segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Avião cai quase 10 mil metros e aterrissa de emergência na Austrália

Um avião da companhia aérea Qantas realizou nesta segunda-feira (8) uma aterrissagem de emergência na cidade australiana de Perth, após descer subitamente mais de 9.000 metros, aparentemente por problemas com a pressão na cabine.


O avião, Airbus A380-842, prefixo VH-OQG, que realizava o voo QF2 de Dubai (Emirados Árabes) para Sydney (Austrália), desceu de 11.895 para 2.745 metros em poucos minutos, segundo o "Canal 9" da televisão local.

A descida fez com que os sistemas de computadores do avião interpretassem que ele este estava a a ponto de aterrissar, o que motivou o desligamento do ar condicionado dentro da cabina.

Os serviços de emergência receberam o aparelho na pista de aterrissagem depois que pousou realizando uma manobra segura.

"Uma forma interessante de começar o dia. Queda de 10.000 metros em quatro minutos. QF2, muita gente tremendo. Os pilotos e a tripulação fizeram um bom trabalho", comentou um dos passageiros em uma das várias mensagens publicadas na rede social "Twitter" após o incidente.

Fontes: EFE / Aviation Herald 

Quase-acidente causado por drone acende alerta em Aviação Civil inglesa

Drone quase se chocou com Airbus que pousava em Heathrow

Os drones têm se tornado cada vez mais comuns no mundo inteiro, mas um 'quase-acidente' provocado por um deles na Inglaterra reacendeu a discussão sobre a necessidade de uma legislação mais rígida e apropriada para esse tipo de veículo aéreo.

A Autoridade da Aviação Civil inglesa (CAA, na sigla em inglês) confirmou nesta semana que foi um drone o responsável por quase causar um acidente com um Airbus A320 que se aproximava do aeroporto de Heathrow, em Londres, para pousar em 22 de julho deste ano.

O piloto do avião relatou ter visto um "drone com estilo de helicóptero" quando estava a pouco mais de 200 metros do chão enquanto se aproximava da pista de pouso do Heathrow às 14h16 daquele dia.

A CAA não divulgou a companhia aérea do Airbus, nem quão perto o drone chegou do avião, que tem capacidade para levar 180 pessoas. No relatório que veio a público agora, porém, a Aviação Civil inglesa classificou o acidente como "A", com sério risco de colisão – a classificação mais alta pelos critérios da entidade.

Investigadores não conseguiram identificar o drone, que não aparecia no radar de controle do tráfego aéreo e desapareceu depois de cruzar com o avião.

Alerta de acidente


Em maio, o piloto de um ATR 72 turbo-prop relatou ter visto um drone a apenas 24 metros de distância enquanto ele se aproximava do aeroporto de Southend, também em Londres, a uma altura de 458 metros. 

Os incidentes levaram a uma advertência da Associação Britânica de Pilotos (Balpa), que fez um alerta. Segundo a entidade, o rápido aumento no número de drones operados por entusiastas amadores agora representa um "risco real" para aviões comerciais.

'Quase-acidente' levantou debate sobre regras mais rígidas para a operação de drones

O secretário-geral da associação, Jim McAuslan disse que drones poderiam causar uma repetição da "experiência do Rio Hudson", quando um avião foi forçado a pousar na água em Nova York em 2009, depois que pássaros foram sugados para seus motores.

"O risco de um objecto de 10 quilos atingir um avião é real, e os pilotos estão muito preocupados com isso", disse McAuslan.

As vendas de drones têm aumentado bastante recentemente. No Reino Unido, cerca de 1.000 a 2.000 drones são vendidos todo mês.

Em geral, equipamentos como esse podem custar apenas £ 35 (R$ 142) por um modelo pequeno – os modelos mais avançados ,capazes de carregar uma câmera de alta definição e de voar a 70 km/h podem custa quase £ 3.000 (R$ 12.000).

Apesar de serem cada vez mais populares, os drones raramente são operados por pessoas que tenham passado por cursos de treinamento sobre como utilizá-los. Apenas um pequeno número de pessoas são treinadas para operar o objeto.

'Senso comum'


Um porta-voz da Aviação Civil inglesa disse que "depende das pessoas usar o senso comum quando estão operando drones".

Segundo ele, o nível de risco atual de que ocorra algum acidente deve "ser mantido em perspectiva", mas alertou que "quebrar as leis do uso de drones pode ameaçar aviões comerciais".

"As pessoas que utilizam aeronaves não tripuladas precisam pensar, usar o bom senso e assumir a responsabilidade por eles", disse ele.

"Há regras que têm força de lei e têm de ser seguidas."

Drones não podem ser operados a uma altura maior que 400 metros ou 500 metros do operador, e eles não devem ficar a uma distância menor do que 50 metros de pessoas, veículos ou edifícios. 

Existem zonas de exclusão ao redor de aeroportos e que impedem a aproximação de drones pesando mais que sete quilogramas.

McAuslan disse que há uma necessidade urgente de regras mais rígidas antes que veículos de carga não tripulados muito maiores – potencialmente do tamanho de um Boeing 737 – dominem o céu. 

Fonte: BBC - Fotos: PA

Balão é visto perto do Aeroporto de Guarulhos

Helicóptero Águia foi acionado para dar suporte aos policiais militares.

Soltar balão é crime com pena prevista de um a três anos de prisão.

Balão carrega faixa com foto de mulher 
Foto: Reprodução/TV Globo

 Um balão foi visto na manhã desta segunda-feira (8) na região do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. O balão levava uma bandeira com a foto de uma mulher. Quando ela caiu, um grupo já aguardava a queda para recuperar o material utilizado.

O helicóptero Águia, da Polícia Militar, foi mobilizado na tentativa de auxiliar os policiais em terra a identificar os suspeitos. Soltar balão é crime com pena prevista de um a três anos de prisão.

Os flagrantes de balões sobrevoando a região metropolitana têm sido exibidos com frequência pelo Bom Dia São Paulo. Em 2 de novembro, um balão caiu perto de um avião da TAM do aeroporto internacional. Em 21 de novembro, dois balões caíram na manhã sobre imóveis de São Caetano do Sul e de São Bernardo do Campo, no ABC. 

Clique AQUI para assistir a reportagem. 

Fonte: G1 São Paulo

Funcionários do TSE e do Tesouro Nacional estavam em avião que sofreu 'acidente' na Antártida

A pergunta é: Que diabos faziam funcionários do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na Antártida? 


Segundo informações, o avião Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) que 'sofreu um acidente' na Antártida, na quinta-feira passada, tinha na sua tripulação vários servidores públicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Secretaria de Tesouro Nacional, da Secretaria do Orçamento Federal, além do pessoal do Ministério da Defesa.

O que eles faziam lá? Qual a razão da ida destes senhores para lá? Até agora, nenhum 'piu' sobre isso. A FAB divulgou uma nota de quatro linhas, informando que a aeronave se acidentou no pouso e que não houve feridos. O Hércules cumpria mais uma missão do Programa Antártico Brasileiro. Entre militares e civis, que visitaram a estação, estima-se que 40 pessoas estavam a bordo. A testemunha conta que houve forte impacto no pouso, que deixou na pista um pedaço do trem de pouso, um motor e uma hélice. “A aeronave deslizou por alguns segundos até rodopiar”, conta o passageiro, que preferiu não ser identificado. Na sequência, um militar da tripulação ordenou que todos abandonassem a aeronave e soou uma sirene barulhenta.

Fonte: Equipe Horizonte MS - Foto: Divulgação (com informações de O Globo)

Maranhão: Em Imperatriz, juiz dá ordem de prisão a funcionários da TAM

Magistrado tentava embarcar em voo para Ribeirão Preto.

Três funcionários foram conduzidos ao plantão central da cidade.


Três funcionários da empresa TAM Linhas Aéreas de Imperatriz foram mandados ao plantão central da Polícia Civil, após receberem ordem de prisão de um juiz. Segundo depoimento prestado pelos funcionários na delegacia, o magistrado teria ordenado a prisão dos funcionários ao ser impedido de entrar em uma aeronave, minutos após os procedimentos de embarque serem encerrados.

O episódio aconteceu na noite de sábado (6), quando o juiz tentou embarcar em um voo para Ribeirão Preto, em São Paulo. O magistrado, então, teria ordenado as prisões e chamado a Polícia Militar, no momento em que foi comunicado que não poderia entrar no avião por causa do atraso. Após as conduções à delegacia, o juiz conseguiu o embarque, mas em uma aeronave de uma outra empresa.

O G1 não conseguiu contato com o juiz. O delegado regional de Imperatriz, Francisco de Assis Ramos, informou que não vai se pronunciar sobre o assunto até esta segunda-feira (8), quando pretende apurar melhor o caso. Delegado de plantão no momento do episódio, Marcelo Fernandes informou também não querer falar a respeito e não confirmou se os funcionários da empresa foram detidos.

Em nota, a TAM informou “que está colaborando e prestando todos os esclarecimentos às autoridades”. 

Leia abaixo a íntegra da nota:

A TAM informa que segue todos os procedimentos de embarque regidos pela Legislação do setor. A empresa informa ainda que está colaborando e prestando todos os esclarecimentos às autoridades.

Clique AQUI e assista a reportagem. 

Fonte: G1 MA - Imagem: Reprodução

Três feridos após queda de helicóptero no Paraná

Acidente aconteceu por volta das 13h30 em Terra Boa, no noroeste do PR.

Aeronave levantava voo quando caiu de quase 10 metros de altura.




Três pessoas ficaram feridas após o helicóptero Robinson R44 Astro, prefixo PT-YHP. cair por volta das 13h30 deste domingo (7), em Terra Boa, no noroeste do Paraná. Segundo a Polícia Militar (PM), a aeronave levantava voo, para fazer um passeio panorâmico, quando ocorreu uma pane mecânica e caiu. Conforme a polícia, o helicóptero estava a aproximadamente 10 metros de altura quando ocorreu a pane. Ao todo, quatro pessoas estavam na aeronave. Após o acidente, o piloto fugiu sem prestar socorro às vítimas.

Dois homens de 48 e 44 anos e uma criança de nove anos eram passageiras do helicóptero. Os três foram levados para o Hospital Municipal São Judas Tadeu, em Terra Boa, com ferimentos leves. O homem de 48 anos e a criança foram liberados após o atendimento. Já a vítima de 44 anos, pai da criança, foi transferido para um hospital de Campo Mourão, no centro-oeste, com suspeita de fratura na clavícula. 

Neste domingo, os moradores do município estavam reunidos no Parque de Exposição em um almoço preparado para a 4ª Festa das Nações. Conforme a polícia, perto das 13h, um helicóptero sobrevoou a festa e pousou ao lado do Parque. Pouco tempo depois, ocorreu o acidente. A aeronave caiu no pátio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) com as hélices viradas para baixo.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o helicóptero, fabricado para transportar apenas três pessoas, estava com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) cancelado. O documento venceu no dia 5 de setembro de 2012 e a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) estava vencida desde 16 de dezembro de 2010.

Segundo o prefeito Valter Peres (PDT), a organização da festa não contratou nenhum serviço aéreo para o evento. “Nós não contratamos nenhuma empresa para realizar voos panorâmicos durante a festa. Para nós foi uma surpresa quando vimos esse helicóptero chegando à cidade”, argumenta o prefeito. “Infelizmente não temos como controlar o espaço aéreo”, acrescenta.

Acidente em agosto


Em agosto deste ano, cinco pessoas ficaram feridas na queda de um helicóptero em Candói, na região central do Paraná. A aeronave fazia um voo panorâmico com visitantes e caiu de uma altura de aproximadamente 15 metros. O helicóptero estava em situação irregular, conforme aponta o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Anac. A Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) estavam vencidos, ambos há mais de um ano.

Fontes: Luciane Cordeiro (G1 PR) / ASN - Fotos: Luciney Molina Marques/Arquivo Pessoal