quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Drones são hoje armas de guerra quase indispensáveis

Os veículos aéreos não tripulados estão no meio de uma das maiores polêmicas da atualidade. As autoridades ainda não sabem como regular o seu uso, na área do uso civil, por exemplo.


Os drones, veículos aéreos não tripulados, estão no meio de uma das maiores polêmicas da atualidade. Eles são capazes de cruzar continentes e ir onde nenhum outro veículo jamais foi no planeta, ou fora dele. Mas também podem matar uma pessoa a milhares de quilômetros, ao simples apertar de um botão.

Eles descobrem incêndios florestais, entram em lugares perigosos, observam o que está sob o mar e são os únicos que estão trabalhando em Marte. Mas principalmente, alimentados por grandes orçamentos, se tornaram armas de guerra hoje quase indispensáveis. Fazem reconhecimento de terreno, determinam alvos e matam - muitas vezes indiscriminadamente.

“É caro movimentar os satélites. E os drones, por outro lado, podem ser posicionados onde for necessário, para coletar informações sem gastar muito dinheiro. Eles oferecem uma vantagem às forças armadas. Permite que se entenda melhor a situação do solo”, afirma Juan Ricardo Gomez, gerente de negócios da Insitu.

Os drones ficam no fogo cruzado entre defensores e detratores, porque são usados em missões secretas. Mas em uma das áreas mais promissoras, a do uso civil, os drones também enfrentam resistência, porque as autoridades ainda não sabem como regular o seu uso.

Segundo Juan Ricardo, os drones são bons para três tipos de missões: as perigosas, as entediantes, e as longas demais. Segundo o analista de segurança Joshua Foust, a Agência de Aviação Americana está elaborando normas para que a polícia e o governo federal possam usar drones de vigilância no espaço aéreo americano: “Isso está suscitando críticas por parte de entidades de defesa das liberdades civis e de políticas locais que não querem o governo federal as espionando. A expansão das câmeras de vigilância não deixou as pessoas mais preocupadas, elas apenas internacionalizaram, aceitaram e seguiram em frente. Eu espero que, com os drones, não seja igual, mas me pergunto se não será. No começo, será um choque, e as pessoas dirão que não querem aquilo voando por cima das cabeças delas, mas eles acabarão se tornando parte da paisagem. Todos vão se acostumar e continuar com suas vidas”.

O Globo News Ciência e Tecnologia mostra a tecnologia por trás desses veículos, que estão transformando o planeta, seus avanços e suas implicações. Saiba também o que o Brasil está preparando para estar no primeiro time na fabricação dessas aeronaves.


Fonte: Globo News

Assista também:

Tu-154 parou de ser fabricado

Última unidade do avião foi entregue ao Ministério da Defesa da Rússia

A fábrica de construção de aeronaves russa Aviacor, localizada na cidade de Samara, anunciou oficialmente o fim de produção do mais famoso avião de passageiros soviético Tu-154. A última aeronave da série foi entregue ao Ministério de Defesa da Rússia na terça-feira, 19.

A produção em série do avião Tu-154, que leva o nome de seu criador, projetista e construtor aeronáutico russo Andrei Tupolev, começou na fábrica de Kuibyshev, atual Samara, no final dos anos 60.

O Tu-154 voou pela primeira vez há 40 anos

Destinado a rotas curtas e médias, a aeronave, até os dias de hoje, representava a espinha dorsal do transporte doméstico russo. A companhia russa Aeroflot transportou quase a metade de todos os seus passageiros nesse modelo de avião.

Os famosos Tu-154 também já foram utilizados por companhias aéreas da antiga Tchecoslováquia, Bulgária, Síria, Coréia, China, Polônia, Irã, Afeganistão, Iêmen, Nicarágua e Romênia, entre outros. O avião está comemorando 40 anos do seu primeiro voo regular de passageiros.

A importância do modelo de avião é tão grande que, em julho do ano passado, na cidade de Novosibirsk, foi inaugurado o primeiro monumento do Tu-154 na Rússia.

Fonte: Diário da Rússia - Foto: Arcturus (Wikimedia Commons)

China: Avião faz pouso de emergência depois de ameaça falsa de bomba

O Airbus A320-214, prefixo B-6296, da Shenzhen Airlines fez um pouso de emergência na madrugada desta quinta-feira (21) após o aeroporto receber uma ligação telefônica declarando haver explosivos a bordo.

O aeroporto de Hefei, capital da Província de Anhui, leste da China, recebeu o alerta por telefone à meia-noite da quarta-feira, logo depois que o voo ZH9786 em direção a Shenzhen, Província de Guangdong, decolou do aeroporto.

O avião pousou no aeroporto de Nanchang, capital da Província de Jiangxi. Após um exame estrito, nenhum explosivo foi encontrado. 

A polícia está investigando o caso.

Fonte: Xinhua via China Radio International

Leia também:

Homem nu e drogado atrasa mais de 10 voos no Aeroporto de Nanchang. [em espanhol]

Notícias gerais





• Funcionários da Ibéria protestam contra plano de reestruturação da empresa.



• Iberia recebe Airbus 330 no aeroporto de Madri.

Após colidir com pássaro no ar, avião da TAM faz pouso não programado

Uma aeronave da TAM que operava o voo 3183, entre São Luiz (MA) e Brasília (DF), sofreu avarias na tarde desta quinta-feira (21) por causa de um pássaro que atingiu uma de suas turbinas. O equipamento, o Airbus A319-132, prefixo PT-TME, retornou em seguida para o aeroporto da capital maranhense e, segundo a companhia aérea, passa por verificação e averiguação. Os passageiros foram remanejados para outros voos.

Thiago Braga, 30 anos, estava a bordo e conta que o incidente causou tensão entre os passageiros. "Todo mundo ficou bastante assustado. Logo após a decolagem, uns 30 segundos depois, ouvimos um forte barulho em uma das turbinas. O avião não pegava altitude", relatou. Morador de São Luiz, Thiago viajava para Brasília para renovar seu visto americano.

Aeronave da TAM passará por uma vistoria após choque com ave - Foto: De Jesus/O Estado

O incidente deverá ser reportado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Segundo a Aeronáutica, incidentes envolvendo aves são considerados de bastante gravidade e têm potencial risco de causar acidentes.

Relatório do Cenipa aponta que foram registradas 3.239 colisões de aves em aeronaves em voo entre 2006 e 2010. A maioria dos casos (70,29%) ocorreu em uma altura de até 152 metros. Este tipo de incidente é mais comum em pousos, mas há registros de colisões até em altura de cruzeiro.

A ave mais comum em colisões com aviões é o quero-quero, seguida de urubus e carcarás. Autoridades aeronáuticas alertam para a importância de se controlar a fauna na região de aeroportos para garantir mais segurança de voo.

Fontes: Diogo Alcântara (Terra) / Aviation Herald - Atualizado em 23.02.13 às 20:15 hs. com dados da aeronave

Queda de pequeno avião mata ao menos cinco pessoas nos EUA

Acidente ocorreu na noite de quarta-feira (20) na Geórgia.

Duas pessoas ficaram feridas e foram levadas para hospitais da região.

Foto: wmbb.com

Ao menos cinco pessoas morreram e duas ficaram feridas após o avião Raytheon 390 Premier IA, prefixo N777VG, registrado para The Vein Guys, cair fora da extremidade de uma pista, no leste da Geórgia, nos EUA.

Logan Marshall, xerife do condado de Thomson-McDuffie, disse que o jato caiu por volta das 20h locais de quarta-feira (20). Ele também relatou que os dois sobreviventes foram levados para hospitais da região, mas não tem informações sobre o estado de saúde deles. Marshall acrescentou que a identidade dos mortos ainda não foi divulgada para que os familiares sejam notificados.


A aeronave vinha de Nashville, no estado de Tennessee, e caiu no condado de Thomson-McDuffie, cerca de 30 km a oeste de Augusta, disse um porta-voz da Administração Federal de Aviação dos EUA.

Ainda segundo o porta-voz, sete pessoas estavam a bordo, disse à Associated Press. Ele acrescentou que não tinha detalhes imediatos sobre uma possível causa do acidente.

Ambulâncias se reuniram em Thomson, Geórgia, perto do local onde um avião caiu
Foto: AP Photo / The Chronicle Augusta, Todd Bennett

Fontes: Associated Press / G1 / ASN

Ecranoplanos: nova abordagem do conceito tecnológico

Em maio deste ano, segundo se espera, serão realizados testes de operação de um novo veículo anfíbio, Burevestnik-24 (Petrel-24).




Este aparelho, representante da família de ecranoplanos, já despertou interesse do departamento de transporte marítimo do Ministério dos Transportes da Yakútia. O Burevestnik será testado no rio Lena, na Yakútia, na rota com cerca de 600 quilômetros de comprimento entre as cidades de Yakutsk e Olekminsk. Calcula-se que no futuro os veículos deste tipo – híbridos entre o barco e o avião – vão substituir os atuais Raketas e Meteors, hidrofólios de passageiros que operam em linhas fluviais de alta velocidade da Yakútia. 

Ecranoplanos clássicos vs. ecranoplanos voadores

Estritamente falando, o Burevestnik é um ecranoplano voador. Os aparelhos deste tipo, bem como os ecranoplanos clássicos, movimentam-se sobre superfícies, aproveitando o chamado efeito solo. Mas, à diferença entre os ecranoplanos clássicos e os ecranoplanos voadores é que estes são capazes de se deslocarem a maiores altitudes.

O ecranoplano voador pode operar em dois modos, aos quais se apresentam requisitos diametralmente opostos: para a planação, que aproveita o efeito solo, requerem-se asas largas de perfil específico e fuselagem plana e também larga, enquanto para o voo são indispensáveis asas e fuselagem estreitas. Até agora, ninguém tem conseguido conceber um veículo que possa voar quase como um bom avião e, ao mesmo tempo, possuir qualidades de ecranoplano.

Os pais do Burevestnik procuraram resolver esse conflito, utilizando em seu projeto uma configuração biplana, com as asas inferiores mais largas a fim de assegurar o efeito solo.

Espera-se que graças a essa configuração, o Burevestnik possa voar com igual eficiência sobre as superfícies tanto aquáticas como terrestres.






Com esperança de sucesso

Desde há muito, quase todas as potências mundiais que lideram na área de construção aeronáutica vêm desenvolvendo projetos de ecranoplanos (na União Europeia, por exemplo, chamam-se SES, Surface Effect Ships). No entanto, esses veículos ainda não se utilizam para fins práticos e em serviços permanentes em nenhuma parte. As restrições bastante sérias no que toca aos modos de operação, bem como a pilotagem muito "delicada" ainda não permitem fazer com que os ecranoplanos se convertam em meios de locomoção seguros. Por outro lado, o ecranoplano voador, teoricamente isento das principais deficiências do ecranoplano clássico, pode chegar a ser um veículo mais promissor, embora a pilotagem deste último também não possa ser qualificada como fácil.

Até o presente momento, todos os trabalhos no domínio de desenvolvimento de ecranoplanos, tanto convencionais como voadores, nunca têm ido para além da construção de modelos experimentais à escala completa. Se os designers do Burevestnik conseguirem criar um veículo que possa ser produzido em série, mesmo em edições limitadas, isso será um sucesso comparável ao invento revolucionário de Robert Fulton, considerado o pai da embarcação a vapor. Como se sabe, naves com máquinas a vapor apareceram ainda antes de Fulton, mas foi precisamente ele o autor de um projeto que se tornou requerido devido tanto a suas próprias prestações como ao progresso tecnológico geral que possibilitou organizar a produção em série do engenho inovador. Quão bem sucedidos em semelhante empresa vão ser os criadores do Burevestnik, o tempo dirá.


Fonte: Ilia Kramnik (Rádio Voz da Rússia) - Fotos via http://kulikovo-pole.livejournal.com

MAIS

Veja aqui uma incrível matéria sobre Ecranoplanos [em português]

Veja aqui várias fotos e informações do gigantesco Ecranoplano Classe Lun. [em russo]

Boeing encontra solução para baterias dos jatos 787


A Boeing descobriu uma forma de solucionar os problemas de bateria de seus jatos 787 Dreamliner, que envolve o aumento do espaço entre as células, de acordo com informações da Reuters. A ideia seria instalar placas de cerâmica entre cada célula da bateria e adicionar uma espécie de ventilador para a caixa de bateria.

Ainda de acordo com a Reuters, o chairman da Air India, Rohit Nandan, disse que a Boeing pretendem conseguir colocar o 787 Dreamliner em serviço novamente já em abril. "Eles disseram que esses aviões devem começar a voar novamente do início de abril. Eles podem não ter a certeza, mas estão esperançosos", disse.

Os voos com os 50 aviões 787 Dreamliner em serviço comercial foram cancelados em todo o mundo no mês passado, após uma série de incidentes relacionados com bateria, incluindo um incêndio a bordo de um avião estacionado nos Estados Unidos e um problema em voo em outro jato no Japão.

Fonte: Pamela Mascarenhas (Mercado & Eventos) - Imagem: Divulgação