quarta-feira, 4 de julho de 2012

Pousos e decolagens poderão ser monitorados remotamente no futuro

Nova tecnologia promete visão panorâmica de qualquer aeroporto, mesmo que os controladores de voo estejam a milhares de quilômetros de distância. 


Uma nova tecnologia apresentada pela SAAB promete modificar a maneira como os pousos e decolagens são feitos nos aeroportos de todo o mundo. Na atualidade, cada aeroporto conta com uma torre de controle, responsável apenas pelos voos do local em questão. 

A proposta da SAAB é fazer com esse possa ser feito de forma remota, ou seja, a partir de uma central. Para isso, a empresa criou um sistema de controle de tráfego aéreo que fornece ao operador uma visão em 360 graus de tudo o que está acontecendo em uma determinada pista. 

Uma versão de testes será implantada em um aeroporto da Noruega, controlando uma pista secundária para pouso de helicópteros. Um dos principais diferenciais do sistema, além da possibilidade de controle de forma remota, e o sistema de câmeras, que permite com facilidade dar zoom em pontos específicos da imagem. 

Aeronave conceitual decola em túnel de vento da NASA

Modelo denominado AMELIA é capaz de pousar e decolar em espaços reduzidos. 


A NASA está testando um modelo conceitual de aeronave capaz de fazer pousos e decolagens em espaços pequenos. O Advanced Model for Extreme Lift and Improved Aeroacustics foi desenhado na Universidade Politécnica do Estado da Califórnia e está em fase experimental em um dos túneis de vento da Agência Espacial Norte-Americana. 


As iniciais do nome do modelo formam a palavra AMELIA, em uma homenagem a Amelia Earhart, pioneira da aviação nos Estados Unidos e primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico. A imagem acima mostra o visual da aeronave conceitual. 

Fonte: Wikerson Landim (Tecmundo) - Imagens: NASA

Guia de carreiras: aviação civil

Curso superior tem vantagens em relação à formação dos aeroclubes.

Além de ser piloto, estudante pode atuar em áreas administrativas.


Quem pretende se tornar piloto de avião tem dois caminhos: pode fazer um curso em algum aeroclube ou, ainda, optar por uma graduação de aviação civil oferecida por instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério da Educação. Uma das vantagens de quem tem formação superior nesta área é que, segundo especialistas, na hora de contratar pilotos, as grandes companhias aéreas exigem menos horas de voo e estes ingressam mais rápido no mercado de trabalho do que os formados em aeroclubes. 


Uma hora de voo pode custar até R$ 1.000 e toda a parte prática é realizada nos aeroclubes. As instituições de ensino costumam ter simuladores de voo, mas eles não são suficientes para o estudante cumprir a carga horária exigida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na formação de pilotos. 

"Para a Anac, tanto o aeroclube como a universidade são escolas de aviação. Temos a mesma homologação dos aeroclubes. A grande diferença é que o aeroclube ensina somente aquilo que ocorre no voo e a universidade ensina também todas as áreas relacionadas, e proporciona um conhecimento amplo em relação à aviação", afirma Edson Luiz Gaspar, coordenador do curso de aviação civil da Universidade Anhembi Morumbi. 

O conteúdo do curso de aviação civil inclui disciplinas relacionadas à física como aerodinâmica de voo, navegação, meteorologia e regulamento de tráfego aéreo. A duração é de três anos. A graduação também habilita o profissional a trabalhar em áreas administrativas como gestor de aeroportos ou de empresas aéreas. 

"Na aviação há várias carreiras com diferentes atuações. Em uma companhia aérea, por exemplo, há pessoas que gerenciam a aeronave, a compra e a venda das passagens, elaboram a escala de voo, cuidam da saúde do piloto. Há uma equipe muito grande que permite que o piloto voe e atinja seu destino", diz Gaspar. 

Por conta dessa ampla capacitação é comum, de acordo com o coordenador, muitos alunos ingressarem na aviação civil em cargos administrativos para bancar a parte prática do curso com as horas de voo e depois migrarem de área e se tornarem pilotos. 

Apesar das vantagens, a graduação, no entanto, pode ser uma opção mais cara se comparada ao curso dos aeroclubes. Segundo Gaspar, a faculdade custa de R$ 120 mil a R$ 150 mil, incluindo as horas de voo, enquanto no aeroclube, o preço deve ficar em torno de R$ 100 mil. 

Percurso para voar 

Depois de passar por uma rígida bateria de exames médicos no Hospital da Aeronáutica, estudar a parte teórica, fazer 40 horas de voo e concluir o primeiro ano de faculdade, o estudante recebe o brevê (licença) para atuar como piloto privado, o que não permite que ele seja remunerado. A partir do segundo ano do curso, com nova série de exame e mais 40 horas de voo instrumental e outras 70 horas de voo (noturno e diurno), o estudante adquire o brevê de piloto comercial e já pode trabalhar. 

Carlos Kodel, de 37 anos, é piloto da Avianca Linhas Aéreas e se formou em aviação civil em 2003 pela Anhembi Morumbi. Para ele, a faculdade deu uma boa base para a progressão da carreira. "No curso você tem acesso a uma gama de matérias que te dão uma noção de 360 graus de tudo que ocorre a sua volta. Pilotos que têm curso superior de aviação levam vantagem e as empresas aéreas entenderam isso." 

Fonte: Vanessa Fajardo (G1)

Embraer apresenta jatos comerciais, executivos e soluções em defesa e segurança no 48° Farnborough Airshow

A Embraer participará do 48° Show Aéreo Internacional Farnborough (www.farnborough.com), na Inglaterra, promovendo toda sua linha de produtos para os mercados de aviação comercial, executiva e de defesa e segurança. O evento acontece de 9 a 15 de julho no Aeroporto de Farnborough (FAB), próximo a Londres. A Embraer exibirá quatro aeronaves em exposição estática: os jatos Embraer 190 e ERJ 145, da Aviação Comercial, um modelo em tamanho real do Legacy 500, em desenvolvimento pela Embraer, e um Legacy 650, representando a Aviação Executiva. 

A Embraer estará localizada no chalet A17/18. A Embraer Defesa e Segurança realizará uma coletiva de imprensa liderada pelo seu presidente, Luiz Carlos Aguiar, na terça-feira, dia 10 de julho, às 13h45, na sala CODY do Media Center, localizada no Hall 1. 

A Embraer é líder mundial na fabricação de jatos comerciais de até 120 assentos e oferece tanto a tradicional família de jatos regionais ERJ 145 quanto a moderna família de jatos EMBRAER 170/190, os E-Jets. Com sucesso comprovado, estas aeronaves oferecem flexibilidade operacional aliada a baixo consumo de combustível, reduzido nível de emissão de poluentes e economia. No total, 890 jatos da família ERJ 145 já foram entregues, e 62 companhias aéreas de 41 países encomendaram mais de 1.060 unidades dos E-Jets.

Emergentes impulsionam mercado de aeronaves

Boeing prevê US$ 4,5 tri em 20 anos 

Altos custos de combustível levam as empresas a buscar aviões mais eficientes 


A fabricante norte-americana de aviões Boeing elevou, nesta terça-feira, sua previsão de mercado para 20 anos, estimando a demanda em 34 mil aeronaves novas no valor de US$ 4,5 trilhões, devido ao crescimento em regiões emergentes e em um cenário no qual companhias aéreas buscam aviões mais eficientes para lidar com os altos custos de combustível.

Dificuldades econômicas

A companhia norte-americana havia previsto, no ano passado, demanda por 33,5 mil novas aeronaves de passageiros e frete no valor de US$ 4 trilhões até 2030. Muitas companhias aéreas enfrentam duras condições à medida que consumidores e negócios em regiões sob planos de austeridade cortam viagens, enquanto os altos preços de combustíveis prejudicam os lucros.

"Eu não acredito que haja dúvidas de que a previsão reflita as dificuldades econômicas que vemos atualmente em alguns dos mercados maduros", disse Randy Tinseth, vice-presidente de marketing da Boeing Commercial Airplanes, em uma coletiva de imprensa em Londres. 

Mas, segundo Tinseth, o mercado mundial de aviação é mais amplo, mais profundo e mais diversificada do que já foi visto. "Ele provou ser resiliente, mesmo durante alguns anos muito difíceis e está dirigindo a produção aumenta taxa através da placa.", completou. A previsão não levou em consideração um possível colapso do euro ou a saída de qualquer membro do bloco, disse Tinseth.

Ásia

O tráfego aéreo está previsto para crescer a uma taxa anual de 5% ao longo das próximas duas décadas, com o tráfego de carga crescendo a uma taxa anual de 5,2%. "O mercado de aviões de corredor único, servido por 737 Boeing Next-Generation e do futuro 737 MAX, continuará o seu crescimento robusto", afirmou o relatório. 

Widebodies, como Boeing 747-8, 777 e 787 Dreamliner, serão responsáveis por quase US$ 2,5 trilhões no valor das entregas de novos aviões com 40% da demanda por esses aviões de longo alcance provenientes de companhias aéreas asiáticas.

De acordo com a companhia, o crescimento robusto na China, Índia e outros mercados emergentes é um fator importante nas entregas crescentes nos próximos 20 anos. Transportadoras de baixo custo, com a sua capacidade de estimular o tráfego com tarifas baixas, estão crescendo mais rápido do que o mercado como um todo. 

Novos aviões

Há também uma forte demanda para substituir as aeronaves mais velhas e com menos eficiência no que diz respeito ao consumo de combustível, segundo a previsão da Boeing. A substituição representa 41% das novas entregas na previsão.

O mercado de novos aviões está prestes a se tornar mais equilibrado geograficamente nas próximas duas décadas. Ásia-Pacífico, incluindo China, continuará a liderar o caminho em entregas do avião totais. 

"É incrível ver o quanto o transporte aéreo mudou desde que assumi meu primeiro vôo de volta em 1977", disse Tinseth. "Tornou-se crítico para os negócios e algo que fazemos por prazer, para conectar-se com a família e amigos. Como o mercado continua a crescer, especialmente nas economias emergentes, as viagens aéreas se tornarão acessíveis para ainda mais pessoas", acrescentou. 

Carga

Como o mercado de carga continua a ser lenta, a Boeing revisou para baixo sua projeção para cargueiros para os próximos 20 anos. Ainda assim, a frota de cargueiros mundo está projetado para quase dobrar de 1.740 para 3.200 aeronaves no final do período de previsão. Adições à frota inclui 940 novos cargueiros (valor de mercado de US$ 250 bilhões) e 1.820 aviões convertidos a partir de modelos de passageiros. 

Grandes cargueiros (mais de 88,2 toneladas de capacidade /80 toneladas) serão responsáveis por 680 novos aviões. Médio cargueiros (44,1 para 88,2 toneladas /40 a 80 toneladas) totalizará 260 aviões.

Fonte: Monitor Mercantil - Imagem: Reprodução

Avião cai no município de Nova Ubiratã, no Norte de Mato Grosso


Um avião de modelo ainda não especificado caiu na entrada da Fazenda Dracena, localizada no município de Nova Ubiratã (498 km de Cuiabá) e distante 80 quilômetros de Sorriso (416 km de Cuiabá), no norte do Estado, ao final da manhã desta quarta-feira (04). 

As informações ainda são preliminares, mas dão conta de que duas pessoas morreram na hora. As vítimas não tiveram as identidades confirmadas e a Polícia Técnico Científica se dirige ao local para auxiliar no resgate dos corpos.

O Corpo de Bombeiros confirmou ao Olhar Direto que de fato houve o acidente, mas que as informações sobre o ocorrido ainda são precárias devido à distância do local do acidente das bases policiais que foram solicitadas para atender ao socorro. 

Segundo o filho do proprietário da área onde o avião caiu, Wilson Polite Junior, na aeronave viajavam os irmãos e proprietários da fazenda Dracena, Silvano da Silva Batista e Itamar da Silva Batista, o acidente aconteceu logo após a decolagem, cerca de 100 metros da MT242 a 1500 metros da cede da fazenda Dracena, a aeronave caiu de bico e explodiu vitimando os dois ocupantes que morrem carbonizados. 

Os irmãos retornavam para Dracena-SP onde residem. Não há detalhamento preliminar sobre o que poderia ter provocado a tragédia e os dados oficiais somente deveram ser divulgados após a realização da perícia. 

Fontes: Priscilla Vilela (Olhar Direto) / CenárioMT com inf. MT Notícias

Fábrica de aviões sai do papel e se torna realidade no Triângulo Mineiro

Numa parceria entre empresariado, instituições de ensino e o poder público, Minas prepara para decolar num espaço de conhecimentos do segmento aéreo. Passados alguns anos do anúncio da formação do Complexo Aeronáutico de Minas Gerais, os projetos começam a sair do papel e empresas iniciam grandes investimentos, que, além de atrair receitas e gerar empregos, devem desenvolver tecnologia em segmentos de ponta. 

Ontem, no Triângulo Mineiro, o governo estadual lançou o Polo Aeroespacial de Tupaciguara – um dos cinco que compõem o complexo –, onde deve se instalar a planta da Axis Aerospace para fabricação da aeronave AX-2 Tupã e outras empresas do ramo para desenvolvimento de tecnologia. Até a norte-americana Boeing, maior indústria aeroespacial do mundo, estuda ter uma pequena unidade no polo. 

Apresentação da maquete em tamanho natural da aeronave Tupã, da Axis Aeroespacial

Somados, os investimentos já anunciados em produção de tecnologia e implantação e ampliação de unidades voltadas para o setor aeronáutico superam R$ 1,5 bilhão. Até o fim do ano, no entanto, essa cifra deve crescer mais de 50%. Em Tupaciguara, o aporte ultrapassa R$ 600 milhões, se considerados os valores previstos para a instalação da fabrica da Axis e o montante esperado para outras empresas. Em Itajubá, a ampliação da fábrica da Helibras deve significar aporte de 350 milhões de euros e, em Lagoa Santa, a construção do Centro de Tecnologia e Capacitação Aeroespacial terá investimento de R$ 50 milhões. 

No lançamento da unidade de Tupaciguara, ontem, foram confirmados financiamentos de cinco projetos, por meio do governo federal, que somam R$ 65,5 milhões, segundo o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Nárcio Rodrigues. São eles o Centro de Inovação Aeroespacial da Axis (R$ 28,5 milhões); a implantação do Centro de Asas Rotativas, em Itajubá, no Sul de Minas (R$ 11 milhões); a instalação de laboratórios aeronáuticos pela Universidade Federal de Uberlândia (R$ 11 milhões); o programa Brasil Profissionalizado, em Tupaciguara (R$ 7,5 milhões) e a implantação do Centro de Capacitação Aeronáutico de Lagoa Santa (R$ 7,5 milhões). Além disso, a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) já havia investido R$ 7,2 milhões no mock-up (maquete em tamanho real) do Tupã. 

Avião

O avião executivo de pequeno porte, com capacidade para seis pessoas, deverá ter seu protótipo desenvolvido até o fim do ano que vem. Ontem foi apresentada sua maquete em tamanho real. A previsão é que esteja pronto para voar em 2014. Com isso, o período de produção e venda deve ser iniciado no ano seguinte. Nessa fase, devem ser investidos R$ 120 milhões. Mas o retorno é visto como certo. Estudos da empresa mostram que a demanda do setor é alta. “Se conseguirmos fabricar 81 mil unidades em 20 anos, venderemos todas”, afirma o diretor superintendente da Axis Aerospace, Daniel Marins Carneiro. 

Mas a instalação da empresa em Tupaciguara não se resume à fabricação do Tupã. Outros projetos estão em fase de elaboração para o complexo de desenvolvimento de tecnologia de ponta. Duas áreas principais devem ser estudadas: propulsão a laser e hipersônica. Para isso, deve ser construído o maior túnel hipersônico do mundo, com tecnologia que sequer a Nasa domina. “Será possível fazer experimentos em alta velocidade que darão noção do escoamento aerodinâmico”, afirma o diretor da Axis. Isso teria, inclusive, chamado a atenção da Boeing.

Com a instalação de todas as empresas no Polo de Asas Fixas e o início da produção da aeronave, a expectativa é que sejam criadas 4 mil vagas diretas e indiretas, o que deve significar forte restruturação no formato da cidade. Atualmente são apenas 23 mil habitantes e a implantação dessas empresas deve atrair moradores da região, além de garantir maior qualificação. Nos próximos cinco anos, a previsão de investimento é superior a R$ 600 milhões.

Fonte: Pedro Rocha Franco (Correio Braziliense) - Imagem: Reprodução

Turquia localiza corpos de pilotos de avião derrubado pela Síria


O comando das Forças Armadas da Turquia disse nesta quarta-feira que localizou os corpos dos dois pilotos do caça F-4 (similar ao da foto acima), abatido pela Síria no mês passado, e informou que está tentando recuperá-los do fundo do mar. 

As relações entre Turquia e Síria atingiram um novo pico de tensão depois que a Síria derrubou um avião de reconhecimento turco sobre o Mediterrâneo em 22 de junho, o que levou a uma resposta firme da Turquia, que ameaçou agir de maneira "decisiva". 

A Síria alega que derrubou o caça em defesa própria quando a aeronave invadiu o espaço aéreo do país. A Turquia diz que o avião violou acidentalmente o espaço aéreo sírio por poucos minutos, mas depois foi abatido em uma área internacional. 

Os militares sírios estavam em busca dos pilotos deste então e nesta semana levaram um navio especializado para recuperar os destroços da aeronave a cerca de 1.000 metros de profundidade. 

Os militares não informaram a localização dos corpos do capitão Gokhan Ertan e do tenente do ar Hasan Huseyin Aksoy. 

A Turquia aumentou sua presença militar na fronteira desde o incidente e caças de combate F-16 fizeram sobrevoos na região por três dias seguidos depois que helicópteros de transporte sírios foram avistados perto da fronteira com a Turquia. 

Fonte: Jonathon Burch (Reuters) via Terra - Foto: Reprodução