domingo, 2 de março de 2008

Testemunhas contam que avião virou bola de fogo

Moradores dizem que bimotor soltava uma fumaça preta ao decolar do aeroporto.

Dos quatro homens mortos apenas o piloto da aeronave foi identificado.

Veja onde foi a queda do avião na Barra da Tijuca

Uma bola de fogo despencando e explosões simultâneas. Essa foi a cena descrita por funcionários de uma concessionária de automóveis, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e moradores do bairro sobre a queda do avião monomotor modelo Cirrus SR-22 é PR-IAO, na manhã deste domingo (2). Os quatro homens que estavam na aeronave morreram carbonizados.

“Eu estava trabalhando no computador quando vi a aeronave virar uma bola de fogo e cair de bico. Depois, foram várias explosões. Uma coisa terrível. Na hora, muita gente começou a correr, gritando, apavoradas”, contou o vendedor Leonardo Soriano, 27 anos, que viu o avião cair no pátio da empresa.

De acordo com a Infraero, o piloto da aeronave era Frederico Carlos Xavier de Tolla. Segundo testemunhas, o piloto teria desviado de um condomínio, no momento do acidente, e tentado fazer um pouso forçado. O avião havia decolado do Aeroporto de Jacarepaguá logo após abastecer. Testemunhas afirmaram ainda que o avião estava soltando muita fumaça quando levantou vôo.

Segundo o comandante da Infraero, Alonso Junior, a hipótese é que o acidente tenha sido causado por problemas com o combustível ou uma pane elétrica. O avião seguia para Santa Catarina.

As documentações da aeronave e do piloto foram consideradas regulares pela Infraero. No avião, bombeiros encontraram documentos de Joci José Martins, que seria o dono do monomotor. No entanto, não há confirmação se ele é uma das vítimas.

Moradores da região disseram que já temiam acidentes desse tipo, devido à proximidade do aeroporto, localizado em uma área residencial com muitos prédios. “Isso aqui é um perigo para todos nós”, disse uma moradora.

A unidade da Infraero do Aeroporto de Jacarepaguá informou os pousos e decolagens estão liberados no local.

Fonte: G1 - Foto: Arte G1 ( SP)

Laudo preliminar sobre queda de avião deve sair em dez dias, diz polícia

O documento preliminar vai apontar causas do acidente na Barra da Tijuca.

Moradores se reúnem para pedir redução do tráfego aéreo no local.


O delegado da 16ª DP (Barra da Tijuca), na Zona Oeste do Rio, Carlos Augusto Nogueira Pinto, informou, nesta tarde de domingo (2), que a apuração sobre a queda do avião monomotor qua matou quatro pessoas será um trabalho conjunto da Polícia Civil, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O laudo preliminar sobre as causas do acidente deve ficar pronto em dez dias.

"Será uma apuração conjunta por que várias coisas podem ter ocorrido. Já entramos em contato com as famílias das vítimas", disse. No entanto, o laudo conclusivo sairá somente em 90 dias.

De acordo com informações da Anac, o piloto teria visto fumaça no motor do avião e avisado a torre que retornaria à pista em Jacarepaguá. Os controladores teriam visto a fumaça.

Segundo o delegado Nogueira Pinto, os documentos das vítimas foram encontrados entre os destroços do avião, mas confirmou somente o nome do piloto, Frederico Carlos Xavier de Tolla. Os demais corpos ainda não foram identificados pela polícia. De acordo com o delegado, os corpos das vítimas ficaram irreconhecíveis e será necessária a identificação de cada um dos mortos por meio de exames de DNA ou arcada dentária.

Segundo o assessor de imprensa da Cota Empreendimentos Imobiliários, Raul Schimitt, estavam na aeronave, além do piloto, o presidente da empresa, Joci Martins; o dono de uma rede de revendas de veículos, Gilmar Detoni; e o fazendeiro do Mato Grosso do Sul, com negócios em Florianópolis, Silvio Pedro Vanzella. Os empresários estavam voltando de uma convenção da Cirrus (fabricante do avião) em Piraí, na região Sul Fluminense, para onde tinham ido no sábado, segundo o assessor. Ele desmentiu que os três estivessem pescando no Mato Grosso. Segundo Raul, a família de Martins sai na noite deste domingo de Florianópolis para identificar o corpo do empresário. O avião tinha sido comprado há 45 dias.

O diretor da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, Odilon de Andrade, informou que realizará uma reunião na próxima quinta-feira (5) com os síndicos dos condomínios da Barra para elaborar um documento e encaminhar ao Ministério Público para reduzir o tráfego aéreo no local.

O delegado Carlos Augusto afirmou que a aeronave saiu de Vassouras, região Centro-Sul Fluminense, no Rio de Janeiro. Fez um pouso no Aeroporto de Jacarepaguá para abastecer, e seguiria para Florianópolis, Santa Catarina. Por volta de 15h15, um carro da Defesa Civil levou os corpos das vítimas para o Instituto Médico-Legal.

Fonte: G1

Piloto teria tentado voltar após ver fumaça no motor, diz Anac

Piloto havia sido comandante da Varig durante muitos anos.

Avião tinha sistema de pára-quedas, mas não teria havido altura suficiente para acioná-lo.

O piloto do avião que caiu na manhã deste domingo (2) na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, teria visto fumaça saindo do motor antes do acidente, segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). De acordo com a agência, o piloto teria avisado à torre de controle que retornaria à pista em Jacarepaguá. Os controladores teriam visto a fumaça.

Segundo o gerente regional da agência, Enzo Schiavo, o avião era novo e seguro. O acidente provocou a morte de quatro pessoas. "O aparelho era supernovo, foi fabricado em 2007. Toda a documentação, tanto da aeronave quanto do piloto, estavam em dia", diz Schiavo. "Não tenho notícia de acidente com esse tipo de avião no Brasil".

A aeronave, um modelo Cirrus SR 22, com capacidade para transportar três passageiros além do piloto, possui um sistema de pára-quedas para auxiliar em caso de emergências. Segundo o gerente da agência, no entanto, a aeronave caiu a cerca de 800 metros da pista de decolagem e não teria, assim, altura suficiente para acionar o sistema. De acordo com Schiavo, Frederico Carlos Xavier de Tolla, que comandava a aeronave, era um piloto experiente e havia sido comandante da Varig durante muitos anos.

Além dele, estavam na aeronave, segundo Raul Schimitt, assessor de imprensa da Cota Empreendimentos Imobiliários, o presidente da empresa, Joci Martins; o dono de uma rede de revendas de veículos, Gilmar Detoni; e o fazendeiro do Mato Grosso do Sul, com negócios em Florianópolis, Silvio Pedro Vanzella.

O avião bateu no telhado de um prédio em construção durante a queda

Fonte: G1 - Foto: Fabio Goncalves (O Dia)

Modelo de avião acidentado é febre no Brasil

Foto do avião que caiu na Barra da Tijuca neste domingo - Foto: Juliano Damásio (Divulgação)

O avião monomotor da Cirrus é sucesso de vendas na aviação geral no mundo e virou febre no Brasil. Cerca de 120 destas aeronaves já foram importadas. Pilotos e donos do monomotor preparam-se para lançar uma associação de proprietários no mês que vem. De olho na demanda, a Cirrus Brasil fez um evento de marketing em Barra do Piraí, interior do Rio, neste fim de semana, para potenciais compradores, com direito a vôos da aeronave. De lá, vieram as quatro pessoas que morreram no acidente de hoje.

O evento, chamado Cirrus Weekend 2008, começou na sexta-feira à noite. Vôos da marca estavam previstos para as manhãs de sábado e domingo, além de outras atividades, como test-drive de automóveis de luxo, apresentação musical, sorteio de brindes e uma palestra com o especialista em segurança de vôo Jorge Barros, no sábado à tarde. Pelo menos treze empresas patrocinaram ou apoiaram o evento.

"É o avião mais vendido do mundo para uso particular. O que caracteriza ele é a segurança", disse o consultor em aviação André Castelini, dono há três anos de um Cirrus, com o qual já foi duas vezes para os Estados Unidos e viaja pelo Brasil. Ele participa da organização de uma associação de pilotos e proprietários do avião, nos moldes da que já existe internacionalmente, com cerca de três mil integrantes. Castelini preferiu não comentar o acidente, alegando que é preciso aguardar as investigações.

O diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), Ronaldo Jenkins, confirma que o Cirrus tem tido boa vendagem e "tem bom conceito". O monomotor custa menos do que o jatinho mais barato. A estimativa é de que o modelo que caiu no Rio custava algo entre US$ 500 mil e US$ 600 mil enquanto um jato executivo mais barato custa US$ 3 milhões. Executivos e empresários de grupos de pequeno e médio portes são o público principal e o monomotor é usado para trabalho e lazer.

"É a aeronave que está sendo comprada por quem não tem 'bala' para comprar um jatinho", disse um executivo de uma grande companhia aérea brasileira. O avião Cirrus SR22 é fabricado pela empresa americana Cirrus Design, que iniciou suas atividades em 1984 como um fabricante de kit de aeronaves em Baraboo, Winsconsin.

Uma das peculiaridades do projeto é o pára-quedas projetado para frear a queda do avião em caso de pane. A questão é que a proteção só pode ser acionada a partir de determinada altura. Uma fonte do setor comenta que as demonstrações para certificação do sistema teriam sido feitas acima de mil pés (300 metros de altura).

Um empresário comentou que caso a pane no motor tivesse ocorrido a uma altura maior provavelmente teria dado tempo de o pára-quedas funcionar. "Foi muito azar o que aconteceu, logo na decolagem", afirmou. Segundo o National Transportation Safety Board (NTSB), agência de segurança de transporte dos EUA, o equipamento foi acionado em treze ocasiões e, em 11 delas, salvou 24 pessoas.

Pesquisa no site do NTSB mostra que nos últimos dez anos, só nos Estados Unidos houve 93 notificações de acidentes com aviões Cirrus, dos quais 61 foram com modelos da família SR-22 e, desses, 22 foram fatais para 45 pessoas. O NTSB investiga todos os acidentes de aviação civil naquele país e acidentes significativos envolvendo ferrovias, estradas, transporte marítimo e dutos e dá recomendações de segurança para prevenir futuros acidentes.

Fonte: Agência Estado

Veja mais fotos do acidente no Rio de Janeiro

Bombeiros resgatam corpo de destroços de avião que caiu na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro - Fotos: Tasso Marcelo/Agência Estado


Veja onde foi a queda do avião na Barra da Tijuca

Foto do avião que caiu na Barra da Tijuca neste domingo - Foto: Juliano Damásio (Divulgação)

Fonte: Foto: Arte G1

Piloto de avião que caiu no RJ tinha 30 anos de experiência

O piloto do monomotor que caiu no Rio, Frederico Carlos Xavier de Tolla, tinha 30 anos de experiência na área. Em entrevista ao jornal A Notícia, em julho de 2007, Tolla afirmou ter confiança no transporte aéreo.

Com 65 anos, Tolla já trabalhou na Vasp e foi comandante da Varig. Ultimamente, o piloto morava em Florianópolis e tinha um monomotor para passeios de lazer. Ele dizia que apenas um imprevisto ocorreu em toda sua carreira, quando o trem de pouso de um avião que pilotava quebrou.

Recentemente, Tolla havia participado de um curso para pilotos de Cirrus, modelo que caiu no Rio de Janeiro. Além disso, era campeão de pouso de precisão do Aeroclube de Santa Catarina.

Fonte: UOL Últimas Notícias

Saiba mais sobre o monomotor Cirrus SR 22

Um Cirrus SR22 (prefixo N1527C) na pista do Aeroparque de Eagle Creek (EUA)

O monomotor SR 22 é fabricado pela empresa americana Cirrus. O avião de pequeno porte tem capacidade para quatro ocupantes. A aeronave é, segundo o site de seu fabricante, a mais vendida no mundo entre os aviões pessoais de seu tamanho.

O SR 22 é um avião monomotor com autonomia de vôo para cerca de 2.000 km. O avião acidentado neste domingo na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, é da versão G3, a mais recente, lançada pela empresa em 2007.

O monomotor custa cerca de US$ 500 mil dólares, de acordo com a fabricante.

Fonte: Folha Online

Depoimentos sobre a queda de avião em Condomínio na Barra da Tijuca

Um avião monomotor caiu na manhã deste domingo (2 mar) na Barra da Tijuca no conjunto de condomínios Park de Prince. Depoimentos de jovens que estavam na piscina no momento da queda.

Queda de avião no Rio deixa quatro mortos

Segundo moradores, a aeronave alçou vôo e, logo em seguida, teve problemas.

Avião caiu em uma área em anexo a uma concessionária de veículos e pegou fogo.


Assista a reportagem da Globonews


Quatro pessoas morreram na manhã deste domingo (2) na queda de um avião monomotor no bairro da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a assessoria de imprensa da FAB (Força Aérea Brasileira), o avião levava combustível para cinco horas de vôo o que, com o impacto, fez com que ele explodisse. Não houve vítimas no solo, disse a FAB.

A queda, ocorrida cerca de um minuto depois da decolagem, aconteceu em um prédio em construção na avenida das Américas, entre o bosque da Barra da Tijuca e o condomínio Mandala, ao lado de uma concessionária da Citröen.

De acordo com a polícia, estavam no avião monomotor modelo Cirrus SR 22 de prefixo PR-IAO, três passageiros e o piloto, Frederico Carlos Xavier de Tolla. Um dos três passageiros era o dono da aeronave, o empresário de Santa Catarina Joci Martins, proprietário da Cota Empreendimentos Imobiliários. Os outros dois eram Gilmar Detoni, dono de uma revenda de carros em São José (SC) e Silvio Pedro Vanzella, também empresário.

A família de Martins já viajou para reconhecer o corpo do empresário. Segundo Raul Schmitt, assessor de imprensa da Cota Empreendimentos, as quatro vítimas estavam em m Barra do Piraí (RJ) onde aconteceu o Cirrus Weekend, convenção da fabricante do monomotor.

Segundo o delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, da 16ª Delegacia de Polícia, da Barra, os corpos estão carbonizados e deverão ser identificados pelo exame de DNA e de arcada dentário. Nogueira Pinto informou que um laudo preliminar sobre o acidente deve ser divulgado em dez dias. Com esse laudo, já deve ser possível saber o que causou o acidente. O laudo complementar deve sair em 90 dias. Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Polícia Civil e Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) devem participar da apuração.

Bombeiros trabalham em destroços de avião de pequeno porte que caiu na tarde de hoje na avenida das Américas, no Rio de Janeiro - Foto: Kaio Sartori

Testemunhas

Simone Araújo, funcionária da loja de veículos, disse que o piloto desligou o motor e desviou de um prédio residencial, supostamente para não causar mais vítimas. "A impressão que deu é que o avião iria cair na parte de seminovos da concessionária. Quando ele estava em cima do prédio, ele desviou e caiu no terreno ao lado", contou.

Simone disse que os clientes saíram correndo, assustados, quando o monomotor caiu. "Ouvimos quatro explosões, uma quando caiu e outras três em seguida. Assim que o fogo começou, todos saíram correndo para a rua", lembrou. Segundo Leonardo Floriano, 27, que também trabalha na concessionária, o avião teria caído de bico.

Robson de Souza Martiniano, 30, segurança da concessionária Citroën, sofreu um corte no pé ao pular do segundo andar do prédio na hora da queda do avião. Segundo os bombeiros, ele teria se assustado e achado que a aeronave iria chocar-se no edifício. Martiniano disse que "agradece a Deus" por ainda estar vivo.

A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) informou que o avião partiu do aeroporto de Jacarepaguá às 11h43, e caiu logo em seguida, a 200 metros da cabeceira da pista. A assessoria da Infraero disse ainda que a aeronave estava registrada no aeroclube de Santa Catarina.

Testemunhas disseram ter visto uma fumaça negra saindo do aparelho durante o vôo. A Infraero negou que o avião tenha apresentado problemas na decolagem.

O avião estava vindo de Vassouras (RJ), onde Martins havia participado de um encontro de proprietários de monomotores Cirrus na Aero Fazenda Ribeirão. A nave tinha parado em Jacarepagúa para reabastecer. Depois, partiu rumo a Florianópolis (SC).

De acordo com Willian Alcar, cunhado do piloto, a aeronave havia sido comprada pelo empresário Joci Martins em dezembro, e Tolla havia voado com ela do exterior ao Brasil.

A assessoria de imprensa da Anac comunicou que, segundo informações preliminares, o piloto teria avisado a torre de comando do aeroporto que havia fumaça no motor. Para Alencar, ainda é cedo para avaliar o que aconteceu. "Ainda é cedo para dizer as causas do acidente. Certamente será aberta uma investigação pelo Seripa [Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos]", afirmou.

Segundo a FAB, uma equipe do Cenipa já começou as investigações no local do acidente.

O especialista em aviação civil e comercial Valtécio Alencar disse que esse modelo de avião é "muito bom, bastante moderno, com equipamentos modernos e com ótimo desempenho". Ele afirmou que é o modelo mais vendido nos Estados Unidos e um dos mais comercializados no Brasil, e custa em torno de US$ 450 mil.

Moradores

Odylon Andrada, presidente da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, disse que a associação de moradores deve encaminhar um ofício ao Ministério Público e à Infraero pedindo a diminuição do tráfego aéreo no aeroporto de Jacarepaguá. Segundo ele, os moradores estão com medo de que acidentes como este ocorram. A região já havia sido palco de um acidente semelhante, também com 4 mortos, em 1998.

Fontes: G1 / Terra / O Dia / UOL (atualizado às 20:08hs.)

A320 da Lufthansa arremete após tocar a asa na pista


Ontem (01), ao tentar aterrissar na pista 23 do Aeroporto Hamburgo, na Alemanha, o Airbus A320-211 da Lufthansa, prefixo D-AIQP, os ventos fortíssimos desestabilizaram a aeronave que chegou a tocar sua asa esquerda na pista antes de arremeter.

O avião, que fazia a rota Munique-Hamburgo, retornou ao Aeroporto e aterrissou com segurança na pista 33. Nenhum passageiro ficou ferido.

Assista o vídeo:


Fontes: ASN / Airliners / LiveLeak

Medo durante vôo que trouxe ministro a Campo Grande

Quando os cerca de 180 passageiros do vôo JJ 3805 da TAM se preparavam para uma escala em Cuiabá (MT), rumo a Campo Grande, uma manobra brusca provocou pânico na sexta-feira (29), conta o jornalista João Pedro Marques. Ele acompanhava a comitiva do ministro Gilmar Mendes, vice-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), para o lançamento em Mato Grosso do Sul do livro “Curso de Direito Constitucional”.

Como conhece bem Cuiabá, o jornalista suspeita que a aeronave teve de arremeter porque estava prestes a pousar na pista errada, destinada apenas à aviação executiva. “Estávamos na pista do distrito industrial, não na do aeroporto Marechal Rondon”, diz João Pedro.

“Houve gritaria, medo, pânico mesmo”, relata o passageiro. Uma cena agravada pelo que o jornalista considera “displicência” da tripulação. “Um daqueles carrinhos de alimentação estava solto e saiu pelo corredor”, relata.

A troca de pista pode parecer inacreditável, mas o jornalista lança uma suspeita sobre o motivo. “Não tem como julgar que foi erro do piloto, tudo é computadorizado, pode ter sido erro no sistema da aeronave.” O fato, segundo ele, é que no momento em que finalmente houve o pouso no local certo, um caminhão do Corpo de Bombeiros esperava o avião na pista do aeroporto de Cuiabá. “Um sinal de que a coisa era feita mesmo”, comenta. Imediatamente o jornalista diz ter procurado respostas do piloto, mas não conseguiu, o que aumentou a indignação. “Ele disse que eu deveria procurar a assessoria de imprensa da TAM. Apenas comentou que o que vale é que estávamos bem e vivos.”

O embarque ocorreu em Brasília ás 16h15, mas só por volta das 16h50 a aeronave levantou vôo. “Disseram que era por excesso de peso”, diz o jornalista, o mesmo motivo que teria sido apontado depois para a manobra brusca em Cuiabá.

A aeronave envolvida é um Airbus A320, o mesmo modelo envolvido no acidente em São Paulo que matou 187 passageiros da Tam em julho do ano passado.

Resposta

A orientação dada via telefone de serviços da TAM (0800) e de que, como a assessoria de comunicação não funciona em plantão aos finais de semana, uma resposta deveria ser cobrada na segunda-feira, dia 3.

Fonte: Campo Grande News / Só Notícias

Aviões são arrastados pelo vento no aeroporto de Salzburgo, Áustria

Aviões arrastados pelo vento no aeroporto de Salzburgo, Áustria

Ventos ciclônicos mataram neste sábado (01) pelo menos oito pessoas no centro da Europa, em tempestades registadas na Áustria, Alemanha e República Tcheca, que afetaram os transportes e provocaram cortes de eletricidade.

Fonte: SIC Online (Portugal) - Foto: EPA