Os veículos aéreos não tripulados estão no meio de uma das maiores polêmicas da atualidade. As autoridades ainda não sabem como regular o seu uso, na área do uso civil, por exemplo.
Os drones, veículos aéreos não tripulados, estão no meio de uma das maiores polêmicas da atualidade. Eles são capazes de cruzar continentes e ir onde nenhum outro veículo jamais foi no planeta, ou fora dele. Mas também podem matar uma pessoa a milhares de quilômetros, ao simples apertar de um botão.
Eles descobrem incêndios florestais, entram em lugares perigosos, observam o que está sob o mar e são os únicos que estão trabalhando em Marte. Mas principalmente, alimentados por grandes orçamentos, se tornaram armas de guerra hoje quase indispensáveis. Fazem reconhecimento de terreno, determinam alvos e matam - muitas vezes indiscriminadamente.
“É caro movimentar os satélites. E os drones, por outro lado, podem ser posicionados onde for necessário, para coletar informações sem gastar muito dinheiro. Eles oferecem uma vantagem às forças armadas. Permite que se entenda melhor a situação do solo”, afirma Juan Ricardo Gomez, gerente de negócios da Insitu.
Os drones ficam no fogo cruzado entre defensores e detratores, porque são usados em missões secretas. Mas em uma das áreas mais promissoras, a do uso civil, os drones também enfrentam resistência, porque as autoridades ainda não sabem como regular o seu uso.
Segundo Juan Ricardo, os drones são bons para três tipos de missões: as perigosas, as entediantes, e as longas demais.
Segundo o analista de segurança Joshua Foust, a Agência de Aviação Americana está elaborando normas para que a polícia e o governo federal possam usar drones de vigilância no espaço aéreo americano: “Isso está suscitando críticas por parte de entidades de defesa das liberdades civis e de políticas locais que não querem o governo federal as espionando. A expansão das câmeras de vigilância não deixou as pessoas mais preocupadas, elas apenas internacionalizaram, aceitaram e seguiram em frente. Eu espero que, com os drones, não seja igual, mas me pergunto se não será. No começo, será um choque, e as pessoas dirão que não querem aquilo voando por cima das cabeças delas, mas eles acabarão se tornando parte da paisagem. Todos vão se acostumar e continuar com suas vidas”.
O Globo News Ciência e Tecnologia mostra a tecnologia por trás desses veículos, que estão transformando o planeta, seus avanços e suas implicações. Saiba também o que o Brasil está preparando para estar no primeiro time na fabricação dessas aeronaves.
Fonte: Globo News
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