sexta-feira, 29 de março de 2013

Número de acidentes de helicóptero dobra na Bacia de Campos no RJ

São cerca de 2500 voos por mês e mais de 800 mil passageiros por ano.

Entre 2008 e 2012, foram registrados 59 acidentes e 9 mortes.


Na Bacia de Campos, no Norte do estado do Rio de Janeiro, as estatísticas mostram uma tendência perigosa. Nos últimos cinco anos, o aumento do tráfego de helicópteros aumentou cerca de 20% e o número de acidentes dobrou. As aeronaves transportam funcionários e cargas para plataformas de petróleo, em alto-mar, responsáveis por 80% da produção de todo o petróleo do Brasil.

São cerca de 2500 voos por mês e mais de 800 mil pessoas transportadas por ano. A região da Bacia de Campos tem a segunda maior frota de helicópteros do Brasil, atrás apenas da cidade de São Paulo. Os autoridades se preocupam com o crescente número de acidentes. Um levantamento do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindpetro-NF), mostrou que entre 2008 e 2012, foram registrados 59 acidentes e 9 mortes envolvendo envolvendo helicópteros na Bacia de Campos.

Para o Sindpetro, o crescimento no índice de acidentes pode estar relacionado à falta de manutenção das aeronaves. Segundo o presidente do sindicato, José Maria Rangel, a frota opera no limite e o espaço aéreo da região está congestionado. "Tudo isso leva, na nossa visão, a uma incidência menor de manutenções", disse.

Rosângela Oliveira perdeu o filho em um acidente de helicóptero em 2011. Ricardo Leal tinha 29 anos e era auxiliar técnico de produção. "[Eu queria que] tivesse mais segurança para isso não acontecer mais para mim nem para tantas outras famílias que ficam esperando seus filhos e maridos voltarem das plataformas nessas aeronaves tão inseguras que são hoje", disse a mãe da vítima.

A Petrobras informou que todos os helicópteros passam por manutenção periódicas e que tem equipamentos de última geração.

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Fonte: G1 - Imagem: Reprodução da TV

Estudo defende que obesos paguem mais caro pela passagem de avião

Um estudo publicado em uma revista acadêmica de economia tem gerado polêmica nesta semana ao propor que as pessoas obesas paguem mais pelas passagens de avião.


Ainda segundo o estudo, a ideia é que as cobranças dos bilhetes de acordo com o peso do passageiro diminuam os custos das empresas aéreas.

Isto porque, quanto mais quilos somarem os passageiros do avião, mais pesada fica a aeronave, o que leva a consumir mais combustível e traz prejuízos a empresa. Isso segundo afirmou o artigo publicado no “Journal of Revenue and Pricing Management”.

O economista Bharat P.Bhatta, da "Song og Fjordane University College", se diz a favor de uma cobrança maior para os obesos. “O peso e o espaço são mais importantes na aviação do que em qualquer outro meio de transporte. As companhias aéreas deveriam levar isso em conta na hora de dar preço aos seus bilhetes”, afirmou.

Bharat sugere ainda três formas diferentes de cobranças. A primeira, o valor seria fixado de acordo com o peso do passageiro e de seus pertences.


Já o segundo teria tarifa básica fixa, com um adicional cobrado de passageiros mais pesados para cobrir custos extras.

No caso do terceiro seria uma taxa mediana para passageiros de peso mediano, outra mais barata para aqueles que estejam abaixo desse limite de peso e outra, mais cara, para aqueles que estiverem acima do limite.

Fonte: Márcia Garbin (virgula.uol.com.br) - Imagens: Reprodução

Argentinos recordam 'voos da morte' no delta do rio Paraná

Região pode ter sido uma imensa vala comum de dissidentes durante a ditadura militar na Argentina. 

Região pode ser uma grande fossa comum de prisioneiros mortos pela ditadura argentina

'Mesmo após anos, a lembrança continua ali. Eu tento não me lembrar, porque não é algo bonito.'

A frase é de José Luis Pinazo, que vive no delta do rio Paraná, na Argentina. Há três décadas ele foi testemunha de cenas que marcaram um dos capítulos mais sombrios da ditadura argentina - o lançamento de corpos de prisioneiros políticos no rio a partir de aviões.

Pinazo é piloto de uma lancha que transporta diariamente as crianças ribeirinhas para uma escola na cidade de Villa Paranacito.

A paisagem repleta de riachos e pântanos, a 200 km ao norte de Buenos Aires, pode ter sido uma grande vala comum dos chamados 'voos da morte', que também despejaram corpos no oceano Atlântico e no rio da Prata.


O jornalista Fabián Magnotta investigou a questão dos desaparecidos durante a última ditadura argentina (1976-1983) e ouviu vários ribeirinhos que relatam o lançamento de corpos no rio. Alguns prisioneiros já estariam mortos quando foram jogados, outros ainda estariam vivos. Agora, são todos considerados desaparecidos.

O relatório oficial das vitimas da junta militar argentina fala de quase 20 mil desaparecidos. Organizações de direitos humanos mencionam 30 mil. Mas a Equipe Argentina de Antropologia Forense identificou apenas 500 corpos até o momento.

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Bebê pode viajar de avião a partir dos 3 meses, diz pediatra


É permitido viajar com recém-nascidos segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac. No entanto, a pediatra Marlene Assumpção, do Ambulatório de Pediatria do Instituto Fernandes Figueira, aconselha que se espere até os três meses, pois antes desta idade o sistema imunológico do bebê ainda não está bem desenvolvido, o que o deixa mais suscetível a infecções. Marlene alerta ainda que é prudente evitar viagens quando os pequenos estão resfriados, febris ou tenham tomado alguma vacina nas últimas 24 horas.

Devem ser mantidos os hábitos de alimentação e higiene dos pequenos, sem muitas alterações. A troca de fraldas, por exemplo, deve ser realizada assim que a mãe perceber a necessidade, evitando possíveis assaduras. Algumas aeronaves possuem fraldário, mas para garantir o conforto do bebê, uma dica é realizar a troca logo antes do embarque, no banheiro do aeroporto.

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Boeing se diz confiante em solução para bateria do 787


A Boeing está confiante na proposta para corrigir as falhas nas baterias de íon-lítio de seu avião de passageiros 787, cujos voos foram cancelados, disse o presidente-executivo da empresa, Jim McNerney, nesta quinta-feira.

O cancelamento dos voos foi uma "experiência frustrante", disse o executivo em um encontro na Câmera de Comércio dos Estados Unidos.

Reguladores cancelaram os voos do 787 em 16 de janeiro após incidentes separados com a bateria dos aviões em Boston e no Japão. Estima-se que o cancelamento já custou 450 milhões de dólares para a empresa, montante que considera compensações para as empresas aéreas.

A Boeing está agora fazendo voos de testes para melhorar a segurança da nova bateria. McNerney disse que espera que o avião volte ao serviço "mais cedo do que tarde", embora não tenha sido mais específico. 

Fonte: Alwyn Scott (Reuters) via MSN Notícias - Foto: Divulgação

Aviões dos EUA fazem manobras militares na Coreia do Sul

Aviões B-2 Spirit com capacidade nuclear usaram munições artificiais.

Manobras ocorrem em meio a crescente tensão com a Coreia do Norte.

Uma aeronave fantasma americana B-2 Spirit (esq.) voa ao lado 
de um jato sobre Pyeongtaek, ao sul de Seul, na Coreia do Sul

Dois bombardeiros furtivos B-2 americanos com capacidade nuclear realizaram uma missão de treinamento nesta quinta-feira (28) sobre a Coreia do Sul em um contexto de fortes tensões dos dois aliados com o regime da Coreia do Norte, anunciou o exército dos Estados Unidos.

Os dois bombardeiros B-2 Spirit, que partiram da Base Whiteman da Força Aérea do Missouri (Estados Unidos, centro), lançaram munições artificiais contra um alvo no território sul-coreano, segundo um comunicado das forças-americanas mobilizadas na Coreia do Sul.

Aeronaves dos EUA fazem exercício militar na Coreia do Sul

Este voo, realizado no âmbito de importantes exercícios conjuntos organizados todos os anos entre as forças norte-americanas e sul-coreanas, "demonstra a capacidade dos Estados Unidos para realizar ataques a grandes distâncias, rápidos e quando quiser", disse um comunicado.

Espera-se que este anúncio provoque uma forte reação de Pyongyang, que recentemente ameaçou os Estados Unidos com ataques contra seu território continental ou suas ilhas de Guam e Havaí, em resposta aos voos de treinamento dos B-52 sobre a Coreia do Sul.

Desde o início de março e a adoção de novas sanções da ONU contra Pyongyang, a Coreia do Norte aumentou ainda mais sua retórica belicista, ameaçando regularmente a Coreia do Sul e seu aliado, os Estados Unidos, com ataques estratégicos e uma guerra total, apesar de analistas duvidarem do poderio ofensivo do regime.

Fonte: G1 - Fotos: Sin Young-keun/Reuters

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O maior avião solar do mundo vai atravessar os Estados Unidos


O avião experimental suíço Solar Impulse, cujos motores elétricos são exclusivamente alimentados com energia solar, está pronto para atravessar os Estados Unidos de oeste para leste, informaram nesta quinta-feira seus criadores.

"Estamos agora prontos para voar através dos Estados Unidos", declarou o coautor do projeto André Borschberg durante entrevista coletiva em Mountain View, Califórnia.

Após vários voos de teste, o Solar Impulse deve partir de San Francisco rumo à Nova York no dia 1º de maio, precisou André Borschberg.

A travessia será realizada em cinco etapas por motivos de segurança, disse Borschberg, acrescentando que o avião pode, tecnicamente, completar o voo sem escalas, mas o problema é o piloto.

O trajeto sem escalas exigiria ao menos três dias, a uma velocidade de cruzeiro de 70 km/h do Solar Impulse.

"Estamos limitados a voar no máximo 24 horas" devido à presença de apenas um piloto, destacou Borschberg, que guiará o avião em revezamento com Bertrand Piccard, o outro autor do projeto.


A primeira etapa será Phoenix (Arizona), seguida por Dallas Fort Worth (Texas), Atlanta (Geórgia), Nashville (Tennessee) ou St Louis (Missouri).

A etapa final levará o Solar Impulse ao aeroporto de Dulles, na região de Washington, em meados de junho, antes do voo para Nova York, em julho.

O avião ficará entre uma semana e dez dias em cada cidade para a visitação do público.

O projeto, lançado há dez anos, realizou seu primeiro voo em junho de 2009.

O Solar Impulse pesa apenas 1.600 quilos mas tem a envergadura de 63,40 metros, equivalente a um Boeing 747.

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Fonte: France Presse - Imagem: Reprodução

Nave russa Soyuz chega à Estação Espacial 6 h após decolar da Terra

Foi a primeira vez que acoplamento ocorreu de forma 'expressa'.

Até então, viagem de nave russa tripulada durava dois dias.


A nave russa Soyuz TMA-08M, com três tripulantes a bordo, realizou pela primeira vez nesta sexta-feira (29) uma viagem para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) no modo "expresso", o que reduziu o tempo de viagem de dois dias para seis horas.

O foguete decolou da base de Baikonur, no Cazaquistão, e se acoplou com a ISS na madrugada de sexta (hora de Brasília), informou o Centro de Controle de Voos Espaciais da Rússia (CCVE).

O foguete russo Soyuz, quando foi lançado nesta quinta-feira (28) do cosmódromo russo de Baikonur, no Cazaquistão, para levar dois russos e um americano à ISS - Foto: AFP

Segundo a imprensa internacional, o novo procedimento com tripulação foi possível após testes com outras três naves de carga russas, versões não-tripulados da Soyuz utilizadas para levar suprimentos para a estação espacial.

"O acoplamento aconteceu em regime automático e na hora prevista", disse um porta-voz da Roscosmos, a agência espacial russa, citado pela "RIA Novosti", veículo de imprensa da Rússia.

De acordo com a agência de notícias France Presse, a técnica de voos expressos começou a ser desenvolvida em 2011.

No entanto, segundo a Associated Press, o trajeto mais prolongado (de dois dias) era necessário quando a estação estava em uma órbita mais baixa, que atendia os voos dos foguetes espaciais dos Estados Unidos. 



Depois que os EUA aposentaram as viagens dos ônibus espaciais, em 2011, a estação foi deslocada para 400 km de altitude, uma órbita que permite um voo mais breve (com um foguete em maior velocidade).

A Rússia quer aplicar o novo procedimento em todos os voos para a ISS, no entanto, a agência espacial americana Nasa tem dúvidas sobre alguns aspectos técnicos, como a obrigação de sentar os astronautas durante o voo, deixando-os incapazes de se mover durante a trajetória.

A nave levou à plataforma orbital os cosmonautas russos Pavel Vinogradov e Aleksandr Misurkin e o astronauta americano Christopher Cassidy. Eles ficarão cinco meses no espaço, antes de voltar para a Terra.


"É uma visão tão bonita, difícil de acreditar nos meus olhos", disse Vinogradov, 59 anos, na NASA TV, segundo a Associated Press.

As escotilhas, informou o CCVE, serão abertas assim que for confirmado o hermetismo do acoplamento e igualadas as pressões da nave e da plataforma espacial. 

Imagens da Nasa mostra a nave Soyuz vista da 
Estação Espacial Internacional - Foto: Reprodução/Nasa

Os recém-chegados serão recebidos pelos atuais tripulantes da ISS: o canadense Chris Hadfield, o russo Roman Romanenko e o americano Tom Marshburn.

Vinogradov disse em uma coletiva de imprensa pré-lançamento que o caminho de voo mais curto iria reduzir a fadiga da tripulação.

Fontes: G1 / YouTube