quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Localizado o avião que caiu em Porto Rico

Dois membros da equipe de resgate da Polícia de Porto Rico conseguiram atingir o local dos destroços do avião que caiu ontem em El Yunque, e relataram a descoberta de restos humanos na área.

Os dois oficiais chegaram ao local a bordo de um helicóptero e utilizaram o método de "rapel" para descer no local, por volta das 8h30. Agora, eles delimitam a área na esperança de o resto da equipe, que vai para o local a pé, entre na densa vegetação que cobre El Yunque.

A estatal Agência de Gestão de Emergência e Gestão de Desastres (Aemead) vai realizar uma conferência de imprensa no campo para atualizar as informações e fornecer detalhes do resgate.

O diretor executivo da Aemead, Karilyn Bonilla, disse que a área onde caiu a aeronave é "de difícil acesso, é arborizada, marcado por falésias, que pode demorar entre três e quatro horas para chegar", disse ele numa entrevista a Associated Press.

De acordo com Bonilla, até que cheguem ao local, não se sabe se há sobreviventes.

"Nossa intenção é sempre chegar ao local com a maior brevidade possível, porque há a esperança de que haja sempre pessoas vivas", disse ele.

Tragédia em El Yunque

A curta viagem de Tortola de Porto Rico não chegou a durar uma hora. O piloto comercial Ken Webster decolou com seu avião às 11:26 horas de ontem a partir do aeroporto Terrence B. Lettsome para transportar um casal de sobrenomes Turner até o Aeroporto Internacional Luis Muñoz Marín, em Isla Verde, onde embarcariam num vôo da Continental Airlines para os Estados Unidos.

Webster e seus passageiros tinham chegada prevista à Ilha Verde para as 12:20 hs.

O avião bimotor, um Rockwell 690B Commander, prefixo N318WA, que está registrado na ilha de Santa Cruz, caiu pouco após o meio-dia numa falésia junto a uma floresta nacional a nordeste de El Yunque, em uma área de vegetação densa.

Um funcionário do Serviço Florestal foi o primeiro a comunicar com as autoridades para notificá-los sobre o incidente.

"O 'cão de caça' Aymat Verdejo apelou ao quartel como o Rio Grande às 12:13 p.m. Ele disse que viu um objeto que tinha caido nas proximidades da estrada PR-191, na altura do quilômetro sobre a 8,5", disse o comandante Jaime Ramirez Acosta, coordenador do Interagencial de Polícia.

"Ele não disse se era um avião, mas indicou que um objeto caiu no local", disse Ramirez Acosta.

De acordo com informações recolhidas pela polícia, o avião colidiu com o pico de uma montanha de El Yunque e caiu para o fundo do precipício coberto com folhagem.

Pouco depois da chamada de Verdejo, os funcionários do aeroporto foram alertados pelo sistema de emergência 9-1-1 para notificar o acidente com o avião de Webster, fabricado pela empresa Rockwell Aviação Geral, que tinha desaparecido do radar da torre de controle.

Imediatamente, os policiais ativaram o helicóptero da Força de Ação Rápida Unida (Fura), que começou a voar sobre a área da Serra de Luquillo em busca de algum sinal da aeronave e seus ocupantes.

Um rastro de fumaça levou o helicóptero da polícia para uma falésia sobre o lado nordeste de El Yunque. Lá, o piloto e o co-piloto avistaram o avião.

Os restos do avião da companhia Webstar Aviation estavam espalhados por uma área de cerca de duas milhas do fim da estrada PR-191.

Fonte: El Nuevo Día - Fotos: Dennis M. Rivera Pichardo / Abdiel Santana

Aeroporto de Santiago do Chile será ampliado

O aeroporto de Santiago do Chile (foto) terá um aumento em sua capacidade anual de 11 a 20 milhões de passageiros. As obras, em princípio planejadas para 2018-2019, serão licitadas entre 2013 e 2014, devido ao aumento registrado de tráfego.

O Aéroport de Paris Ingeniérie (ADPI) realizará um plano para determinar as novas obras, tecnologia e serviços, impacto e conectividades requeridas para efetuar a obra. Um acordo prévio de cooperação técnica foi firmado anteriormente pela Direção de Aeroportos do MOP (Ministério de Obras Públicas), a direção geral de aeronáutica civil do Chile e a direção geral de aviação civil da França, que permite apoio técnico e financeiro.

O estudo custa 745 milhões de pesos, dos quais 30% será financiado pelo Chile e o restante pela França. A ADPI também irá propor melhoras na Ilha de Páscoa – Mataveri, porque teve experiências em terminais similares na Polinésia Francesa. O plano nacional de aeroportos inclui um novo terminal e um centro de controle em Porvenir, a ampliação de Osorno e Valdivia, e um estudo integral em Balmaceda. Neste ano, será licitado o aeroporto de Punta Arenas e, em 2009, o aeródromo de Araucanía.

Fonte: Jornal de Turismo - Foto: Javier Doren (flickr.com)

Dois morrem em queda de avião na Colômbia

Um avião caiu e morreram queimados seus dois ocupantes, que foram encontrados ontem (03) à noite por membros da Brigada Móvel da Carabinieri (polícia) na área conhecida como El Charcones, na região acidentada do Planeta Rica, departamento de Córdoba, na Colômbia.

A informação foi passada pelo comandante da polícia desse departamento, Coronel Oscar Duque, que observou que o avião decolou às 5:00 da tarde de ontem de Medellin, destinado a Monteria.

Ele disse ignorar pormenores do vôo, mas foi alertado pelas autoridades de Antioquia sobre o desaparecimento do avião bimotor com dois ocupantes, por volta das 8:00 hs. da noite.

Ele informou que os soldados encontraram restos humanos queimados, e que, ontem à noite não haviam sido identificado.

Fontes: Rádio Caracol / El Tiempo

Setor aéreo resume capacidade gerencial de Lula

Há 6 anos no poder, o presidente Lula ainda não conseguiu dar um rumo definitivo e eficaz para o setor aéreo. Ninguém se esquece do caos nos aeroportos há dois anos. Do acidente da TAM em Congonhas. Do acidente da GOL trombando com um jatinho no meio da selva. Dos boicotes e greves dos controladores de vôos. Das filas intermináveis nos aeroportos.

Em agosto de 2007, foi nomeado um novo presidente para a Infraero, a estatal que controla os 67 aeroportos do país. Sérgio Gaudenzi era apoiado pelo então novo ministro da Defesa, Nelson Jobim. A idéia era reformular e modernizar o setor. Pois agora, mais de um ano depois, Gaudenzi pediu demissão (nesta terça-feira, dia 2.dez.08) por discordar da política do governo a respeito de privatizar alguns dos aeroportos mais rentáveis.

Esse caso do setor aéreo exprime de maneira completa e acabada o déficit de capacidade gerencial de governos brasileiros. Todos os governos. FHC fez muito pouco para o setor aéreo. Lula, idem.

Essa falta de gerenciamento é um dos principais gargalos do país. Se não houvesse essa redução do crescimento global e o Brasil seguisse crescendo 6% ao ano, as filas de embarque em Congonhas em breve estariam começando no Parque do Ibirapuera.

O governo Lula se deu ao luxo de nomear um aliado, Sérgio Gaudenzi, para dirigir uma das mais importantes estatais na área de infra-estrutura do país. Depois de 1 ano na cadeira Gaudenzi e governo descobrem que não concordam sobre privatizar ou não privatizar alguns aeroportos. Demorou 1 ano para que as partes descobrissem essa incompatibilidade! 1 ano. Imagine o internauta a perda do ponto de vista gerencial acarretada pela mudança de direção na Infraero.

Não vou nem discutir se é bom ou ruim passar os aeroportos mais rentáveis para a iniciativa privada. O problema é mais embaixo: a completa desorganização federal a respeito do setor aéreo, perpetuando um modelo cheio de deficiências operacionais. Enquanto as dificuldades forem apenas em solo, com as filas quilométricas nos belos (e apertados) saguões de granito dos aeroportos, tudo bem. Estaremos vivos e no lucro. O grave será quando outras catástrofes (toc, toc, toc) acontecerem no ar.

Fonte: Blog do Fernando Rodrigues

Infraero, o grande negócio do 'China'

O Caso Infraero virou literalmente uma novela. Não bastasse o PMDB atiçado atrás da vaga do presidente demissionário Sérgio Gaudenzi, a surpresa vem agora: o ministro da Defesa, Nelson Jobim, riscou o novo plano de vôo da estatal na mesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Está praticamente acertada a posse de Guilherme Lagger para janeiro. E daí? Lagger vai tocar o projeto de concessão dos aeroportos do país. O curioso é que ele é o ex-braço direito do empresário chinês-enrolado Lap Wai Chan na Varig, e muito amigo de Roberto Teixeira, o compadre chuta-portas-no-Planalto de Lula. Lagger presidiu a Varig a convite do fundo americano Matlin Patterson, que, diga-se de passagem, já prepara sua aterrissagem na concessão de aeroportos.

É meu

Os americanos da Matlin Patterson querem a concessão do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), um dos maiores terminais de cargas áreas do mundo. Querem operar ali com a Arrow e a VarigLog.

Moldura

Lagger é próximo do Palácio. Tem até foto com o presidente Lula, numa ocasião em que aparecem ele, Lap Chan e o advogado Roberto Teixeira, o compadre.

Derrapadas na pista

Lagger continuou como consultor da Matlin Patterson depois da venda da Varig para a Gol. E chegou a despachar na VarigLog ­ que hoje é uma das maiores devedoras da... Infraero.

Varig, Varig, Varig

A Varig tenta, atualmente, transferir a responsabilidade do passivo para a VRG Linhas Aéreas. E qual foi o primeiro presidente da VRG? Acertou quem disse Guilherme Lagger.

Por pouco

Lagger chegou a ser escalado para depor no Senado, durante aquela confusão envolvendo a ex-diretora da Anac Denise Abreu no caso Varig. Foi salvo.

Fonte: Leando Mazzini (Jornal do Brasil)

Continental Airlines ganha na Justiça direito de não seguir novas regras dos SACs

A empresa aérea Continental Airlines foi a primeira empresa a conseguir na Justiça o direito de não se submeter a parte das novas regras para o atendimento de call centers. Por determinação da 26ª Vara Cível Federal de São Paulo, o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da companhia americana não precisará funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana. A empresa também não precisará criar um menu eletrônico de atendimento, criar registro numéricos para as ligações e resolver as reclamações em no máximo cinco dias.

Veja aqui as novas regras que entraram em vigor esta semana.

A Continental Airlines argumentou na ação que sua estrutura operacional é pequena no Brasil, sendo incompatível com as novas regras. Na sua decisão, a juíza federal Silvia Figueiredo Marques atendeu a argumentação da empresa e afirmou que algumas regras do decreto 6.523/08 "desrespeitam o princípio da razoabilidade, ao menos para o caso da impetrante (a Continental Airlines)", empresa que opera apenas dois vôos diários no país.

Na ação, a Continental Airlines argumentou que recebe, em média, apenas uma ligação por dia, não havendo necessidade de manter seu serviço de atendimento funcionando sem interrupção. A empresa disse também que, dado o baixo volume de ligações, não seria necessário um registro numérico do atendimento, bastando o registro através do nome do cliente.

A companhia questionou ainda a obrigatoriedade de criar um menu inicial de atendimento eletrônico, já que seus atendimentos são feitos diretamente por um funcionário. Além disso, a Continental Airlines argumentou que em alguns casos, como extravio de bagagens, não seria possível atender o prazo máximo de cinco dias para resolver o problema.

A juíza federal aceitou esses argumentos. Ela manteve, no entanto, a obrigação de a empresa gravar as ligações, o que, segundo sua decisão, "constitui uma garantia para o consumidor e possibilita a fiscalização das determinações do Decreto". Ela manteve também a obrigação de tornar disponível para o consumidor o acesso ao histórico da reclamação. O governo pode recorrer da decisão.

Precedente

A decisão abre precedente para que outras empresas questionem as regras judicialmente. Segundo o advogado Guilherme Lopes do Amaral, do escritório Felsberg & Associados, que impetrou a ação da Continental Airlines, outras empresas estrangeiras como a American Airlines já entraram na Justiça com pedidos semelhantes.

- Nós questionamos a amplitude das restrições criadas pelo decreto. Elas não se justificam para algumas empresas que têm estrutura operacional menor no país. Qualquer empresa que tenha uma estrutura incompatível com as novas regras pode entrar na Justiça - afirma Amaral.

Fonte: O Globo

Deputados argentinos aprovam expropriação da Aerolíneas

Decisão sobre reestatização da empresa aérea vai agora para o Senado.

Por 152 votos a favor e 84 contra, os deputados argentinos aprovaram, nesta quarta-feira (3), a transformação das companhias aéreas Aerolíneas Argentinas e Austral, que pertencem ao grupo espanhol Marsans, em "bens de utilidade pública" e "sujeitos a expropriação".

Na prática, segundo a imprensa argentina, trata-se de um passo para a "expropriação" das empresas. Tanto que a emissora de televisão TN (Todo Notícias) destacou na noite desta quarta-feira: "Aprovada expropriação da Aerolíneas".

O texto, que surgiu por iniciativa do governo, foi enviado agora ao Senado, onde sua aprovação também é esperada.

O secretário de Transportes do governo da presidente Cristina Kirchner, Ricardo Jaime, destacou que o Estado pagará o valor simbólico de "um peso" pelas companhias, preço que foi estabelecido pelo Congresso Nacional.

Segundo ele, a votação no Senado deverá ser realizada até o dia 20 de dezembro. O projeto de lei estabelece prazo de 180 dias para definição de um plano do Estado para administração das empresas.

Manter funcionando

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Agustín Rossi, do partido Frente para a Vitória (FPV), disse que o objetivo é manter as companhias funcionando, criticando assim a administração que vinha sendo feita.

"Com a expropriação, nosso objetivo é o mesmo de quando queríamos comprá-la: manter os postos de trabalho e favorecer e garantir o turismo no nosso país".

No último mês de julho, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou o envio de um projeto de lei ao Congresso para reestatizar as empresas, abrindo caminho para a compra das companhias.

Mas as diferenças entre os números apresentados pelos donos da Aerolíneas e da Austral e os de uma comissão especial levaram o governo a acelerar a idéia da expropriação.

Assessores das companhias afirmaram às rádios locais que, com a medida, o governo "não pretende pagar pelo que as empresas valem".

No mês passado, diretores do Grupo Marsans afirmaram ainda, como publicou o jornal La Nación, que vão apelar à justiça internacional contra a medida.

Segundo o presidente da comissão bicameral de acompanhamento das privatizações no Parlamento, Mariano West, da base governista, a expropriação é "o melhor caminho" para resolver a atual situação das empresas.

"Nossa proposta é a expropriação e a disposição de pagar as dívidas legítimas destas companhias, mas não as dívidas ilegítimas", disse, ao inaugurar os debates antes da votação.

Por sua vez, o deputado Ariel Basteiro, um dos principais defensores da reestatização, disse que "bem administradas" estas empresas darão lucros.

Dívidas

Integrantes da oposição, no entanto, discordaram. O líder da oposição na Câmara, deputado Federico Pinedo, disse: "Isso é uma derrota para a Argentina. Em vez de se construir uma empresa nova, o Estado assume um passivo milionário. Expropria uma empresa que tem muito mais passivos do que ativos".

Estima-se que as companhias tenham dívidas de cerca de US$ 830 milhões, além de problemas com sua frota de aviões.

A Aerolíneas foi criada na década de 1950 e privatizada em 1991, no governo do ex-presidente Carlos Menem.

De lá para cá, passou por diferentes donos e problemas, como cancelamentos de vôos e protestos, até que a presidente anunciou a reestatização.

Fonte: BBC

Empresas discutem falhas em segurança de aeroporto tailandês

Enquanto as autoridades tailandesas se apressam em normalizar as operações do Aeroporto Internacional Suvarnabhumi, empresas aéreas e diplomatas temem que falhas graves na segurança estejam sendo ignoradas.

A facilidade com que um grupo oposicionista ocupou os aeroportos Suvarnabhumi e Don Muang, ambos em Bangcoc, na semana passada, expôs problemas fundamentais de segurança, que precisam ser resolvidos.

Mas, com a crise econômica provocada pela fuga do turismo do país, em consequência da interdição dos vôos, os envolvidos se sentem pressionados a retomar imediatamente as operações.

Na quinta-feira, embaixadores estrangeiros em Bangcoc divulgaram uma nota conjunta se dizendo "seriamente preocupados" com a vulnerabilidade" dos dois aeroportos.

"Pedimos ao governo da Tailândia que tome todas as medidas necessárias para melhorar a proteção e a segurança de todos os aeroportos tailandeses", disse a nota, firmada por Austrália, Canadá, União Européia, Japão, Coréia, Nova Zelândia e Estados Unidos.

Ouvidas pela Reuters, empresas aéreas no país também criticaram duramente a reação às ocupações. Há indignação pelo fato de que um aeroporto moderno como o Suvarnabhumi, que custou 4 bilhões de dólares e foi inaugurado há apenas dois anos, tenha sido tomado em minutos por algumas centenas de manifestantes, mesmo que alguns estivessem armados com paus e ferros.

"E se fossem terroristas? E se isso aqui fosse a Índia?", questionou o funcionário de uma empresa, referindo-se aos atentados da semana passada em Mumbai, que mataram 171 pessoas.

O Suvarnabhumi é um ponto de conexão importante no Sudeste Asiático. Por ali passam diariamente centenas de vôos e mais de 150 mil passageiros.

Alguns observadores disseram que a falta de resistência à ocupação é um sintoma da delicada situação política interna da Tailândia. As autoridades não quiseram ou não puderam usar a força contra os manifestantes porque há o sentimento de que parte da respeitada família real apóia os protestos.

O gerente-geral do aeroporto, Serirat Prasutanond, disse à Reuters na quarta-feira, quando visitava o Suvarnabhumi depois da desocupação, que não houve danos. " amam a Tailândia", afirmou.

Mas essa aparente tranquilidade das autoridades em relação às falhas da segurança irrita ainda mais os que exigem mais profissionalismo.

"É uma piada", disse um consultor do setor aéreo, em Cingapura. "Se isso acontecesse aqui ou em Kuala Lumpur, os manifestantes teriam sido alvejados. Não importa quem fosse o responsável pela segurança, logo seriam alvejados."

Funcionários da empresa Aeroportos da Tailândia disseram que o Suvarnabhumi terá suas operações normalizadas até a tarde de sexta-feira, depois de ser devidamente "higienizado" por especialistas em segurança.

Fonte: Reuters

Infraero confirma pedido de demissão de Gaudenzi

O presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Sergio Gaudenzi, pediu demissão. A informação foi confirmada ontem pela assessoria do órgão.

Segundo a Infraero, estatal que administra os aeroportos brasileiros, Gaudenzi colocou o cargo à disposição na terça-feira à tarde. O motivo, de acordo com a assessoria, foi a discordância em relação à privatização de alguns aeroportos, medida em estudo pelo governo.

Apesar de já ter entregado a carta de demissão ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, Gaudenzi continuará a cumprir agenda normalmente até a nomeação do substituto. A Infraero informou que o nome do futuro presidente da estatal não está definido e que a indicação cabe ao Ministério da Defesa.

O ministério, no entanto, não confirma oficialmente a saída de Gaudenzi e apenas alega não ter informações sobre o assunto.

Antes de exercer o comando da Infraero, Gaudenzi foi presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB). Em agosto do ano passado, ele foi para a Infraero no lugar do brigadeiro José Carlos Pereira. Ele tomou posse poucos dias após Jobim assumir o Ministério da Defesa com a tarefa de resolver a crise no setor aéreo, que tinha se agravado após o acidente com o avião da TAM, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Em audiência pública na Câmara dos Deputados, na semana passada, Gaudenzi disse que a privatização dos aeroportos mais lucrativos prejudicaria o fluxo de caixa da Infraero. Segundo ele, caso a empresa fique apenas com a administração dos aeroportos pouco rentáveis, o órgão não teria como se sustentar e se transformaria numa autarquia totalmente dependente de recursos da União.

Fonte: Agência Brasil

Índia põe aeroportos em alerta máximo

A Índia pôs em alerta máximo três grandes aeroportos do país, com vigilância das Forças Aéreas, para prevenir um atentado no aniversário da demolição de uma mesquita que, há 16 anos, causou uma onda de violência com milhares de vítimas.

Trata-se dos aeródromos de Nova Délhi e de Chennai e Bangalore, estas duas últimas no sul do país, revelou hoje o chefe das Forças Aéreas, Fali Homi Major, segundo a agência "PTI".

"Obtivemos relatórios de inteligência segundo os quais 'militantes' do Paquistão ou do Afeganistão planejavam atacar aeroportos antes do aniversário da demolição da Mesquita Babri", explicou à agência "Ians" uma fonte oficial que pediu o anonimato.

A mesquita, situada na em Ayodhya, no norte, foi tomada e destruída em 6 de dezembro de 1992 por grupos de radicais hindus que disseram que ela tinha sido construída sobre o lugar de nascimento do deus hindu Ram.

Segundo a fonte da "Ians", após o mais recente atentado em Mumbai, estes três aeroportos foram postos em alerta por serem considerados "hipersensíveis". Além disso, o nível de alerta foi elevado em outros 13 terminais aéreos pelo medo de seqüestros de aviões ou outro ato terrorista.

As medidas incluem vigilância aérea de aviões militares, rastreamento com cães nas instalações terrestres e escalação de policiais em vôos de rotas "sensíveis".

Estas e outras medidas de prevenção de futuros atentados foram analisadas ontem em reunião do ministro da Defesa da Índia, A.K.Antony, com os chefes das três Forças Armadas do país.

Na reunião, o ministro pediu às Forças Aéreas que adotassem medidas para prevenir um ataque por ar como o que destruiu as Torres Gêmeas, em Nova York.

Além de discutir planos para reforçar a segurança do litoral indiano (mais de 7,5 mil quilômetros) como a aquisição de radares ou navios de interceptação, os altos comandantes revisaram a situação na fronteira provisória que separa a Caxemira indiana do paquistanês.

Entre outros aspectos, os militares estudaram medidas para prevenir as infiltrações de terroristas por considerar a Caxemira paquistanesa uma área importante de recrutamento e treinamento do terrorismo.

A Índia e Paquistão foram à guerra em duas ocasiões pelo controle da Caxemira, onde há um cessar-fogo provisório desde 2003.

Os dois Estados nucleares do Sul da Ásia protagonizam uma nova escalada de tensão após o ataque terrorista em Mumbai, do que a Índia acusa a um grupo separatista da Caxemira com base no Paquistão.

Fonte: EFE

Aeroporto de Don Muang volta a ter decolagens após fim de ocupação

O primeiro avião comercial decolou esta manhã (local) do aeroporto de Don Muang (foto), o segundo mais importante da capital da Tailândia, depois do fim da ocupação que durou durante mais de uma semana e terminou na última terça-feira.

O aviou comercial decolou com destino à província de Ubon Ratchathani, às 6h (local).

Don Muang, situado 30 quilômetros ao norte de Bangcoc, administra vôos domésticos desde que deixou de ser o principal aeroporto da capital com a inauguração de Suvarnabhumi, em 2006.

O aeroporto internacional de Suvarnabhumi começou a operar ontem, apesar de as autoridades anunciarem que os primeiros vôos decolariam na sexta-feira.

Milhares de seguidores da Aliança do Povo para a Democracia fecharam os dois aeroportos por mais de uma semana, deixando a 350 mil passageiros sem vôos.

Os protestos chegaram ao fim quando o Tribunal Constitucional da Tailândia ordenou a dissolução de três das seis legendas da coalizão de Governo, além de inabilitar 109 políticos por fraude eleitoral, entre eles o primeiro-ministro, Somchai Wongsawat.

Fonte: EFE - Foto: pattayadailynews.com

Agências não respeitam regras do call center

Quem precisa reclamar do atendimento prestado pelas empresas pode recorrer às agências reguladoras, que foram criadas exatamente para atuar como fiscais do mercado. Mas quem controla o serviço delas?



Uma opção para quem precisa reclamar do atendimento prestado pelas empresas é recorrer às agências reguladoras. Elas foram criadas exatamente pra atuar como fiscais do mercado. Mas é aquela velha história: casa de ferreiro, espeto de pau. A reportagem é de Délis Ortiz.

Fátima diz que paga desde outubro por um serviço que não pediu à operadora de celular. Já reclamou várias vezes. Foi ao Procon e nesta terça-feira recorreu de novo à Anatel, a Agência Nacional de Telecomunicações. Depois de 12 minutos não resolveu o problema.

“Não adianta nada reclamar, nem para Anatel nem para operadora nenhuma”, lamenta.

A função das agências é regular e fiscalizar os serviços prestados pelas empresas. Mas as próprias agências não são reguladas por ninguém. Nem o decreto que exige rapidez e eficiência no atendimento ao consumidor vale para elas, que sequer dão exemplo.

O Jornal Nacional testou o atendimento de quatro agências. A Anac, Agência Nacional de Aviação Civil, respondeu logo, mas pediu que a reclamação fosse feita pela internet. E por que não por telefone?

“Se a senhora quiser, a gente pode registrar”, disse a atendente por telefone.

Na Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica, a espera foi de três minutos e meio. Com mensagens repetidas.

"Sua ligação é muito importante para a Agência Nacional de Energia Elétrica. No momento todos os nossos atendentes estão ocupados. Por favor, aguarde”, disse a gravação.

Na Anatel, a Agência Nacional de Telecomunicações, foram quase 5 minutos de musiquinha e a ligação caiu. O Jornal Nacional tentou outra vez; mais musiquinha. Resultado: 5m20s até a atendente responder .

Com a Agência Nacional de Transportes Terrestres, o Jornal Nacional nem conseguiu falar. Linha ocupada a tarde toda.

Para a Ordem dos Advogados do Brasil, apesar da autonomia, as agências têm que ser fiscalizadas.

“Hoje a fiscalização principal seria do Ministério Público e há previsão na constituição, artigo 49, de fiscalização pelo Congresso Nacional”, explica o conselheiro da OAB-DF Jacques Veloso de Melo.

A Aneel declarou que a média de espera no atendimento é de 15s, mas que, por causa das chuvas no país, e dos problemas com o fornecimento de energia, o volume de ligações aumentou muito - o que teria causado o atraso.

Segundo a Anatel, o atendimento leva em média 10s. Mas a agência declarou que, com as novas regras para as empresas, houve um aumento do número de ligações, o que pode ter causado uma certa demora.

A Anac informou que foi aberto um processo de licitação para contratar uma empresa de atendimento e reafirmou que a reclamação pode ser feita pela internet ou diretamente nos aeroportos.

Já a Antt reconheceu logo a demora constante e afirmou que o problema é devido ao número insuficiente de funcionários.

Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

Boeing 787 Dreamliner: Contra o tempo

Para solucionar o problema de atraso do novo 787 Dreamliner, a Boeing convocou o veterano Patrick Shanahan, que tem 20 anos de experiência e é um solucionador de crises da companhia. Ele está no comando do projeto e concedeu entrevista à Época NEGÓCIOS. Veja, abaixo, a íntegra da conversa

Época NEGÓCIOS – O que diferencia o Dreamliner de outros aviões?
Patrick Shanahan – Há pelo menos duas diferenças importantes. O primeiro é o material. O 787 é feito em boa parte de fibra de vidro. Não há, na história de aviões comerciais, uma outra aeronave que tenha usado esse componente nessa mesma escala. O 777, por exemplo, tem um estabilizador vertical, uma grande estrutura toda feita em fibra de vidro, mas não há outros aviões grandes com fuselagem e asas de fibra de vidro como este. A segunda é a “cara” do avião. As formas e a arquitetura do Dreamliner são notavelmente diferentes. Essa nova aparência se manifesta em uma melhor experiência de vôo. O passageiro vai perceber uma área mais espaçosa, janelas maiores, mais luz natural. Resumindo, o que diferencia esse avião dos outros é a qualidade do vôo, a qualidade do ar, o espaço ergonômico, uma nova maneira de voar. Para o piloto, a cabine é confortável, clean e traz mais funcionalidade. É possível ficar em pé dentro dela.

NEGÓCIOS – Quais as vantagens de usar fibra de vidro?
Shanahan – A fibra de vidro é melhor do que o aço, porque assinala que o avião tem a mesma força, mas pesa menos - e isso representa um gasto menor de combustível. A combinação mecânica com a fibra de vidro permite que se desenhe as asas e a fuselagem de forma mais aerodinâmica. Somado a isso, há uma vantagem de 20% de eficiência energética quando se compara esse modelo a um do mesmo porte, como um 767. Com os altos preços de petróleo hoje, a vantagem de 20% em eficiência mais a economia em combustível são poderosas formas de economia para as empresas.

NEGÓCIOS – O sr. classificaria o 787 como um “avião verde”?
Shanahan – É muito mais ecologicamente correto, há menos emissão de gases. Quando se queima 20% menos combustível, isso significa 20% menos dióxido de carbono no ar. Além disso, é mais silencioso e há menos material tóxico sendo liberado, uma vez que usa mais fibra de vidro no processo de produção.

NEGÓCIOS – Quais são os maiores desafios do programa 787?
Shanahan – Tecnicamente não tivemos nenhum desafio significante. Até agora, o grande obstáculo tem sido recuperar o tempo perdido, o ritmo de trabalho. Como temos várias atividades correndo ao mesmo tempo, precisamos administrá-las bem.

NEGÓCIOS – Algumas partes da fuselagem tem sido produzidas por outras empresas, em diferentes países. Isso faz a linha de produção do avião ficar mais próxima da linha de produção de um carro. Quais as desvantagens disso?
Shanahan – Se o processo todo não estiver bem coordenado, você terá problemas de prazo. Se sua equipe não está sincronizada, você acaba tendo de fazer o trabalho que inicialmente era responsabilidade do fornecedor. Desta forma, se o sistema está funcionando bem, é realmente eficiente, mas os “soluços” de um fornecedor podem repercutir em toda a cadeia de produção.

NEGÓCIOS – Essa é uma das razões pelas quais a Boeing atrasou em mais de um ano a entrega do 787?
Shanahan – Sim. As falhas na rede de produção dos fornecedores contribuíram para que não recebêssemos o processo finalizado - e a nossa inabilidade de lidar com esses processos não finalizados é que tem atrasado todo o processo. Meu maior desafio tem sido o ritmo de trabalho, conseguir manter a linha de produção funcionando e obedecendo os prazos. Se os fornecedores tivessem mais tempo, eles teriam completado o trabalho e precisaríamos fazer menos por aqui. Mas estamos ficando melhores nisso.

NEGÓCIOS – Não seria possível prever que esses problemas ocorreriam quando no início do processo?
Shanahan – O que tínhamos em mente naquela época era que a integração com os fornecedores seria mais fácil e não teríamos de contar com o nosso time de Seattle. Com o tempo, descobrimos que provavelmente deveríamos ter nos envolvido mais com a engenharia dos nossos parceiros e fornecedores. Mas o estalo veio quando tentamos juntar as partes do avião que chegaram aqui. O que percebemos foi que o trabalho estava incompleto, mas deveríamos ter sido capazes de fazê-lo de forma eficiente, pois temos pessoas muito experientes. Tínhamos o que estava escrito no papel, as peças estavam ali, mas a seqüência do planejamento não funcionou muito bem. Normalmente, quando se inicia um projeto para começar um novo avião, gasta-se de dois a três anos para o planejamento de como será o processo de montagem. Tentamos fazer isso em dois ou três meses. E falhamos.

NEGÓCIOS – E agora? O processo está correndo tranquilamente?
Shanahan – Não. Se estivesse tudo tranquilo, você veria um grande sorriso no meu rosto [risos]. Bem, deixe-me contextualizar isso. Geralmente, projetos de manufatura correm tranquilamente. Essa é a natureza desse tipo de projeto. Mas ainda temos muitos desafios. E os que temos agora são normais para um começo de um sistema de produção. Os grandes, do começo, já os ultrapassamos, mas ainda há alguns pelo caminho para podermos completar o projeto desse novo avião. E não é com a construção de 40 ou 50 aviões que vamos conseguir que as coisas corram bem. Aprendi nesse ramo, depois de 20 anos de experiência, que é raro ter tranquilidade por muito tempo, porque estamos sempre buscando melhorias e essas melhorias “estressam” o sistema.

NEGÓCIOS – Quando a Boeing começa a entregar os novos aviões?
Shanahan – No final de 2009, por volta de setembro. Vamos entregá-los depois de as aeronaves serem certificadas. O programa de certificação requer que a gente use seis aviões para testes de vôo. Esses vôos devem começar no final de 2008.

NEGÓCIOS – A Boeing perderam clientes devido ao atraso do projeto?
Shanahan – Felizmente ainda não. Não tivemos grandes cancelamentos. Estamos trabalhando em nossas falhas, tentando coordenar nosso ritmo de trabalho para evitar quaisquer efeitos colaterais.

NEGÓCIOS – As ações da Boeing caíram bastante no final de 2007. Você diria que isso foi um reflexo do atraso do projeto?
Shanahan – Certamente a performance do 787 foi um fator. Mas há outros problemas: crise nas companhias aéreas, de um modo geral, a situação da economia. Mas claramente a performance desse programa teve efeito no preço das ações. E esse é o meu trabalho, voltar ao plano que prometemos a nossos shareholders.

NEGÓCIOS – Quanto o sr. acha que a empresa vai crescer com a finalização do programa?
Shanahan – Não posso dizer. Mas posso afirmar uma coisa: não importa quanto a empresa crescer, meu chefe vai dizer que não foi o suficiente [risos].

NEGÓCIOS – A Boeing recentemente recuperou a liderança no mercado, depois de ter ficado para trás. Qual foi a razão para a empresa ter perdido a liderança há alguns anos?
Shanahan – Realmente não sei. Mas recuperar valor no mercado é o que nos motiva a desenvolver novos produtos. Isso é o que o 787 representa. Não é algo similar ao que já fizemos no passado, mas um passo corajoso à frente, com novas tecnologias, novos materiais, novo sistema de produção… Isso tudo ajuda a recuperar valor de mercado, a diversidade de clientes. A liderança da empresa agora está disposta a dar esses passos. Temos desafios e se conseguirmos vencê-los, teremos muitos aviões a construir.

NEGÓCIOS – O sr. diria que o 787 é a maior aposta da empresa para retomar a liderança?
Shanahan – No momento é a maior aposta.

Fonte: Época Negócios - Foto: Divulgação

Lançamento de foguete é adiado na Guiana devido a protesto

O lançamento do foguete Ariane 5 (maquete ao lado), inicialmente previsto para 10 de dezembro, a partir de Kourou, Guiana Francesa, foi suspenso indefinidamente devido a protestos da população contra os preços dos combustíveis, disse nesta quarta-feira Patrícia Fonseca, que trabalha no departamento de comunicação do Centro Espacial de Kourou.

Em entrevista por telefone, Fonseca disse que a decisão de suspender o lançamento se deveu "às barricadas que desde o passado dia 24 se verificam em toda a Guiana Francesa, contra os preços dos combustíveis". A data chegou a ser alterada para 16 de dezembro.

Todavia, a continuidade do clima instável, com os protestos liderados por sindicatos, caminhoneiros e motoristas, que exigem uma descida de 0,5 euro nos combustíveis, obrigou os responsáveis pelo Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES) a suspender o lançamento.

"Os protestos são conduzidos por sindicatos e, entretanto, juntou-se um grande movimento social que os apóia. Esta alta de preços atinge a maioria da população e a população, em si, está solidária, com o bloqueio", acrescentou Patrícia Fonseca.

O Ariane 5 deveria colocar em órbita dois satélites da Eutelsat, operador de telecomunicações europeu.

"Não há data prevista sequer neste momento. Enquanto o bloqueio continuar não se pode confirmar nenhuma data precisa. Portanto, neste momento está cancelado", acrescentou.

Fonte: Agência Lusa (Portugal)

Três morrem em acidente aéreo em Porto Rico

O piloto e dois passageiros de um avião que caiu na quarta-feira (03) em Porto Rico, morreram em consequência do acidente, a polícia relatou.

O piloto, que foi identificado como Ken Webster, cuja nacionalidade não foi especificada, levava um casal dos EUA, de sobrenome Turner Tortola para o Aeroporto Internacional Luis Muñoz Marín, em San Juan, onde planejada pegar um vôo para os EUA, segundo o relatório da polícia.

O avião Rockwell 690B Turbo Commander caiu sobre a floresta da zona de El Yunque, a leste de Porto Rico, por volta das 12:30 pm (hora local), quando seu sinal desapareceu do radar do aeroporto de San Juan, cerca de uma hora depois de ter decolado a partir de Tortola.

Várias pessoas, disse à polícia, viram um pequeno avião com problemas e, em seguida, ouviram uma explosão.

Horas depois, os restos do avião foram encontrados sob uma coluna de fumaça por agentes de um helicóptero da polícia, mas equipes de salvamento deve demoraram algum tempo para chegar ao local devido ao mau tempo, agravado pelo fato de a aeronave ter caído em uma área rochosa de difícil acesso.

Até agora, e enquanto se aguarda o resultado do inquérito, não era conhecida a razão pela qual ocorreu o acidente.

Fontes: EFE / NewsDay

Gaudenzi pede demissão da Infraero

Confirmado

O presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, entregou uma carta com pedido de demissão ao ministro de Defesa, Nelson Jobim, na terça-feira, conforme confirmaram, nesta quarta, fontes da estatal que administra os aeroportos mais importantes do Brasil. O pedido de demissão foi aceito pelo ministro. Dois diretores da estatal, o de administração, Raimundo José Miranda, e de operações, brigadeiro Cleonilson Nicácio, também estão demissionários e a tendência é que o restante da diretoria (incluindo áreas financeira, comercial e de engenharia) sigam Gaudenzi.

Gaudenzi se comprometeu que fará todo o processo de transição até a posse do novo presidente. Conforme Ancelmo Gois antecipou em sua coluna, na segunda-feira, o cargo será ocupado por Guilherme Lagger, executivo da TV Bahia, com passagens por Vale e Varig. Seu nome, no entanto, ainda não foi oficialmente confirmado.

Como mostra reportagem do Globo, Lagger ainda não deu a palavra final de que aceita o cargo. Ele teria ficado assustado com o salário de R$ 17 mil (bruto) pago pela Infraero, que considerou baixo, segundo uma fonte. O executivo foi procurado, mas não retornou as ligações.

O pedido de Gaudenzi foi entregue ao ministro da Defesa no início da tarde de terça-feira, antes da reunião do Conselho de Viação Civil (Conac).

Reportagem publicada terça-feira pelo jornal O Globo indicava que o governo federal poderia anunciar a a saída de Gaudenzi a qualquer momento. A substituição teria como objetivo acelerar obras e, principalmente, dar prosseguimento ao projeto de privatização de terminais aeroportuários do país.

A troca tentará dar agilidade à estatal e mantê-la alinhada ao Planalto.

Gaudenzi foi levado ao cargo por Jobim durante o caos aéreo, em agosto de 2007. Os rumores de que ele deixaria a estatal são antigos, mas a situação ficou praticamente insustentável depois que Gaudenzi expôs publicamente seu ponto de vista contrário aos planos do Executivo de repassar alguns aeroportos à iniciativa privada.

Fonte: O Globo

CPI da Varig será acompanha por Comissão de Trabalho

A Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), presidida pelo deputado Paulo Ramos (PDT), vai realizar, nesta quinta-feira, às 10h30, no Palácio Tiradentes, uma audiência para acompanhar os desdobramentos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para apurar a venda da Varig, que também era presidida pelo pedetista e teve seus trabalhos encerrados no final de 2007.

De acordo com Ramos, é preciso que haja uma avaliação dos trabalhos que estão sendo realizados após o término da comissão.

- Precisamos saber se o que ficou estabelecido está sendo cumprido. Nosso objetivo é fazer com que os trabalhos não parem - afirma. Foram convidados para a audiência representantes do Ministério Público e dos sindicatos dos Pilotos e dos Comissários de Bordo.

Fonte: JB Online

Dois mortos em queda de avião na Argentina

Acima, o avião envolvido no acidente, parado no Aeroporto Internacional San Fernando, em Buenos Aires, em junho deste ano

O acidente ocorreu depois por volta das 20 (hora local) da terça-feira (02), quando o aparelho, um Piper PA-38 Tomahawk, caiu em El Tigre, na Argentina. Duas pessoas morreram, de acordo com fontes policiais e confirmada por bombeiros.

O acidente ocorreu quando o Piper PA-38 Tomahawk, prefixo LV-ONW, que havia deixado o aeroporto de San Fernando para um vôo de treinamento, caiu por razões que são desconhecidas no local que abriga a fábrica transmissores da Rádio Nacional, na Rota 197 e Via Bancalari.

As vítimas não foram identificadas. "O piloto fez comunicação regular com a torre para a aterrissagem de emergência, mas antes de entrar na fase final, ele caiu", disse à agência Dyn o vice-comodoro Fernando Rubio, chefe da assessoria de imprensa da Força Aérea.

Foram para o local do acidente duas equipes de salvamento e da Defesa Civil. Peritos também se dirigiram ao local para determinar as causas do acidente.

Fontes: La Razon / La Nacion - Foto: Nicolas Rubio - Argentina SpottingTeam