O Ilyushin Il-18D, prefixo RA-75478, da Força Aérea da Rússia, fotografado em Chkalovsky (CKL / UUMU), Rússia, em setembro de 2009
Foto: Max Bryansky - Russian AviaPhoto Team
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Base de lançamento da AEB em Alcântara
O Palácio do Planalto acatou o pedido do presidente de honra do PSB, Roberto Amaral, e publicou no Diário Oficial desta quinta-feira, 10, a demissão do major brigadeiro da reserva Antonio Hugo Pereira Chaves do cargo de diretor de Transporte Espacial de Licenciamento da Agência Espacial Brasileira.
Chaves se desentendeu com Roberto Amaral, ex-ministro de Ciência e Tecnologia e atual diretor-geral brasileiro da binacional Alcântara Cyclone Space, durante reunião na semana passada, quando se discutiam os atrasos do projeto de lançamento do primeiro foguete de teste da empresa, o Cyclone 4, previsto para dezembro do ano que vem.
A discussão entre o ex-ministro e o brigadeiro foi áspera. Chaves e Amaral chegaram a esmurrar a mesa, até que o diretor da Cyclone xingou o major-brigadeiro, que, irritado, jogou um copo de água em Amaral.
Esta é a segunda vitória de Amaral e do PSB nos últimos dias. No início da semana, o Diário Oficial também publicou o aumento de capital da empresa, criada pelos governos do Brasil e da Ucrânia, em R$ 140 milhões. O capital era de R$ 347 milhões e passou para R$ 486 milhões.
Amaral não conseguiu ainda, no entanto, convencer a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a incluir as obras de construção da nova base de lançamento de Alcântara no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o que agilizaria a liberação de verbas.
O projeto do lançamento do foguete está atrasado. Durante a discussão, Roberto Amaral teria atribuído o atraso do projeto e consequente adiamento do lançamento do foguete de teste às dificuldades causadas por desentendimentos com setores ambientais que cuidam da regularização da área, assim como pelos quilombolas que habitam Alcântara, no Maranhão, que reivindicam parte da área. Já o brigadeiro atribuiu os atrasos a gastos de recursos públicos de maneira inadequada e má gerência.
O pedido de demissão do brigadeiro foi levado por Sérgio Rezende, ministro da Ciência e Tecnologia, que substituiu Amaral no cargo, também sustentado pelo PSB.
Fonte: Estadão - Foto: IAE/FAB
O Município de Campos, no Norte Fluminense, tem um dos poucos aeroportos com licença para atuar como terminal de cargas alfandegado no estado. Mas o Aeroporto Bartholomeu Lizandro, localizado a poucos metros da BR 101-Norte — um importante corredor de escoamento de produtos para o Rio de Janeiro e o Espírito Santo —, não movimentou mais do que três cargas desde que se tornou alfandegado. Para revitalizar a unidade e a transformar um “porto seco”, a prefeita Rosinha Garotinho montou grupo técnico de discussão com a Infraero, que administra o Bartholomeu Lizandro por concessão. “O aeroporto tem que dar suporte a projetos estruturantes”, diz Rosinha, que conseguiu, este ano, a retomada das linhas aéreas no local.
Rosinha lembra que no início do ano não havia nem mesmo uma linha aérea operando no local. Hoje, a realidade já é outra: ainda no mês de janeiro, a prefeita Rosinha Garotinho se reuniu com a empresa Team Linhas Aéreas para que iniciasse suas atividades, com voos diários, ida e volta, nos destinos Campos-Rio (com escala em Macaé), e Campos-Vitória. O primeiro voo aconteceu no dia 2 de fevereiro. “Agora, estamos mantendo encontros com os representantes da Infraero para que o Bartholomeu complete nossa infraestrutura”, cita a prefeita.
A fixação de agenda positiva para o aeroporto está levando a prefeita a buscar contato direto com a Infraero:
Rosinha trouxe a Campos, em 8 de maio, o então presidente da empresa, o tenente brigadeiro do ar Cleonilson Nicácio Silva, que conheceu as instalações do Bartholomeu e detalhes do potencial do município. “Mostramos a nova realidade da região, em que o complexo portuário de Farol-Barra do Furado já tem R$ 2,5 bilhões de investimentos confirmados, e o Porto de Açu, com aporte de R$ 3 bilhões. Citamos a Lei Rosinha, que tem atraído indústrias, em conjunto com as ações do Fundecam”, pontuou.
O aeroporto é localizado numa área de 957.347,97 m² às margens da BR-101, no trecho que liga Campos a Vitória. Ele complementa a estrutura do município, que tem uma localização privilegiada, pela proximidade com os grandes centros consumidores, como também pelo aspecto da atuação da Petrobras e de empresas offshore na região. Na linha da retomada do desenvolvimento do aeroporto, a Team decidiu aumentar o número de voos, devido à grande procura.
Fonte: O Dia Online - Foto: Infraero
A ampliação do terminal de passageiros do Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto (SP), será entregue na segunda quinzena de outubro, mas as obras no local devem estar prontas somente em dezembro, prazo que ainda pode ser esticado para janeiro de 2010.
A previsão inicial era de que a obra - com etapas de ampliação e reforma - fosse concluída até o final deste ano.
O superintendente do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), Sérgio Augusto de Arruda Camargo esteve em Ribeirão na sexta-feira para vistoriar a ampliação do terminal de passageiros e não permitiu fotos do local.
"Construímos a ala nova e passaremos para lá as companhias aéreas, lanchonete, embarque e desembarque, ainda em condições não definitivas. Faremos, então, a reforma do terminal atual e tudo voltará para cá para concluir a ampliação", explicou o superintendente.
Fonte: A Cidade - Foto: Tribuna de Ribeirão