sábado, 13 de novembro de 2021

Sessão de Sábado - Filme "Uma Sombra na Nuvem" (dublado)

Uma pilota de avião na Segunda Guerra Mundial viaja com documentos ultrassecretos. Ao encontrar uma presença maligna no voo, sua vida ganha novos contornos, precisando ela lutar, também, uma guerra sobrenatural.


(2020 ‧ Guerra/Ação ‧ 1h23m)

É possível pegar uma carona no avião da Força Aérea Brasileira; saiba como

Assentos vagos em aeronaves da FAB podem ser ocupados por cidadãos civis; transporte gratuito deve ser agendado com antecedência.


Não é preciso ser militar ou membro do alto escalão político para viajar em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Qualquer cidadão pode embarcar em aeronaves de transporte da FAB e ir para diversas localidades do Brasil. O serviço é gratuito e ilimitado, mas a experiência é bem diferente de um voo comercial.

Viagens de civis em aeronaves da força aérea são coordenadas pelo Correio Aéreo Nacional (CAN), subordinado ao Comando-Geral de Apoio da FAB. O interessado no voo deve entrar em contato com um posto do CAN (veja aqui os contatos) e preencher uma ficha de cadastro informando o destino para o qual pretende viajar.

Cargueiro C-130 Hercules
O passageiro, entretanto, não escolhe o dia ou horário da viagem no avião da FAB, pois os voos não são regulares como os de uma companhia aérea. Em vez disso, a pessoa seleciona um intervalo de 15 dias. Se nesse espaço de tempo surgir uma vaga na aeronave que vai para o destino informado na ficha de inscrição, o cidadão é chamado para o voo.

A FAB informa que o transporte de civis acontece “em aproveitamento de alguma missão previamente planejada” e que “o embarque de passageiros não representa custo algum”.

Jato C-99 Condor
Ou seja, é uma aeronave que invariavelmente precisa realizar um voo (ou missão, no jargão da aviação) pelo território nacional e se houver espaço extra na cabine, é permitido a entrada de passageiros.

O passageiro pode viajar em aviões como o C-95 Bandeirante, C-98 Caravan, C-99 Condor e até nos cargueiros C-130 Hercules e KC-390 Millennium.

C-95 Bandeirante da FAB
A prioridade de embarque nos voos do CAN, pela ordem, é para oficiais da Aeronáutica, Marinha, Exército, familiares de oficiais e, por fim, os civis inscritos no programa.

Quem viaja por essa modalidade também precisa ficar atento à quantidade de bagagem que leva no voo. Se não houver espaço no avião para o passageiro que leva muitos itens, embarca quem traz menos bagagens.

Cargueiro KC-390 Millennium
Também vale ressaltar que as aeronaves não têm serviço de bordo para os passageiros, e alguns aviões de transporte militar, como os turboélices C-95 e o C-98, não possuem banheiros.

Voos exclusivos para autoridades


As missões operadas pelo Correio Aéreo Nacional transportam essencialmente militares e os civis inscritos no programa. Membros do escalão político nacional, por outro lado, podem solicitar voos exclusivos do Grupo de Transporte Especial (GTE).

Nesse caso, o transporte aéreo pode ser solicitado pelo presidente da República, vice-presidente, ministros de estado, comandantes das forças armadas e os presidentes do Senado Federal, Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal.

Monomotor C-98 Caravan
O Grupo de Transporte Especial é o esquadrão da FAB que opera o avião presidencial brasileiro, o FAB VC-1A “Santos Dumont” (designação nacional do jato executivo Airbus A319CJ), entre outras aeronaves oficiais de acesso restrito.

Por Thiago Vinholes (CNN Brasil Business) - Fotos: Divulgação

Vídeo: Porta de Hangar - Notícias da semana # 01

Via Canal Porta de Hangar de Ricardo Beccari

Aconteceu em 13 de novembro de 1993: Falha do piloto derruba o voo 6901 da China Northern Airlines


Em 13 de novembro de 1993, o McDonnell Douglas DC-9-82 (MD-82), prefixo B-2141, da China Northern Airlines, partiu para realizar o voo 6901 (CJ6901) do Aeroporto Internacional de  Pequim em direção ao Aeroporto Internacional de Ürümqi Diwopu, na Região Autônoma Uigur do Sinquião, também na China.

A bordo do DC-9 estavam 92 passageiros e 10 tripulantes. O voo transcorreu sem problemas até a abordagem para o Aeroporto de Ürümqi-Diwopu, que foi concluída com visibilidade limitada devido às condições de neblina. 

Na curta final, a aeronave desceu abaixo do nível de planeio. Quando o Sistema de Alerta de Proximidade do Solo (GPWS) emitiu um alarme sonoro, o capitão perguntou a seu primeiro oficial o que significavam as palavras "Pull Up!" ("Puxe para cima"). O primeiro oficial respondeu que não sabia. Consequentemente, os pilotos ignoraram os avisos e falharam em corrigir sua taxa excessiva de descida,

e bateu em uma parede de concreto localizada a 3 km da pista 25. Ganhou altura novamente, e colidiu com cabos de força antes de cair em um campo, explodindo em chamas. 

Doze ocupantes foram mortos, entre eles quatro membros da tripulação. A aeronave foi destruída por um incêndio pós-colisão.

As causas prováveis do acidente: o sistema de piloto automático se desconectou na aproximação final por razões desconhecidas, fazendo com que a aeronave adotasse uma razão de descida de 800 pés por minuto até que a aeronave colidir com uma parede de concreto e colida. Outro fator foi a falta de proficiência em inglês da tripulação.

Por Jorge Tadeu com ASN / Wikipedia / baaa-acro.com

Aconteceu em 13 de novembro de 1966: Erro na aterrissagem provoca acidente fatal no Japão


No domingo, 13 de novembro de 1966, o NAMC YS-11-111, prefixo JA8658, da All Nippon Airways - ANA, partiu para o voo 533 de Osaka em direção a Matsuyama, na ilha de Shikoku, ambas localidades do Japão. A bordo estavam 45 passageiros e cinco tripulantes.

O voo decolou de Osaka às 19h13 e transcorreu sem intercorrências até a aproximação final, aproximadamente às 20h20, quando a tripulação foi autorizada a pousar na pista 31. 

A aproximação foi realizada um pouco mais alta do que o normal e o toque na pista aconteceu 460 metros após a cabeceira. Após uma corrida por 170 metros, o avião voltou a decolar e uma nova volta foi iniciada.

A altura de 230 a 330 pés foi alcançada e a aeronave fez uma curva à esquerda, perdeu altitude e caiu no Mar Interior de Seto, aproximadamente às 20h30. Todas as 45 pessoas a bordo morreram no acidente.


Por Jorge Tadeu com ASN / Wikipedia - Fotos: baaa-acro.com

Laudo do IML sobre vítimas do acidente de avião que matou Marília Mendonça vai atestar "politraumatismo contuso", afirma legista do caso

Documento deve ser entregue à polícia dentro de 10 dias.

(Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
Está na reta final o laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Caratinga, em Minas Gerais, sobre a causa da morte dos ocupantes do avião que transportava a cantora Marília Mendonça e que caiu na última sexta-feira (5). Além da artista, também foram vítimas do acidente: o produtor Henrique Ribeiro, o tio e assessor da cantora Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior e o copiloto Tarciso Pessoa Viana.

Conforme informações do jornal O Globo, o médico legista Pedro Coelho, que é responsável pelo caso, vai atestar "politraumatismo contuso" no documento. Segundo o especialista, isso significa que aconteceram múltiplas lesões em órgãos vitais, o que indica que as mortes aconteceram instantaneamente após a queda da aeronave. O laudo será entregue à polícia em cerca de 10 dias.

Para o IML de Belo Horizonte, foram enviados exames de maior complexidade. É o caso dos pedidos de análises cardíacas e neurológicas dos condutores do avião. Esse é o procedimento padrão neste tipo de caso, quando há morte por causa violenta, esclarece Coelho. É obrigatória também a solicitação de exames toxicológicos. Ao jornal O Globo, o médico legista explicou que é necessário saber se piloto e copiloto passaram ou não mal durante o voo, por exemplo.

Ele afirmou, ainda, não ter encontrado qualquer indício de efeitos de uma possível descarga elétrica. Nas investigações do acidente, uma das hipóteses levantadas é de que uma das hélices do avião tenha atingido um cabo de uma torre da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Ao jornal, o médico legista ressaltou que, em casos de choque, normalmente há queimaduras e "não havia esse tipo de lesão". O laudo será uma das peças do inquérito que busca as causas do acidente e ficará disponível para as famílias e para a Justiça.

Via GZH

FAB reduz encomenda bilionária feita à Embraer

Alteração coloca em risco relação de mais de 50 anos.


A Força Aérea Brasileira (FAB) reduziu uma encomenda bilionária feita à fabricante brasileira de aviões Embraer. A história veio à público em um artigo escrito pelo comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, e coloca em risco uma relação de mais de 50 anos.

De acordo com a analista de Economia da CNN Raquel Landim e dados da FAB, o caso envolve um contrato assinado em 2014. Trata-se da venda de 28 cargueiros KC-90 Millennium.


A negociação chega a US$ 1,3 bilhão. No entanto, a FAB quer reduzir a encomenda para 15 aeronaves.

O alto comando da Aeronáutica comunicou a intenção no dia 23 de abril. Após seguidas prorrogações, o prazo para as conversas se encerrou nesta quinta-feira (11) e a Embraer disse que não aceita a proposta.

Via CNN

Vegetação é amassada e moradora cita pouso de 'avião de cinco patas' em SP

Pesquisadores acreditam que fenômeno seja resultado do pouso de um Objeto Voador Não Identificado (OVNI). Caso aconteceu em Peruíbe, no litoral de São Paulo.

Vegetação amanheceu amassada em formatos estranhos, segundo moradores de Peruíbe
Pesquisadores investigam estranhas marcas na vegetação de um sítio deixadas por, supostamente, um Objeto Voador Não Identificado (OVNI) na zona rural de Peruíbe, no litoral de São Paulo. Moradores relataram terem visto uma luz em um terreno durante a madrugada, e encontraram a vegetação amassada em cinco pontos ao amanhecer. A prefeitura não tem informações sobre o caso.

Ao g1, neste sábado (13), o agente de turismo e entusiasta em ufologia Rodrigo Cipoloni, de 37 anos, disse que esteve no local nesta semana, acompanhado do ufólogo Saga Suseliton, de 45, para atender ao chamado dos moradores, que estariam assustados com a situação.

Rodrigo descreveu que, na vegetação de taboas (Typha domingensis), diversas áreas em um determinado perímetro circular pareciam ter sido "amassadas" do dia para a noite. Os pesquisadores acreditam que o fenômeno poderia, então, ter sido causado pelo peso de uma nave ao pousar naquela região.


Peruíbe é apontada como a capital da ufologia no Brasil, segundo comenta Rodrigo. "É bem comum ouvirmos casos como esse", disse. "Ainda estamos levantando informações, mas parece que foi uma nave". O local não terá o endereço divulgado para preservar a privacidade dos moradores da região.

Os moradores relataram à dupla que viram fortes luzes vindas daquela área durante a madrugada. Conforme Rodrigo, uma moradora da casa próxima à vegetação foi além e relatou que viu um "avião de cinco patas" pousando no local. O fenômeno surgiu na madrugada do dia 31 de outubro.

Drones e suposto campo magnético


Ainda conforme o agente turístico, que tem um roteiro específico para fãs da ufologia, os pesquisadores levaram dois drones para fazer imagens da vegetação por cima, mas um dos equipamentos deu pane pouco depois de alçar voo e sumiu.

"O sensor dele dizia que estava a 3 metros, mas no controle remoto, dizia 1 metro de altitude", relata. "Deu uma pane e caiu". O equipamento desabou dentro de uma área alagada, e a dupla não conseguiu recuperá-lo.

O segundo equipamento quase deu o mesmo problema, mas eles conseguiram pegar o drone pouco antes de alcançar o chão e impediram maiores estragos. "Com certeza, tem algum campo magnético no local, que está interferindo na comunicação do drone", avaliou.


Procurada pelo g1, a Secretaria Municipal de Turismo informou, por nota, que os ufólogos procurados pela pasta para opinarem sobre o assunto alegaram que, pela avaliação feita, não acreditam se tratar de uma aparição de OVNI. O caso segue sendo investigado.

Por g1 Santos - Fotos: Reprodução/Eco Trilhas Peruíbe

Complexas e minuciosas, investigações de acidentes aéreos podem demorar meses

Equipes da Aeronáutica foram até Lagoa da Confusão iniciar a apuração sobre o acidente que matou dois pilotos na quinta-feira. Apuração sobre a queda do avião com parte do time do Palmas, em janeiro, ainda não foi concluída.

Dois acidentes aéreos marcaram o ano no Tocantins
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera e Divulgação/SSP - Montagem/g1)
As investigações sobre acidentes aéreos são consideradas extremamente complexas e é comum que elas sejam muito demoradas. Além dos fatores mecânicos dos aviões é necessário levar em consideração fatores humanos, meteorológicos e às vezes até estruturais dos locais onde as ocorrências são registradas.

A Força Aérea Brasileira informou que a tragédia registrada na zona rural de Lagoa da Confusão nesta quinta-feira (11), em que dois pilotos morreram na queda de um avião agrícola, já está sendo apurada. A investigação está por conta do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 6), localizado em Brasília (DF).

A equipe é a mesma que investiga outro acidente que chocou o Tocantins: a queda do avião com parte da delegação do Palmas Futebol e Regatas em janeiro deste ano. Os trabalhos relacionados a este acidente também estão em aberto.

O primeiro passo para os investigadores do Seripa é identificar indícios, fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, ouvir relatos de testemunhas e reunir documentos. A Polícia Civil do Tocantins informou que está colaborando com todo este processo. O caso é acompanhado pela 58ª Delegacia da Polícia Civil, que isolou o local da queda para perícia.

É importante ressaltar que o objetivo das investigações realizadas pela Aeronáutica é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. O trabalho não tem o objetivo de apontar culpados e nem determina causas, apenas 'fatores contribuintes' para os acidentes.

Quando há indícios de que existam responsáveis pelas tragédias que devam, por qualquer razão, responder criminalmente, esta investigação é feita à parte, pelas autoridades policiais. Este não é o caso em nenhum dos dois acidentes registrados no Tocantins este ano até o momento.

A Força Aérea Brasileira afirma que "a conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes". Em investigações complexas e de grande porte é comum que os relatórios fiquem prontos mais de um ano após os acidentes.

A queda em Lagoa da Confusão


O acidente aconteceu por volta das 10h da quinta-feira (11) na fazenda Pé de Limão, a cerca de 70 km do centro da cidade. Às 11h30 de quinta-feira (11) as polícias militar, civil e Corpo de Bombeiros confirmaram o acidente e as mortes. As vítimas foram identificadas como Matheus Dias Fernandes, de 25 anos e Mauro Júnior, de 27. O irmão de um deles viu o momento em que tudo aconteceu.

Mauro Júnior e Matheus Dias Fernandes morreram em acidente aéreo (Foto: Reprodução)
A aeronave é do modelo Ipanema 201 A e de prefixo PT-GRQ. No registro aeronáutico da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a informação é de que a situação de aeronavegabilidade do avião era normal e que ele tinha autorização para voos diurnos. O aparelho foi fabricado em 1977.

Testemunhas constaram que o avião caiu de bico e as fotos mostram que a aeronave foi partida ao meio. Matheus era recém formado como piloto agrícola e aproveitava para aprender mais sobre voos com Mauro, que era mais experiente. O acidente provocou grande comoção na cidade.

Tragédia com o time do Palmas


A queda do avião foi logo após a decolagem, por volta das 8h30 do dia 24 de janeiro de 2021 em um aeródromo de Porto Nacional. Os relatos das testemunhas indicam que o choque com o solo foi segundos após a tentativa de levantar voo e que logo em seguida houve duas explosões.

O avião levaria os jogadores e o dirigente do Palmas para Goiânia. A equipe enfrentaria o Vila Nova, pela Copa Verde. Seis pessoas estavam a bordo do avião. Nenhuma delas sobreviveu.

Vítimas do acidente aéreo que levava parte da delegação do Palmas Futebol e Regatas, do topo esquerdo, em sentido horário: o atacante Marcus Molinari, o lateral-esquerdo Lucas Praxedes, o empresário Lucas Meira, o piloto Wagner Machado, o goleiro Ranule e o zagueiro Guilherme Noé (Fotos: XV de Jaú/Divulgação; Caldense/Divulgação; Reprodução)
A aeronave era pilotada por Wagner Machado Júnior, que tinha mais de 30 anos de experiência em aviação, segundo um amigo próximo. O presidente do Palmas Futebol e Regatas, Lucas Meira também estava a bordo.

Os outros quatro ocupantes são atletas do time. O goleiro Ranule, o lateral-esquerdo Lucas Praxedes, o zagueiro Noé e o atacante Marcus Molinari. Nenhum deles tinha estreado pelo clube ainda, já que tinham sido contratados neste início de ano.

Por João Guilherme Lobasz, g1 Tocantins

Fake News: É antigo áudio de queda de avião que está sendo atribuído ao acidente de Marília Mendonça

Circula pelas redes sociais um áudio de um acidente aéreo. Na gravação, com um minuto de duração, dois homens, o piloto e o copiloto, conversam sobre o “Parque das Cataratas”, possivelmente uma referência ao Parque Nacional do Iguaçu, no estado do Paraná, onde estão localizadas as Cataratas do Iguaçu. Eles falam sobre os animais presentes naquele local. Logo após conversam sobre uma moto e um carro. Em seguida, é possível escutar o som de alarmes (“mayday”) alertando que o avião está em queda. Um dos homens exclama “não acredito que isso está acontecendo” e o outro responde repetidamente “calma”. A legenda que acompanha o vídeo afirma que o áudio registra as últimas palavras do piloto do avião em que a cantora Marília Mendonça estava. A artista e mais quatro ocupantes morreram no dia 5 de novembro em um acidente aéreo. Por meio do ​projeto de verificação de notícias​, usuários do Facebook solicitaram que esse material fosse analisado.

Confira a seguir o trabalho de verificação da Lupa:



“Últimas palavras do piloto da aeronave que levava a Marília Mendonça para o show em Caratinga” [Legenda de post publicado no Facebook]
FALSO

A informação analisada pela Lupa é falsa. O avião em que a cantora de música sertaneja Marília Mendonça embarcou não tinha caixa-preta – logo, a voz do piloto antes da queda não foi registrada. Na verdade, a gravação mostra os últimos instantes de vida do comandante Décio Chaves Junior e do co-piloto Tiago Jordão Cruso, que morreram no acidente com uma aeronave da Gol. No dia 29 de setembro de 2006, um jato Legacy bateu em um Boeing da empresa aérea, provocando a queda da aeronave de grande porte. O avião caiu na região de Peixoto de Azevedo, na terra indígena Capoto-Jarinã, no estado do Mato Grosso. As 154 pessoas que estavam a bordo, entre tripulantes e passageiros, morreram. Este ano a tragédia completou 15 anos.

Na internet existem diversos registros antigos do áudio da caixa-preta do acidente (veja aqui e aqui). É possível identificar as mesmas falas e ruídos do registro que está sendo atribuído ao acidente da cantora Marília Mendonça. Além disso, em um dos vídeos disponíveis no YouTube sobre o caso da Gol, foi publicado um trecho de uma reportagem da Rede Record que também associa o mesmo áudio ao acidente aéreo ocorrido em 2006.

O relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira, publicado em 2008, revela os detalhes do ocorrido, como as características operacionais, as condições de trabalho e os momentos anteriores à colisão, entre outros aspectos. Na página 231 do documento encontra-se a seguinte frase: “Por várias vezes o PIC pediu calma, possivelmente, por imaginar ter a aeronave entrado em atitude anormal, situação em que seria necessário atuar nos comandos para trazê-la novamente ao vôo reto, nivelado e estabilizado”. A descrição coincide com o conteúdo do áudio que está circulando pelas redes sociais.

O vídeo começou a ser compartilhado pouco tempo após ser noticiado que o avião que transportava Marília Mendonça, de 26 anos, e mais quatro pessoas, havia caído. Diversas peças de desinformação sobre o acidente vêm sendo publicadas nas redes sociais. A Lupa verificou um vídeo que mostraria o suposto momento da queda do avião em que estava a cantora. A gravação, no entanto, foi registrada em maio de 2012. Também foi desmentido um tuíte supostamente publicado por Marília Mendonça, que contava sobre um sonho que teve sobre um avião e uma cachoeira. Contudo, a mensagem era falsa.

Esse conteúdo também foi verificado por AFP, Fato ou Fake e Yahoo! Notícias.

Por Catiane Pereira / Editado por Maurício Moraes (Agência Lupa)

Organizador do voo que matou Emiliano Sala é condenado a 18 meses de prisão

Jogador morreu em janeiro de 2019 quando o avião em que ele viajava caiu no mar.

Homenagem a Emiliano Sala (Foto: Stephane Mahe/Reuters)
O organizador do voo que resultou na morte do jogador de futebol Emiliano Sala em 2019 foi condenado nesta sexta-feira(12) a 18 meses de prisão por contratar um piloto que ele sabia que não possuía a qualificação necessária.

Em 28 de outubro, após um processo de duas semanas e sete horas de deliberação, o júri popular de um tribunal em Cardiff, no Reino Unido considerou David Henderson, 67 anos, culpado por imprudência e negligência ao colocar o avião em perigo. Além disso, ele reconheceu sua culpa por transportar um passageiro sem autorização válida.

O pequeno avião particular, onde viajavam o piloto David Ibbotson e o jogador de 28 anos, caiu no Canal da Mancha em 21 de janeiro de 2019. O atacante do Nantes seguia para Cardiff, onde tinha assinado um contrato de 17 milhões de euros (cerca de 105 milhões de reais).

O corpo do jogador argentino, cujo desaparecimento chocou o mundo do futebol, foi recuperado do interior da aeronave mais de duas semanas após o acidente, a uma profundidade de 67 metros. O corpo do piloto de 59 anos não foi encontrado.

Segundo a versão da acusação durante o processo, o réu deveria pilotar a aeronave, mas como estava de férias em Paris com sua esposa, confiou a missão a David Ibbotson.

Ibbtson não possuía licença de piloto comercial, sua qualificação para este tipo de aeronave havia expirado e ele não possuía a competência necessária para a realização de voos noturnos.

'Papelada'


A proprietária do Piper Malibu, Fay Keely, indicou em seu depoimento que havia pedido explicitamente ao réu por escrito para não usar os serviços de David Ibbotson.

A defesa de David Henderson, no entanto, rejeitou qualquer "imprudência", afirmando que as falhas de seu cliente consistiam "simplesmente (em) uma questão de papelada" e que não colocaram o voo em risco.

O advogado também garantiu que a única diferença entre uma licença comercial e uma privada consiste na possibilidade de fazer o passageiro pagar, sem afetar a capacidade do piloto, que tinha mais de 3.500 horas de vôo.

O advogado de Henderson, Andrew Shanahan, afirmou que as autoridades da aviação civil "sempre aceitaram" o fato de que a organização do voo em si não tenha sido a causa do acidente, "sugerindo" em seu relatório uma falha da aeronave, que estava com a manutenção em dia.

Imagem de destroço de avião que transportava o jogador Emiliano Sala é divulgada pela
agência britânica de investigações de acidentes aéreos (Foto: Reprodução/ Twitter/ AAIB)
Em seu relatório final publicado em março de 2020, o British Air Accident Investigation Office considerou que o piloto foi "provavelmente" intoxicado com monóxido de carbono do sistema de escapamento do motor.

Suas conclusões indicam que o piloto perdeu o controle da aeronave durante uma manobra realizada em velocidade muito elevada, "provavelmente" para evitar o mau tempo.

O avião voava a 435 km/h no momento do impacto com a água, impossibilitando a sobrevivência de seus ocupantes.

Por France Presse

Desatenção de instrutor quase causa colisão entre aviões em aeroporto de SC

Caso ocorreu na última semana e foi investigado por setor da Aeronáutica.

Aeroporto de Blumenau
De acordo com informações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão do comando da Aeronáutica, que concluiu a investigação de uma ocorrência no Aeroporto Quero-Quero, em Blumenau, por muito pouco um acidente não ocorreu envolvendo duas aeronaves.

O fato ocorreu no último dia 5 de novembro. O relatório levou em consideração o depoimento de um grupo de três tripulantes de uma das aeronaves, que estava na pista. Eles iriam realizar um voo de treinamento e, para isso, iria decolar com destino a Curitiba.

Contudo, quando eles estavam alinhados para a decolagem, verificaram que outra aeronave, do Aeroclube de Blumenau, ingressou na base e deu início a uma tentativa de pouso – ou seja, os aviões iriam colidir na pista se ele, de fato, pousasse.

Foram realizadas diversas tentativas de contato e sinalização de luzes, mas a aeronave desceu. Ao observar o outro avião na pista, a aeronave que iria pousar fez um 'toque-arremetida', tocando no solo e subindo em seguida.

O piloto informou que não ouviu o rádio porque havia baixado o volume no intuito de instruir um aluno que estava com ele, e depois se esqueceu de voltar a aumentar o volume. Apesar do susto, as aeronaves não tiveram danos e os tripulantes saíram ilesos.

Morre em acidente de avião astronauta da Blue Origin que voou com Will Shatner

Glen de Vries morreu, em Nova Jersey, menos de um mês depois da viagem pela Blue Origin.

Glen de Vries, astronauta da Blue Origin, morreu em acidente de avião (Foto: Reprodução)
Um dos mais novos astronautas da Blue Origin, Glen de Vries, de 49 anos, sobreviveu a uma viagem ao espaço em outubro ao lado do ator William Shatner. Porém, menos de um mês depois, ele morreu em um pequeno acidente de avião na quinta-feira (11), em Nova Jersey, nos Estados Unidos.

“Nossos pensamentos e apoio vão para a família de Glen”, disse um porta-voz da Dassault Systèmes, onde Vries era vice-presidente de Ciências da Vida e Saúde. “Sentiremos muita falta de Glen, mas seus sonhos – que compartilhamos – continuam vivos: buscaremos o progresso nas ciências da vida e na saúde com a mesma paixão.”

“Nossas mais profundas condolências também vão para a equipe da Medidata, que Glen cofundou. Sua energia incansável, empatia e pioneirismo deixaram sua marca em todos que o conheceram”, conclui o representante.

A Polícia Estadual de Nova Jersey disse que o avião caiu em uma área arborizada na tarde de quinta-feira em Hampton Township, cerca de 40 milhas a noroeste da cidade de Nova York.


Os registros da Força Aérea dos Estados Unidos dizem que o Cessna 172 Skyhawk, prefixo N90559, da empresa Hanuman Aviation – um avião de quatro lugares usado para treinamento e voos recreativos – esteve envolvido em um acidente fatal sob “circunstâncias desconhecidas em uma área densamente arborizada”.

O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) tuitou na quinta-feira que está investigando o acidente. Policiais estaduais dizem que de Vries estava acompanhado de Thomas P. Fischer, de 54 anos.

Os registros da Força Aérea mostram que de Vries foi certificado como piloto privado com uma qualificação por instrumentos, o que lhe permite voar nas nuvens com algumas limitações.

De Vries nunca revelou quanto pagou por um assento na espaçonave New Shepherd. Mas, seja qual for a quantia, após retornar à Terra, De Vries disse à CNN que valeu a pena.

“Estamos arrasados ​​ao saber da morte repentina de Glen de Vries”, disse um porta-voz da Blue Origin. “Ele trouxe muita vida e energia para toda a equipe Blue Origin e seus companheiros de tripulação. Sua paixão pela aviação, seu trabalho de caridade e sua dedicação ao seu ofício serão reverenciados e admirados por muito tempo.”

Via CNN / ASN

Avião cai, para de cabeça para baixo e deixa dois feridos em Goiás

Segundo bombeiros, feridos foram levados a hospital. Acidente foi em uma fazenda na zona rural de Palmeiras de Goiás.

Avião cai em zona rural e duas pessoas ficam feridas em Goiás (Foto: TV Anhanguera)
O avião Comp Air 7SLX, prefixo PR-ZFO, caiu na tarde desta sexta-feira (12) em uma fazenda perto da GO-050, na zona rural de Palmeiras de Goiás. Segundo bombeiros, duas pessoas foram socorridas com vida e levadas a um hospital. Um vídeo mostra que parte da aeronave ficou destruída.


O Corpo de Bombeiros foi acionado para a ocorrência às 15h49. O acidente aconteceu a cerca de 16 km de Palmeiras de Goiás. A Polícia Militar também atuou no local.

Segundo os bombeiros, as duas pessoas foram resgatadas conscientes e sem sinais de trauma. Elas foram levadas para um hospital de Palmeiras de Goiás.

Conforme o registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave de pequeno porte estava em situação de aeronavegabilidade normal.

Por Danielle Oliveira, Ramon Lacerda e Gustavo Martins, g1 GO e TV Anhanguera / ANAC