quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Curso de pilotos da PM de São Paulo tem primeira aluna

Tenente Lara Carolina Duarte foi também a primeira colocada no concurso.

Provas incluem resistência física e emocional e duram quatro meses.

Lara Carolina, em frente a um helicóptero da PM do Grupamento Aéreo de Sorocaba

Ela arruma o cabelo, se preocupa em combinar a cor do elástico com a das presilhas, e se senta para a entrevista. "A mulher, aos poucos, está alcançando locais inexplorados [na sociedade]", diz a tenente da Polícia Militar (PM) Lara Carolina Duarte, ela própria uma exploradora. Nesta semana, Lara se tornou a primeira aluna do curso de pilotos da Polícia Militar (PM) de São Paulo. Não apenas quebrou uma histórica predominância masculina no comando dos helicópteros da polícia paulista, mas também passou em primeiro lugar.

"Estamos mostrando que também somos capazes, que temos total condição de preparar e assumir funções diferentes". Em entrevista ao G1 na base do Grupamento Aéreo de Sorocaba, sua cidade natal, Lara conta que realizou um sonho duplo: ser piloto e ser policial "Desde que veio a vontade de entrar para a Polícia Militar a minha intenção era entrar para o Grupamento Aéreo. Prestei ano passado e não tive êxito, mas continuei treinando e aguardando a abertura do concurso novamente."

A prova é oferecida exclusivamente para oficiais com dois anos de experiência. A primeira fase, eliminatória, é de testes físicos: subida na corda, abdominal, corrida, natação, flutuabilidade e pórtico (travessia em altura). A segunda consiste em provas psicológicas: dinâmicas de grupo, simulações de ocorrência e entrevistas.

"Sempre quis [pilotar]. Minhas intenções, estando na polícia, eram duas: queria voltar para minha cidade, sou de Sorocaba, e dando o tempo, prestar para o Grupamento Aéreo. É uma realização profissional e pessoal, ainda mais pelo fato de não ter piloto feminino no Estado de São Paulo."

Aos 27 anos, Lara diz que treinou uma hora e meia, de cinco a seis dias por semana, para as provas físicas. "Sou da opinião de que quando a pessoa quer, ela se dedica e consegue alcançar os objetivos." 

Lara passou em primeiro lugar no concurso, que tinha oito vagas

A família achou um pouco estranho a escolha da filha pela área policial. "Não venho de uma família militar. No começo, o pessoal achou um pouco diferente, até por não ter contato direto. Mas assim que mostrei como seria a realidade, tive total apoio. Quando começou o concurso, que comecei a ir atrás desse sonho, eles apoiaram, torceram. O pessoal foi acompanhando pelas redes sociais e me ligaram para me dar os parabéns."

Já o marido divide o sonho. "Ele também é policial, mas nos conhecemos ainda no mundo civil. Temos os mesmos ideais, e a aviação é uma afinidade."

No Facebook, Lara agradeceu a recepção de todos a sua volta. "É gratificante demais ver como as pessoas receberam a notícia. Pra mim é um dos melhores momentos da vida", contou a futura piloto do Águia. 



Fonte: Giovana Sanchez (G1 SP) - Fotos: Raul Zito/G1

Polícia ainda não confirma queda de helicóptero em Alagoinha, no Agreste de Pernambuco


A Polícia Militar de Alagoinha (em destaque, no mapa acima), no Agreste de Pernambuco, realizou na manhã desta quarta-feira (3) buscas na cidade para verificar se um helicóptero realmente caiu na zona rural do município. A confirmação da queda não foi divulgada nem pela Polícia Civil nem Militar, mas desde noite dessa terça-feira (2) não se fala em outra coisa na cidade.

Informações divulgadas nessa terça diziam que um helicóptero teria caído na região da Serra do Gavião, Zona Rural do município. As informações iniciais apontavam que havia cinco ocupantes na aeronave. Mas nada foi confirmado. 

Equipes policiais chegaram a realizar buscas durante a noite, mas nenhuma aeronave foi encontrada, nem mesmo corpos ou pessoas feridas. A polícia deve continuar com as buscas, mas também vai investigar para saber de onde surgiu a informação de que um helicóptero teria caído na região. Representantes da Secretaria de Defesa Social também estão na cidade realizando buscas.

Fonte: NE10 -Mapa: Wikipédia

Brasil doa helicópteros usados para Bolívia combater plantação de coca

Voando há 30 anos, H-1H 'estão obsoletos' e já sofrem acidentes no Brasil.

Celso Amorim entrega dois H-1H da FAB a Evo Morales em Santa Cruz.


O ministro da Defesa, Celso Amorim, entrega na tarde desta quinta-feira (3) ao presidente da Bolívia, Evo Morales, dois helicópteros usados da Força Aérea Brasileira, fabricados há mais de 30 anos, e que serão empregados pelo país vizinho na erradicação de cocaína na região de Chapare.

O evento ocorre na base aérea de Santa Cruz de La Sierra, onde Amorim e Evo também irão conversar sobre a ajuda brasileira em treinamento de militares e manutenção de blindados usados pelo país vizinho, segundo informações da embaixada brasileira em La Paz.

O Brasil doará quatro helicópteros H-1H Iroquois. Os outros dois serão entregues em novembro para o combate ao narcotráfico. As aeronaves, com números de série 13843, 3205, 13024 e 13500, foram doadas pela Lei nº 12.679, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em 25 de junho. Fabricadas há mais de 30 anos, não são mais condizentes com os usos da FAB, conforme a embaixada.

A Aeronáutica e o Ministério da Defesa não informaram quantas horas de voo as aeronaves doadas têm. Conforme o Livro Branco, a FAB conta com 24 H-1H em sua frota, usados para transporte da tropa e buscas e que, após décadas de emprego, "se encontram em fase de desativação devido à obsolescência". O Brasil deve deixar de operar H-1H em 2017.

Acidentes e 'revitalização'

Os helicópteros também já se envolveram em acidentes com mortes. Em 2008, um H-1H da Aeronáutica caiu no Ceará, deixando três mortos. Em 2010, outro teve perda total ao cair no Mato Grosso do Sul, deixando cinco feridos leves.

Antes de serem doadas, porém, os H-1H ficaram por um ano no hangar da Aeronáutica no Rio de Janeiro, em processo de revitalização dos sistemas hidráulicos, elétrico e de combustível para que pudessem ser entregues com totais condições de uso, informou o Ministério da Defesa.

A Bolívia possui 8 helicópteros, todos H-1H. Entre os objetivos da doação, segundo argumentos apresentados pelo Ministério da Defesa ao Congresso, estão “estreitar os laços de amizade e permitir a participação mais efetiva do Brasil em questões internacionais por meio de colaboração com as Forças Armadas co-irmãs”.

Para o Brasil, diz a Defesa na proposta, "em razão da existência no mercado de outras aeronaves mais modernas e de menor custo operacional", os H-1H "possuem valor residual que não compensa ao Brasil, economicamente, a sua alienação, por se tratar de equipamento fabricado há várias décadas”.

Manutenção de blindados e cooperação aérea

No encontro com Amorim, nesta tarde, Evo pretende pedir apoio do Brasil para a manutenção de carros de combate usados na Bolívia que são de fabricação brasileira, como o Urutu, e também o treinamento de pilotos. Os dois países conversam ainda sobre o uso de aviões não-tripulados (vants) da Polícia Federal e da FAB na faixa fronteira, pois os bolivianos têm interesse na troca de informações, informou a embaixada em La Paz.

O governo boliviano também tem interesse na ajuda no controle do tráfego aéreo. A ideia é que haja um sistema integrado na faixa de fronteira, para que a FAB saiba de aviões suspeitos que possam estar conduzindo drogas antes que haja a entrada no território nacional. Segundo a embaixada, a Bolívia não possui sistemas de radares.

Fonte: Tahiane Stochero (G1) - Foto: Sargento Johnson/FAB/divulgação

Agência admite mudar regra de acessibilidade em avião

A Anac (Agência Nacional de Avião Civil) admite que há falhas nas novas normas de acessibilidade - que devem ser adotadas pelas empresas aéreas, aeroportos e passageiros - e já cogita a possibilidade de mudá-las.

Ontem, numa audiência pública para debater as regras apresentadas há dois meses, a agência se comprometeu a contemplar sugestões dos presentes - cerca de 50 pessoas - e outras 400 propostas que foram feitas por e-mail.

Entre os questionamentos feitos ontem estiveram a alocação de assentos reservados, responsabilidades pelos atendimentos, normas de treinamento e limitação do número de passageiros com deficiência nos aviões.

As normas vão nortear o atendimento a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, pessoas com mais de 60 anos, pais de bebês recém-nascidos, grávidas e crianças sem acompanhantes.

Essas pessoas foram 2,6% do total de viajantes em aviões no Brasil, entre 2009 e 2011, segundo a Anac.

"Muita coisa ainda não está clara nas medidas. Já aprimoramos, mas vamos mudar mais", afirmou Fábio Rabbani, superintendente de infraestrutura aeroportuária da Agência Nacional. "O que identificamos que está falho, vai ser mudado", completa Rabbani. 


Normas

A norma estabelece que as poltronas reservadas às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida sejam no corredor, tenham braço removível e sejam distribuídas ao longo do avião. O regulamento quer estabelecer também que o atendimento seja feito pelos operadores dos aeroportos e pelas empresas.

O público sugeriu que empresas com experiência em lidar com pessoas com deficiência fossem contratadas.  

"Com que base vocês montaram a resolução? É preciso ouvir as pessoas com deficiência. Não há como um cadeirante acessar uma poltrona sem ajuda [como está descrito na norma] e o treinamento para os atendentes tem de ser presencial", disse o consultor Humberto Alexandre, que é cadeirante.

O representante da Gol no evento, Alberto Fajerma, reclamou da limitação de vagas para deficientes em 50% do número de comissários. "É preciso levar em conta os acompanhantes dessas pessoas. Elas podem ajudar mais que um comissário", afirmou.

O comissário de voo Paulo Ricardo Costa, da Ocean Air/Avianca, disse que a maioria dos aviões brasileiros não possuem poltronas do corredor com braços removíveis.

Até amanhã, a Anac recebe pelo email audiencia.facilitacao@anac.gov.br sugestões de modificações nas regras de acessibilidade. Não há prazo para as novas regras entrarem em vigor. Leia, também: Cineasta diz ter se sentido inseguro em desembarque.

Fonte: Jairo Marques (jornal Folha de S.Paulo) - Arte: Editoria de arte/Folhapress

Avião com material da roupa de Batman é vendido por R$ 350 mil


Um avião feito de kevlar, mesmo material usado no traje do Batman e em carros de Fórmula 1, e com o peso de uma moto Harley-Davidson (cerca de 330 kg), é a aposta da empresa Just Fly para o mercado de luxo no país.

"É um avião para quem quer ter o prazer de sair de São Paulo e chegar a Parati, no Rio de Janeiro, em apenas uma hora e gastar com combustível o equivalente ao que seria gasto em pedágio", diz o presidente da Just Fly, Luis Fernando Meyer, empresa que está trazendo a aeronave para o país.

Com mais de 1.800 modelos em operação no mundo, a CTLS pertence à categoria "avião leve esportivo". Com capacidade para duas pessoas, o avião tem autonomia de sete horas, e alcance de até 1.800 km.

O avião, que é fabricado na Alemanha, está sendo vendido no Brasil por R$ 350 mil. Segundo a Just Fly, já foram vendidos cerca de 15 modelos no país, e a expectativa é de que sejam negociadas até 30 unidades por ano.

"Esse nicho de pequenos aviões ficou por muitos anos abandonado, sem fabricação de novos modelos no país. A CTLS é uma opção para quem tem um avião monomotor antigo e quer trocar por outro com tecnologia de ponta', afirma Meyer.


Fonte: Matheus Lombardi (UOL) - Foto: Fernando Donasci/UOL

Carteira de pedidos da Embraer deve atenuar queda no 3o trimestre


A carteira de pedidos da Embraer - indicador da receita futura - deve ter encolhido de julho a setembro num ritmo menor do que no trimestre anterior, em um momento no qual analistas mostram otimismo com a possibilidade de novas encomendas na aviação comercial.

Dados da Secretaria de Comércio Exterior indicam que as exportações brasileiras de aviões nos três meses até setembro totalizaram 1,1 bilhão de dólares. Também no terceiro trimestre, a fabricante anunciou novos contratos firmes estimados em 500 milhões de dólares.

Com base nesses valores, as encomendas a entregar pela Embraer teriam encerrado setembro em pouco mais de 12 bilhões de dólares, segundo cálculos da Reuters. O chamado backlog, que está no menor nível desde a metade de 2006, diminuiu em 1,8 bilhão de dólares entre março e junho, para 12,9 bilhões de dólares.

A conta não considera eventuais entregas de jatos pela Embraer no período às clientes Trip e Azul, no Brasil, e eventuais cancelamentos de pedidos, que reduziriam o backlog da Embraer.

Alguns analistas temem que a fabricante tenha que reduzir seu ritmo de produção em 2013, embora executivos da fabricante descartem neste momento qualquer corte.

"Ainda vemos o nível de produção de jatos regionais pela Embraer como insustentável à medida que novos competidores entram no mercado", disseram os analistas do UBS em relatório na terça-feira.

A Embraer tem dito que espera fechar uma nova venda de avião comercial para cada entrega neste ano, mas a empresa ainda está longe disso devido à fraca demanda global por aeronaves menores.

O presidente-executivo da fabricante, Frederico Curado, reconheceu na semana passada, em Genebra, que está ficando mais difícil de atingir a meta de manter o backlog na aviação comercial estável em 2012.

No meio do ano, a carteira de pedidos da Embraer correspondia a cerca de dois anos de entregas na aviação comercial, comparada a mais de sete vezes para gigantes da indústria como a norte-americana Boeing.

Ainda assim, o analista Rodrigo Goes, do BTG Pactual, espera uma onda de grandes compras de aeronaves regionais por companhias aéreas dos Estados Unidos.

Ele aposta em demanda por novos jatos regionais no mercado norte-americano que pode superar 300 unidades nos próximos dois a três anos, o que poderia rapidamente recompor o backlog da Embraer. As empresas aéreas dos EUA que estão avaliando a compra de aeronaves regionais incluem Delta, American Airlines, United Continental e SkyWest.

"Permanecemos otimistas com a Embraer, dado o potencial de pedidos de companhias aéreas regionais, bem como dos resultados com programas de defesa dos EUA e do Brasil... e pela formação de backlog no segundo semestre de 2012", escreveu em relatório o analista Ronald J. Epstein, do BofA Merrill Lynch. 

BofA e BTG recomendam compra das ações da Embraer, com preços-alvo para os recibos negociados em Nova York (ADR) de 40 e de 42 dólares, respectivamente.

A Embraer deve divulgar nos próximos dias seu relatório de entregas do terceiro trimestre e o backlog de setembro.

Fonte: Cesar Bianconi (Reuters com reportagem adicional de Brad Haynes)

Piloto morre carbonizado após avião se chocar com rede de alta tensão

Avião pulverizador caiu na manhã desta quarta-feira (3) em Juquiá, SP.

Piloto não conseguiu sair do avião a tempo e acabou sendo carbonizado.


Um avião pulverizador caiu na manhã desta quarta-feira (3) no município de Juquiá, no interior de São Paulo. O piloto não conseguiu sair do avião e acabou morrendo carbonizado. O acidente aconteceu por volta das 9h, quando a aeronave trabalhava na pulverização de uma plantação de bananas na região do Vale do Ribeira.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Registro, que foi acionado para atender a ocorrência, o avião sobrevoava a região de Juquiá quando colidiu com uma rede de alta tensão e pegou fogo. A aeronave caiu no canteiro lateral da rodovia Régis Bittencourt (BR-116), próximo ao km 409. De acordo com a concessionária responsável pela rodovia, não foi preciso interditar o local e também não foi registrado trânsito lento próximo ao acidente.


O G1 entrou em contato com a empresa Aéro Agrícola Caiçara, responsável pelo avião. Segundo a companhia, o piloto Cloves Vezune tinha por volta de 66 anos de idade e mais de 20 anos de experiência na área. Ele fazia a pulverização de uma plantação de banana no momento do acidente. Ainda segundo a empresa, o piloto e a aeronave estavam com a documentação normalizada. A Aero Agrícola Caiçara aguarda agora a investigação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para saber as causas do acidente.

A aeronave era o Piper PA-25-260 Pawnee C, prefixo PT-DOX.

Fontes: Mariane Rossi (G1 Santos) / Agência Estado - Fotos: Rinaldo Rori (TV Tribuna) / Daniel Ferreira (Futura Press)

Bancos soltos em aviões preocupam American Airlines

Oito aeronaves vão ser inspecionadas

Assentos são retirados de avião da American Airlines no Aeroporto Internacional Logan, em Boston

A companhia aérea American Airlines vai inspecionar oito aviões depois de dois incidentes em que os bancos se soltaram dos aparelhos, informa a Reuters. 

No sábado (29/09), uma fila inteira de bancos soltou-se na aeronave, Boeing 757-223, prefixo N635AA, que fazia o voo AA-685 de Boston para Miami. Na segunda-feira (1), o mesmo aconteceu no voo AA-443 entre Nova York e Miami, no Boeing 757-223, prefixo N639AA.

A American Airlines decidiu portanto analisar os oito Boeing 757 que tem ao seu serviço.

Segundo a porta-voz da empresa, Mary Frances Fagan, uma investigação interna aponta para um "possível problema com um determinado modelo de bancos", que não estarão a encaixar bem no aparelho. Os reguladores de segurança dos Estados Unidos também vão avaliar os incidentes.

Fontes: tvi24 / Site Desastres Aéreos / Aviation Herald - Foto: Reprodução/WZB-TV

Seleção brasileira leva um susto durante voo para a cidade de jogo contra a Argentina

A seleção brasileira levou um susto na viagem de avião para a final do Superclássico das Américas, na Argentina. Houve muita turbulência, mas não passou de um susto.

O Brasil joga pelo empate para ficar com a taça. E tomara que a partida seja mais tranquila que o voo.

O voo estava tranquilo até o avião se aproximar da Argentina, mas o aparecimento de uma enorme linha de instabilidade causada por uma frente fria obrigou o piloto a fazer um desvio de 300 quilômetros, que causou o atraso de 20 minutos.

“Essa mudança de um vento forte para um vento fraco faz a turbulência no avião”, explicou o piloto.

Depois do susto, os jogadores foram dormir tranquilos e relaxados, mas ainda com uma dúvida: qual será a formação do time que vai participar dessa decisão do Superclássico das Américas? Ainda no Brasil, Mano Menezes trabalhou com duas opções, e preferiu não divulgar qual delas pretende utilizar.

A alternativa mais cotada é de um time mais protegido, com a entrada de Arouca para aumentar para quatro o número de jogadores no meio campo e apenas dois no ataque – Lucas e Neymar. Em uma opção mais ofensiva, Arouca fica de fora e Leandro Damião entra para fazer companhia a Lucas e Neymar.


Fontes: Jornal da Globo e Bom Dia Brasil (TV Globo)

Companhia aérea esclarece polêmica envolvendo jogadores do Barcelona

Os atletas estariam incomodados com assédio de homens durante os voos


A companhia aérea Turkish Airlines garantiu que em nenhum momento houve pedido do Barcelona para que os voos da equipe tenham sempre comissárias de bordo mulheres. Ali Genc, um dos responsáveis da empresa, desconhece o assunto. — Até agora não tivemos nenhuma solicitação oficial sobre isso. 

O representante desmente assim informação da revista "Airporthaber", reproduzida pela imprensa turca. A publicação aponta que os jogadores estariam incomodados com insistentes pedidos de autógrafos e camisas por parte dos tripulantes homens. A revista ainda revela que a companhia aérea oficial do clube catalão teria garantido ao Barcelona uma tripulação nos seus voos composta por 20 aeromoças.


Perguntado sobre como será composta a tripulação nos próximos voos do Barcelona, Genc desconversou. 

— Transportaremos o Barcelona na Liga dos Campeões quando houver voo programado, então faremos o planejamento.

Fonte: EFE via R7 - Imagens: Reprodução

Barcelona passa a exigir apenas funcionárias mulheres em suas viagens de avião


De acordo com reportagem do jornal turco Hürriyet Daily News, o Barcelona solicitou uma tripulação feita somente de mulheres para as viagens de avião do clube. O motivo? Engana-se quem pensa que é machismo ou desejo por paquera dos jogadores. A exigência veio por conta do assédio que o elenco costuma enfrentar quando diante de marmanjos.

A diretoria da equipe vinha se irritando com os constantes pedidos de funcionários, que tentavam conseguir autógrafos e camisas do Barcelona dos astros da equipe.

Comissária de Bordo da Turkish Airlines

Para acatar o pedido do clube catalão, a Turkish Airlines, patrocinadora oficial do Barça, montou uma equipe com 20 mulheres para trabalhar nas viagens da equipe.

Fonte: UOL -Imagens: Reprodução

Novo terminal do aeroporto de Frankfurt abre na próxima semana


Abre em 10 de outubro e permitirá a entrada de mais 6 milhões de passageiros. As obras demoraram quatro anos e custaram 700 milhões Quatro anos depois de iniciadas, as obras para expansão do aeroporto de Frankfurt já terminaram. A nova ala A-Plus, que envolveu um investimento de 700 milhões de euros para uma expansão de 800 metros, irá permitir transportar mais seis milhões de passageiros. Operações arrancam a 10 de outubro.

O terminal 1 do aeroporto de Frankfurt passará a ser utilizado unicamente pela Lufthansa e pelos parceiros Star Alliance, de que faz parte a TAP. Com uma área total de 18 500 metros quadrados, a nova ala passa a oferecer sete posições de embarque e desembarque para aviões de grande porte como os Airbus A380 e Boeing B747. 

Com este empreendimento, as trocas de avião, em caso de escala, passam a ser mais simples e rápidos, passando dos 60 para os 45 minutos.

As alterações contribuem ainda para o aumento do espaço total de lounges da Lufthansa em Frankfurt para mais de 14 mil metros quadrados uma vez que a ala A-Plus tem cinco louges, o First Class, dois Senator e dois Business. Christoph Franz, CEO da Deutsche Lufthansa, afirma em comunicado que estes lounges vão ser muito apreciados pelos passageiros.

"Com a ala A-Plus, a nossa base em Frankfurt está de novo entre as maiores placas giratórias da Europa. Não há maneira de evitar Frankfurt, estamos no coração da Europa. Isto são boas notícias para a indústria alemã da aviação e para a região de Frankfurt/Reno-Meno, que beneficia especialmente do maior aeroporto da Alemanha", acrescentou.

Com as obras de alteração do aeroporto passarão por Frankfurt cerca de 65 milhões de passageiros por ano.

Quatro anos depois de iniciadas, as obras para expansão do aeroporto de Frankfurt já terminaram.

Fonte: dinheirovivo.pt

Mais uma vítima de acidente aéreo na Bahia é identificada

Corpo de José Nilton Ramos foi achado no domingo, no litoral de Maraú.

Restos mortais achados na segunda-feira seguem para Salvador para DNA.

O corpo encontrado no litoral de Maraú, município da região sul da Bahia, no último domingo (30), é do advogado José Nilton da Silva Ramos, um dos ocupantes da aeronave que desapareceu na região na noite do dia 24 de setembro, quando viajava para o Distrito Federal. A informação foi confirmada ao G1 pela delegada Adriana Paternostro, que está a frente das investigações, nesta quarta-feira (3). "Tive acesso ao resultado do exame da arcada dentária depois das 18h de ontem [terça-feira]. Os outros restos mortais achados provavelmente são da esposa dele, mas seguirão para Salvador porque será necessária a realização de exame de DNA", diz a delegada.

Bombeiros fotografam destroços da aeronave que desapareceu

O irmão do advogado, José Demilton, também disse em entrevista ao G1 por telefone que a identidade foi confirmada e informou que parte da família acompanhou os exames e providencia a liberação do corpo para transporte para o Distrito Federal.

O advogado de 58 anos levava o corpo da mulher de 61, vítima de afogamento na Bahia, para cerimônia de velório no Distrito Federal, onde moravam. A mulher se afogou em uma praia de Porto Seguro no dia 22 de setembro. Além de José Nilton, o piloto Joás Cardoso Ribeiro também morreu no acidente aéreo. Seu corpo foi localizado no dia 26 de setembro e foi liberado do DPT de Ilhéus no sábado (29), após realização de exames para comprovação de sua identidade.

Oitivas

A delegada Adriana Paternostro informou ainda que funcionários do aeroporto de Ilhéus, de onde a aeronave decolou antes de desaparecer, começaram a ser ouvidos nesta semana. As oitivas foram suspensas nesta quarta-feira (3) porque a delegada precisou se afastar das atividades por problemas de saúde, e a previsão é de que novas testemunhas, além do dono do bimotor e familiares das vítimas sejam ouvidos nas próximas semanas.

Clique aqui para ler a matéria completa.

Fonte: G1 - Foto: Abel Dias/TV Santa Cruz e Reprodução/Rede Bahia

Seis morrem em queda de avião na Austrália

Bimotor dos anos 1930 desapareceu no início da semana.

Destroços foram encontrados em selva australiana.



Seis pessoas que viajavam a bordo do bimotor de Havilland DH-84 Dragon, prefixo VH-UXG, dos anos 1930 que desapareceu no início desta semana na Austrália morreram, confirmou a polícia de Sydney nesta quarta-feira (3) depois que pedaços do avião foram encontrados na selva australiana.

O modelo Dragon DH-84, uma das quatro aeronaves do tipo que existem no mundo, enviou um pedido de ajuda na tarde de segunda-feira (1º).

O bimotor vermelho foi localizado ao norte da represa de Boruma e não há sobreviventes, informaram as autoridades.


O piloto Des Porter (foto acima), 68 anos, que arrecadava fundos para uma organização de caridade com voos panorâmicos, havia sobrevivido a um acidente com o mesmo avião há 58 anos, em um tragédia na qual morreram seu pai e seu irmão.


Fontes: France Presse / G1 / ASN - Fotos e vídeo via Brisbane Times

Empresa brasileira de armas não letais exporta para 40 países

Uma empresa brasileira que produz as chamadas armas não-letais já é a quinta maior do mundo no setor. Uma bomba de uso exclusivo da ONU e um avião não tripulado são produtos 100% nacionais.


Fonte: Globo News

Livro conta histórias de mulheres que pilotaram aviões de combate na 2ª Guerra

Obra reúne depoimentos de cinco pilotos que integravam equipe de órgão que dava suporte aos transportes aéreos no Reino Unido


Acaba de chegar às livrarias britânicas um lançamento com relatos históricos sobre a coragem de pilotos de aviões de combate durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, o novo livro, escrito pela jornalista britânica Jacky Hyams, se diferencia de outros do gênero num ponto: os cinco pilotos que enchem suas páginas com depoimentos são mulheres.

Muitos se surpreendem ao saber que havia mulheres pilotos. Elas não eram muitas e não participavam de batalhas, mas pilotavam os aviões dentro do Reino Unido - entre fábricas, unidades de manutenção e, a partir destas, para os pilotos nas frentes de batalha.

O livro de Hyams, intitulado "The Female Few: Spitfire Heroines of the Air Transport Auxiliary", é um tributo às "heroínas" que trabalhavam para o órgão que dava suporte aos transportes aéreos no país, o Air Transport Auxiliary - ou ATA.

"Um total de 1.245 pilotos e engenheiros voavam para o Air Transport Auxiliary", disse Hyams à Rádio 4 da BBC. "Destes, 15%, ou 168, eram mulheres".

Aventura 

Entre elas, estava a ex-piloto Joy Lofthouse, hoje com 89 anos. Com voz firme e cheia de vida, ela também falou à Rádio 4. "Comecei em 1943", disse. "Faltavam pilotos qualificados e eu vi um anúncio em uma revista dizendo que eles estavam oferecendo treinamento. Então, me inscrevi. Eu nem sabia dirigir carros, mas consegui ser selecionada."

Lofthouse disse que sua principal tarefa era pilotar Spitfires, mas explicou que pilotou um total de 18 modelos diferentes, a maioria monomotores. "Meu favorito era o Spitfire. Era um aviãozinho tão compacto, fácil de manobrar, suave no toque, era como se (o próprio piloto) tivesse asas e pudesse voar."

As mulheres eram pilotos civis mas, tecnicamente, voavam dentro da Royal Air Force - a Força Aérea britânica. Sua função era pegar os aviões na fábrica e levá-los às unidades de manutenção onde eram equipados com rádios e armas. Por conta disso, tinham de pilotar qualquer avião que aparecesse - mesmo os modelos que nunca haviam pilotado antes.

"Tínhamos uma pasta chamada Ferry Pilot's Notes (notas do piloto de transporte)", contou Lofthouse. "Se você se deparava com um avião que nunca tinha pilotado antes, abria a página correspondente na pasta e ela dizia exatamente as velocidades de decolagem, de aterrissagem, de perda de sustentação - quase tudo o que você precisava saber. Eu acho que não era muito diferente do que você entrar em carros de marcas diferentes hoje em dia. Não parecia muito difícil", disse a ex-piloto.

Apesar da modéstia de Lofthouse e das outras pilotos entrevistadas, Hyams ressalta que o trabalho que faziam não era seguro de maneira alguma. "O tipo de voo que faziam seria considerado impensável hoje", explicou. "Na maior parte do tempo, voavam às cegas (sem instrumentos) e no terrível clima inglês, ou seja, se você entrasse em uma nuvem ruim, podia se ver em grave perigo".

Além disso, elas voavam sem rádio. De fato, de um total de 173 pilotos da ATA mortos durante a guerra, 16 eram mulheres.

Destemidas

Uma das entrevistadas por Hyams, a ex-piloto Mary Ellis, contou que uma amiga que trabalhava para a ATA morreu em serviço Ellis pilotava um avião levando uma engenheira como passageira quando a aeronave caiu. Ela escapou com vida, recebeu alguns dias de folga para se recuperar e logo estava de volta pilotando.

Em seus depoimentos, as pilotos contaram que não havia ressentimento ou atitudes machistas por parte dos homens na época. Ao contrário. Às vezes, quando um avião aterrissava e uma mulher saía da cabine do piloto, notava-se nos homens um sentimento de admiração, elas disseram. Até porque, em certas ocasiões, as mulheres pilotavam sozinhas aviões que normalmente eram tripulados por até cinco homens.

Mas as pilotos explicaram que quando voavam tinham de se concentrar tanto no que faziam que não sobrava tempo para sentir medo. "Éramos tão jovens, nada nos assustava naquele tempo", contou Lofthouse. "Era tudo parte do esforço de guerra e sentia que tinha muita sorte em poder fazer algo tão recompensador. Eu teria adorado se pudesse ter continuado a voar, pilotando aviões mais velozes e maiores, mas a guerra terminou antes de que eu pudesse fazer isso."

Lição de Vida

Refletindo sobre o período, Lofthouse acha que a experiência fez dela e das colegas pilotos pessoas mais aventureiras. "Meu lema, mais tarde, era: melhor fracassar do que lamentar. Você sentia que podia encarar a vida e lidar com qualquer situação, porque tinha feito coisas como essas durante a guerra."

Ela confessou, no entanto, que sentiu muita saudade quando tudo terminou. "Quando tive de deixar todos os meus amigos e toda essa empolgação para trás, me perguntei: 'O que vou fazer com o resto da minha vida?'"  

Fonte: BBC Brasil via iG - Imagem: Reprodução