sábado, 14 de julho de 2012

Força Aérea britânica poderá abater aviões suspeitos durante Olimpíadas

Zona de restrição aérea começa a vigorar sobre Londres a partir da madrugada deste sábado. 

Atiradores de elite sobrevoarão cidade em helicópteros para reforçar segurança

A Força Aérea britânica (RAF) poderá usar 'força letal' se as Olimpíadas de Londres forem ameaçadas, segundo afirmou nesta sexta-feira o responsável pela segurança dos Jogos. 

Na prática, a medida significa que aviões que entrarem na zona restrita do espaço aéreo sobre Londres poderão ser abatidos. 

Contudo, essa opção está sendo tratada como o último recurso 'no pior dos cenários', segundo o vice-marechal do ar Stuart Atha. 

Ele também afirmou que a decisão de atirar ficará a cargo do 'mais alto nível de governo'. 

A zona de restrição aérea abrangerá cerca de 48 quilômetros sobre Londres e regiões do sudeste da Grã-Bretanha. 

O espaço aéreo será patrulhado por caças Typhoon e helicópteros Sea King. Além disso, baterias antiaéreas instaladas em terra também devem entrar em operação em quatro pontos estratégicos da cidade. 

Segundo a RAF, os voos comerciais não serão afetados, já que corredores especiais serão criados dentro da área de restrição. 

Contudo, aviões particulares de pequeno porte terão que se submeter a rígidos protocolos de segurança para usar aeroportos da região durante as Olimpíadas. 

A medida entrará em vigor a partir dos primeiros minutos da madrugada deste sábado e ficará em vigor por um mês.

'Estamos preparados para enfrentar um ambiente de ameaça terrorista grave. Mas isso não quer dizer que sabemos de uma ameaça séria para os jogos', afirmou um porta-voz do governo britânico. 

Regras

Segundo as regras de engajamento divulgadas pela RAF, um eventual avião suspeito será contactado por meio de rádio ao entrar na área restrita. Ele será seguido por uma aeronave militar. 

O suspeito então receberá instruções para deixar a área restrita e será orientado a balançar as asas para demonstrar que entendeu a ordem.

Se isso não surtir efeito, a aeronave militar usará sinais de laser e disparará seus flares (sistema de defesa contra mísseis que libera peças de metal incandescente no ar) como advertências. 

Caso a aeronave suspeita ainda assim não colabore, será considerada uma ameaça. A partir daí poderá ser abatida.

Para reforçar a segurança, o navio de guerra Ocean - tripulado por unidades de fuzileiros navais - será deslocado para o rio Tâmisa. Helicópteros com atiradores de elite também começarão a fazer sobrevoos pela cidade.

Fonte: BBC via G1 - Foto: AP

Pilotos de avião que caiu na Colômbia não foram baleados

Os corpos do piloto e do copiloto do Supertucano da Força Aérea da Colômbia que a guerrilha das Farc afirma ter derrubado na quarta-feira passada não apresentam impactos de bala ou estilhaços de explosão, informaram médicos legistas nesta sexta-feira. "A necropsia constatou morte por politraumatismo severo, descartando feridas por projétil de arma de fogo", revela a nota do Instituto de Medicina Legal entregue à imprensa.


O diretor do Instituto, Carlos Eduardo Valdés, disse em entrevista coletiva que os corpos "não têm ferimentos de bala ou estilhaços de explosivos". "Se descarta totalmente lesões produzidas por projetil de arma de fogo (...). A causa da morte é politraumatismo severo". 

O relatório apoia a versão do governo de que o Supertucano da Embraer caiu por problemas técnicos e não por fogo da guerrilha, quando realizava missão de combate na região montanhosa do departamento de Cauca, no sudoeste da Colômbia. 

Na quinta-feira, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmaram ter derrubado o Supertucano, ao mostrar a um grupo de jornalistas os restos do avião ao lado do corpo do copiloto, que delegados da Cruz Vermelha foram buscar na zona de Jambaló, norte do departamento de Cauca. O corpo do piloto foi encontrado em um local próximo pelos bombeiros, que também o entregaram aos delegados da Cruz Vermelha. 

Fonte: AFP via Terra - Foto: AFP

Aeronave de pequeno porte cai e mata duas pessoas na Bahia, diz polícia

Acidente ocorreu no fim da manhã deste sábado (14), em Uauá. 

Aeronave caiu perto de um campo de aviação, informa a PM.



O ultraleve experimental prefixo PU-JGA caiu na manhã deste sábado (14), no município de Uauá, região norte da Bahia, a cerca de 416 km de Salvador. Segundo a polícia, os dois ocupantes morreram na hora. O acidente ocorreu por volta das 11h40, em frente ao campo de aviação, no trecho de saída da cidade. 

De acordo com informações do Samu, os corpos dos dois homens ficaram sob as ferragens da aeronave. Uma equipe do Departamento de Polícia Técnica do município vizinho de Senhor do Bonfim foi acionada e deve realizar a remoção, que ainda não tinha começado até por volta das 13h. 

"O avião ficou partido em vários pedaços e nós [Samu] e os policiais que foram até local retiramos os corpos das ferragens, mas eles continuam lá", relatou ao G1 a enfermeira Maria Auxiliadora. As causas do acidente ainda são desconhecidas.

O amigo de uma das vítimas disse que o avião era pilotado por um professor de inglês da Universidade Estadual de Pernambuco (UEB) e ele havia saído da cidade de Petrolina na sexta-feira (13) e retornava para o mesmo município neste sábado. Segundo o amigo, o professor comprou o avião recentemente e já trabalhou como pliloto em uma empresa de táxi aéreo. A vítima morava em Juazeiro e estaria acompanhada de um amigo.


Fonte: G1 BA - Fotos: Ferinha Francisco/ umbuzada.com