
O Antonov An-26B, prefixo UR-CHT, da Meridian, no Aeroporto Warsaw / Frédéric Chopin (WAW/EPWA), em Okecie, na Polônia, em 30 de abril de 2010.
Foto: Jan Ostrowski (Airliners.net)
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Veja outros exemplos de acidentes com mais de cem mortos na África:
- Junho de 2008: Em meio a uma tempestade, um avião da Sudan Airlines explodiu logo após pousar em Cartum, capital do Sudão. Das 214 pessoas a bordo, 32 morreram.
- Maio de 2007: Poucos minutos depois de decolar de Douala, na República de Camarões, sob forte tempestade, um Boeing 737 da Kenya Airways cai, vitimando todos os 114 ocupantes da aeronave.
- Outubro de 2005: 117 pessoas morreram na queda de um Boeing 737 da Bellview Airlines perto da aldeia de Lissa, no Estado de Ogun (Nigéria).
- Março de 2003: 102 morreram na queda de um Boeing 737-200 de Air Algerie na província de Tamanrasset (Argélia).
- Dezembro de 2003: um Boeing 727 da UTA com 141 pessoas a bordo caiu ao decolar do aeroporto de Cotonou (Benin), matando 130 pessoas.
- Julho de 2003: 115 morreram na queda de um Boeing 737 das Linhas Aéreas Sudanesas perto de Porto Sudão, no litoral leste do país.
- Maio de 2003: cerca de 150 pessoas morreram, entre militares, policiais e familiares, com a abertura em pleno vôo da rampa de carga do avião em que viajavam de Kinshasa até Lubumbashi, na República Democrática do Congo (RDC). O avião era um Iliushin-76, de fabricação soviética.
- Maio de 2002: mais de 150 pessoas morrem na cidade de Kano, no norte da Nigéria, quando um bimotor da companhia nigeriana EAS caiu numa área urbana pouco depois de decolar.
- Janeiro de 2000: um Airbus 310 da Kenya Airways caiu no oceano Atlântico pouco depois de decolar de Abidjan, na Costa do Marfim, com 169 passageiros e 10 tripulantes a bordo.
Fonte: Veja.com
A chegada de um caminhão especial de bombeiros elevará a categoria do Aeroporto de Maringá do nível 5 para 6 com relação ao combate a incêndio. A elevação é uma exigência para que novos voos sejam autorizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O veículo, doado pela Força Aérea, está em fase final de adaptação e deverá ser incorporado à frota na próxima semana.
A superintendência do aeroporto também quer comprar um caminhão novo, estimado em R$ 1 milhão, e que garantiria a categoria 7. Os recursos, segundo o superintendente Marcos Valencio, já estariam assegurados junto aos governos do Estado e prefeitura. O edital para o abertura do processo de licitação deve ser publicado esta semana.
Outro investimento previsto é a ampliação da área do pátio de 1.500 metros para 2.100 metros. A obra custaria aproximadamente R$ 3 milhões e seria financiada pelos governos federal e estadual.
De acordo com Valencio, os investimentos são necessários para atender a crescente demanda de passageiros e as solicitações das companhias aéreas instaladas na cidade por novos vôos. Hoje são 32 vôos diários – de segunda a sexta-feira – , operados por cinco companhias. No fim de semana o número de operações cai pela metade.
Voos
O número de passageiros no cresceu 47,1% de 2008 para 2009. Nos primeiros quatro meses deste ano, 137 mil passageiros pousaram ou decolaram em Maringá de acordo com números da superintência - uma média de 35 mil por mês.
“Uma cultura de aviação esta sendo instaurada na cidade e na região e deve fazer esses números aumentarem significativamente daqui para frente. As pessoas que antes viajavam de ônibus agora estão viajando de avião, e é justamente por isso que somos o terceiro aeroporto que mais cresceu”, explica Valencio.
O superintendente diz que o aumento do fluxo de passageiros deve trazer investimentos para a aérea de serviços oferecidos pelo aeroporto.
Fonte: Rosângela Gris (O Diário Maringá) - Foto: Pé Vermelho (Skyscrapercity)
O Super Tucano da Embraer (foto acima) pode substituir o velho OV-10 Bronco, americano, na Força Aérea da Indonésia – são oito aviões, contrato estimado em cerca de US$ 100 milhões, consideradas as aeronaves, documentação técnica, treinamento, peças e componentes.
O Super Tucano é o favorito em um processo que envolve outros dois modelos: a nova versão OV-10X, da Boeing, apresentada apenas em papel, e o Pilatus, suíço, que, por orientação do governo, não pode ser vendido na configuração armada para o uso de nações emergentes.
O ministro da Defesa indonésio, Purnomo Yusgiantoro, disse semana passada, ao apresentar o programa de reequipamento das forças armadas, que a aviação militar indonésia "quer comprar os aviões brasileiros". Yusgiantoro ressalvou que a decisão ainda depende de "uma análise final".
O governo local estuda também a oferta do KT-1, da Coreia do Sul, em inédito arranjo de combate. Esse avião, configurado para treinamento básico, já é empregado na academia de pilotos de Jacarta. A Indonésia quer o Super Tucano para missões de patrulha armada e ataque leve na região das províncias do oeste, Papua principalmente. Ali, grupos tribais rebeldes estão recebendo equipamentos e instrução de guerrilha, provavelmente de ex-militantes radicais do movimento Fretilin, desarticulado depois da independência do Timor, em 2002. Os turboélices da Embraer entrariam no lugar do OV-10 (foto acima), bimotor dos anos 60 usado em várias partes do mundo. A Indonésia recebeu 12 deles no início dos anos 70 – desse lote, apenas dois estão em condições de uso.
Briga
Nos EUA, não há vida fácil para o mesmo Super Tucano, envolvido em uma disputa pela encomenda de um avião de pequeno porte para reconhecimento e ataque leve da Força Aérea americana, a USAF, e eventualmente também para a Marinha. Nesse caso, o contrato envolverá frota estimada em 200 aviões, algo como US$ 2,2 bilhões.
A concorrência, segundo o departamento de Defesa, será aberta em 2011, com escolha prevista para o mesmo ano e entregas esperadas para 2012. Há obstáculos no caminho do Super Tucano. Um deles, é o poderoso lobby da indústria aeroespacial americana, sempre pronto para evitar a compra de produtos fora do país. O outro voou no sobre o Kansas, em 5 de abril.
Uma nova configuração do turboélice AT-6, da companhia Hawker Beechcraft, foi mostrada, e parece feita para ganhar o contrato. O avião incorporou motor de 1,6 mil hp e pode levar 1,8 tonelada de mísseis, bombas inteligentes, canhões, metralhadoras e foguetes livres. Sistemas eletrônicos contemplam sensores de coleta de informações de inteligência, identificação de alvos e guiagem de armas de precisão.
Além do AT-6 de segunda geração, a seleção terá a participação do jato italiano M-346, da Alenia. O Super Tucano é utilizado pelas forças de cinco países – Brasil, Colômbia, Chile, República Dominicana e Equador. Um dos 170 aviões já vendidos é operado pela empresa Blackwater, prestadora de serviços militares terceirizados.
Fonte: Roberto Godoy (O Estado de S. Paulo) - Fotos: Divulgação/Embraer - armybase.us
Imagem de TV mostra único sobrevivente de avião que caiu em aeroporto em Trípoli, Líbia, recebendo cuidados médicos
O avião, do voo 771 da companhia líbia Afriqiyah, vinha de Johanesburgo, na África do Sul, e caiu quando se aproximava da pista para pousar. Segundo o ministro líbio dos Transportes, Mohammed Zidan, pelo menos 96 corpos já foram recuperados.
Um porta-voz do Clube de Turismo Real Holandês disse que 61 dos mortos eram membros de dois grupos turísticos da Holanda que retornavam a África do Sul. Ad Meijer, porta-voz do ministro de Relações Exteriores da Holanda, Maxime Verhagen, disse que a embaixada ainda não verificou seu todos os turistas eram cidadãos holandeses, incluindo o garoto, cuja idade ainda não foi confirmada. Informações prévias indicavam que ele teria entre 8 e 10 anos.
O milagre de o garoto ter sobrevivido faz recordar histórias semelhantes em outros acidentes aéreos. O mais recente é o caso da adolescente Bahia Bakari, que escapou com vida da queda de um avião, em julho do ano passado, no Oceano Índico, que deixou 152 mortos.
Bahia Bakari, única sobrevivente de acidente no Oceano Índico, é vista em cama de hospital (01/07/2009)
Bahia, que mal sabia nadar, segurou-se nos destroços que flutuavam na água por mais de 12 horas antes de ser avistada por equipes de resgate no mar. O avião caiu quando tentava pousar no arquipélago de Comores.
"Estou dividido entre alívio e tristeza. Estou feliz por ver minha filha, mas sua mãe não voltou", disse o pai de Bahia, Bakari Kassim, em Paris, pouco depois de receber a filha em seu retorno de Comores. Médicos locais ficaram impressionados com o fato de ela ter sobrevividos com apenas alguns cortes, arranhões e uma clavícula quebrada.
Outros feitos
Outros casos inacreditáveis incluem o de Vesna Voluvic, uma aeromoça sérvia que estava em um avião que explodiu sobre a então Checoslováquia em um suposto atentado terrorista em janeiro de 1972.
Vesna, que recebeu posteriormente um prêmio da organização Guinness World Records pela "mais alta queda do espaço sem paraquedas", despencou de mais de 10 mil metros de altitude junto com uma parte da fuselagem do avião, para cair nos montes nevados da atual República Checa.
Apesar dos ferimentos sérios, que incluíram duas pernas quebradas, a sobrevivente diz que uma conveniente perda de memória a poupou dos horrores do trauma pós-acidente: "Até hoje gosto de viajar e não tenho medo de voar", afirmou.
Semanas antes, na véspera do Natal de 1971, um avião de passageiros também explodiu depois de ser atingido por um raio sobre a Amazônia peruana. Todos morreram, à exceção da garota de 17 anos Juliane Koepcke, que caiu de uma altitude de cerca de 3 mil metros ainda abotoada ao seu assento.
Acredita-se que os fortes ventos que sopravam de baixo para cima suavizaram a queda, fazendo o assento descer em espiral e não em queda livre. A adolescente alemã passou 11 dias vagando na selva, sem comida, em busca de civilização.
História semelhante é a de George Lamson Jr., que tinha 17 anos quando sobreviveu à queda do Lockheed L-188 Electra da Galaxy Airlines, que matou as outras 70 pessoas a bordo em janeiro de 1985.
Lamson Jr. também foi lançado ainda atado à sua cadeira quando a aeronave caiu logo após decolar do aeroporto de Reno, em Nevada, explodindo em seguida. Outros dois passageiros sobreviveram ao impacto inicial, mas morreram dias depois.
As histórias de sobreviventes nessas circunstâncias incluem a de uma garota de quatro anos que escapou da queda do voo 255 da Northwest Airlines em agosto de 1987. Mais de 150 pessoas morreram no acidente, segundo os organizadores de um memorial pelas vítimas da catástrofe.
Em 1995, uma garota de nove anos foi a única sobrevivente da explosão em pleno ar de um avião na Colômbia. Dois anos depois, um garoto tailandês escapou de um acidente que matou 65 pessoas durante um voo da Vietnam Airlines. Em 2003, um menino de três anos foi o único sobrevivente de um acidente aéreo no Sudão que matou 116 pessoas.
Fonte: iG (com New York Times, BBC e Reuters) - Fotos: Reuters / Getty
O menino que sobreviveu ao acidente com o avião da companhia Afriqiyah Airways que caiu nesta quarta-feira (12) em Trípoli, na Líbia, se chama Ruben. Ao menos é isto o que o médico que o atende disse, informou o portal de notícias holandês NOS.
Ainda não foi confirmado se a criança realmente é holandesa, mas ele disse duas vezes ao médico a palavra “Holanda” em holandês.
Ruben tem cerca de oito anos e as outras 103 pessoas que estavam no mesmo voo que ele morreram. A criança está internada na ala de cuidados intensivos, mas não corre risco de vida. Ele sofreu diversas fraturas, sendo duas mais sérias, de acordo com seu médico.
Na aeronave estavam pessoas de nacionalidades diferentes, como ao menos 60 holandeses, 22 líbios, três sul-africanos, e ao menos um britânico, informou o jornal americano The New York Times.
O jornal francês Le Figaro publicou que ao menos uma francesa estava no voo.
O Airbus A330 da Afriqiyah Airways com 104 pessoas a bordo - 93 passageiros e 11 tripulantes - caiu quando tentava pousar no aeroporto da capital Líbia por volta das 6h locais (1h de Brasília). A aeronave vinha de Johannesburgo, na África do Sul.
Uma fonte dos serviços de segurança do aeroporto de Trípoli, que pediu anonimato, disse que o avião pegou fogo antes do pouso.
Outra fonte, que também não quis se identificar, descreveu um cenário parecido.
- A aeronave explodiu na aterrissagem e se desintegrou totalmente.
Milhares de destroços ficaram espalhados em uma grande área a 500 metros do extremo da pista de pouso.
Os serviços de segurança e as equipes de resgate trabalham na área da tragédia para recuperar os pedaços de corpos dos passageiros e tripulantes.
Fonte: Helena Capraro (R7) - Foto: AFP
A empresa dona do Airbus acidentado nesta quarta-feira (12) em Trípoli, capital da Líbia, informou que havia 62 holandeses, 2 alemães, 1 filipino e um zimbabuano a bordo, além de 13 cidadãos líbios.
Segundo Saleh Ali Saleh, chefe do departamento legal da empresa, ainda não havia uma relação completa de todos que estavam a bordo. Morreram 103 pessoas no total, segundo as autoridades líbias. Um garoto de dez anos foi o único sobrevivente.
Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AP
"A companhia tem um bom balanço em termos de segurança", declarou Charmaine Thomé, diretora para a África Austral do grupo alemão Aviareps, especializado no transporte aéreo e turismo.
"O avião, um Airbus A330, passou por todos os controles de segurança necessários antes de partir de Johannesburgo", completou a diretora.
A aeronave caiu às 6H00 locais (1H00 de Brasília) durante o pouso, com 104 pessoas a bordo, incluindo 11 membros da tripulação. Apenas um menino de oito anos sobreviveu.
A maioria dos passageiros estava em trânsito na Líbia: 42 seguiriam para Düsseldorf (Alemanha), 32 para Bruxelas (Bélgica), sete para Londres e um para Paris, segundo Nicky Knapp, porta-voz da agência Aeroportos Sul-Africanos (Acsa).
Em Haia, a Federação Holandesa de Turismo anunciou que 61 holandeses morreram na catástrofe e confirmou que o único supervivente é um menino da mesma nacionalidade.
O Airbus A330, uma aeronave nova, havia sido comprado em setembro de 2009 pela companhia, segundo o ministro dos Transportes líbio, Mohamed Zidane, que descartou a hipótese de um ato terrorista.
Fonte: AFP - Foto: AFP
O brasileiro Erick Marcel, que trabalha na administração da construtora em Trípoli, disse que muitos colegas viram o acidente. “Como nosso turno é de 24 horas, muitos viram o acidente. Na hora que o avião caiu eles escutaram fortes estrondos. Ninguém sabe exatamente o que aconteceu. O avião caiu bem perto da pista”, disse em entrevista ao UOL Notícias.
De acordo com Marcel, que está na Líbia há um ano e meio os brasileiros trabalham na construção de dois novos terminais do aeroporto de Trípoli. O administrador disse que a polícia isolou a área do acidente para evitar a atuação de curiosos. “Existem muitos curiosos. As pessoas estão fora de si”, afirmou.
Ainda segundo o brasileiro, aparentemente a pista do aeroporto não tem problemas de infraestrutura ou de sinalização. “Pelo que a gente consegue ver, a estrutura de pista não tem nenhum problema. Já desembarquei durante o dia e à noite e nunca percebi algum problema”, disse.
Marcel também acha difícil que o tempo tenha influenciado na queda da aeronave. “O céu está super aberto, o verão está começando. Nessa época o sol costuma nascer por volta de 5h30. Hoje, não houve sinal da ocorrência de tempestades de areia, nem houve rajadas de vento”, acrescentou.
"A cerca de 500 metros do local do acidente há um condomínio onde vivem cerca de 100 brasileiros que trabalham em uma construtora brasileira aqui em Trípoli", disse Marcel.
Fonte: Guilherme Balza (UOL Notícias) - Foto: AP
O acidente com o Airbus A330 da Afriqiyah Airways que caiu no aeroporto de Trípoli, na Líbia, nesta quarta-feira (12), matando 103 pessoas, é o sexto grande desastre aéreo em menos de um ano e o quarto maior em número de vítimas no mesmo período. Um menino holandês de 10 anos seria o único sobrevivente da tragédia.
No último dia 10 de abril, o avião do presidente da Polônia, Lech Kaczynski, caiu na Rússia, matando o governante e mais 95 pessoas, a maioria políticos e militares de alto escalão.
A aeronave, um Tupolev TU-154M, caiu quando tentava pousar no aeroporto de Smolensk, no oeste da Rússia. De acordo com testemunhas, as condições do tempo eram desfavoráveis no momento do acidente, com uma espessa névoa cobrindo a pista de aterrissagem. Autoridades suspeitam que um erro do piloto causou a tragédia.
No dia 25 de janeiro, um Boeing 737-800 da companhia área Ethiopian Airlines caiu no mar Mediterrâneo, com 90 pessoas a bordo, logo após decolar do aeroporto de Beirute, no Líbano. Nenhum dos ocupantes sobreviveu.
As causas da queda do avião etíope ainda estão sendo investigadas, mas o presidente do Líbano, Michel Sleimane, descartou a possibilidade de atentado terrorista.
No dia 15 de julho de 2009, um Tupolev Tu-154M da Caspian Airlines, com 168 pessoas a bordo, caiu quando sobrevoava a cidade iraniana de Qazvin, 150 km a noroeste de Teerã. Todos os ocupantes morreram.
Autoridades iranianas disseram que aeronave teve problemas técnicos e pegou fogo antes de cair, abrindo uma cratera no chão. A versão foi confirmada por testemunhas em terra.
Apenas 15 dias antes, no dia 30 de junho de 2009, um Airbus A310 da Yemenia Airways caiu no mar das ilhas Comores após tentar pousar sem sucesso no aeroporto local. Uma adolescente de 14 anos foi a única sobrevivente entre os 153 ocupantes da aeronave.
No início do mesmo mês, no dia 1º de junho de 2009, um Airbus A330 da companhia Francesa Air France caiu no oceano Atlântico, perto das ilhas brasileiras de Fernando de Noronha, quando fazia a rota entre Rio de Janeiro de Paris. Todos os 228 ocupantes morreram.
As causas da tragédia ainda estão sendo investigadas. Equipes de resgate francesas tentam recuperar os destroços e as caixas-pretas do fundo do oceano. Os primeiros relatórios indicam, no entanto, que uma falha nos sensores de velocidade da aeronave pode ter contribuído para o acidente.
Fonte: R7 - Foto: AFP
O mesmo Airbus A330 envolvido no acidente, fotografado em 09.09.09, no Aeroporto de Trípoli, 10 anos após a data 09.09.1999, que que forma o logo da empresa aérea Afriqiyah Airways, que lembra a data da reunião extraordinária da OUA (Organização da União Africana), realizada em Sirte, Líbia, em que o líder líbio Muammar al-Gaddafi solicitou a criação da União Africana (UA)
O avião ficou completamente destruído, sem que houvesse incêndio após o impacto.
Inicialmente, o aeroporto havia relatado 105 mortes (94 passageiros e 11 tripulantes).
O avião partiu às 21h37min de Joanesburgo (hora local - 19:37 Z) e deveria chegar às 06:20 (hora local - 04:20 Z).
A Afriqiyah Airways confirmou o seu voo 8U-771 transportando 93 passageiros e 11 tripulantes caiu na chegada em Tripoli.
O Aeroporto Internacional de Tripoli não tem um sistema de aterrissagem por instrumentos e a pista 09 tem equipamentos VOR e NDB não confiáveis em operação.
A Airbus confirmou que o Airbus A330-202, de prefixo 5A-ONG (c/n 1024) estava envolvido no acidente do voo 8U-771, informando que a aeronave havia acumulado 1.600 horas de voo em 420 ciclos. O avião caiu nos limites da curta pista 09 do Aeroporto de Trípoli.
O BEA francês enviou dois investigadores a a Airbus especialistas para Tripoli para participarem do inquérito a ser realizado pela Autoridade de Aviação Civil da Líbia.
Fonte: Aviation Herald - Mapa: Cortesia/Google Earth - Foto: Chris Smith Photography (Airliners.net)
Autoridades holandesas confirmaram que 61 turistas do país morreram no acidente. Autoridades locais disseram que havia 22 líbios a bordo, mas não foram reveladas as identidades dos demais mortos.
"Todo mundo está morto, exceto uma criança", disse o ministro líbio de Transportes, Mohamed Zidan. O avião levava 93 passageiros e 11 tripulantes. A aeronave era operada pela companhia líbia Afriqiyah Airways.
O ministro disse que os investigadores estavam tentando descobrir a causa do acidente, mas descartou a hipótese de terrorismo. O sobrevivente está ferido, mas não corre risco de vida. "A criança está em boas condições e foi hospitalizada para exames", disse o ministro.
Imagens de TV do menino sobrevivente
Informações
A Afriqiyah Airways forneceu dois números de telefones para que familiares possam buscar informações: 0213341181 (na Líbia) e +442033552737 (ligação internacional).
A Airbus também se manifestou: "A Airbus fornecerá assistência técnica total para as autoridades responsáveis pela investigação do acidente com o Bureau d'Enquête et d'Analyse (BEA)".
Mapa mostra o local do acidente, na Líbia
Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: Abdel Meguid al-Fergany (AP) / Arte/G1