possam ser testadas em simulações na Terra, a ISS é o único lugar em que esssas tecnologias passam por condições de microgravidade especificas.

Até agora, os testes de algoritmos de trajetórias complexas, para evitar que as Spheres se choquem com objetos, foram feitos dentro da ISS. Mas a Nasa já planeja enviá-las para o espaço. Que a força esteja com elas.





Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imagens: NASA / Universe Today

Quatro morrem em queda de helicóptero na Holanda

Um helicóptero caiu em dunas de areia, perto do porto holandês de Roterdã, em frente a um grande grupo de ciclistas que participavam de um evento neste domingo (27), matando quatro das cinco pessoas a bordo.

Inicialmente, três pessoas haviam morrido, mas um quarto ocupante morreu posteriormente, no hospital, um segundo um porta-voz da polícia.

O helicóptero Eurocopter EC 130 B4, prefixo PH-ECJ, transportava três fotógrafos que cobriam o evento ciclístico que acontece na véspera da Volta da França no próximo sábado.

Além do piloto, um funcionário do porto de Roterdã também estava a bordo, informou a agência holandesa de notícias ANP.

Segundo o porta-voz da polícia, testemunhas disseram terem visto o helicóptero simplesmente caindo no chão.

Todos os passageiros eram homens, mas não estava claro quem morreu no acidente.

O helicóptero da companhia holandesa Heli Holland Airservice foi contratado pelo porto de Roterdã.


Fontes: Aaron Gray-Block (Reuters) via O Globo / ASN - Fotos: ANP

Aviação agrícola ensaia avanço

Uso de aeronaves nas pulverizações diminui o desperdício de agrotóxicos. Modelo básico custa R$ 650 mil

O uso de aviões para aplicar agroquímicos tem muito a crescer na agricultura regional.

A pulverização por tratores predomina, embora, segundo levantamento do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), o emprego da aviação seja mais eficaz e econômico.

O mercado de aviação agrícola cresce a uma taxa anual de 8% no país. Conforme Júlio Kämpf, presidente da entidade, é possível mais do que dobrar esse percentual.

"Por questões culturais, o empresário rural acostumou-se à pulverização por tratores, e os bancos o incentivam a tomar empréstimos e a imobilizar máquinas", diz.

Diante uma situação dessas, o mercado de aviação acomodou-se com um só fabricante nacional (a Neiva, da Embraer), espera pela homologação de outros e opera o restante dos negócios com a importação de aeronaves.

Ainda assim, o mercado mundial do setor está praticamente nas mãos de cinco fabricantes.

Reflorestamento

Kämpf aposta em uma situação favorável ao setor. Um dos motivos é o uso da aviação agrícola na gestão de reflorestamentos, nicho que irá crescer com o novo Código Florestal, atualmente em discussão no Congresso Nacional.

Estudo do Sindag aponta que o emprego de aviões também crescerá junto a serviços como aplicação de inseticidas no combate à dengue.

À espera

"O problema é que nesse caso o setor depende de liberação do governo federal, e ainda esperamos pelo aval", comenta Kämpf.

Há também outro nicho ainda em fase inicial: usar aviões no combate a incêndios de plantações de grãos e de cana-de-açúcar.

Curto prazo

Independente da burocracia ou da entrada do novo Código Florestal, o mercado de aviação agrícola tem como avançar no curto prazo.

"Somente nos últimos anos o setor tem crescido junto à citricultura e a cafeicultura, e na cana-de-açúcar, o potencial é muito grande porque é preciso aplicar adubos e defensivos, e, se fizer as contas, o produtor penderá para as aeronaves", diz.

Fonte: Delcy Mac Cruz (A Cidade) - Foto: Divulgação

Praticante de voo livre fica preso em árvore em Pomerode e é resgatado por helicóptero da PM

Assim que Rogério Pett pulou foi atingido por uma rajada de vento

Um homem de 34 anos ficou pendurado por quase uma hora em uma árvore a 600 metros de altura. Rogério Pett é praticante de voo livre e saltou de parapente do alto do Morro Azul, em Pomerode, no Médio Vale do Itajaí, na tarde deste domingo.

Mas assim que pulou, uma rajada de vento o projetou para o lado contrário e ele ficou preso a uma árvore. Colegas e também praticantes do esporte pediram socorro à Polícia Militar.

O helicóptero Águia da 2ª Companhia de Aviação da PM, de Joinville, foi até o local para fazer o socorro. Depois de quase uma hora, Rogério foi retirado do local. Ele não teve ferimentos.

Fonte: Diário Catarinense - Foto: 2ª Cia de Aviação PM

Cresce movimentação estratégica na região do Golfo Pérsico

Israel estaria instalando base em território saudita e embarcações dos EUA teriam cruzado Canal de Suez rumo ao Irã

Recentes movimentações militares na região do Golfo Pérsico estão aumentando a tensão entre o Irã e seus inimigos, sobretudo Israel e os EUA. Discretamente, os dois lados deslocam forças na região, uma das mais estratégicas do mundo, preparando-se para um eventual confronto real.

Ontem tanto a imprensa iraniana quanto a israelense noticiaram a suposta instalação de uma base de Israel em Tabuk, cidade no noroeste da Arábia Saudita. Suprimentos já teriam sido desembarcados na região, após uma série de consultas entre as inteligências israelense e saudita. A informação surge uma semana depois de o jornal britânico The Times informar que Riad aceitou que Israel use seu espaço aéreo num ataque ao Irã.

No início do mês, dezenas de navios americanos e uma embarcação israelense cruzaram o Canal de Suez na direção do Golfo Pérsico. Segundo o governo egípcio, 11 fragatas e 1 porta-aviões de propulsão nuclear dos EUA cruzaram do Mediterrâneo para o Mar Vermelho.

Especula-se que as forças deveriam ficar na região da costa iraniana, buscando interceptar navios suspeitos de transportar material e componentes do programa nuclear de Teerã.

Em resposta, o governo iraniano decidiu mobilizar dois de seus mais modernos submarinos, conhecidos como "Ghadir", além de pelo menos dez helicópteros de guerra. A força adicional é da Guarda Revolucionária, braço armado do regime.

Tecnologia

A Agência Espacial de Israel (AEI) lançou na terça-feira seu quarto satélite espião, o Ofek-9, desta vez com o objetivo explícito de obter informações sobre o programa nuclear iraniano. O novo equipamento possibilitaria a Israel detectar qualquer material nuclear transferido para o Irã.

Segundo o chefe do programa espacial israelense, Isaac Ben-Israel, o sistema de satélites dá ao Estado judeu capacidade técnica para vigiar todo o Oriente Médio. O lançamento coloca Israel apenas atrás dos EUA no setor de controle por satélite, disse Ben-Israel.

Há dois meses a indústria aeronáutica lançou seu primeiro modelo de aeronave não-tripulada capaz com autonomia de voo para alcançar o território iraniano. Os aviões sem piloto supostamente seriam capazes de vigiar e até mesmo bombardear instalações do Irã.

A inteligência israelense afirma que a Síria, com apoio direto do Irã, está fornecendo mísseis Scud para o Hezbollah. O armamento, capaz de atingir qualquer cidade israelense, seria usado para retaliar um ataque surpresa contra o Irã. Os EUA prometem ampliar as defesas antimísseis de Israel e de países árabes da região.

Fonte: AFP via O Estado de S.Paulo - Foto: voltairenet.org

Protótipo do míssil A-Darter entra em fase de teste de voo

O novo míssil A-Darter, que está sendo desenvolvido em cooperação entre as Forças Aéreas do Brasil e da África do Sul e envolve a participação de empresas dos dois países, entrou na fase de ensaios em voo dos protótipos. Os testes acontecem no Campo de Provas de Overberg, na África do Sul. O início da produção está previsto para 2013 e poderá ser feito em ambos os países.

O investimento conjunto para o desenvolvimento do projeto, segundo a FAB, é de US$ 130 milhões, sendo US$ 53 milhões do Brasil. O governo brasileiro investirá ainda na capacitação da indústria nacional e em transferência de tecnologia, algo em torno de US$ 109 milhões. Os recursos são financiados em parte pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Desde 2007, uma equipe de 19 militares da FAB, entre engenheiros das áreas de sistemas, aeronáutica, mecânica e eletrônica, permanece na África do Sul para participar do programa. Outros 27 profissionais brasileiros das empresas Mectron, Avibrás e Opto Eletrônica também participam do projeto, que está sendo desenvolvido nas instalações da empresa sul africana Denel Dynamics.

O A-Darter é um míssil de combate ar-ar de quinta geração e curto alcance, que será integrado aos caças F-5 da FAB e nos futuros caças do programa F-X2. O míssil também já está sendo testado nos novos caças Gripen da SAAF (South African Air Force). A SAAF comprou 26 Gripen, sendo que 15 já foram entregues. A previsão da FAB é de que o A-Darter esteja pronto para iniciar sua operação em 2014. O míssil será co-produzido no Brasil pela Mectron.

O presidente da Avibrás, Sami Hassuani, disse que existe a estimativa inicial de exportação entre 100 e 200 unidades do míssil, que tem como competidores equipamentos similares dos EUA, Rússia e Israel. Para Hassuani, o programa A-Darter é uma oportunidade das indústrias brasileiras desenvolverem tecnologia de quinta geração nessa área e de tornarem-se independentes, pois trata-se de segmento sujeito a permanentes embargos por parte dos países detentores da tecnologia de mísseis.

De acordo com apresentação feita pelo Ministério da Defesa, no fim de 2009, sobre Programas Mobilizadores em Áreas Estratégicas, no contexto da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do governo federal, o projeto tinha concluído 75% do seu desenvolvimento, incluindo os protótipos, lote piloto e a sua certificação. A próxima etapa seria a industrialização do míssil, que terá uma versão brasileira, mas intercambiável com o equipamento produzido na África do Sul.

A primeira fase de desenvolvimento do míssil pelo Brasil incluiu a absorção de tecnologia até chegar ao nível dos sul africanos, que já estavam mais à frente no desenvolvimento do projeto. A fase seguinte, que já foi iniciada, consiste na reprodução dos sistemas do míssil no Brasil e na adequação industrial do projeto para o desenvolvimento de uma versão brasileira, adaptada às necessidades da FAB.

"O programa do A-Darter é semelhante ao AMX (desenvolvimento de um caça entre Brasil e Itália, com a participação das empresas italianas Alenia e Aermacchi e da Embraer). A diferença é que no A-Darter os dois países terão autonomia para fazer o míssil completo", explica o presidente da Avibrás. A empresa é a responsável pelo desenvolvimento do motor do míssil.

Segundo a Aeronáutica, a principal vantagem do projeto A-Darter para as empresas brasileiras é que ele dá a chance delas participarem do mercado mundial de exportação de um produto restrito e de alta tecnologia. "Abre-se ao parque industrial brasileiro a chance de vender produtos comparáveis aos disponíveis nos países desenvolvidos e que permanece inacessível à maioria das Forças Armadas do mundo".

Com o programa do míssil, segundo a FAB, o Brasil terá ainda ganhos de conhecimento em tecnologias de detecção infra-vermelho, redes neurais no apoio à decisão, simulação de ambientes dinâmicos, óptica de alta precisão, controle e navegação, entre outras. "As empresas nacionais são responsáveis pela reprodução de subsistemas do míssil e para isso têm acesso aos dados do projeto e recebem capacitação para serem fornecedoras", informou a FAB.

Fonte: Valor Online via Administradores.com.br - Imagens: defesabr.com / defenseindustrydaily.com

Especialistas acompanham instalação do Sistema Plataforma de Lançamento do VLS-1

Equipes do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, trabalham, desde junho de 2009, no acompanhamento das obras do Sistema Plataforma de Lançamento do Veículo Lançador de Satélites (VLS-1) (Sisplat), uma construção constituída da mais alta tecnologia envolvendo plataformas de lançamento para veículos do porte do VLS-1.

O Complexo de Lançamento no CLA faz parte do Setor de Preparação e Lançamento (SPL) do CLA e se compõe de uma série de facilidades que se destinam a dar apoio à integração final do veículo desenvolvido pelo IAE, à ativação e ao controle final do mesmo. O Sisplat também é preparado para o lançamento de outros veículos de porte médio com propulsores a combustível sólido ou líquido, assegurando maior flexibilidade às instalações do CLA.

O Sisplat é constituído pela Torre Móvel de Integração (TMI), Torre de Umbilicais (TU), Mesa de Lançamento (ML), Torre e Túnel de Escape (TTE), Casa de Equipamentos e Apoio, Sala de Interfaces Eletrônicas (SI), Sistema de Pressurização e Refrigeração, Sistema de Detecção e Alarme Contra Incêndio (Sdaci), e Sistema de Proteção Contra Descargas atmosféricas (Spda) e Sistemas Elétricos e de Automação (SEA).

A TMI é constituída por uma estrutura metálica equipada com sistemas de rodagem sobre trilhos entre as posições de montagem, testes e lançamento. Atendendo à integração final do veículo na vertical, plataformas fixas e móveis dão acesso aos vários níveis de trabalho – as primeiras, destinadas ao acesso de pessoal às regiões periféricas internas e, as últimas, à intervenção de pessoal junto às interfaces do veículo, durante sua integração.

Ao lado da TMI está a TTE, uma torre em concreto ligada a um túnel de escape subterrâneo que dá o acesso a uma área distante dos gases em caso de acidente. Essa Torre é equipada com sistema de pressurização que impede a entrada de gases do veículo. Além disso, tubos metálicos, escorregadores verticais de duto elástico e escadas tipo marinheiro formam o conjunto que permite, em caso de emergência, a rápida evacuação das pessoas em atividade dentro da TMI.

Particularidades como o sistema de monitoramento e operação à distância, com transmissão de dados via fibra ótica para o acionamento de portas e plataformas, e para a movimentação da TMI, são possibilitadas pelo SEA. Os comandos são externos, realizados na Casa de Equipamentos e Apoio (Sala de Comando), a uma distância de cerca de 90 metros da Mesa de Lançamento.

Todas as etapas de construção, montagem e inspeção foram realizadas com o acompanhamento da equipe técnica do IAE, que se reveza na fiscalização da obra, nas inspeções de fabricação e nas diversas reuniões realizadas com engenheiros representantes do Consórcio Jaraguá/Lavitta. As obras civis e de montagem das estruturas metálicas serão concluídas em julho próximo, quando serão iniciadas as instalações elétricas e de automoção.

A equipe, formada de militares e engenheiros de diversas áreas de especialização, acompanha as atividades desde a especificação técnica do projeto e prosseguirá até a finalização das instalações, sempre priorizando a segurança e a confiabilidade dos técnicos usuários para o bom desempenho das atividades realizadas em períodos de campanhas de lançamento.

Fonte: ABN News - Foto: Divulgação/AEB

Disputa com aéreas de baixo custo faz grandes reverem seus modelos

Grandes companhias aéreas estão sendo pressionadas a fazer mudanças, não só devido a crises econômicas, como a deflagrada em 2008, mas também pelo crescimento das empresas de baixo custo no mercado internacional. Pierre-Henri Gourgeon, CEO da AirFrance -KLM, conta que as companhias estão readaptando seus modelos para enfrentar essa competição, que se acirra com novas entrantes no mercado a cada ano.

Segundo ele, a pressão feita pelas companhias de baixo custo fez as tradicionais reverem seus modelos de venda, serviço e comunicação. "O primeiro passo foi criar uma categoria premium", conta. O objetivo foi mostrar ao passageiro top, executivo, que aceita pagar mais, que lá terá um serviço de alto nível voltado especialmente para atendê-lo.

Na outra ponta, as companhias agiram para reduzir custos e se tornarem mais competitivas frente à perda de mercado. "Estamos gastando menos com serviço de bordo", exemplifica. Outro passo dado pela Air France foi melhorar a comunicação, com objetivo de mostrar ao cliente o que ele está pagando quando compra uma passagem aérea. "Mostramos que ele paga pelo assento e pelo serviço que oferecemos." Além disso, foram criadas também diversas categorias de serviços. "No fundo, tivemos que mudar a prioridade."

Gourgeon explica que as empresas de baixo custo também lembraram as companhias grandes que é melhor voar com um passageiro que paga pouco do que deixar o assento vazio. "Mesmo que isso signifique que o que o passageiro pagou está abaixo do custo."

Paul Coby, que comanda a British Airways Services, lembra que toda a inovação coloca pressão para redução de preços e que chegou a hora das grandes empresas também inovarem. "Elas foram responsáveis por grandes revoluções nos anos 70 e 80 e agora estão paradas, apenas adaptando a tecnologia".

É um mercado em plena expansão, principalmente com o crescimento da classe média nos países emergentes. Segundo a Sita, empresa de soluções tecnológicas para o transporte aéreo, hoje são 2,2 bilhões de passageiros por ano. E é esperado que o mercado quase dobre em 2020, chegando a 4 bilhões.

Com um mercado competitivo, o CEO da Air France KLM acredita que as fusões vão continuar e que devem acontecer com mais força na Ásia, onde há muitas companhias novas. Segundo ele, a tendência é que se formem grandes grupos transatlânticos. De certa forma, isso já vem acontecendo, com as grandes alianças globais, como a SkyTeam ou Star Alliance, aumentando o número de companhias participantes. Mas Gourgeon prevê a formação real de um grande grupo de US$ 10 bilhões capaz de fazer viagens por todo o planeta. Os executivos participaram da Sita Air Transport IT Summit em Bruxelas.

Fonte: Paola de Moura (Valor Econômico) via Fórum Contato Radar

No fundo da mala, até crânio de ovelha

Só nos 5 primeiros meses deste ano, os 3 maiores aeroportos do País interceptaram 21,3 toneladas de produtos proibidos em bagagens

As férias acabaram, é hora de fazer as malas e voltar pra casa. A costela de cavalo vai no fundo da bagagem, reservando ainda um espaço para as cinzas vulcânicas. No meio das roupas, ovos fertilizados, queijos, bacalhau e frutas. É exótico, mas não é fruto da imaginação.

Esses são apenas alguns tipos de souvenirs barrados nos portos e aeroportos brasileiros, nos últimos meses, pelos fiscais do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura.

A lista não para aí. Recentemente, um espanhol aterrissou no Aeroporto Internacional de Brasília com o que os fiscais apelidaram de "kit neolítico". A bagagem era composta de crânio de ovelha, ossos de cavalo, penas de pombo, pedras com restos de terra, sementes e fungos.

O passageiro alegou que o material seria usado para reproduzir uma fogueira igual à dos ancestrais humanos em épocas pré-históricas.

Um chefe de cozinha também desembarcou no País com um menu invejável, mas proibido: caviar, cogumelos, fígado de ganso e alimentos sofisticados enlatados. "Percebemos que os itens foram escolhidos a dedo e que eram caros", conta o chefe da Unidade de Vigilância Agropecuária, Fábio Schwingel.

Tudo foi apreendido. O item mais bizarro que ele recolheu foi uma caixa cheia de terra e com uma cabeça de búfalo que ainda continha restos do animal. O destino confesso era uma sessão religiosa especial. O material foi incinerado.

Produto azulado. O passageiro sempre tem um rosário de explicações para a "importação" dos produtos exóticos e geralmente fica irritado com a apreensão. "O mais comum é o de que alguém da família está mal de saúde e quer provar pela última vez o sabor de determinado queijo", conta Schwingel. Qualquer que seja a desculpa, no entanto, não cola. Se não há autorização da Agricultura para cargas de origem animal ou vegetal, ela não entra no Brasil.

O procedimento dos fiscais do Vigiagro é reter o material, aplicar um produto azulado para inviabilizar o consumo e ensacá-lo na frente do passageiro. "Tem muita gente que pensa que os fiscais apreendem alguns produtos para si", explica o fiscal Edson Cavalcante. O item que é perecível deve ser queimado. Antes disso, fica congelado no aeroporto onde foi apreendido.

O passageiro só perde a carga, mas o ministério luta para que multas sejam aplicadas aos que trouxerem material proibido, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos e na Inglaterra. O passageiro tem direito de receber um Termo de Fiscalização de Bagagem, que é um comprovante de que houve apreensão.

Só nos cinco primeiros meses deste ano, os três maiores aeroportos de passageiros do País interceptaram 21,3 toneladas de produtos proibidos em bagagens. No Aeroporto Internacional Franco Montoro, em Guarulhos (SP), foram retidas 16,7 toneladas. No Antonio Carlos Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), 3,3 toneladas; e, no Juscelino Kubitschek, em Brasília, 1,3 tonelada.

Produtos inocentes. A rigidez é necessária por conta das regras de segurança sanitária do País. A avaliação é de que os produtos retidos podem comprometer a pecuária nacional - e o Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo. "As pessoas pensam que são produtos inocentes, mas nem sempre são", explica o veterinário e professor da Universidade de Brasília (UNB) Cristiano Barros de Melo.

Em 1978, por exemplo, a peste suína africana foi introduzida no Brasil por meio dos aeroportos. Restos de comida servida em aviões foram desviados e acabaram como alimento para porcos. A doença se disseminou.

Melo lembra que também não é incomum encontrar nas malas cabeças de cachorro ou patas de macacos. "Isso não faz parte da nossa cultura, mas faz de outras", comenta. Por isso, ele salienta que é importante o turista obter informações com as companhias aéreas sobre o que pode constar da bagagem. "Já apreendi ovos fertilizados disfarçados de ovos de Páscoa. O perigo real nesse caso é a entrada da gripe aviária no Brasil", afirma o fiscal Edson Cavalcante.

Copa do Mundo. O professor da UNB também teme que isso se repita. Ele é coordenador de um programa de pós-graduação em ciências animais que tem como foco mapear os procedimentos utilizados hoje no Brasil para melhorar a inspeção até 2014. "Visamos à Copa do Mundo e também às Olimpíadas", diz. O projeto começou em 2009 e se estenderá até 2012. "O trabalho visa a aumentar o êxito nas intercepções."

O engenheiro agrônomo do Ministério da Agricultura Antonio José de Araújo Moreira cuida do setor de cargas no Rio de Janeiro. Nesse caso, explica, além da carga em si, é preciso dar atenção à embalagem dos produtos importados. Isso porque, segundo ele, 80% da carga são acondicionados em caixas de madeira, material que é propício ao transporte de pragas e insetos.

Por isso, o Brasil aderiu a uma norma internacional que exige um selo de comprovação de que a madeira usada é a adequada. Quando não há o selo, o produto é examinado. "Precisamos fazer isso com rigidez e celeridade, pois a carga tem que chegar ao seu destino rapidamente", relata Moreira.

Fonte: Célia Froufe (O Estado de S.Paulo)

Agências de viagens e companhias aéreas respondem, solidariamente, pelos danos causados por extravio de bagagens

Pacotes de viagem nem sempre são sinônimo de descanso e alegria. O Judiciário, depois de tanto receber reclamações, já reconhece que a agência de viagem e a companhia aérea, juntas, são responsáveis por transtornos como o extravio das malas.

A agência de viagens CVC e a aérea portuguesa TAP acabam de ser condenadas a indenizar, por danos morais, Amanda Lopes de Araújo Soares e Alexandre Moojen Mangoni que chegaram a Paris e não encontraram a sua bagagem. Na sentença, a juíza substituta do 7º Juizado Especial Cível do Distrito Federal, Verônica Torres Suaiden, determinou o pagamento de R$ 4,5 mil na proporção de 50% para cada requerente, com incidência dos juros de mora e correção monetária.

De acordo com a advogada Daniela Peon Tamanini, os autores da ação compraram um pacote turístico na CVC para uma viagem de 14 dias com destino Lisboa/Paris/Madri. Ao chegarem em Paris notaram que suas bagagens tinham sido extraviadas. Fato que atrapalhou a estadia dos dois na França. Diante disso, ajuizaram ação pedindo a condenação das empresas ao pagamento de indenização por danos morais e ao ressarcimento dos danos materiais no valor de R$ 898 para Mangoni.

A CVC não recorreu da sentença. Já a TAP alegou que o extravio das bagagens se deu por causa da greve dos funcionários do aeroporto de Paris, por isso o transtorno não pode ser atribuído a ela. Sustentou que a greve exclui da empresa a responsabilidade civil dos fatos. Também pediu que os danos materiais alegados fossem comprovados. No entanto, segundo a advogada dos requentes, a TAP logo desistiu do recurso. "Acredito que isso aconteceu por causa do não pagamento das custas recursais", declara Daniela.

De acordo com a juíza, ao não entregar as bagagens é caracterizada a falha do serviço, por parte das empresas, prevista no artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, que diz que, independentemente da existência da culpa, os fornecedores do serviço respondem pela reparação dos danos causados aos consumidores.

Com relação ao dano material, a juíza afirma que, é razoável que, diante da impossibilidade de acesso a sua bagagem, os requerentes tivessem de realizar compras para atender as suas necessidades básicas de vestimenta, pois todos os seus pertences encontravam-se na bagagem.

Quanto aos danos morais, a juíza disse que o dano decorre de uma violação de direitos da personalidade, atingindo, em última análise, o sentimento de dignidade da vítima. Configura-se na privação ou lesão de direito. Neste caso, a sanção consiste na imposição de uma indenização, cujo valor é fixado judicialmente, com a finalidade de compensar a vítima, punir o infrator e prevenir fatos semelhantes que provocam insegurança jurídica.

Segundo Daniela, a causa de pedir a indenização por danos morais está demonstrada na medida em que o defeito do serviço gerou inúmeros transtornos aos requerentes. Ao chegarem em Paris foram obrigados a comprar roupa e outros instrumentos mínimos para a manutenção de sua higiene pessoal até que sua bagagem fosse restituída, o que aconteceu depois de dois dias.

“Não se pode considerar que ser privado injustificadamente de seus bens pessoais configure mero aborrecimento da vida cotidiana”, ressalta a juíza. Segundo ela, depois da quitação contratual por parte do consumidor, espera-se, com razão, que a parte requerida cumpra com a contraprestação, sem violar o sentimento de dignidade do destinatário final do serviço.

Explicou também que não existe um critério matemático ou padronizado para estabelecer o montante pecuniário devido pela parte ofensora à vítima. O valor do dano moral deve ser fixado de modo a atingir as finalidades da reparação, tais como a compensação pelo constrangimento, aborrecimento e humilhação vividos; punição pela conduta do agente; e, prevenção futura relativa a fatos semelhantes.

Diante dos fatos, a juíza reconheceu o pedido de indenização por danos morais no valor de R$ 4,5 mil, com incidência dos juros de mora e correção monetária a partir da publicação desta sentença. “A indenização deve ser paga respeitando a proporção de 50% para cada requerente.” Além disso, as rés devem ressarcir Alexandre Moojen Mangoni a quantia de R$ 898 acrescida de correção monetária a partir do desembolso e juros de mora de 1% ao mês a contar da citação. As empresas terão 15 dias para cumprir a condenação, sob pena de multa de 10%.

Fonte: Consultor Juridico

São José do Rio Preto (SP) terá mais duas empresas aéreas

Duas empresas de transporte aéreo se preparam para iniciar operações em Rio Preto ainda neste ano: a estreante Laguna Linhas Aéreas, de Lorena (SP), que incluiu a cidade em sua rota atraída pela população e economia do município, e a Pantanal, adquirida pela TAM Linhas Aéreas no final do ano passado.

Com as duas novas empresas, que passarão a dividir o espaço do aeroporto Manoel Eribelto Reino com a TAM e a Passaredo, aumentarão as ligações aéreas da cidade com outras localidades do País, incluindo capitais como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Recife. A Pantanal prevê pousar em Rio Preto a partir de agosto e a Laguna a partir de dezembro.

“Escolhemos Rio Preto com base em análises do comércio, população, indústria e turismo”, afirmou o presidente da Laguna, Daniel de Souza. A empresa, especializada em táxi aéreo, está se preparando para entrar no mercado de aviação regular.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a empresa já solicitou a autorização de funcionamento jurídico. Faltam o certificado de homologação de empresa de transporte aéreo e a autorização para voo. Os investimentos para implantação da empresa estão estimados em R$ 70 milhões. A Laguna terá rotas para 96 municípios em 14 Estados.

A partir de Rio Preto, sem trocar de aeronave, o passageiro poderá viajar para 42 cidades, entre elas Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campo Grande, Florianópolis, Ribeirão Preto, Guarujá, Goiânia, entre outros. A empresa vai utilizar dois tipos de aeronaves, o Fokker 100, com capacidade para até 118 passageiros, e o Fokker 50, com capacidade para 50 pessoas.

Segundo Souza, a Laguna está em fase de negociação de compra de 48 aeronaves, dos quais 40 são Fokker 100. Os passageiros que embarcarem em Rio Preto irão pelo Fokker 100. A empresa pretende ainda montar um guichê no aeroporto e um hangar para manter o avião. Por enquanto, o empresário prefere não informar as tarifas, quantidades de pouso e decolagens e horários de voos.

Pantanal

Outra companhia aérea que passa a operar em Rio Preto é a Pantanal. A empresa ainda depende de algumas aprovações dos órgãos reguladores do serviço. De acordo com a assessoria da Pantanal, os voos poderão sair de Rio Preto com destino a Brasília (DF) e São Paulo e vice-versa. Os horários e frequências ainda estão em aprovação.

Também estão previstos voos com destinos a Porto Alegre, Curitiba, Cuiabá, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Uberlândia e Belo Horizonte. A Pantanal foi fundada em 1993 e utiliza frota com seis aeronaves ATR42, aviões turbo-hélices. Autalmente, opera a partir do aeroporto de Congonhas, em São Paulo e voa regularmente para Araçatuba, Bauru, Juiz de Fora, Marília, Presidente Prudente, todas cidades paulistas, e também para o Maringá (PR).

Audiência incluirá o aeroporto rio-pretense

O presidente da Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados, deputado Milton Monti (PR/SP), vai incluir a discussão sobre a privati-zação dos aeroportos do interior do Estado, dentre eles o Eribelto Manoel Reino, de Rio Preto, na audiência pública que será realizada no dia 14, na Câmara, para discutir o plano de investimentos para o setor aeroportuário nos próximos anos.

Devem participar o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a diretora-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Paiva Vieira, e o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Murilo Barboza.

Embora a discussão vá abordar a questão nacional, Monti disse que vai questionar também a intenção do governo paulista de privatizar os aeroportos do interior. “Não sou contra a privati-zação. Tudo depende da fórmula e o mais importante é não onerar o usuário”, disse.

Segundo Monti, o fato de o aeroporto de Rio Preto ser bastante representativo no transporte de cargas pode despertar o interesse para uma parceria público privada (PPP). Nos cinco primeiros meses do ano, passaram pelo local 18,2% das 1,06 mil toneladas transportadas no Estado pelos 30 aeroportos administrados pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp).

Além disso, segundo ele, a localização estratégica é outro ponto favorável ao aeroporto de Rio Preto. “A posição no Estado faz com que seja conexão com Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais.”

Gargalo

Para Monti, a discussão é necessária para resolver o gargalo dos aeroportos, que não estão conseguindo atender à demanda pelo aumento de passageiros domésticos. A outra questão é atender ao aumento que virá daqui a 4 e 6 anos com dois importantes eventos no Brasil. “Teremos a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. É preciso resolver essa questão com antecedência”, afirmou.

De acordo com Monti, os aeroportos deverão receber recursos da ordem de R$ 5 bilhões, não só na parte das instalações para usuários, mas também para ampliação de pátios de aeronaves e adequação de pistas de pouso e decolagem.

Ele acredita que a construção de galpões pré-moldados, conhecidos como Módulo Operacional Provisório (MOP) e com vida útil estimada entre 10 e 15 anos, pode frustrar os usuários já que não essas instalações não representarão parte expressiva do legado que os investimentos para a Copa deixarão para a infraestrutura de transportes.

Fonte: diarioweb.com.br

MAIS

Quarenta e oito aeronaves, esta é a frota inicial da Laguna Linhas Aéreas para o início de suas atividades.

Distribuídas entre vinte e quatro bases operacionais, essas aeronaves percorrerão mais de mil e duzentos trechos diferentes por dia, ligando as noventa e seis cidades de atuação da empresa. Um Record na aviação comercial brasileira.

Esses dados fizeram a Laguna estimar em três milhões o número de passageiros transportados por mês.

Fonte: Divulgação/Laguna

Com scanner, bagagem é a única saída para mulas do tráfico

A fiscalização no terminal 1 do Aeroporto do Galeão foi intensificada com a compra do scanner corporal, um aparelho que revela qualquer sinal de substância ilícita carregada na roupa ou dentro do próprio organismo de um passageiro. Resta às mulas tentar esconder a drogas nas malas, que são preparadas pelo traficante que contrata o serviço.

— Os estrangeiros já entram no Brasil com esta missão. Quando desembarcam, sabem em que hotel ficar, com quem falar e onde pegar a droga. As bagagens, com fundos falsos ou objetos que podem ser usados para esconder a carga ilegal, também são elaboradas pela quadrilha que recruta a mula. Percebemos que os itens da mala, muitas vezes, sequer pertencem aos passageiros — contou Carlos Furtado.

O delegado disse que os suspeitos são identificados nas listas de passageiros, fornecidas pelas companhias aéreas, com trabalho de inteligência, e através dos equipamentos de raio-x, pois todas as bagagens de voos internacionais são checadas.

— Temos casos curiosos, de pessoas adultas que foram levadas para a revista e, quando abrimos a bagagem, só havia roupa de criança, tentando camuflar a droga. E de um homem que tentou esconder cocaína escondida na mala que tinha apenas roupas e calçados femininos — destacou.

Colocar drogas em fundos falsos e pertences pessoais é uma estratégia conhecida pelos agentes do aeroporto.

— Sabemos que devemos desconfiar de objetos comuns, como imagens de santos, quadro com motivos religiosos, artes plásticas e pranchas de surf — ressaltou.

Fonte: Fernando Torres (Extra)

A volta da Varig

No Centro de Manutenção em Confins (MG), a Gol está pintando um avião com as cores da Varig, o que não fazia há anos.

Outros três Boeings ganharão o mesmo banho de tinta da marca que pousou definitivamente no coração dos brasileiros.

Sem muito alarde a Gol retoma a marca em voos internacionais. Em outubro de 2009, a Varig voava apenas para Colômbia, Argentina e Venezuela.

Hoje, sua estrela aparece também em Aruba, Barbados, República Dominicana e Antilhas Holandesas.

Fonte: Ancelmo.com (O Globo)

Pequeno avião com torcedores aterrissa em rodovia na África do Sul

Quatro passageiros e o piloto saíram ilesos.

Aeronave levava família que assistiria jogo entre Alemanha e Inglaterra.


O pequeno avião Piper PA-32-301 Saratoga, prefixo ZS-KTL, que transportava torcedores para o jogo entre Alemanha e Inglaterra fez um pouso de emergência por volta das 11:30 (hora local) deste domingo (27) sobre uma rodovia perto do estádio antes da partida de oitavas de final, informou a imprensa local.

"Todos saíram ilesos", disse um porta-voz da polícia.

Quatro passageiros e um piloto viajavam no avião durante o incidente, que ocorreu cerca de 35 quilômetros ao norte de Bloemfontein, local do jogo.

Os carros foram forçados a deixar a pista para que o avião pousasse, mas não houve acidentes nem lesionados, informou a associação de imprensa sul-africana.

O avião, que foi rapidamente colocado ao lado da pista para regularizar o tráfego, levava uma família de sul-africanos com ingressos para a partida, completou a associação.

Fontes: Reuters via G1 / Site Desastres Aéreos - Fotos: ER24