quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Dez pessoas que você não quer, mesmo, que se sentem ao seu lado no avião

Viajar já não tem o glamour de outrora

Viajar tornou-se mais barato e qualquer pessoa com menos de 30 anos já viajou várias vezes de avião para diversos países e continentes. Além disso, viajar em negócios tornou-se hoje muito comum.

O crescimento do turismo de massas - e o espaço cada vez menor nos aviões entre cadeiras - levou à perda do glamour de outrora e sabe-se lá quem é que vamos apanhar no lugar ao nosso lado, capaz de tornar a viagem de várias horas num inferno. De acordo com a lista da revista Complex, estes 10 personagens, pelo menos, são de evitar:.

1. O bêbado 

A odisseia começou mal o avião descolou. Um Whisky, dois, três... e por aí fora. Enquanto esteve caladinho, tudo bem. O pior é quando se vira para si e começa a falar mal do trabalho, do chefe, da ex-mulher e do estado do país.

2. O nervoso

Cerca de 40% dos passageiros tem algum tipo de medo ou ansiedade ao voar, apesar deste meio de transporte ser bastante seguro: um acidente ocorre apenas em 1,2 milhões de voos e as hipóteses de morrer num acidente de aviação é de apenas 1 em 11 milhões. Mesmo assim, existe sempre o passageiro que já está hipertenso antes do avião sair do terminal. A descolagem e aterragem são sempre momentos de tensão e durante a viagem a turbulência é sempre um sinal de que a aeronave vai cair a qualquer momento.

3. O mal cheiroso

Pensava que tinha tido uma má experiência daquela vez que tinha andado no metro de Nova Iorque? Pense de novo. Apanhar um passageiro ao seu lado com mau halito, um odor corporal estranho ou descalço com pés mal cheirosos durante uma viagem de três horas é uma experiência infernal a não repetir.

4. O tipo com uma doença estranha

Ter por companheiro de viagem um indivíduo a suar, com uma temperatura corporal muito elevada e a tossir, não é muito agradável. Mas espere até ele revelar-lhe que acabou de regressar de uma expedição aos confins da Amazônia.

5. O irrequieto com uma bexiga sensível

É o tipo de passageiro que não consegue parar quieto no banco. Vira o corpo para a direita, vira o corpo para a esquerda. Cruza as pernas, descruza-as, estica os braços, roda o pescoço. Quando finalmente pára sossegado, sente uma súbita vontade de levantar-se para ir à casa de banho para depois regressar e repetir o processo.

6. O ombro amigo

Voo transatlântico ou transcontinental. Algumas horas para dormir antes de chegar ao destino para ter aquela importante reunião com o cliente nº 1 da sua empresa. Tudo corre bem até... o seu companheiro de lado começar a dormir com a cabeça apoiada no seu ombro. Uma cotovelada muitas vezes serve para afastar este intruso mas nem sempre é suficiente. Ligar os auscultadores num nível muito elevado a tocar uma faixa de Sepultura pode ser outra solução.

7. O papa pastilhas

O cenário está montado. O "Requiem" de Mozart está no seu leitor de mp3 a tocar, as luzes estão apagadas e as janelas estão fechadas. Começa lentamente a entrar em estado de sonolência... mas, eis que começa a ouvir um ruído de fundo, bastante irritante, de alguém a mascar uma pastilha de boca aberta e de forma bem ruidosa. Foi só a primeira pastilha das inúmeras que vão ser consumidas sem parar até ao final do viagem.

8. A pessoa com o bebê

A viagem começa de forma harmoniosa com a criança tranquila mas logo após a descolagem os ouvidos do bebê começam a ressentir-se da altitude. Acabou-se o sossego durante as próximas três horas! Nem os fones conseguem ser solução, o ideal é usar dois aqueles soníferos que tinha roubado à sua mãe antes da viagem.

9. A diva

Uma mulher atraente com um vestido elegante caminha pelo corredor fora e senta-se a seu lado. "Obrigado Deus!", pensa você, por finalmente ter alguém atraente após tantos voos. Nada mais errado. Maquilhar-se vezes sem conta, pentear-se, espalhar perfume para cima de si e contar a sua vida toda em alta voz é o mais próximo do inferno que você vai estar durante um voo.

10. A pessoa que devia ter comprado um bilhete extra

A obesidade é uma doença e um assunto muito sério. Todos nós podemos fazer o que queremos com o nosso corpo mas essa liberdade pode afetar a liberdade de terceiros quando um indivíduo de 200 quilos senta-se ao nosso lado num banco já por si pequeno e apertado impossibilitando-nos de respirar.

Fonte: Dinheiro Vivo (Portugal) - Imagem: Reprodução 

Conheça os aviões e helicópteros dos milionários do agronegócio

O agronegócio é um dos grandes clientes dos fabricantes de aeronaves no país. De acordo com dados divulgados pela Abag (Associação Brasileira de Aviação Geral), o setor foi um dos principais responsáveis pelo crescimento de 14% nas vendas de jatos executivos, turboélices e helicópteros no mercado nacional, entre 2011 e 2012.

O Phenom 300, da Embraer, que custa US$ 9 milhões e é um dos usados pelos fazendeiros
Foto: Embraer/Divulgação

No ano passado, empresários ligados a usinas e frigoríficos, assim como grandes produtores de grãos e gado, compraram cerca de 70% dos 35 turboélices vendidos pela Líder Aviação, que representa no país a fabricante americana Beechcraft.

"A agricultura é a mola propulsora da economia brasileira, e temos bons resultados com negócios envolvendo empresários do campo", afirma Philipe Figueiredo, diretor de vendas da Líder.

O carro-chefe da empresa é a linha King Air, que responde por 50% das vendas. O modelo King Air 250, por exemplo, que pode levar até nove passageiros a uma velocidade de até 574 km/h, sai por US$ 6,055 milhões (cerca de R$ 14,5 milhões), sem impostos.

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Conheça o menor helicóptero do mundo

O empresário, dono da Gen Corporation, criou o menor helicóptero do mundo, que pesa 75 quilos e voa a até 100 quilômetros por hora levando uma pessoa de até 140 quilos. O compacto Gen H-4 pode chegar a 3 mil metros de altitude e pode voar por até uma hora.

Com doença congênita, criança de 4 anos é barrada em avião da GOL em Salvador

Menino é neto da coreógrafa Deborah Colker. Família precisou comprovar que doença não era contagiosa.  

Após uma semana de apresentações com casa lotada no Teatro Castro Alves, em Salvador, a coreógrafa Deborah Colker enfrentou problemas para viajar em um voo Gol, com destino a Porto Alegre e escala no Rio de Janeiro, no fim da manhã desta segunda-feira, 19. A decolagem do voo G3-1556 do Aeroporto Internacional de Salvador estava marcada para as 11h50 e tudo sugeria que cumpriria o horário.

Após o embarque de todos os passageiros e o fechamento das portas, porém, a tripulação tentou impedir que o neto da coreógrafa, um menino de 4 anos que sofre com uma doença de pele hereditária, seguisse viagem no avião. 

Deborah postou em seu perfil do Facebook uma foto com o neto. "Estou muito triste", disse
Foto: Reprodução/Facebook

Já sentados nas poltronas da aeronave, a família teria sido abordada por um funcionário da companhia aérea. Segundo Clara Colker, a mãe do garoto, foi questionada se teria algum atestado médico para a criança. "Ele está bem, tem um problema genético. Sou mãe dele e responsável por ele. Insatisfeito, o cara foi até a cabine", escreveu Clara em um desabafo nas redes sociais. Ele então voltou com outra funcionária que teria dito que o voo seguiria apenas com aval médico.

Um médico foi convocado a bordo para avaliar a situação. Segundo relatos de outros passageiros, funcionários da Infraero e agentes da Polícia Federal aguardavam do lado de fora. "Quando o médico chegou falamos: 'Ele tem uma deficiência genética! Epidermolise bolhosa!'. E o médico falou: 'Ah, Epidermolise bolhosa! Nao tem problema nenhum'."

Ainda segundo seu depoimento, o médico chegou a falar com o comandante da aeronave, que só aceitaria o diagnóstico estivesse oficializado. O profissional então teria pego uma folha de papel em braco e escrito que a criança não representaria riscos aos passageiros. Clara disse ainda que o médico não chegou a usar carimbos e folha timbrada. O caso gerou comoção e revolta entre os passageiros.

A decolagem ocorreu às 13h16, segundo a Infraero. Em nota, a Gol declarou que "preza, acima de tudo, pelo respeito aos seus clientes e aos cumprimentos das normas de voo" e que "está analisando o ocorrido e tomará as medidas cabíveis".

Leia o relato de Clara Colker, a mãe do menino:

"Estava sentada ao lado da minha mãe e do meu filho dentro do avião. Um funcionário me perguntou: vc tem atestado? Falei: do q? Do medico sobre a criança. Apontando na cara do meu filho. Falei: ele esta bem, tem um problema genético, sou mãe dele e responsável por ele. Insatisfeito, O cara foi até a cabine. Voltou uma mulher funcionaria. O constrangimento começou. Falei em tom ja ríspido. Ele eh o meu filho tem eb e nao tem problema nenhum em viajar sua doença nao eh contagiosa e ele esta bem. Ja viajei inúmeras vezes c ele para dentro e fora do Brasil. Nunca passei por isso. Basta olhar para mim, p pai e para avo q vivem agarrados nele e nao tem nada. Falei p Peu filmar o q ela ia dizer. Na hora ela disse q nao falaria se fosse filmada e q nao podemos filmar. Neste momento uma mulher a 3 filas de distancia grita p mim; chama o ministério publico! Isso eh preconceito e discriminação! Comecei a chorar. O theo vendo isso tudo. Surreal. A funcionaria saiu. Ficou 10minutos fora. Jurava q o avião seguiria viagem e ainda falei , deviam pedir desculpas p theo e para mim. Volta a funcionaria dizendo q o avião só vai partir com aval do medico. As pessoas começaram a se manifestar mt. Minha mãe q estava controlada até então levantou. Afinal de contas, meu filho passaria por uma analise de um medico q iria até nosso assento para avalia-lo! Surreal! Qd o medico chegou falamos: ele tem uma deficiência Genetica! Epidermolise bolhosa! E o medico fala: Ah ! Epidermolise bolhosa! Nao tem problema nenhum. O cenário dentro do avião era: quase tds passageiros em pé, indignados, vindo falar comigo, com meu filho. Super chateados. Mts tinham conexão e estavam perdendo suas conexões. Ja tinham 40 min de atraso. O medico foi falar com o comandante. Mesmo assim o comandante disse q nos só viajaríamos se ele , o medico, fizesse atestado. Aí nao tinha papel, nao tinha carimbo... Pegou um papel branco sem nada timbrado e fez o atestado. Minha vontade era descer do avião e Qd disse quero sair daqui. A mesma mulher, a primeira a gritar sobre o MP, disse q se nos saíssemos do avião tds desceriam conosco. Me sensibilizei demais. Estavam tds as pessoas do avião super solidarias, preocupadas com o constrangimento com o Theo. Resolvi ficar no avião. Nisso ja passava 1hora de atraso e o constrangimento mega. Theo me viu chorando. Tentei disfarçar q o avião inteiro nao estava atrasado por causa dele. Sei q ele percebeu. Sei q ele eh mais forte do q esse bando ignorante. Estou mt triste. Chegaria no rio 13h50. São 14h50 e ainda estamos no ar. Devemos chegar as 15h30. Chegamos no rio as 16h10. Como deve ser abordada uma pessoa com um problema de saúde aparente?"

Fonte: iG (com Agência Estado)

Leia também: 

 Anvisa condena procedimento da Gol ao barrar criança em avião.
 'Despreparada', diz Deborah Colker sobre abordagem a neto em avião.
 Tripulação agiu certo no caso do neto de Deborah Colker, diz sindicato. (atualizado em 27.08.13)

Helicóptero faz pouso de emergência na Marginal do Tietê, em São Paulo

Aeronave fazia voo de manutenção e aterrissou em gramado na alça de acesso da Ponte da Casa Verde, na zona norte de São Paulo; os dois ocupantes saíram sem ferimentos.

Foto: Apu Gomes/Folhapress

Um helicóptero fez um pouso de emergência na Marginal do Tietê, zona norte de São Paulo, por volta das 10h40 desta quarta-feira, 21.

A aeronave particular, modelo Eurocopter EC 120B Colibri,de prefixo PR-IVE, havia decolado do Campo de Marte 12 minutos antes com um piloto e um mecânico para um voo de manutenção e aterrissou na alça de acesso para a Ponte da Casa Verde, sentido Penha, em uma área isolada onde funciona uma estação de bombeamento da Prefeitura. Ninguém se feriu e as vítimas foram atendidas no local.

A aeronave, pertencente à Ibar (Indústrias Brasileiras de Artigos Refratários), pousou na posição normal. As hélices e a cauda tocaram, aparentemente, uma mureta de concreto e ficaram avariadas. Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros atenderam a ocorrência e, apesar de uma fumaça branda visível depois do incidente, não houve explosão.

O taxista Claúdio Ferreira, de 52 anos, trafegava pelo local na hora do acidente e disse que viu a aeronave arrebentar um fio elétrico antes de tocar o solo. Uma peça caiu sobre o teto do seu carro, deixando uma marca pontiaguda.

Foto: Werther Santana/AE

O piloto, comandante Rodrigo Pacheco, de 35 anos, deixou o local às 12h25. Ele afirmou que o motor parou de responder enquanto seguia em velocidade de cruzeiro. Depois de avisar a torre de controle, iniciou o procedimento de descida se valendo da força do vento e da energia de rotação restante. "É a primeira vez que passo por essa situação", disse ele, que tem 15 anos de profissão. Os tripulantes eram funcionários da Helibras, responsável pelo voo teste. A empresa, que atua na fabricação e manutenção de aeronaves, afirmou que enviou técnicos ao local.

Uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), vinculado à Aeronáutica, também esteve na área.

Veja mais fotos do local do acidente AQUI e AQUI.

Trânsito

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a Marginal não teve nenhuma faixa interditada por causa da ocorrência. O acúmulo de curiosos, no entanto, gerou lentidão de 2,6 quilômetros na pista local, sentido zona leste, às 11h20.

Clique AQUI para assistir a reportagem.

Fontes: Luciano Bottini Filho e Thiago Mattos (O Estado de S. Paulo) / G1 / ASN