sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Passageiros relatam pânico a bordo de avião que fez pouso forçado em Confins

Fogo na turbina da aeronave da American Airlines fez comandante retornar para o aeroporto na Grande BH menos de meia hora após decolagem.

O avião foi rebocado de madrugada para o pátio 3 do aeroporto de Confins
no qual são estacionadas as aeronaves em manutenção

Uma viagem para ficar na memória. Os cerca de 25 minutos em que a aeronave do voo AA 992, da empresa aérea norte-americana American Airlines, se manteve no ar, na noite de anteontem, foram de medo para os 167 passageiros que partiram do Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O avião decolou às 23h32, com destino a Miami (EUA). Mas, cinco minutos depois os viajantes sentados nas poltronas do lado esquerdo, na parte de trás da aeronave, ouviram um estrondo e viram um clarão no ar, partindo da turbina. Por causa do problema, classificado pela empresa como uma “necessidade de manutenção”, o piloto abortou o voo e retornou ao terminal. Apesar do aviso da tripulação no alto-falante de que a situação era normal, passageiros disseram que os minutos seguintes foram tensos e o pouso, complicado. Depois de enfrentar até seis horas no saguão do terminal para remarcar suas viagens, eles passaram o dia ontem em um hotel próximo a Confins.

A fotógrafa Vanessa Freire ia para casa, em Boston: "Tive medo de morrer"

Ainda apreensivos com o incidente, os viajantes prometem entrar na Justiça contra a companhia pelo transtorno no voo e precariedade no atendimento em solo. “Foram momentos de pânico, porque a aeronave ainda estava em processo de subida e, de repente, o estrondo. Foram os passageiros que avisaram aos comissários sobre o problema, repassado ao piloto. Era nítida a cara de preocupação dos tripulantes e ninguém explicava direito o que estava acontecendo. Tive muito medo de morrer”, contou a fotógrafa Vanessa Freire, de 33 anos. Belo-horizontina, ela viajava para Boston – onde mora há três anos – depois de uma viagem de férias no Brasil. Segundo ela, o clima foi de tensão. “Os passageiros olhavam uns para os outros com cara de medo. Outros rezavam para que aquele pesadelo terminasse. Passou um filme na minha cabeça. Achei que todos iríamos morrer”, afirmou Vanessa.

O policial Flavio Henrique viajava a passeio: "Fui um dos que viram o clarão"

O anúncio de que o avião retornaria a Confins veio cerca de 10 minutos após a decolagem e foi feito pelo piloto. “Ele disse no alto-falante que iria dar mais duas voltas no ar e pousaria para verificar se o avião teria sofrido algum dano. Voamos por mais 20 minutos. Nesse intervalo, um dos comissários chegou a dizer que um pássaro havia se chocado com a turbina“, lembra o policial civil Flávio Henrique Lara, de 32, que viajava a Miami a passeio. Segundo ele, o momento em que mais teve medo foi na descida. “Fui um dos que viram o clarão e, na hora, todos ao meu redor se olharam e fizeram cara de espanto. Com o aviso do comandante de que tudo estava bem, me tranquilizei. Mas na hora do pouso foi tenso”, disse Flávio. Segundo ele, foi grande o impacto da aeronave com o solo. Além disso, quase toda a extensão da pista foi usada até que o avião parasse por completo. “Foi nítido que o procedimento não foi normal. Parece que ele pousou usando a força de uma única turbina, porque vinha planando e, de repente, se chocou com o chão.” O policial contou ainda que, mesmo em solo, esperaram cerca de 50 minutos dentro do avião.

No momento do pouso, carros do Corpo de Bombeiros e ambulâncias já estavam posicionados na pista De acordo com a assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), toda a estrutura do terminal entrou de prontidão para procedimento de emergência. Uma das passageiras do AA 992, a administradora de empresas Mariana Ribeiro, de 40, contou na tarde que ontem que ainda fazia orações em agradecimento por tudo ter terminado bem. “Tive muito medo. Uma experiência horrível.” Ela e o marido viajavam com o filho para Miami e tiveram que remarcar o voo para a noite. “Ficamos horas de pé no saguão, numa fila quilométrica, com apenas três funcionários da American Airlines atendendo. Havia idosos e crianças sem ter lugar para sentar. Todo mundo se acomodou como pôde. Faltou suporte, orientação, esclarecimento e agilidade”, disse o marido de Mariana, o empresário Eduardo Cozac, de 52.

Entre os viajantes que prometeram entrar na Justiça está o ator Felipe Costa, de 31. O brasileiro vive em Los Angeles há oito anos e se disse decepcionado. “Embarcaram em um avião com problemas de manutenção e puseram nossas vidas em risco. Inadmissível. Poderíamos ter morrido. Além disso, as informações não eram claras. Não nos passaram o que realmente houve.”

Foto tirada por passageiro logo após descer do avião

A aeronave, tripulada por 12 funcionários, ficou durante todo o dia de ontem no pátio 3 do aeroporto, usado para manutenção de aviões, segundo um funcionário do canteiro de obras de uma construtora, ao lado do pátio. “Quando cheguei para trabalhar, o colega da noite contou que ela foi trazida às 3h30.”

Na nota em que a American Airlines informa que o voo AA 992 retornou ao aeroporto de origem por necessidade de manutenção, não há detalhes sobre o incidente. Segundo a empresa, o pouso ocorreu normalmente, às 23h56. Apesar disso, o registro da Infraero é de 23h59. Ainda segundo a nota, os passageiros receberam assistência e foram reacomodados no voo seguinte, programado para as 20h. 

SAIBA MAIS

» Passageiros que se sintam prejudicados em seus direitos como consumidor podem entre em contato com a American Airlines pelo telefone 0300 789 77 78.

» Caso as tentativas de solução com a empresa não apresentarem resultado, podem procurar os órgãos de defesa do consumidor e/ou o Judiciário.

» Dúvidas, reclamações, denúncias, sugestões, críticas ou elogios podem ser feitos à Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) pelo telefone 0800 725 4445.

Fonte: Valquiria Lopes (em.com.br) - Fotos: Leandro Couri (EM/DAPress) / Reprodução

"Meu vizinho arrebentou meu Drone com uma espingarda"

O que você está vendo acima é o que acontece quando um drone leva um tiro de espingarda. Ele não explode. Ele não se despedaça em mil partes. Ele é perfurado o suficiente para não poder voar mais, talvez nunca mais.


Foi isso que aconteceu com o drone de um homem em Nova Jersey no último final de semana, quando um cara chamado Russel Percenti atirou. Ontem à noite, eu procurei o piloto (que na verdade vive a alguns minutos de carro da casa) e falei com ele sobre o que aconteceu sob a condição de manter o anonimato já que Percenti pagou fiança e, bem, ele parecia muito muito bravo com o piloto quando tudo aconteceu.

Clique AQUI para ler a matéria completa.

Indústria espacial dos EUA enfrenta maior vigilância


Os executivos da nascente indústria espacial dos Estados Unidos estão se preparando para sofrer maior vigilância e supervisão após dois acidentes na semana passada, incluindo um que matou o piloto, mas dizem vê-los como reveses temporários que não deterão os lançamentos espaciais.

Mark Sirangelo, que dirige a divisão espacial da empresa particular Sierra Nevada, afirmou a executivos da indústria na quinta-feira que espera que o setor aprenda com os acidentes, e pediu uma reação equilibrada dos legisladores.

Clique AQUI para ler a matéria completa.

Embraer registra perdas de US$ 10,7 milhões no 3º trimestre


A Embraer, a terceira fabricante mundial de aviões comerciais, divulgou nesta quinta-feira perdas no valor de US$ 10,7 milhões no terceiro trimestre, devido à queda do real, uma cifra que contrasta com a registrada no mesmo período de 2013.

A Embraer teve que pagar um imposto de renda maior durante o terceiro trimestre deste ano em relação ao do ano passado.

Clique AQUI para ler a matéria completa.

United Airlines estaria avaliando jatos Embraer e Bombardier


A United Airlines está negociando com a Embraer e a Bombardier a compra de aviões de fuselagem estreita como parte de uma tentativa de reduzir sua dependência em relação a jatos regionais que não rendem lucros, disseram fontes familiarizadas com o assunto.

As conversas envolvem os maiores modelos da família E-Jets atualizada da Embraer e os menores CSeries da Bombardier, disseram as fontes, que pediram anonimato porque os detalhes são privados. 

Clique AQUI para ler a matéria completa.

20 inscritos desistem de viajar com Virgin Galactic

Peça da espaçonave SpaceShipTwo: acidente causou a morte de copiloto e feriu piloto

Vinte pessoas cadastradas na lista de espera da Virgin Galactic desistiram de viajar após o acidente com uma aeronave da empresa, na semana passada.

Cerca de 700 pessoas pagaram 250 mil dólares por uma passagem nas aeronaves da Virgin Galactic. Entre elas, celebridades como Stephen Hawking e Justin Bieber.

As informações são do jornal South China Morning Post.

A queda da SpaceShipTwo no deserto de Mojave, Estados Unidos, durante um teste na semana passada causou a morte do co-piloto Michael Alsbury e feriu o piloto Pieter Siebold.

O fundador da empresa Richard Branson garantiu que a Virgin Galactic ainda irá explorar comercialmente as viagens espaciais, mas antes quer "descobrir a causa do problema para que ele não aconteça novamente."

Autoridades ainda investigam a causa da queda do avião. Os tanques de combustível e o motor foram recuperados, descartando a hipótese de que um novo tipo de gasolina usada pela aeronave tenha causado o acidente.

A agência de aviação americana descobriu que as asas da cauda do avião, que causam o efeito de arrasto que propulsiona a aeronave, foram acionadas antes do momento certo.

Ainda não se sabe se isso aconteceu por erro humano ou mecânico.

O WhiteKnightTwo a salvo, no hangar da Virgin, 
o Mojave Air and Space Port, em Mojave, na California

Até o acidente, a empresa tinha dois aviões na frota: o SpaceShipTwo, com espaço para dois passageiros, e seu cargueiro, o WhiteKnightTwo.

A VirginGalactic havia realizado 172 voos teste entre o final de 2008 e o acidente. Cinquenta e cinco deles foram com o SpaceShipTwo.

O lançamento oficial das viagens deveria acontecer no final deste ano, mas a data foi adiada para meados de 2015, para que mais testes sejam feitos.

De acordo com a Virgin Galactic, uma nova versão da SpaceShipTwo está 65% concluída. 

Fonte: Gabriel Garcia (INFO Online) - Fotos: Reuters

Primeira viagem aérea a Timor em debate no Museu do Ar


Este sábado, 8 de novembro, decorre, no Museu do Ar, em Sintra, a conferência ‘A 1ª Viagem Aérea a Timor… com regresso ao local de partida`, com o jornalista e escritor Vasco Callixto a servir de orador.

Foi a 7 de novembro de 1934 que um pequeno avião português, tripulado pelo Major Humberto da Cruz e pelo Sargento Gonçalves Lobato, aterrou em Timor, naquela que foi a mais longa viagem até então de uma aeronave portuguesa.

Ao todo, o avião Dili, batizado com o nome da capital timorense, percorreu 42.670 quilômetros, isto com 268 e meias de voo e 50 aterragens.

Fonte: abola.pt (Portugal) - Imagem: Reprodução

Investigadores holandeses vão reconstruir parte do avião caído

A tese mais mencionada é que o avião foi abatido por um míssil terra-ar.


Os investigadores holandeses responsáveis pelo inquérito ao acidente do voo MH17, que caiu no leste da Ucrânia em julho último, querem reconstruir uma parte do aparelho a partir dos destroços recolhidos, foi divulgado esta quinta-feira.

"O gabinete para a segurança deu instruções para a concessão dos destroços do aparelho do voo MH17 e a respetiva transferência para a Holanda", indicou um comunicado da entidade holandesa responsável pela investigação, o Conselho de segurança holandês (OVV). "No âmbito da investigação sobre a causa e os contornos do acidente, o conselho quer reconstruir uma parte do aparelho", acrescentou a mesma nota informativa.

Os acordos necessários para colocar os destroços do aparelho num lugar seguro e para a respectiva concessão à OVV já foram concluídos, segundo a entidade holandesa, que precisou que o processo deverá começar "dentro de alguns dias", em função das condições de segurança do local selecionado para fazer a reconstrução.

O acidente do voo MH17, um Boeing 777 da companhia aérea Malaysia Airlines que descolou do aeroporto internacional de Amsterdam-Schiphol com destino a Kuala Lumpur (Malásia), fez 298 mortos, dos quais dois terços eram holandeses.

A Holanda é responsável pela investigação às causas do acidente e pelo inquérito penal, mas também pelo processo de repatriamento e de identificação dos corpos das vítimas.

Fonte: Correio da Manhã (Portugal) - Foto: Reprodução