
Foto: Paulo Santos - Azores Spotters (Airliners.net)
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O casal Débora e Max: ela viaja tranquila, enquanto ele teme os pousos e as decolagens
O aumento do número de passageiros no país e acidentes aéreos que ocorreram nos últimos anos levaram ao crescimento de um novo serviço: o de personal flyer. Trata-se de um profissional que acompanha pessoas com muito medo de voar e explica todos os detalhes do voo, o que geralmente deixa o passageiro mais tranquilo e seguro. O serviço custa, em média, U$100 por hora, além das despesas de deslocamento até o aeroporto e as passagens aéreas.
Um dos pioneiros desse serviço no Brasil, o ex-piloto Luiz Bassani explica que o medo está associado ao desconhecimento do que se passa dentro de um avião. "É aí que entra o personal flyer, que explica absolutamente tudo, como o avião está voando, como é o funcionamento da aeronave. Quando o passageiro entende que está tudo sob controle, ele perde esse medo", diz. Bassani garante que o serviço é disputado, fazendo até duas viagens por semana. Geralmente, são trajetos mais curtos, que proporcionam uma experiência suficiente para a pessoa perder a insegurança.
Ele conta que, quando o passageiro compreende que a chance de um problema no ar é remota, o medo diminui bastante. "Mostramos, por exemplo, que, se as turbinas pararem, o avião não cai. E que o movimento das asas é o que as impede de se quebrarem. Sem essas informações, a pessoa pode entrar em pânico sem necessidade alguma", completa. "Claro que quando há uma perda repentina de altitude ou o avião passa por uma situação atípica, é normal sentir medo. O que não podemos deixar acontecer é o medo dominar a pessoa", completa o autor do livro O mundo do avião (Editora Globo), que desvenda para o público leigo o funcionamento de uma aeronave.
As companhias aéreas garantem que os aviões continuam sendo o meio de transporte mais seguro do mundo. De acordo com o comandante Sérgio Quito, diretor de segurança operacional da Gol, as empresas trabalham constantemente na prevenção de acidentes. "Assim como existe medicina preventiva, as companhias trabalham em conjunto e com órgãos como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para evitar qualquer tipo de problema, seja no ar ou em terra", explica.
Ele assegura que os aviões e aeroportos brasileiros são de padrão internacional e oferecem total segurança. "Todas as aeronaves possuem sistemas duplicados ou triplicados. Caso algum falhe, há outras opções. Além disso, todos os aeroportos são certificados internacionalmente, possuindo condições seguras de receber pousos e decolagens", completa o diretor.
Tensão
Casal que viaja junto nem sempre compartilha o mesmo medo. É assim com a nutricionista Débora Melo, 24 anos, e o empresário Max Lânio, 32. Enquanto ela viaja tranquila, ele sofre um pouco. "Eu penso nas estatísticas. A chance de um avião cair é muito pequena, então eu não vejo problema algum (em voar)", conta ela. Já Max acredita que algumas fases do voo são especialmente perigosas. "Eu fico tenso principalmente no pouso, que é quando eu acho que a chance de um acidente é maior."
Nesse aspecto, o empresário tem um pouco de razão. De acordo com Sérgio Quito, os momentos de pouso e decolagem realmente são mais delicados. "Quando o avião sai do chão ou volta à terra, os cuidados com segurança são redobrados. Por isso, mesmo nessas horas, o passageiro não precisa ter medo", assegura.
Para a psicóloga Neuza Corassa, do Centro de Psicologia Especializado em Medos, a principal razão do medo de voar está na sensação que as pessoas têm de não poder controlar a situação. "Quando voamos, não temos controle algum sobre o que acontece, e isso deixa as pessoas inseguras. Você não tem possibilidade alguma de agir caso ocorra algum problema."
Para ela, a fobia de aviões também é muito presente em pessoas que têm dificuldade de entrega. "Quando voamos, ficamos totalmente à mercê de outras pessoas. Assim, temos que confiar totalmente na equipe que controla o avião. Os indivíduos que normalmente não se sentem bem quando dependem do outro são os que mais sofrem com o problema", completa.
O engenheiro curitibano Murilo Júnior, 53 anos, faz parte do grupo que viaja tranquilo. Para ele, o risco de acidentes está presente em todos os meios de transportes. "Não me preocupo, porque sei que mesmo andando a pé posso sofrer algum acidente. Se fosse deixar de fazer alguma coisa por medo, eu não sairia na rua", conta.
Menos otimista é o também engenheiro Paulo Guimarães, 56 anos. Ele conta que, mesmo acreditando na segurança das aeronaves, não se sente tranquilo lá em cima. "Não que eu deixe de viajar por medo, mas não consigo relaxar e ficar confortável. Acabo tenso. Por isso, quando posso, troco o avião pelo carro", diz. Quem pensa da mesma forma é a funcionária pública baiana Tânia Medina, 47. "Sou dessas que fica tensa o caminho todo, mas não desisto de viajar só por causa disso", completa.
Fonte: Correio Braziliense - Foto: Elio Rizzo (CB/DA Press)
Salgado Filho precisa receber melhorias para a Copa de 2014
O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, é o segundo pior entre 16 pesquisados nas 12 cidades brasileiras que serão sede da Copa de 2014. Paulo Odone, secretário extraordinário do Mundial de 2014, comentou o dado na noite deste sábado. Segundo ele, as obras de ampliação do aeroporto dependem da remoção de habitações das vilas Dique e Nazaré. O trabalho tem sido feito pela Prefeitura de Porto Alegre.
– O que eles estão preocupados é com a capacidade, se a Infraero vai duplicá-lo (o aeroporto) e vai transferir o terminal de cargas. E há uma dificuldade que a prefeitura está cumprindo de transferências das vilas Dique e Nazaré, que são pequenas cidades de ocupação irregular e que estão sendo transferidas para casas que a prefeitura fez – declarou.
– Se isso for realizado, a Infraero precisa cumprir com a parte dela de duplicar a estação de passageiros e colocar os novos instrumentos na pista alongada – completou.
Odone explicou ainda que o Governo do Estado tem mantido contato com o Governo Federal para que não ocorram atrasos. O secretário espera que as obras deslanchem a partir de março:
– Estamos em contato com o ministro Jobim. O coordenador da Infraero esteve conosco. Eles estão preocupados com a parte que ficou com o Estado, mas que precisa a União ajudar para a Copa, de também desapropriar uma fatia da Vila Floresta. Mas estão preocupados com a Vila Dique e Nazaré, que sejam desocupadas para que a obra possa proseguir. Espero que a partir de março esteja em andamento forte – comentou.
Fonte: José Alberto Andrade (Rádio Gaúcha) via Zero Hora - Foto: Valdir Friolin
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Fonte: Gabriela Slavec (360graus.terra.com.br) - Fotos (travessia do Aconcágua): Divulgação
Khalid Sheikh Mohammed em 1º de março de 2003, pouco depois de ser preso no Paquistão
Está previsto que Mohammed e os outros quatro detentos, Walid bin-Atash, Ramzi Bin al-Shibh, Ali Abdul Aziz Ali e Mustafa al-Hawsawi, acusados de orquestrar o atentado de 11 de setembro, sejam julgados em um tribunal em Nova York, o que gerou grande polêmica.
Parte da oposição ao julgamento na cidade se deve ao fato de que o tribunal federal está muito perto do marco zero, onde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center, assim como pelo custo do julgamento e a ameaça à segurança da cidade.
O assessor político da Casa Branca David Axelrod disse ao canal de televisão NBC que ainda não se decidiu onde Mohamed será julgado, mas assegurou que o governo levará em conta a opinião dos moradores da cidade.
Axelrod lembrou que o presidente Barack Obama quer que os cinco acusados sejam julgados no sistema civil da Justiça americana e não em tribunais militares.
Fonte: G1 (com informações da EFE e AP) - Foto: AP
Menino haitiano de 8 anos com fraturas múltiplas é atendido por médicos cubanos no Hospital da Paz, em Porto Príncipe, neste sábado (30)
Green disse que apenas poucas centenas das dezenas de milhares precisam ser retiradas do país.
Os EUA suspenderam temporariamente as retiradas aéreas de haitianos na quarta-feira, por conta de uma discussão sobre quem arcaria com os custos de tratamento. A discussão teria sido levantada pelo governador da Flórida Charlie Christ, mas foi negada por autoridades de saúde do estado americano.
Questionada sobre o caso, a Casa Branca afirmou no sábado que a decisão de interromper os voos foi logística, motivada pela falta de espaço, e não política.
Mais de 400 vítimas do terremoto, entre americanos, haitianos e gente de outras nacionalidades, foram atendidas em hospitais da Flórida. Deles, 136 continuam internados.
Enquanto isso, autoridades haitianas prenderam 10 americanos acusados de roubar crianças para supostamente vendê-las fora do país.
Saques e sobreviventes
A capital, Porto Príncipe, tenta voltar à normalidade, mas a polícia haitiana e tropas do EUA continuam vasculhando a capital à caça de saqueadores e à procura de eventuais sobreviventes do tremor.
Muitos suspeitos de saquear prédios destruídos já foram presos.
A ajuda humanitária continuava chegando pelo porto da capital, mas as dificuldades de distribuição continuavam, com multidões desesperadas pressionando as equipes de ajuda para pegar comida e água.
Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AP