sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Infraero negocia mais R$ 600 milhões no orçamento de 2013

Estatal terá reserva para investimentos maior que o R$ 1,4 bilhão pré-definido pelo governo. Planalto irá aumentar recursos para atender novo plano de obras em aeroportos médios

O orçamento de 2013 trouxe como maior surpresa um corte nos investimentos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) de R$ 2 bilhões (2012) para R$ 1,4 bilhão, ocorrido em meio à decisão do Palácio do Planalto de turbinar os gastos das estatais no próximo ano para R$ 110 bilhões, como forma de puxar o crescimento da economia. A redução, porém, é temporária. O iG apurou que a Infraero está revisando sua proposta orçamentária para negociar um aumento de pelo menos mais R$ 600 milhões, o que faria o capital para investimento voltar ao patamar de 2012.

O governo está disposto a atender ao pedido da estatal para elevar o provisionamento de gastos. Mas colocou como condição a elaboração de plano de melhorias nos aeroportos de médio porte que ficarão fora do pacote de concessões em elaboração pela Secretaria de Aviação Civil, previsto ainda para este ano.

O recuo no orçamento ocorreu depois que o governo constatou que a concessão dos aeroportos de Viracopos (Campinas-SP), Guarulhos (SP) e de Brasília para a iniciativa privada exigia menos aporte da Infraero em obras no sistema aeroportuário nacional. Esses três aeroportos receberiam R$ 450,55 milhões em melhorias previstas no orçamento 2012, mas até agora executaram R$ 156,8 milhões – o equivalente a 34,8% do total autorizado, conforme levantamento do iG no Siga Brasil, sistema de acompanhamento das contas públicas do Senado Federal.

O novo plano de infraestrutura para terminais médios é visto como uma forma de compensar o corte orçamentário, atendendo a meta do governo de melhorar o sistema aeroportuário até a Copa do Mundo de 2014. Caso atenda a demanda do Planalto com eficiência, a Infraero pode obter mais do que os R$ 2 bilhões para investimentos neste ano.

72% da verba para obras estão atrasados

Apesar do aumento previsto na disposição de recursos para aportes, a Infraero enfrenta dificuldades para executar o orçamento de 2012. O atraso na execução dos recursos liberados para projetos neste ano chega a 72,5% do montante liberados pela União.

A estatal empenhou até julho apenas R$ 549 milhões, como mostra dados colhidos pelo iG no Siga Brasil. O desempenho corresponde a enxutos 27,5% do total autorizado para investimentos.

O maior gargalo está na reforma dos terminais de passageiros, pistas e pátios do Aeroporto do Galeão (RJ), que executou R$ 23,9 milhões dos R$ 200,4 milhões programados. O atraso teria sido causado por dificuldades operacionais por parte da construtora contratada.

O impacto das chuvas seria o responsável pelo atraso da reforma do terminal de passageiros do aeroporto de Manaus, que aplicou agora R$ 55 milhões dos R$ 131,8 milhões autorizados à obra.

Em Fortaleza, a construção do segundo terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Pinto Martins apresenta a segunda menor aplicação de recursos. A obra orçada em R$ 82,26 milhões recebeu somente R$ 2,33 milhões – ou seja, apenas 2,8% do total previsto.

Situação mais grave ocorre em Florianópolis, onde a construção de terminal, sistema de pistas, pátios de estacionamento de carros e acesso viário ao aeroporto receberam R$ 932,7 mil dos R$ 45,161 milhões inicialmente previstos. O desembolso no projeto é de 2% do valor total.

A manutenção do sistema aeroportuário, maior fatia do orçamento, recebeu 34,9%. A Infraero investimento R$ 120,3 milhões dos R$ 344,4 milhões liberados.

Embora não confirme oficialmente, a estatal trabalha internamente com a meta de realizar 90% do orçamento de 2012, conforme apurou o iG. A expectativa é de que os gastos acelerem no final do ano, quando após concluir a fase inicial de implantação dos projetos as obras ficam tecnicamente mais fáceis para as construtoras.

Fonte: Nivaldo Souza - iG

Como trabalhadores do aeroporto JFK teriam roubado mais de 100 mil minigarrafas


Um grupo de 18 trabalhadores do aeroporto JFK, de Nova Iorque, foi detido e acusado de ter roubado, nos últimos meses, produtos avaliados em mais de 750 mil dólares, incluindo mais de 100 mil garrafinhas de bebidas alcoólicas. E nos EUA, não é só o saque do bando que está em causa, é também a segurança aeroportuária.

Nos tempos em que os 'costs' eram pouco 'low', não havia pudor em pegar "uma lembrancinha" da viagem de avião: tudo o que era miniatura de bem consumível saltava fronteiras nos bolsos dos passageiros, talheres incluídos. Agora, no pós-11 de setembro e na era das low-cost em que levamos pouco mais que a roupa do corpo, as oportunidades de levar brindes do voo são menores. Mas 18 trabalhadores do aeroporto JFK, em Nova Iorque, parecem ter decidido dar a volta a este karma do viajante. E isso, em seu próprio benefício: teriam surripiado, nos últimos cinco meses, mais de 100 mil das famosas garrafinhas de bebidas alcoólicas dos voos da American Airlines, além de vários produtos das lojas duty-free, entre frascos de perfume e pacotes de maços de cigarro. A acusação avalia o total roubado em 750 mil dólares.


O procurador-geral de Queens anunciou a detenção e a acusação dos funcionários, entre caminhoneiros e seguranças, acusados dos desvios, sendo três deles já ex-trabalhadores. O grupo foi descoberto na sequência de uma busca da Autoridade Portuária de Nova Iorque à casa de um deles, que guardaria centenas de garrafinhas de bebidas alcoólicas e dezenas de milhares de dólares em dinheiro em sacos de lixo - entre 500 e 600 sacos cheios de materiais desaparecidos após a chegada dos voos da American Airlines ao JFK. 

Segundo a CNN, a forma de saída das garrafas e outros itens dos aviões e, depois, do aeroporto, era exatamente através de sacos de lixo - as garrafas não consumidas, ao invés de voltarem aos armazéns da LSG Sky Chefs (a empresa de catering da American Airlines), eram escondidas em sacos nos caminhões de transporte. E o controle desse movimento estaria também ultrapassado, através de alegado suborno a alguns seguranças das instalações. A partir daí, as garrafas eram vendidas e revendidas, processo que a polícia teria testemunhado durante uma operação infiltrada.

Alguns títulos da imprensa norte-americana não resistem aos trocadilhos ao estilo "enorme rede de tráfico de mini-garrafas", mas espelham, sobretudo, a preocupação com as brechas aparentemente fáceis de abrir numa das cidades e dos países do mundo mais preocupados com a segurança. "Os réus detidos na "Operação Last Call" violaram e venderam a sua posição de confiança e acesso às áreas mais seguras do aeroporto, incluindo acessos à aviação comercial, tudo isto por ganância pessoal", disse Robert Van Etten, inspetor-geral da Autoridade Portuária de Nova Iorque e Nova Jérsei.

Os acusados podem agora ser condenados a penas que vão dos sete aos 15 anos de prisão. A operação policial foi batizada com uma designação à medida da temática: "Última Chamada".


Fontes: fugas.publico.pt / ABC - Fotos: Natalie Keyssar for The Wall Street Journal / Queens County District Attorney's Office

Rússia pode fabricar helicópteros na China

Empresa russa entregará modelo AW-139 à Itália

O AW-139 é fabricado pela Helicópteros da Rússia

O diretor geral da holding Helicópteros da Rússia, Dmitri Petrov, revelou que a empresa está planejando fazer novos contratos internacionais e considerando a possibilidade de instalar uma unidade industrial na China. O executivo fez a declaração durante a exposição Internacional Aeroespacial ILA-2012, realizada em Berlim, na Alemanha.

A holding Helicópteros da Rússia mantem uma parceria internacional com a empresa italiana Agusta Westland, com a qual planeja entregar, até o final deste ano, o helicóptero AW-139 montado na unidade russa.

Fonte: Diário da Rússia - Foto: RIA Novosti

Aeroporto Castro Pinto, em João Pessoa, passará por ampliação

Parte interna do maior aeroporto da Paraíba será reformada e ampliada

O Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, que fica em Bayeux, Região Metropolitana de João Pessoa, será ampliado. A ordem de serviço para início dos trabalhos já foi assinada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

A empresa Poliedro Ltda, vencedora do processo de licitação, terá um prazo de 150 dias para concluir as obras.

O serviço de ampliação está orçado em R$ 626 mil. Segundo a Superintendência da Infraero no Castro Pinto, o projeto prevê a instalação de 10 novos balcões de atendimento aos passageiros.

O novo espaço deverá ser ocupado por funcionários da TAM Linhas Aéreas, que possui o maior número de voos no aeroporto. A atual área de check-in ficará para as linhas aéreas da Gol, Avianca e Azul. 

Segundo a Infraero, o Aeroporto Castro Pinto vem registrando um aumento no fluxo de passageiros ao longo deste ano. Nos primeiros sete meses deste ano o local recebeu 737.947 viajantes. Durante todo o ano passado, foi registrada a passagem de 1.142.818 passageiros.

Fonte: Vanessa Silva (NE10/Paraíba) -  Foto: Infraero/Divulgação

Empresas de táxi aéreo apresentam dificuldades enfrentadas em reunião técnica com a ANAC

Estiveram reunidos no Rio de Janeiro representantes da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e empresários do segmento de táxi aéreo na primeira semana do mês. O objetivo foi buscar em conjunto soluções para os problemas e as dificuldades que as empresas de táxi aéreo têm enfrentado na operação. A agência reguladora foi representada pelo Superintendente de Segurança Operacional e pelo Gerente de Vigilância de Operações de Aviação Geral. Por parte dos empresários, coordenados pela ABTAer (Associação Brasileira de Táxi Aéreo), estavam 12 empresas, num total de 18 pessoas.

“Para uma primeira reunião, os resultados foram muito bons, mas precisa haver pleno envolvimento e comprometimento de ambas as partes”, disse o Comandante Milton Arantes, presidente da ABTAer. Segundo ele, o desafio está em construir soluções rápidas e buscar adequação das normas a fim de reduzir a carga burocrática e os custos excessivos. Na opinião do comandante, é preciso mostrar para a sociedade a importância social das atividades do segmento de táxi aéreo.

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Aéreas economizam R$ 300 mi ao ano com desoneração da folha de pagamentos

Incluídas na segunda leva do plano de desoneração da folha de pagamentos apresentado ontem pelo governo federal, as companhias aéreas pagarão menos INSS a partir de janeiro. Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), as companhias deixarão de pagar os 20% de contribuição patronal sobre o INSS e o pagamento será atrelado ao faturamento. A partir de janeiro, as empresas aéreas pagarão o equivalente a 1% sobre o faturamento. “A inclusão do setor é positiva e abre uma agenda de diálogo e avanço que nos estimula a continuar construindo um meio de transporte cada vez mais acessível”, comentou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.

Segundo a Abear, a redução de custos com a medida pode ultrapassar os R$ 300 milhões anuais para as cinco empresas que integram a associação – Avianca, Azul, Gol, Tam e Trip, responsáveis por 99% da aviação civil brasileira. “Há duas questões prioritárias neste momento para o setor: esta, tributária, que hoje vemos atendida pelo governo federal, e a revisão dos custos de combustível, que representam quase 40% do preço do bilhete aéreo hoje”, completou Sanovicz.

As empresas aéreas fazem parte de um grupo de 25 setores beneficiados pela desoneração. Eles passarão a contribuir com entre 1% e 2% do faturamento para o INSS, segundo o setor. Além das empresas aéreas, a lista traz o transporte rodoviário coletivo, transporte marítimo, fluvial e navegação de apoio, bicicletas, papel e celulose, cerâmicas e aves, suínos e derivados, entre outros. Com a medida, a renúncia fiscal do governo chega a R$ 60 bilhões na arrecadação nos próximos quatro anos. Somente em 2013, esse valor é de cerca de R$ 12,8 bilhões.

A desoneração da folha de pagamento foi uma das demandas dos empresários apresentadas à ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, na terça-feira, em encontro com representantes da Câmara Empresarial de Turismo da CNC.

Ônibus x Avião: o desafio de um mercado que ficou para trás


Há alguns meses resolvi visitar o interior do nordeste brasileiro em busca do entendimento in loco da situação de mercado e da competição no setor de transportes de passageiros, com foco especial no segmento rodoviário. Algo que complementasse a visão que tinha do setor desde São Paulo. Foram mais de 30 cidades percorridas, de rodoviária em rodoviária, em quase três mil quilômetros de jornada, quase todos no sertão nordestino. Lugares como Serra Talhada (PE), Piripiri (PI), Guarabira (PB) e Juazeiro do Norte (CE), entre outros.

Pude verificar a efervescência da economia local e a forte competição por passageiros na região, acirrada nos últimos anos pela sensível redução nos preços das passagens aéreas, com oferta de assentos a preços muitas vezes equivalentes ou menores que os oferecidos pelas companhias rodoviárias. Estas, tomando-se uma visão histórica, têm visto o volume de passageiros transportados diminuir ano após ano.


A competição com as aéreas, no entanto, não tem sido o único problema enfrentado pelas empresas de ônibus, principalmente as que operam as longas distâncias brasileiras. Passageiros têm migrado para empresas de transporte clandestino, que não oferecem nenhum serviço (e também, infelizmente, pouca segurança), mas que vendem ilegalmente passagens por até metade do valor cobrado pelas empresas regulamentadas. Além disso, o expressivo crescimento da frota de carros do Brasil tem possibilitado que muitas famílias optem por esta maneira de viagem, no qual os custos são divididos entre seus membros. 

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Vídeo mostra como foi pouso do Curiosity em Marte em tempo real

Usuário do Youtube criou montagem a partir das fotos em alta resolução divulgadas pela agência espacial americana. Veja:

   

Um usuário do Youtube fez uma montagem com as imagens em alta resolução divulgadas pela Nasa que recria em tempo real e com trilha sonora o pouso do Curiosity, dando uma perspectiva muito mais real de como foi a chegada do jipe-robô à Marte.

Bard Canning afirma ter levado quatro semanas para finalizar o vídeo de 2 minutos e 54 segundos. Ele trabalhou quadro por quadro, mexendo na cor e na sincronização das imagens. O vídeo a 30 frames por segundo conta também com a adição de áudio. A descida do Curiosity vista no vídeo é quase em tempo real, com cerca de 95% de precisão.

Em entrevista ao iG ele afirmou que se sentiu motivado a criar este vídeo assim que viu pela primeira vez as imagens da Nasa. “Eu pude visualizar exatamente os passos necessários para fazer com que ele ficasse o mais próximo possível de um vídeo HD”, disse Canning, um australiano apaixonado por edição de vídeo e ciência e que já sonhou ser astronauta quando criança.

Canning acredita que o vídeo vai além de imagens de um prato sendo arremessado na superfície de Marte. “Eu só consegui isto sacrificando um pouco a precisão da tonalidade das cores e “inventando” frames intermediários para conseguir fazer o vídeo em 30 quadros por segundo. Tive que fazer um vídeo um pouco mais “hollywoodiano” e esperava algumas críticas quanto a isso, mas, como se vê, as respostas ao vídeo têm sido positivas”, disse.



Fonte: iG

Brasil pode ser protagonista em biocombustíveis para aviação


O Brasil pode assumir a liderança em biocombustíveis para aviação, a exemplo do protagonismo que conquistou no setor automobilístico, em que se tornou um dos primeiros países do mundo a ter sua frota de veículos automotivos abastecida e movida a biocombustível. 

Entretanto, o país terá que superar diversos obstáculos de ordem científica, tecnológica, de produção agrícola e de políticas públicas, entre outras, por meio da articulação de empresas do setor aeronáutico e de biotecnologia com instituições de pesquisa, governo, integrantes da cadeia de produção de biocombustíveis e representantes da sociedade civil.

A avaliação foi feita por participantes da Conferência sobre Biocombustíveis para Aviação no Brasil, aberta no dia 11 de setembro na sede da Embrapa, em Brasília (DF), com o objetivo de discutir sobre a viabilidade técnica e financeira e o atual estágio das pesquisas realizadas no Brasil sobre biocombustíveis que possam substituir o querosene em aviões comerciais.

Continue lendo esta matéria no Portal do Agronegócio.

Azul assume marca na fusão com Trip que deixa de existir


A holding Azul Trip S.A., criada a partir da fusão operacional entre a Azul Linhas Aéreas Brasileiras e da Trip Linhas Aéreas - as empresas ainda aguardam a definição do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para unificar as operações - anunciou suas primeiras ações em São Paulo. Conforme o M&E antecipou, a Azul será a marca resultante da fusão. A decisão foi tomada a partir de uma pesquisa de mercado com foco na penetração e lembrança de marca em diversos aeroportos.

A companhia já apresenta uma estrutura robusta. No total são 840 voos, 115 aeronaves e nove mil colaboradores. Desde o dia 10 de setembro, 100 aeroportos nacionais já recebem os voos da "nova" Azul. "A companhia já nasce como a terceira maior força da aviação nacional", disse o COO da Azul, José Mario Caprioli.

Caprioli disse ainda que "todos os voos até aprovação do Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica - serão operados por code share. A operação unificada encurtará distâncias e reduzirá o tempo de voo, possibilitando que mais pessoas utilizem o transporte aéreo”.

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Fotomontagem via passagem-promocao.com

Saiba os cuidados que você precisa ter para viajar com o seu cachorro de avião

Cléo Carvalho, uma engenheira do Rio de Janeiro, está vivendo um verdadeiro drama: sua cadelinha, que viajava com ela de avião para Manaus, simplesmente desapareceu.

Chamada Carminha (foto ao lado, à esquerda), a pet aparentemente sumiu da caixa de transporte em que estava presa. Segundo sua dona, ela estava sob o efeito de calmantes e é bastante tranquila - e sua fuga teria sido causada, portanto, por algum procedimento inadequado causado pela empresa aérea que comandava o voo.
O caso ainda está longe de se resolver e Carmina não foi encontrada. Enquanto a história se desenrola — para um final feliz, nós torcemos — que tal aprender a evitar acidentes e transportar seus cães da maneira correta em aviões?

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Avião suíço é sucesso comercial

Os pedidos chegam em massa à Pilatus. A fabricante aeronáutica suíça se transformou no líder mundial dos aviões militares de instrução.

É um sucesso que se explica não apenas pelo desempenho dos aparelhos, mas também por uma especialização em um mercado cada vez menor e abandonado pela concorrência.

Com sede em Stans, no cantão de Nidwalden (Suíça central), a empresa Pilatus teve bons resultados no ano passado. O volume de negócios foi de 781 milhões de francos, uma progressão de aproximadamente 14% em relação a 2010.


E o futuro poderá ser ainda mais próspero: desde o início do ano, o fabricante suíço já recebeu encomendas de 154 novas aeronaves, das quais 79 são para o modelo PC-21 (foto acima). Mas como é possível explicar o sucesso? 

Aparelho único

Na revista aeronáutica “Flightglobal”, o piloto britânico Peter Collins vai ao cerne da questão. Frente às restrições orçamentárias, muitas forças aéreas enfrentam o dilema de formar pilotos bem treinados em técnicas de voo e, ao mesmo tempo, no mínimo de tempo e com os custos mais baixos possíveis.

“No futuro iremos precisar de um avião de treinamento de fácil manutenção, de alto desempenho e oferecendo um sistema de simulação tão sofisticado, capaz de substituir três ou quatro tipos de aparelhos e cobrindo, dessa forma, todo o conjunto do programa de instrução”, explica. Ora, o PC-21 responde a esses critérios, avalia o piloto que testou pessoalmente a aeronave.

“As forças aéreas suíças demonstraram que é possível utilizar o PC-21 durante todo o processo de formação”, confirma Max Ungricht, redator-chefe da revista suíça Cockpit Aero. “É algo que não existia antes. Sempre tivemos dois ou três tipos de aviões entre a primeira aeronave de treino e o avião de caça. Isso custa mais tempo e dinheiro. Por essa razão o Pilatus apresenta uma grande vantagem.”

Cabine sob medida

Duas características explicam porque o PC-21 responde aos critérios exigidos. A primeira é que, apesar de estar equipado com um sistema de turboélice, a aeronave se comporta como um avião à jato.


“O PC-21 foi desenvolvido para não apresentar as desvantagens típicas dos aviões à hélice como a tendência a pender graças ao movimento do motor e da pressão gerada pela hélice sobre a fuselagem”, explica Max Ungricht. Nessa aeronave a correção de trajetória é automática, o que não existe em outros aparelhos comparáveis. Assim o piloto tem a sensação de estar pilotando um jato em que a propulsão é sempre reta.

A segunda característica é o comportamento da aeronave: a sensação de pilotar um jato foi ainda mais reforçada no interior da cabine. “A do PC-21 é muito parecida com a de um jato F/A-18″, diz Max Ungricht.

A cabine é inteiramente modelável. No relatório, Peter Collins ressalta que o fabricante Pilatus pode torná-la mais parecida com os aviões de caça mais modernos do mundo como Mirage 2000, Eurofighter ou Saab Gripen.

Qualidade e preço

Mas as inovações do PC-21 não são as únicas razões para o sucesso comercial da Pilatus. A empresa helvética sediada em Stans beneficia-se também de excelente imagem e muitas décadas de experiência.

“A Pilatus começou em 1947 com seu primeiro modelo. O PC-2 já era um avião de treino bastante avançado para a época”, declara o piloto e instrutor de voo Raoul Weit. ”Desde o começo a firma se concentrou nesses dois objetivos: a redução de custos em relação às aeronaves maiores e mais potentes e procurar atingir qualidades excepcionais de voo, o que faz suas aeronaves mais agradáveis para pilotar.” 


“Os PC são muito confiáveis”, continua. “A relação entre qualidade e preço é verdadeiramente excepcional para o usuário. Ainda hoje vemos aviões modelo PC-7 sendo empregados nas Forças Aéreas Suíça. Mesmo se eles estão em uso há mais de trinta anos de uso, ainda parecem como novos. Isso faz claramente uma diferença para um piloto que se encontra em uma aeronave que talvez só envelheça do ponto de vista tecnológico. Seguramente essa é um dos motivos de sucesso do Pilatus.”

Falta de concorrência

Além disso, o Pilatus tem a vantagem de atuar em um mercado onde a concorrência é cada vez mais fraca. A queda do número de aviões de combate faz com que o número de aviões de treino também caia. Resultado: muitos fabricantes abandonaram o setor.

“Ainda nos anos 1980 existiam quinhentos jatos na Suíça contra apenas 35 atualmente”, lembra Raoul Weit. “Por isso era necessário formar entre 70 e 80 pilotos por ano, contra apenas oito hoje em dia. Outros países europeus, por questões financeiras, também tiveram de reduzir as capacidades, o que refletiu obviamente no mercado de aviões de treino.”

Porém mesmo se a concorrência diminuiu, não significa que esteja menos ativa. Dentre outros se destacam a indústria aeronáutica russa, que interessa uma dezena de países com o seu novo avião de treino e combate, o Iak-130, ou ainda a italiana, que vendeu em meados de julho trinta jatos de treino com dois lugares, o M-346, às forças armadas de Israel.

Problema para a neutralidade

As exportações dos aviões da Pilatus provocam regularmente discussões polêmicas. De fato, esses aviões podem ser armados e utilizados para ataques ao solo, um fator que contradiz ao conceito da neutralidade suíça, que proíbe a exportação de armas para zonas em conflito.

O presidente da Pilatus, Oscar Schwenk, admitiu no início de agosto que uma empresa israelense, Elbit Systems, era capaz de armar modelos antigos como o PC-7 e PC-9. Porém os novos PC-21 não podem ser armados sem a assistência da Pilatus, pois se trata de um “avião muito complexo, que só funciona com o apoio de um computador”, explicou em uma entrevista ao jornal econômico Handelszeitung.

O chefe da Pilatus indicou ter solicitado ao governo suíço que intervenha junto ao embaixador de Israel em Berna. Mas o pedido ainda não foi atendido.


Os especialistas consultados por swissinfo.ch consideram, porém, que a polêmica em torno do armamento dos aviões modelo PC é um falso problema. “Os resultados não foram conclusivos”, estima Raoul Weit. “Os PCs não foram desenhados estruturalmente para carregar bombas ou mísseis. Claro, é sempre possível tentar armar um PC, mas a aerodinâmica é uma ciência e é difícil contrariar suas regras básicas.”

“É possível armar todos os aviões, mesmo o meu”, contrapõe Max Ungricht. “Mas o conceito o PC não é de um avião de combate. É lamentável que se critique na Suíça a Pilatus por essa questão de armamentos, ao invés de ressaltar o sucesso extraordinário dessa pequena empresa.”

Fonte: Olivier Pauchard (swissinfo.ch) - Adaptação: Alexander Thoele - Imagens: Reprodução

Avião da Delta Airlines faz pouso de emergência em SP

Avião com 220 ocupantes decolou de Guarulhos para Detroit, nos EUA.

Piloto decidiu voltar após constatar problema no trem de pouso.


O Boeing 767-332(ER), prefixo N173DZ, da Delta Airlines com destino aos Estados Unidos (voo DL-256) fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, no início da madrugada desta sexta-feira (14), poucas horas após decolar, segundo o Corpo de Bombeiros.

A operação mobilizou ao menos nove equipes dos bombeiros, conforme informou a corporação no microblog Twitter. As equipes foram distribuídas perto das pistas do aeroporto.

De acordo com informações da assessoria da Infraero à TV Globo, o piloto da aeronave do voo 256, que decolou para Detroit às 22h25 de quinta-feira (13), detectou um problema no trem de pouso e pediu autorização para voltar para Guarulhos.

Um pneu teria estourado. Segundo informações de passageiros, o estouro teria danificado levemente uma das asas do avião. O problema foi informado aos passageiros, que foram orientados a realizar procedimentos de pouso de emergência.

O Corpo de Bombeiros da região emitiu um alerta e mobilizou uma operação especial para esperar pela aeronave, que acabou pousando em segurança à 1h08. Antes de aterrissar, o avião sobrevoou São Paulo por cerca de duas horas para consumir combustível.

O avião transportava 220 pessoas; 209 passageiros e 11 tripulantes. Após a aterrissagem, os passageiros foram transportados para hotéis. Não há informações sobre quando eles seguiriam viagem para Detroit.


Fontes: G1 / Aviation Herald - Imagem: Reprodução da TV