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domingo, 31 de dezembro de 2023

Uma seleção de 15 dos melhores filmes com aviões


Planejando uma farra de filme de avião para as férias? Nós cobrimos você! Nossos 15 melhores filmes de avião levam em consideração filmes cujo enredo se passa principalmente em vôo (exceto alguns que são obrigatórios para os fãs de aviação), sua recepção crítica e do público, bem como sua popularidade geral.

Alguns filmes podem não ter tido um bom desempenho nas bilheterias, mas continuam populares mesmo assim. Achamos que esses filmes são alguns dos melhores títulos para um entusiasta da aviação. Omitimos documentários e filmes históricos como “Kitty Hawk: The Wright Brothers’ Journey of Invention”.

Aviso: todos os filmes desta lista apresentam viagens aéreas como um ponto importante da trama e não são necessariamente adequados para exibição em voos.

Pegue a pipoca e aperte os cintos!

15. Sem Escalas (Non-Stop)



Liam Neeson interpreta um US Marshal alcoólatra encarregado de encontrar um assassino depois de receber mensagens de texto ameaçando a morte de outro passageiro se as exigências do assassino não forem atendidas.

É um dos thrillers de ação que os espectadores esperam de Neeson. Também é um divertido passeio de avião se você estiver disposto a olhar além dos buracos na trama e das inconsistências óbvias.

14. Voando Alto (View from the Top)



Donna, uma garota de uma cidade pequena, deseja escapar de sua situação atual e fazer seu nome no mundo. Tornar-se comissária de bordo a deixa um passo mais perto de seu objetivo.

Neste filme, Gweneth Paltrow estrela como uma garota de estacionamento de trailers que sonha em ser uma comissária de bordo elegante - e ela tem o cérebro e o desejo de alcançá-lo. Você também verá nomes como Mike Myers, Christina Applegate e Candice Bergen.

13. Passageiro 57 (Passenger 57)



Antes do 11 de setembro, havia muitos filmes de aviões terroristas. Neste filme de 1992, quando um mestre terrorista escapa de seus captores e assume o controle do avião, um voo comum da Flórida para Los Angeles se torna um pesadelo.

Apenas um especialista antiterrorista (Wesley Snipes), passageiro do avião sequestrado, pode detê-lo.

12. Con Air - A Rota da Fuga (Con Air)



Cameron, interpretado por ninguém menos que Nicolas Cage neste filme cult, é um prisioneiro condenado injustamente que logo será libertado quando seu avião for sequestrado por outros criminosos.

Ele tenta tomar o controle do avião e voltar para casa enquanto eles assumem o controle. Você pode adivinhar o resto do enredo deste filme de ação de 1997.

11. Serpentes a Bordo (Snakes on a Plane)



Sean Jones, uma testemunha, está a caminho de Los Angeles para testemunhar contra Eddie Kim, um chefe da máfia. Flynn, o agente do FBI que acompanha Sean, deve, no entanto, salvar os passageiros de um desastre causado por cobras soltas.

De acordo com rumores de Hollywood, Samuel L. Jackson, que interpreta o agente do FBI, queria estar no filme por causa de seu título ridículo. Curiosidade, uma cobra caiu de uma lixeira na vida real; aconteceu em 2016.

10. Plano de Voo (Flightplan)



Kyle Pratt (Jodie Foster), uma engenheira de aviação americana recentemente viúva que mora em Berlim, retorna aos Estados Unidos com sua filha de 6 anos, Julia, a bordo de uma aeronave que ela ajudou a projetar, um novo Elgin E-474 (vagamente baseado no Airbus A380) operado pela Aalto Airlines.

Qual é o problema? O marechal do céu (Peter Sarsgaard) e o capitão (Sean Bean) a bordo informam que seu filho não embarcou na aeronave. É um ótimo filme de suspense psicológico de mistério de 2005 cujo enredo se passa no ar.

9. Voo United 93 (United 93)



Paul Greengrass escreveu e dirigiu este thriller docudrama de 2006. O filme segue os eventos a bordo do voo 93 da United Airlines, um dos quatro voos sequestrados durante os ataques de 11 de setembro e o único que não atingiu o alvo devido à intervenção dos passageiros e da tripulação.

As atuações são sutis e não sentimentais para um filme como esse de um evento da vida real que chocou a aviação comercial e o mundo, mudando nossa realidade para sempre naquela manhã fatídica.

8. Duro de Matar 2 (Die Hard 2)



John McClane (Bruce Willis) voltou à tela grande para salvar o Aeroporto Internacional de Dulles. Esta sequência começa um ano após os eventos do primeiro filme, mas desta vez os terroristas tomaram conta do aeroporto de Washington D.C. e apenas McClane pode detê-los. Se ele não puder, eles derrubarão aviões deliberadamente.

Se você gosta de apostas altas e muitas cenas de luta, este é o filme para você. Também é um ótimo filme de férias, muito parecido com o primeiro da série - você sabia que “Die Hard” era um filme de Natal, certo?

7. Prenda-Me se For Capaz (Catch Me If You Can)



Leonardo DiCaprio interpreta o fraudador do FBI da vida real, Frank Abagnale Jr., neste filme de Steven Spielberg. Se passar por um piloto da Pan-Am é uma das maneiras inteligentes de Abagnale de fugir do agente do FBI Carl Hanratty (Tom Hanks) (apesar de ter 17 anos e não ter experiência de voo).

Junto com a inesperada amizade entre um agente do FBI e um falsificador de banco, o filme é recheado de detalhes vintage da aviação dos anos 1960 que irão agradar a qualquer fã daquela época de ouro da aviação, uma época mais inocente.

6. O Aviador (The Aviator)



Martin Scorsese dirigiu e escreveu o filme de drama biográfico americano de 2004, The Aviator. Vemos Leonardo DiCaprio novamente nesta lista, agora no papel de Howard Hughes, Cate Blanchett no papel de Katharine Hepburn e Kate Beckinsale no papel de Ava Gardner.

O filme é baseado no livro de não ficção de Charles Higham, "Howard Hughes: The Secret Life", publicado em 1993. Ele retrata a vida de Howard Hughes, um pioneiro da aviação e diretor do filme Hell's Angels, de 1927 a 1947.

5. O voo (Flight)



Denzel Washington estrela este filme de Robert Zemeckis como um piloto alcoólatra que consegue evitar um acidente de avião com algumas manobras que desafiam a física.

Enquanto ele é elogiado por salvar tantas vidas (o acidente teve apenas algumas baixas), uma investigação faz com que ele e todos ao seu redor questionem seu estado de espírito e ações pouco ortodoxas para salvar vidas.

4. Voo Noturno (Red Eye)



Red Eye é um filme de suspense psicológico americano de 2005 dirigido por Wes Craven. O filme segue uma gerente de hotel (Rachel Adams) que se envolve em uma trama de assassinato terrorista durante um voo noturno para Miami.

É um daqueles filmes de terror altamente psicológicos que criam a quantidade certa de tensão e nunca desistem. Não é o filme mais realista, mas com certeza é divertido, principalmente com Cylian Murphy como principal antagonista.

3. Sully: O Herói do Rio Hudson (Sully)



A incrível história do piloto da US Airways, Chesley “Sully” Sullenberger. Em “Sully”, de Clint Eastwood, vemos Tom Hanks interpretando Sullenberger, que foi saudado como um herói depois de fazer um pouso de emergência no rio Hudson sem vítimas.

Este filme biográfico é um retrato bastante matizado do piloto que nem o reverencia nem o condena pelos eventos que ocorreram. Vale a pena assistir.

2. Aeroporto (Airport)



“Aeroporto” é um filme de drama de desastre aéreo americano de 1970, escrito e dirigido por George Seaton e estrelado por Burt Lancaster e Dean Martin. Ele estabeleceu o gênero de filme de desastre dos anos 1970, baseado no romance de 1968 de Arthur Hailey com o mesmo nome. É também o primeiro de quatro filmes da série Airport. Ganhou mais de US$ 128 milhões, apesar de ter um orçamento de US$ 10.

A primeira sequência do filme de sucesso de 1970, Aeroporto 1975 (também conhecido como “Airport '75'”), seria lançada em 1974. Ambos os filmes são exagerados e um pouco demorados, mas o primeiro é essencial para os fãs de aviação.

1. Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu! (Airplane!)



Como você pode ver no trailer, “algumas das piadas e piadas em “Airplane” não voariam no ambiente da cultura de cancelamento de hoje, mas na época em que foi lançado, o filme é o ouro da comédia no seu melhor.

O filme de 1980 é uma paródia do gênero de filme de desastre, especificamente o filme da Paramount Zero Hour! de 1957, do qual o enredo, os personagens centrais e alguns diálogos são levantados. Ele também incorpora muitos elementos de Aeroporto 1975 e outros filmes da série Aeroporto.

Humor surreal e comédia pastelão em ritmo acelerado, incluindo trocadilhos visuais e verbais, piadas, piadas e humor obscuro, são marcas registradas do show.

Menção honrosa 1: Amor Sem Escalas (Up in the Air)



Esta comédia romântica de funcionários corporativos que vivem de suas malas é estrelada por George Clooney, Anna Kendrick e Vera Farmiga.

Clooney é um homem que está a apenas alguns milhares de quilômetros de alcançar um de seus objetivos de vida - 10 milhões de milhas de passageiro frequente - quando sua empresa corta seu orçamento de viagens - um gosto de seu próprio remédio, já que a história é centrada no viajante corporativo. “downsizer” interpretado por Clooney.

Menos cheio de ação e mais voltado para o personagem, o filme é bem atuado e tem um roteiro excelente e divertido que nos dá uma espiada no que é voar com frequência.

Menção honrosa 2: Um Fio de Esperança (The High and the Mighty)



“The High and the Mighty” é um filme de “desastre” americano da WarnerColor de 1954 no CinemaScope dirigido por William A. Wellman e escrito por Ernest K. Gann, que também escreveu o romance de 1953 que inspirou seu roteiro.

O elenco do filme foi liderado por John Wayne, que também atuou como co-produtor. Dimitri Tiomkin, o compositor do filme, ganhou um Oscar por sua trilha sonora original, e sua canção-título também foi indicada ao Oscar.

Sabemos que perdemos alguns, como "Vivos" (Alive), o primeiro filme da saga "Premonição" (Final Destination), ou o clássico filme de Ação de Graças, "Antes Só do que Mal Acompanhado" (Planes, Trains and Automobiles), então, se você quiser que adicionemos mais filmes a esta lista, talvez de uma lista internacional, não deixe de nos deixar seus comentários aqui nesta postagem.

Divirta-se e um Feliz Ano Novo

Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu com Airways Magazine

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Teoria da Conspiração: Será? Vídeo revela que as Torres Gêmeas caíram por explosões e que não havia aviões!


É verdade que as torres do World Trade Center caíram por causa de explosões e que os aviões foram adicionados posteriormente para dar a impressão de que os EUA foram atacados em 11 de setembro de 2001! Mesmo após 20 anos após um dos ataques terroristas mais marcantes da história, cometido no dia 11 de setembro? O post Vídeo revela que as Torres Gêmeas caíram por explosões e que não havia aviões! Será? apareceu primeiro em E-farsas - Desvendando fake news desde 2002!.

Mesmo após 20 anos após um dos ataques terroristas mais marcantes da história, cometido no dia 11 de setembro de 2001, muitas teorias conspiratórias ainda ganham fôlego nas redes sociais. Dessa vez, o que se espalhou (inicialmente, em inglês) foi um vídeo mostrando que não havia nenhum avião no momento das explosões nas Torres Gêmeas, o que provaria que os dois edifícios teriam implodido por causa de bombas e não por ataques externos!

Em apenas uma das publicações, feita no dia 07 de setembro de 2021, o vídeo com a denúncia já havia sido visto mais de 21 mil vezes, mas será que ele é real?

Verdadeiro ou falso?

Desde a estreia do E-farsas na internet – em abril de 2002 – já desmentimos inúmeras notícias falsas que circulam na web a respeito dos ataques às Torres Gêmeas nos Estados Unidos. Em 2019, fizemos um vídeo com alguns desses desmentidos:

Voltando ao vídeo compartilhado em setembro de 2021, trata-se de uma montagem grosseira! Os aviões foram removidos da filmagem original, como podemos ver no vídeo abaixo:

As imagens do vídeo aí de cima foram feitas pelo jornalista Keith Lopez, a serviço do canal nova iorquino WPIX-TV (que mudou de nome para PIX11). Nessa reportagem do dia 11 de setembro de 2021, Lopez relembra que havia conseguido um dia de folga para levar seu filho no primeiro dia no jardim de infância, mas que acabou registrando um dos dias mais difíceis para ele e para o seu país.

Milhares de vídeos e provas

É muito fácil desmentir a versão de que nenhum avião se chocou contra as Torres Gêmeas. Basta fazer uma busca no YouTube para encontrar centenas de vídeos que mostram que dois aviões bateram nos edifícios, como essa transmissão ao vivo da CNN:

Em 2013, mais de uma década depois dos ataques terroristas, a polícia de Nova York encontrou mais provas de que aviões se chocaram contra as torres. Uma peça do trem de pouso com o número de série de uma das aeronaves envolvidas foi encontrada em um beco próximo do local onde morreram cerca de 3.000 pessoas.

Conclusão

O Vídeo que mostra as torres do World Trade Center explodindo sem aviões é falso! O vídeo foi adulterado para remover os aviões da cena!

O post Vídeo revela que as Torres Gêmeas caíram por explosões e que não havia aviões! Será? apareceu primeiro em E-farsas - Desvendando fake news desde 2002!.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Vídeo: A China sabe fabricar aviões comerciais?


A China sabe fabricar aviões comerciais? No vídeo de hoje Lito Sousa fala sobre o histórico da China na tentativa de fabricação de aviões comerciais.

Este é mais um vídeo do Aviões e Músicas com Lito Sousa, que foi supervisor internacional de manutenção em uma companhia aérea americana por mais de 35 anos e agora piloto privado. Especialista em fatores Humanos na Aviação e Safety, Lito Sousa desenvolveu sua metodologia única que já tirou o medo de voar de mais 3000 pessoas.

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Controle de tráfego aéreo é desafio para serviço de 'carros voadores' em SP

Termo popular não é bem-visto pelo setor, que considera que modelo é híbrido entre helicóptero e avião, só que movido a eletricidade.

Tião Oliveira, do ‘Estadão’, Edgar Rodrigues, da EVE, Jefferson Fragoso, da Abraevtol, Roberta Andreoli, advogada, e Samuel Salomão, da Speedbird (Foto: Marcelo Chello/Estadão)
Toda tecnologia disruptiva envolve uma série de mudanças e, no caso específico dos pequenos aviões urbanos (para alguns, "carros voadores"), que devem estar pelos céus de São Paulo em 2026, não será diferente. A questão central da segurança, por exemplo, é uma delas, como foi discutido durante o Estadão Summit Indústria Automotiva 2023. Como configurar o controle do tráfego aéreo com 400 dessas pequenas aeronaves em circulação?

O número não é um chute. Segundo os planos da EVE, uma spin-off da Embraer que lidera o desenvolvimento da tecnologia no Brasil - em termos mundiais são também poucos concorrentes -, essa capacidade é perfeitamente factível para o caso paulistano nos próximos anos, se todos os cronogramas forem cumpridos.

De acordo com Jefferson Vieitas Fragoso, conselheiro da Associação Brasileira de eVTOL (Abraevtol), tudo será feito de forma paulatina. "São várias peças de um quebra-cabeça que precisam ser montadas. É toda uma indústria nova que vem pela frente e, como sempre ocorre na questão aérea, a segurança é primordial. As legislações do setor aeronáutico e automobilístico também vão precisar conversar", diz.

O especialista lembra que em São Paulo, por exemplo, a comparação com a regulação dos helicópteros dá uma pista de como pode ser o futuro. Pelo fato de a cidade ter a maior frota desse tipo de aeronave no mundo, corredores de tráfego tiveram de ser desenhados para que não ocorressem acidentes. "Tudo será feito passo a passo", afirma o representante da Abraevtol.

No setor, o termo "carro voador" é visto até com um pouco de desdém. Na verdade, o que está sendo gestado é um modelo híbrido entre o helicóptero, que sobe e desce na vertical, e o avião. Os testes com protótipos que estão sendo feitos no interior de São Paulo - a primeira fábrica da EVE será na cidade de Taubaté - mostram que a aeronave é, de fato, mais semelhante a um pequeno avião, com asas fixas. E diferente dos helicópteros, principalmente na forma de propulsão. Por isso que a sigla eVTOL (veículo elétrico de pouso e decolagem vertical, em inglês) é a que está ganhando o mundo.

Em vez de um único rotor principal, os pequenos aviões urbanos da EVE terão vários. "A capacidade é para cinco pessoas. O piloto e mais quatro", afirma Edgar Mendes Rodrigues, engenheiro de Estratégia de Produto e Inteligência de Mercado da Eve Air Mobility. A expectativa, segundo o técnico, é que um deslocamento entre a região central de São Paulo e o aeroporto de Guarulhos, por exemplo, saia bem mais barato do que um voo de helicóptero e só um pouco mais caro do que o táxi. "Tudo está sendo pensado para dar uma maior mobilidade para as pessoas."

Estações


Detalhes da operação ainda não existem. Mas é possível, por exemplo, que sejam organizadas estações no alto de alguns shoppings ou centros empresariais para que o fluxo dos pequenos aviões urbanos seja constante. "A questão do tempo é importante", lembra Rodrigues.

A velocidade de deslocamento do avião urbano deve ser de 100 km/h aproximadamente e ele voará a uma distância de até 500 metros do solo, faixa muito semelhante à usada pelos helicópteros. "Por ser elétrico, e ter vários motores, a facilidade de operação, e a segurança, também são pontos altos do projeto", afirma o engenheiro da EVE.

Em um segundo estágio de desenvolvimento da tecnologia, os veículos poderão ser sem pilotos, totalmente autônomos, o que vai aumentar a capacidade para até seis pessoas.

Uma das características do projeto é a configuração de subida. Os quatro rotores são responsáveis pela elevação vertical desde o solo, e as asas fixas dão sustentação para todo o voo. Não existem componentes que precisem ser acionados para mudar de posição durante as etapas do percurso. É uma configuração, segundo a empresa, que favorece a segurança, a eficiência, a confiabilidade e a capacidade de certificação, ao mesmo tempo em que reduz o custo de operação e os custos adicionais de manutenção, reparo e revisão geral.

Em paralelo às questões tecnológica e de infraestrutura para os eVTOLs poderem circular - como eles são 100% elétricos, as plataformas de recarregamento são essenciais - o processo regulatório também está em andamento.

Segundo Roberta Andreoli, advogada especialista em direito aeronáutico e regulatório e sócia-fundadora do Leal Andreoli Advogados, o Brasil está muito bem servido nesse caso. "Tanto em termos de certificação dessa novas tecnologias quanto em regulação, o Brasil está bem posicionado em termos mundiais", afirma.

Os primos distantes dos aviões elétricos urbanos, e mais velhos, estão bem mais espalhados pelo mundo. E, no caso do Brasil, eles ganham as mais variadas funções, como explica Samuel Salomão, fundador da Speedbird Aero. "No nosso caso, algumas demandas, inclusive, foram até criadas pelos clientes", explica.

Em grandes operações, como nas usinas hidrelétricas ou de cana-de-açúcar, transportar pequenas peças que precisam de manutenção por caminhão, e por alguns quilômetros por causa da distância do almoxarifado, envolve mais custo e gasto de tempo excessivo. "Para isso, o uso de drones é uma boa saída. Esse é um projeto que já está em andamento", afirma Salomão.

Via Eduardo Geraque (Estadão Conteúdo / Terra)

sexta-feira, 28 de julho de 2023

Analista explica que não vale a pena investir em ações do setor aéreo, mesmo com a retomada da aviação


Como mostrado na sexta-feira, 21 de julho, no AEROIN, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informou na última semana que o setor aéreo brasileiro transportou 7,2 milhões de viajantes em junho, maior resultado para o mês desde 2015.

Como consequência da boa notícia, no mesmo dia as ações das companhias Gol e Azul, listadas na bolsa de valores do Brasil (B3) chegaram a subir 6,7% e 4,2%, respectivamente.

Porém, segundo explica o analista Ruy Hungria, da Empiricus Research, embora muitos investidores possam estar se perguntando se é hora de investir nas companhias aéreas por consequência desse cenário, há opções melhores na bolsa, pois a aviação é um setor bastante arriscado.

“Acho que essa opinião é unânime entre os investidores do mundo todo. O setor aéreo é um dos mais difíceis de se investir, porque você está sempre exposto a vários fatores que podem te surpreender e estão fora do seu controle. É um setor complicado de ‘pegar na veia’, como costumamos falar no mercado. É difícil não se deparar com nenhum revés”, pontua.

Como exemplo, ele cita a guerra da Ucrânia e a pandemia, eventos muito improváveis, mas que prejudicaram intensamente essas empresas. “Quando a guerra estourou, os preços dos combustíveis usados na aviação simplesmente explodiram. Esse tipo de coisa dificulta muito a previsibilidade para as ações”.

Além disso, o analista adiciona aos riscos o nível de endividamento dessas companhias: “Essas empresas costumam ser muito alavancadas. Um avião normalmente é caro, então são companhias com muitas dívidas e muitas vezes essas dívidas são em moeda estrangeira, inclusive. Então, um desequilíbrio cambial, em um cenário em que o dólar dispare, pode prejudicar muito as aéreas”.

Por fim, Ruy afirma que, a menos que alguma das ações do segmento apresente preços muito atrativos e uma alavancagem bem confortável, por enquanto a Empiricus Research prefere deixar o setor de fora das carteiras recomendadas pela casa.

domingo, 25 de junho de 2023

Agora em todos os lugares, a IA pode melhorar a segurança da aviação?


Os aplicativos de inteligência artificial (IA) criaram um burburinho na Internet e entre os investidores e têm o potencial de transformar a indústria da aviação. Da análise de dados de voo a aplicativos otimizados de planejamento de rota e combustível, a IA , em sua infância, está causando impacto na aviação - pelo menos operacionalmente. Mas pode melhorar a segurança?

Os chatbots de IA de linguagem natural , como o ChatGPT, de acordo com a publicação de tecnologia Digital Trends, “continuam a deslumbrar a Internet com conteúdo gerado por IA , transformando-se de um novo chatbot em uma peça de tecnologia que está impulsionando a próxima era de inovação”. Em uma perspectiva mista, um artigo afirma: “Nenhum produto de tecnologia na memória recente despertou tanto interesse, controvérsia, medo e entusiasmo”.

Lançado pela primeira vez como um protótipo em novembro de 2022, o ChatGPT (Openai.com) cresceu rapidamente para mais de 100 milhões de usuários em janeiro de 2023. No mês passado, o tráfego cresceu mais de 54% e está chegando a um bilhão de usuários únicos todos os meses.

O ChatGPT é um chatbot construído sobre o que é chamado de Large Language Model (LLM). De acordo com a Digital Trends, “essas redes neurais são treinadas em grandes quantidades de informações da Internet para aprendizado profundo – o que significa que elas geram respostas totalmente novas, em vez de regurgitar respostas enlatadas específicas”.

Embora a maioria dos adultos nos EUA já tenha ouvido falar do ChatGPT, apenas 14% o usaram. Para saber mais sobre o motivo de todo esse hype, fiz ao ChatGPT algumas perguntas relacionadas à aviação. É um pouco irônico, mas foi um exercício para satisfazer minha curiosidade e ver se as respostas eram precisas ou inovadoras.

Por diversão, enviei um “prompt” ao ChatGPT com a seguinte pergunta: “Como podemos melhorar a segurança da aviação?”

Em questão de segundos, o “bot” gerou uma resposta organizada com uma declaração de abertura e 10 medidas importantes de segurança. Ele reconheceu que “a segurança da aviação é uma preocupação crítica e há várias maneiras de melhorá-la”.

Dessas 10 medidas de segurança, havia sete categorias que incluíam: treinamento e educação aprimorados (pilotos, pessoal de manutenção e controladores de tráfego aéreo), fortalecimento dos regulamentos de segurança, implementação de tecnologia avançada (incluindo IA), investimento em pesquisa e desenvolvimento ( incluindo modernização de ATC e NAS), compartilhamento aprimorado de dados, auditorias de segurança abrangentes e promoção de uma cultura de segurança que inclui relatórios e comunicações aprimorados.

Uma breve descrição de cada medida de segurança foi fornecida. A maioria se baseava em jargões ou palavras da moda como “cultura de segurança”, “compartilhamento de dados” e “melhores práticas”. (Para o estudante universitário que está “experimentando” IA generativa , aqui está uma “dica profissional”. Forneça um pouco de contexto para cada termo.)

Em geral, muitas delas são medidas de segurança de “capa branca” que são mais fáceis de falar do que de implementar. Por exemplo, regulamentos de segurança aprimorados geralmente são vítimas de poderosos grupos de lobby em Washington , DC exceto companhias aéreas de carga.

Sob a implementação de tecnologias avançadas, houve uma autopromoção séria da IA , afirmando: “Utilize a automação e a inteligência artificial para aprimorar os processos de tomada de decisão, reduzir o erro humano e fornecer informações de segurança em tempo real”.

De acordo, essas são as áreas em que a IA vai brilhar. Recentemente, a “Notam Alliance” – uma equipe de usuários finais de notam, pilotos, despachantes, companhias aéreas e outros operadores – realizou um exercício para criar um “super Notam” que ajuda a resolver problemas com a legibilidade e usabilidade dos notams. O grupo usou o ChatGPT para ver se notams podiam ser entendidos por uma máquina; os resultados foram promissores, durante esta demonstração, a IA conseguiu entender um notam mais de 98 por cento do tempo.

Então, a IA pode melhorar a segurança da aviação? A resposta curta é “sim”, mas ao longo do caminho, haverá aplicações apropriadas de IA e continuará a criar “interesse, controvérsia, medo e empolgação”. De acordo com a resposta do ChatGPT, “É importante observar que a segurança da aviação é um processo contínuo que requer melhoria contínua, vigilância e colaboração entre todas as partes interessadas na indústria da aviação”.

Também é importante observar que a IA não é o fim da humanidade. Para aqueles humanos com habilidades de pensamento crítico e a capacidade de usar experiências anteriores para executar tarefas complexas (pilotos, profissionais de segurança e escritores), o futuro também é brilhante.

Via Stuart “Kipp” Lau (AIN) - Imagem: podbay.fm

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Vídeo: B 21 - O mais novo bombardeiro americano



Teoria da Conspiração: Vídeo revela que as Torres Gêmeas caíram por explosões e que não havia aviões! Será?


É verdade que as torres do World Trade Center caíram por causa de explosões e que os aviões foram adicionados posteriormente para dar a impressão de que os EUA foram atacados em 11 de setembro de 2001! Mesmo após 20 anos após um dos ataques terroristas mais marcantes da história, cometido no dia 11 de setembro? O post Vídeo revela que as Torres Gêmeas caíram por explosões e que não havia aviões! Será? apareceu primeiro em E-farsas - Desvendando fake news desde 2002!.

Mesmo após 20 anos após um dos ataques terroristas mais marcantes da história, cometido no dia 11 de setembro de 2001, muitas teorias conspiratórias ainda ganham fôlego nas redes sociais. Dessa vez, o que se espalhou (inicialmente, em inglês) foi um vídeo mostrando que não havia nenhum avião no momento das explosões nas Torres Gêmeas, o que provaria que os dois edifícios teriam implodido por causa de bombas e não por ataques externos!

Em apenas uma das publicações, feita no dia 07 de setembro de 2021, o vídeo com a denúncia já havia sido visto mais de 21 mil vezes, mas será que ele é real?

Verdadeiro ou falso?

Desde a estreia do E-farsas na internet – em abril de 2002 – já desmentimos inúmeras notícias falsas que circulam na web a respeito dos ataques às Torres Gêmeas nos Estados Unidos. Em 2019, fizemos um vídeo com alguns desses desmentidos:

Voltando ao vídeo compartilhado em setembro de 2021, trata-se de uma montagem grosseira! Os aviões foram removidos da filmagem original, como podemos ver no vídeo abaixo:

As imagens do vídeo aí de cima foram feitas pelo jornalista Keith Lopez, a serviço do canal nova iorquino WPIX-TV (que mudou de nome para PIX11). Nessa reportagem do dia 11 de setembro de 2021, Lopez relembra que havia conseguido um dia de folga para levar seu filho no primeiro dia no jardim de infância, mas que acabou registrando um dos dias mais difíceis para ele e para o seu país.

Milhares de vídeos e provas

É muito fácil desmentir a versão de que nenhum avião se chocou contra as Torres Gêmeas. Basta fazer uma busca no YouTube para encontrar centenas de vídeos que mostram que dois aviões bateram nos edifícios, como essa transmissão ao vivo da CNN:

Em 2013, mais de uma década depois dos ataques terroristas, a polícia de Nova York encontrou mais provas de que aviões se chocaram contra as torres. Uma peça do trem de pouso com o número de série de uma das aeronaves envolvidas foi encontrada em um beco próximo do local onde morreram cerca de 3.000 pessoas.

Conclusão

O Vídeo que mostra as torres do World Trade Center explodindo sem aviões é falso! O vídeo foi adulterado para remover os aviões da cena!

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terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Vídeo: A China sabe fabricar aviões comerciais?


A China sabe fabricar aviões comerciais? No vídeo de hoje Lito Sousa fala sobre o histórico da China na tentativa de fabricação de aviões comerciais.

Este é mais um vídeo do Aviões e Músicas com Lito Sousa, que foi supervisor internacional de manutenção em uma companhia aérea americana por mais de 35 anos e agora piloto privado. Especialista em fatores Humanos na Aviação e Safety, Lito Sousa desenvolveu sua metodologia única que já tirou o medo de voar de mais 3000 pessoas.

sábado, 10 de dezembro de 2022

O futuro do F-15 Eagle: Desafios e Possibilidades


A exemplo de outros ícones da aviação militar, o caça de superioridade aérea F-15 Eagle, projetado na década de 1960, continua a desempenhar um importante papel na aviação mundial. Quais os novos desenvolvimentos do Eagle no futuro?


Assim como os bombardeiros Boeing B-52 Stratofortress (que, introduzidos no serviço ativo da USAF em 1955, com 744 unidades construídas entre 1952 e 1962, permanecerão, presumivelmente, em atividade operacional até 2040, – incluindo a possibilidade de transformação/atualização de todas as unidades operacionais B-52H para a nova versão B-52J remotorizadas -, completando quase 90 anos de operação interrupta) e os venerados cargueiros Lockheed C-130 Hercules (cujos serviços foram iniciados em 1956, com mais de 2.500 unidades produzidas, e que ainda continuarão ativos, pelo menos, até 2030) -, o caça de superioridade aérea F-15 Eagle, projetado e construído pela McDonnell Douglas (atual Boeing Aerospace), no final dos anos 1960, como uma proposta de “solução definitiva” (que não foi obtida com o relativamente mal sucedido projeto do F-111) para o estabelecimento (derradeiro) de uma superioridade aérea estadunidense no campo de batalha, também se afirmou como um importante protagonista na história aeronáutica mundial.


Muito embora preterido pela Marinha norte-americana, que optou, por questões preponderantemente políticas (no caso epigrafado, evitar a falência da Grumman Aerospace), pelo F-14 Tomcat, dotado de mísseis de longo alcance AIM-54 Phoenix (que, projetados a partir do AIM-47 Falcon, cujo objetivo era equipar o interceptador trisônico YF-12, prometiam dotar a aeronave de uma capacidade adicional de combate, compensadora de sua relativa inferioridade em relação ao F-15)1, o Eagle, – com sua extraordinária relação empuxo-peso de 1.1 (superior, comparativamente, à também elevadíssima relação 1.0 do F-14 e à pífia relação de 0.55 do F-111) -, mostrou, em sua vida útil operacional, ter sido (simplesmente) o mais exitoso avião de caça de todos os tempos, ultrapassando, em muito, as (já grandes) expectativas que se depositavam desde o seu primeiro voo, ocorrido em 1972.


Muitos analistas ainda o consideram (inobstante o longo transcurso temporal de sua operacionalidade e o advento de uma ampla geração de novos caças europeus e russos introduzidos posteriormente) o melhor caça de superioridade aérea, com a única exceção do F-22 Raptor (de 5ª geração), que foi projetado com o específico propósito de substituí-lo.


“O F-15 deveria ser completamente substituído pelo furtivo F-22 Raptor, considerado o melhor caça de combate aéreo e cujo programa de desenvolvimento custou US$ 66,7 bilhões. Apesar das objeções dos principais generais da Força Aérea, o então Secretário de Defesa Robert Gates ordenou o fim da produção do F-22 em 2009. O jato final saiu da linha de produção da Lockheed Martin em Marietta, Geórgia, em 2012. Ao todo, a Força Aérea comprou 187 unidades do Raptor, muito menos do que os mais de 750 originalmente planejados, de um total inicial de 381 aeronaves em um primeiro ‘pacote’.

Na época, Gates optou por investir, mais incisivamente, no F-35 Joint Strike Fighter (Lightning II/Panther), um caça multifunção menos furtivo, mais simples e de menor custo (a exemplo do F-16 Falcon em relação ao F-15 Eagle, nas décadas de 1970 e 1980), mas, igualmente, capaz de derrubar aviões e atacar alvos no solo com sua variedade de sensores, radares e aviônicos avançados.”


Entretanto, como o projeto do F-22 foi prematuramente interrompido após a produção de 187 unidades operacionais (além dos oito protótipos) em 2012 (tendo sido introduzido no serviço operacional em 2005 e registrado o seu primeiro voo em 1997), – e considerando que o F-35 Lightning II (Panther) foi (originariamente) concebido para substituir na USAF (especificamente) os F-16 Falcon -, muitos analistas passaram a advogar no sentido de que novas versões atualizadas do F-15 poderiam preencher os presumíveis vazios que serão estabelecidos a partir da próxima década.

“Estamos percebendo um mercado se expandindo (internacionalmente) e estamos criando oportunidades para conversar com a Força Aérea dos EUA sobre o que podem ser atualizações ou mesmo futuras aquisições do F-15 Eagle. A Força Aérea dos EUA não comprou novos caças F-15 desde que encomendou, em 2001, os cinco últimos F-15E Strike Eagles, uma versão de dois lugares que pode bombardear alvos terrestres e derrubar outras aeronaves. O F-15A original voou primeiramente em 1972, e muitos dos atuais F-15C Eagles para missões ar-ar, da Força Aérea dos EUA, entraram em serviço nos anos 80. Muitos deles são mais velhos que os pilotos que os comandam”, disse Gene Cunningham, Vice-Presidente de Vendas Globais do F-15 da Boeing Defesa, Espaço e Segurança, no Royal International Air Tattoo, Inglaterra, em julho de 2018.


Até porque as últimas versões do F-15E vendidas para países aliados, como o Catar, possuem tecnologia (e capacidades) superiores aos Eagles e Strike Eagles em operação na USAF.

“Versões estrangeiras do F-15 receberam tecnologia mais recente, diferentes de quando os aviões americanos foram construídos. Ao longo dos anos, os F-15 dos EUA receberam atualizações de seus radares e cockpits, mas a Força Aérea dos EUA recentemente cancelou um esforço para adicionar jammers eletrônicos a seus antigos F-15Cs. Alguns observadores da Força Aérea disseram que isso indicaria, em tese, que a aeronave pode ser retirada do serviço ativo antes do planejado.


A Boeing lança há muito tempo novas versões do Strike Eagle para a Força Aérea e clientes internacionais. Em 2010, a empresa lançou o Silent Eagle – um F-15 com revestimento especial e caudas verticais redesenhadas – que os executivos disseram que poderiam escapar melhor da detecção do inimigo. Em 2015, a empresa lançou um upgrade para o F-15C, uma versão de combate aéreo que permitiria transportar 16 mísseis ar-ar, chamada F-15C-2040.

Algumas vezes, a Boeing argumentou que versões atualizadas de seus aviões poderiam chegar perto de igualar os recursos avançados de stealth, sensores e guerra eletrônica do F-35 a uma fração do custo.


Agora, a economia pode não ajudar muito, uma vez que o preço do F-35 da Força Aérea vem caindo anualmente. Nesse sentido, o Pentágono anunciou recentemente que tem um acordo de ‘aperto de mãos’ com a Lockheed Martin para um novo lote de 141 F-35 Joint Strike Fighters. A versão da Força Aérea do avião custou cerca de US$89 milhões por exemplar, segundo a Reuters.

Uma fonte da Força Aérea observou que comprar novos F-15 agora não seria visto como competição para o F-35, uma vez que o Joint Strike Fighter nunca foi considerado um substituto para o F-15 Eagle, e sim para o F-16 Falcon.

F-15 Silent Eagle
Nesse sentido, a Boeing (após desistir de oferecer uma alternativa menos dispendiosa – e pouco furtiva – de caça de 5ª geração, através da versão F-15SE Silent Eagle, cujo custo unitário se aproximou muito ao do F-35, tornando-a pouco atrativa, ainda que tenha despertado interesse por parte das forças aéreas de Israel e da Coreia do Sul), passou a defender uma nova abordagem, dentro de um novo cenário combativo, em que o conceito estratégico de furtividade (que caracteriza a 5ª geração dos jatos de combate) deveria ser, – se não propriamente abandonado (em função do advento de novos radares quânticos e de novos sensores que prometem neutralizar, pelo menos em parte, as atuais vantagens da tecnologia stealth) -, no mínimo, complementado por uma inovadora concepção de “plataformas de lançamento de múltiplos mísseis a longas distâncias”, ofertando, inicialmente, para tanto, a versão conhecida como F-15C-2040 (com uma extraordinária capacidade de transportar 16 mísseis: o dobro da capacidade atual do F-15C em operação), fundada, em parte, na última versão do F-15 vendido ao Catar, em 2017 (o F-15QA), e, mais recentemente, a versão F-15EX (com a extraordinária capacidade de transportar 22 mísseis, além de servir como excepcional plataforma para lançamento de mísseis de cruzeiro de última geração, incluindo mísseis hipersônicos que se encontram em fase de desenvolvimento).


A Boeing está oferecendo para Força Aérea dos EUA uma nova versão do caça F-15 Eagle usando a mesma estratégia comercial que convenceu o governo Trump (2017-21) a comprar mais aviões de guerra F-18E/F Super Hornet (em sua versão mais atualizada) para a Marinha.

Chamado de F-15EX, a nova variante do venerável jato de combate oferece controles de voo mais modernos, novos displays no cockpit e radar, de acordo com fontes militares e do setor com conhecimento do plano. O avião também acumularia muito poder de fogo, carregando quase duas dúzias de mísseis ar-ar, mais de qualquer aeronave da Força Aérea dos EUA.


A ideia de complementariedade vem de encontro aos novos desafios representados pela rápida e surpreendente ascensão militar chinesa, que presumivelmente obrigará a Força Aérea Americana, bem com a Marinha Embarcada dos Estados Unidos, a ampliar o quantitativo de aviões de combate, muito além do previsto no início do século XXI.

A Boeing Aerospace, sucessora do fabricante original McDonnell Douglas, está desenvolvendo uma nova proposta de atualização do caça de superioridade aérea F-15 Eagle, ainda mais avançado que o projeto do F-15C-2040, chamado de F-15EX, que servirá como plataforma de lançamento de múltiplos mísseis de longo alcance contra vários alvos em simultâneo, em uma nova proposta substitutiva (ou complementar) à estratégia de furtividade desenvolvida na década de 1970 (e operacional nos anos 1990) como resposta aos novos desafios (reais e projetados) do século XXI.


Trata-se de um novo conceito estratégico a se adicionar à concepção de furtividade que passou a ser dominante a partir dos anos 1980 para a obtenção e manutenção da superioridade aérea.

“Porém, a inovação é também uma alteração de paradigma que contempla a complementaridade das duas estratégias visando ao mesmo objetivo”, conforme afirmei na Palestra Guerra Assimétrica Reversa, proferida na Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica – ECEMAR em 21 de março de 2018.


O F-15 é considerado um avião de 4ª geração; ou seja, uma aeronave que não possui um design furtivo, que ajuda a evadir mísseis inimigos. Por mais de uma década, os líderes da Força Aérea pressionam por comprar apenas aviões furtivos de combate e bombardeiros stealth, porém descartaram o F-15SE Silent Eagle pela sua baixa furtividade e elevado custo unitário de aquisição em relação ao F-35 Lightning II (Panther). Comprar novos F-15s (atualizados) reverteria isto, em face de uma nova percepção de que os novos radares e sensores que estão sendo desenvolvidos podem reduzir drasticamente as atuais vantagens da furtividade no campo de batalha, em favor de plataformas de elevada capacidade de disparar múltiplos mísseis, contra vários alvos, em simultâneo, e a extremas longas distâncias (16 mísseis na versão F-15C-2040 e 22 mísseis na versão F-15EX, contra oito no F-22 Raptor ou no F-15C Eagle, seis no F-35 ou mesmo 10 nos F-15E Strike Eagle).


“A decisão de possivelmente atualizar a frota do F-15 se resume à necessidade de mais caças em serviço, independentemente da geração (…) Eles se complementam (…) Cada um faz um ao outro melhor (…) Precisamos atualizar a frota do F-15C porque não posso me dar ao luxo de não ter essa capacidade para realizar o trabalho e as missões (…) É disso que se trata tudo isso. Se estamos atualizando a frota do F-15C, enquanto estamos construindo a frota do F-35, isso não é sobre qualquer tipo de troca (…) A Força Aérea dos EUA precisa comprar 72 caças por ano para chegar à quantidade que precisa no futuro – e reduzir a idade média dos aviões de 28 anos para 15 anos”, disse o General David Goldfein em janeiro de 2019.


Portanto, a solução que se apresenta como mais atrativa parece ser a de ampliar, em alguma medida, a vida útil das aeronaves atualmente em utilização (F-15 e F-16, no caso da USAF e F-18 na US Navy e no USMC) e a de também introduzir um quantitativo adicional de novas versões aperfeiçoadas: F-15EX Advanced Eagle (Super Eagle ou Eagle II, como o fabricante prefere); F-16 Block 70 (ou na designação indiana F-21 Viper) e F-18E/F Improved Super Hornet.

“A Força Aérea dos EUA poderá comprar uma nova versão do F-15, conhecida como F-15EX, desde que haja dinheiro suficiente em futuros orçamentos de defesa (…) e sendo certo que a nova aeronave não receberá verba destinada ao Lockheed Martin F-35”, afirma o General David Goldfein em 2019.

F-15 Super Interceptor do Japão
A mencionada estratégia perpassa por uma alternativa aos planos originais (e que foram abandonados na Administração OBAMA) de se ter, a exemplo do passado, duas diferentes aeronaves, – uma de superioridade aérea, mais sofisticada e de aquisição e manutenção mais dispendiosa, e outra de múltiplos propósitos, mais simples e econômica; ou seja, o F-22 Raptor e o F-35 Lightning II -, através de uma nova abordagem em que os F-15EX Eagle II representariam uma complementariedade em contrapeso à reduzida frota de F-22 Raptor e, ao mesmo tempo, à concepção de furtividade (penetração em áreas fortemente defendidas) em relação à ideia de plataforma de lançamento de mísseis a longas distâncias. Por intermédio dessa premissa, os F-35 Lightning II seriam reservados para emprego (com um número reduzido de mísseis: seis no total) para ataques contra alvos em terra ou aeronaves e mísseis adversários no interior do território inimigo (e na área de abrangência de suas defesas), ao passo que o F-15EX Eagle II seria empregado para ataque contra aeronaves, mísseis (e mesmo alvos terrestres) a longas distâncias, a partir de regiões pouco protegidas pelo inimigo (ou mesmo fora do alcance dos meios de detecção e interceptação do adversário).


A compra planejada do F-15EX se originou de uma avaliação das necessidades da Força Aérea dos EUA por analistas de carreira no escritório independente de avaliação de custos do Pentágono. Ela ganhou apoio dos funcionários do orçamento da Casa Branca, que concordaram em preencher um nicho para um avião capaz de transportar uma carga pesada de material bélico, de acordo com uma das fontes.

A Boeing, de Chicago, ofereceu a aeronave, incluindo motores, por cerca de US$ 80 milhões por avião sob um contrato de preço fixo, com as primeiras entregas em 2022. Em comparação, estima-se que a F-35 da Lockheed, sediada em Bethesda, Maryland, custou US$ 89 milhões por unidade no último contrato com uma meta de US$ 80 milhões até 2020.


E é exatamente nessa direção que a Administração Trump (2017-21) solicitou a alocação de recursos para a aquisição inicial de 80 unidades (de um total de 144) do F-15EX Eagle II, permitindo a continuada substituição dos 230 F-15C/D remanescentes (interrompida com o fechamento da linha de produção do F-22 Raptor, em 20/02/2019), que se encontram próximos do limite de sua vida útil operacional.

“O próximo orçamento da Força Aérea dos Estados Unidos pedirá fundos para oito novos caças F-15 da Boeing, reforçando seu inventário com uma versão atualizada de um avião comprado pela última vez em 2001, enquanto recebe o mais avançado F-35 da rival Lockheed Martin Corp.

Os F-15 serão propostos no orçamento do ano fiscal de 2020, como o primeiro de uma potencial compra de 80 aviões nos próximos cinco anos (…).


Mesmo que o pedido tenha o apoio da Casa Branca, é provável que levante questões de legisladores céticos sobre por que a Força Aérea, que passou anos dizendo que precisa da ‘quinta geração’ do F-35, agora quer mais F-15 também.

A Boeing manteve sua linha de produção de F-15 em St. Louis, com vendas contínuas para aliados, incluindo Israel, Arábia Saudita e Catar. O novo F-15EX para os EUA seria uma variação dos aviões vendidos para o Catar, mas seria capaz de transportar cargas mais pesadas de armas ar-terra e ar-ar do que os atuais F-15 ou mesmo F-35.


Com seu transporte interno de armas, o F-35 provavelmente não pode acomodar armas mais pesadas planejadas, como mísseis hipersônicos que estão agora em desenvolvimento. Por outro lado, o F-15EX não teria os avanços tecnológicos do F-35, incluindo seu perfil furtivo para escapar dos mais avançados sistemas de defesa aérea russos e chineses, bem como seus sofisticados sensores e recursos de compartilhamento de dados.

A Força Aérea irá propor a compra do F-15EX sem reduzir a frota de 1.763 jatos F-35 que há muito tempo está planejando (…). O serviço compraria 48 dos 84 F-35 que foram solicitados para o ano passado no plano do Pentágono para 2020, com o restante indo para a Marinha e os Fuzileiros Navais, de acordo com documentos do programa.


Nesse mesmo diapasão analítico, vale mencionar que a Marinha norte-americana, muito preocupada com o crescente avanço dos meios defensivos chineses, que, através de mísseis de longo alcance cada vez mais sofisticados, podem atingir as forças tarefas norte-americanas nucleadas em porta-aviões, também está cogitando (ainda que de forma bastante reservada) a aquisição de uma aeronave embarcada, de mais elevado alcance operacional e capacidade combativa (em relação tanto ao F/A-18E/F Super Hornet, como em relação ao seu projetado sucessor, o F-35 Lightning II/Panther), para compensar o vazio deixado com a prematura retirada do serviço ativo de seus F-14D Super Tomcat (equivalentes, em performance, ao F-15C Eagle da USAF), o que não mais pode ser realizado com a reintrodução/atualização desta aeronave, – como algumas fontes sugerem -, uma vez que só existem 12 unidades do modelo estocadas (e plenamente recuperáveis), haja visto a (precipitada) política de destruição do enorme quantitativo anteriormente existente, que objetivava evitar que eventuais peças de reposição pudessem ser contrabandeadas para o Irã com o objetivo de recompor a sua (sucateada) frota de F-14 (que, das 80 originalmente adquiridas, – e 79 efetivamente entregues antes da deposição do Xá Reza Pahlavi -, entre 12 e 34 continuam em relativas condições operacionais de voo), tornando, portanto, para aquele ramo das Forças Armadas estadunidenses, uma eventual versão embarcada do F-15EX também uma opção a ser estudada, ampliando, desta feita, a possibilidade de o projeto ser efetivamente implementado, replicando, em certa medida (porém com novas tecnologias de radar e de mísseis), a estratégia anterior da US Navy de possuir caças embarcados de alta performance (e elevado raio de ação) para serem utilizados como plataformas de lançamento de longo alcance de mísseis de defesa aérea (contra aviões e mísseis antinavio) para a proteção de seus navios aeródromos nucleares (no caso a anterior combinação do F-14D Super Tomcat com o míssil AIM-54 Phoenix).

“O grande problema a ser superado para aquisição, pela Marinha norte-americana, de exemplares de uma futura versão do F-15EX Eagle II, reside no fato de que versões atualizadas do F/A-18 Super Hornet (que também estão sendo oferecidos em lotes suplementares) são aeronaves igualmente fabricadas pela Boeing Aerospace, que não deseja (presumivelmente) uma concorrência com seus setores internos,” ao falar na Palestra Guerra Assimétrica Reversa, proferida na Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica – ECEMAR em 21 de março de 2018.


Ainda que as principais lideranças da Marinha estadunidense tenham manifestado sua preferência pela futura aquisição de um caça de 6ª geração, a Força Aérea dos EUA (USAF) aceitou oficialmente a entrega da primeira das oito unidades preliminares adquiridas do F-15EX Eagle II (um investimento da ordem de US$1,2 bilhão, que também inclui suporte e custos de engenharia) em 10 de março de 2021.

“Este é um grande momento para a Força Aérea. Com sua grande capacidade de armas, backbone digital e arquitetura aberta, o F-15EX será um elemento-chave de nossa frota de caças táticos e complementará os ativos de 5ª geração”, disse o Coronel Sean Dorey, gerente do programa F-15EX do Centro de Gerenciamento do Ciclo de Vida da Força Aérea e Diretoria de Aeronaves Avançadas.


Vale ressaltar que, com uma idade média de mais de 37 anos, a frota de F-15C/D aproxima-se rapidamente do fim de sua vida útil operacional, voando às margens da integridade estrutural. Contudo, a Força Aérea dos EUA afirma que o F-15EX fornece uma solução econômica e conveniente para atualizar a frota de F-15C/D e aumentar a frota de F-15E para atender aos requisitos de capacidade da Estratégia de Defesa Nacional, mantendo-a no ar até 2040.

Reis Friede – Professor Emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), Professor Honoris Causa da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica (ECEMAR), Professor Emérito da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército (EsAO) e Conferencista Especial da Escola Superior de Guerra (ESG).

Via Fernando Valduga (Cavok) - Imagens: Reprodução

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Adeus, avião? Por que viagens de ônibus voltaram a crescer no Brasil


Quem nunca pensou em viajar e tomou um susto ao pesquisar os preços das passagens de avião? Nos últimos 12 meses, os bilhetes aéreos encareceram, em média, 35,7%, de acordo com o IPCA. Mas a realidade é que, nos trechos mais concorridos, os consumidores têm percebido uma alta ainda maior, é nesse momento que o bom e velho transporte rodoviário, que teve um aumento mais tímido, de 13,2%, volta a ser opção. Para atender os novos passageiros, as viações têm investido em veículos mais equipados.

Quando começou a viajar de avião, no início dos anos 2000, Maria Mendonça, de 69 anos, chegou a dizer: "nunca mais ando de ônibus", mas teve que voltar atrás. Pelo menos duas vezes ao ano, a aposentada percorre o trecho Vitória (ES) - Salvador (BA) de avião, mas com o aumento das passagens teve que considerar o transporte rodoviário.

"Há três anos, eu pagava cerca de R$ 600 para ir e voltar de Salvador. Na minha última viagem, em julho, comprei a passagem só de ida, por R$ 1.500, na esperança de que o preço do trecho de volta baixasse. Engano meu, não achei por menos de R$ 2.500. A solução foi voltar de ônibus e encarar mais de 24 horas de viagem. Confesso que não foi tão ruim quanto pensava, a qualidade dos ônibus melhorou muito e o bilhete saiu por R$ 250. Em viagens mais curtas, como Vitória - Rio de Janeiro, estou preferindo ônibus", comenta.

Maria está longe de ser a única brasileira a optar pelo ônibus na hora de viajar. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Transportes Terrestres (Abrati), as empresas já sentiram o aumento da demanda: a alta em 2022 chega a 60%.

A procura por parte dos consumidores está levando as empresas a comprarem mais veículos, para se ter uma ideia, no ano passado, de janeiro a setembro, foram vendidos cerca de 500 ônibus rodoviários para o mercado brasileiro. Já em 2022, no mesmo período, foram emplacadas cerca de 1.270 unidades, alcançando um crescimento exponencial na ordem de 145%, segundo a Abrati.

Mudança de comportamento


Guilherme Dietze, assessor econômico da Fecomércio, explica que a pandemia, e a consequente alta dos preços das passagens aéreas causada pela valorização do combustível e demanda reprimida, mudou o comportamento do consumidor de viagens em alguns aspectos.

"Hoje, para uma família de quatro pessoas viajar de São Paulo para Fortaleza, o custo com bilhetes aéreos é de, pelo menos, R$ 12 mil. A saída tem sido mudar para um destino mais próximo, no interior do estado, para ir de ônibus ou carro alugado, por exemplo".

Devido a essa mudança no perfil dos usuários de ônibus, para pessoas que estavam adaptadas a viajar de avião, as empresas estão investindo em veículos com mais estrutura e conforto, com poltronas maiores, tomadas para recarga de celular, Wi-Fi, serviço de bordo, entre outras comodidades.

"Como há mais concorrência entre empresas de ônibus, e um sistema de precificação mais simples do que o avião, o preço da passagem permanece competitivo. Sem grandes aumentos por conta da inflação ou custo mais alto por ser de última hora", avalia Dietze.

Para o assessor da Fecomércio, a vantagem dessa mudança de comportamento é que o setor de turismo não está perdendo clientes, apenas se reacomodando. A CVC Turismo, por exemplo, aumentou seu portfólio de fretamento rodoviário desde o início da pandemia.

"O transporte rodoviário é uma modalidade de viagens muito procurada pelos brasileiros, com crescimento gradativo nos últimos anos, especialmente no período da pandemia, para realização das viagens regionais e também como alternativa para as viagens de avião. O perfil do cliente que opta por viagens rodoviárias é muito misto. Historicamente, temos passageiros que buscam destinos de interior que não possuem cobertura via malha aérea. E, ultimamente, também temos percebido novos viajantes, que optam por experimentar esse tipo de viagem, para contemplar a viagem com conforto - podendo escolher entre assentos leito ou semi-leito", informa a agência.

Ana Carolina Medeiros, vice-presidente administrativa da Associação Brasileira de Agências de Viagens, afirma que a associação também percebeu um aumento considerável da busca por ônibus. "O comportamento do viajante mudou por conta dos preços das passagens. Em trajetos mais curtos, entre uma capital e outra, por exemplo, compensa financeiramente optar pelo ônibus", opina.

Segundo a vice-presidente da associação, o investimento em novas tecnologias têm sido um fator importante para que as pessoas se fidelizem a esse meio de transporte, apesar da longa distância.