sábado, 20 de maio de 2023

Sessão de Sábado - Filme "O Último Resgate" (Dublado)


Em O Último Resgate, na Segunda Guerra Mundial, franceses e ingleses unem-se em uma operação das forças especiais, visando o resgate de um tenente britânico em uma prisão alemã. A situação se complica ainda mais quando o preso parece não querer ser resgatado.

("We Go in at Dawn", EUA, 2021, 1h25min, Histórico, Guerra, Suspense)

História: O acidente aéreo que levou o pai de vítimas a matar o controlador de voo


No dia 1º de julho de 2002, um avião com crianças de férias e um cargueiro colidiram durante voo sobre a cidade de Überlingen, na região do Lago de Constança (Alemanha), matando todos que estavam a bordo das duas aeronaves.
Férias na Espanha

Um dos aviões envolvidos foi um Tupolev Tu-154 da BAL (Bashkirian Airlines) que havia decolado de Moscou. A bordo estavam 69 pessoas (48 eram crianças ou adolescentes).

Eles estavam em uma viagem de férias. O avião tinha como destino Barcelona (Espanha), onde participariam de um festival promovido pela Unesco.

Os estudantes eram filhos de elite local. A maioria das vítimas era da República russa da Bachkíria, também conhecida como Bascortostão.

As crianças e os jovens haviam saído de Ufa, capital da Bachkíria e haviam parado em Moscou. Com a demora em decolar a partir da capital russa, a empresa providenciou um avião exclusivo para levar os jovens rumo a Barcelona.

Tupolev TU-154 que caiu sobre a região de Lago de Constança (Alemanha) em 2002
(Imagem: Shuttlefly/Wikimedia Commons)
O outro avião era um Boeing 757 que estava a serviço da empresa de logística DHL.

A bordo estavam apenas o piloto e o primeiro-oficial. O avião tinha como destino Bruxelas (Bélgica) após ter decolado do Bahrein, com escala na Itália.

Boeing 757 que caiu sobre a região de Lago de Constança (Alemanha) em 2002
(Imagem: Koen Gladines/Wikimedia Commons)

O acidente


Os dois aviões sobrevoavam a região sul da Alemanha na hora da colisão. O local era próximo à fronteira com a Suíça, na cidade de Überlingen, na região do Lago de Constança (Alemanha).

Ambos voavam na mesma altitude e em rotas conflitantes. A colisão ocorreu por volta das 23h35min, horário local.

Um pedaço da cauda do cargueiro cortou o avião de passageiros ao meio.


Causas da queda


Controlador poderia ter evitado a tragédia. Os dois aviões eram monitorados a partir do controle de tráfego aéreo de Zurique (Suíça) feito pela empresa Skyguide.

Havia apenas um controlador trabalhando em duas estações ao mesmo tempo. O outro controlador estava em um momento de descanso na hora da tragédia.

O perigo iminente não foi detectado a tempo. O controlador só percebeu que os aviões poderiam colidir quando faltava menos de um minuto para o impacto.

Instruções foram conflitantes. Enquanto o controlador falava aos pilotos do avião de passageiros para realizarem uma descida, o sistema anticolisão da aeronave mandava eles subirem.

Os pilotos do cargueiro obedeceram ao sistema anticolisão. Com isso, o avião também começou a descer na mesma altitude da outra aeronave.

A colisão aconteceu segundos depois. O relatório final da investigação apontou entre as causas do acidente a falta de percepção da situação pelo controlador e o fato de os pilotos não terem obedecido às instruções do sistema anticolisão, dando preferência para o que era orientado pelo controle de tráfego aéreo.

Destroços espalhados


A colisão dividiu o avião de passageiros ao meio. Quarenta pessoas foram jogadas para fora da aeronave naquele momento.

Destroços foram encontrados em uma distância de 2,3 km. O cargueiro acabou mergulhando e afundou dois metros no solo com o impacto.

Vingança e filme


O controlador de voo Peter Nielsen foi morto em 2004. Ele era o responsável pelo controle de tráfego aéreo de Zurique no momento do acidente.

O crime foi considerado vingança. O autor foi Vitaly Kaloyev, que perdeu a esposa e dois filhos no acidente.

O russo negou que o crime tenha sido premeditado. Ele confessou que queria mostrar a foto de suas crianças mortas para o controlador.

A história de Kaloyev influenciou alguns filmes. Um deles é o longa "Sem Perdão" (2018), que retrata a busca do pai por justiça.

Outro filme foi "Em Busca de Vingança" (2017). Ele é estrelado por Arnold Schwarzenegger, que interpreta uma personagem inspirado no russo que perdeu a família.

Placa em homenagem às vítimas do desastre aéreo Acidente do lago de Constança em 2002  (Imagem: Thomas Berendes/Wikimedia Commons)
Via Alexandre Saconi (Todos a Bordo/UOL) e Site Desastres Aéreos

A história do avião que voou 120 km sem combustível com 306 pessoas a bordo

Airbus A330 da Air Transat, que voou 120 quilômetros sem combustível em 2001
(Imagem: Juergen Lehle/30.set.2007/Via Wikimedia Commons)
No ano de 2001, um avião da Air Transat precisou fazer um pouso de emergência após ficar sem combustível e os motores pararem de funcionar.

O que aconteceu?

Em 24 de agosto de 2001, um Airbus A330 da aérea canadense Air Transat fez um pouso de emergência em Açores (Portugal).

  • O avião fazia a rota entre o aeroporto Internacional Pearson de Toronto (Canadá) e o aeroporto de Lisboa (Portugal). Após algumas horas, a tripulação do voo 236 observou um problema com o combustível.
  • Os tanques das asas direita e esquerda mostravam quantidades bem diferentes. Esses valores tendem a ser próximos para manter o equilíbrio do avião.
  • Para compensar, a tripulação começou a enviar combustível de uma asa para a outra. A medida não surtiu efeito, e um dos tanques se esvaziou, revelando que havia um vazamento.
  • Com a falta de combustível, viram que seria o momento de mudar o local de destino. Assim, alteraram a rota para o aeroporto das Lajes, nos Açores (Portugal), a cerca de 1.500 km de distância da costa continental europeia.

Recorde de voo planado mais longo da história


Relatório final do acidente com o A330 de matrícula C-GITS em 2001 mostra danos à aeronave (Imagem: Relatório final/Acidente com C-GITS em 2001)

  • Quarenta minutos após perceberem o problema com o combustível, o motor direito parou. Treze minutos depois, o motor esquerdo também parava.
  • O avião estava a 120 km do aeroporto e a cerca de 11 km de altitude. Agora, ele só poderia chegar ao seu destino planando.
  • Após 19 minutos, às 5h45min do horário local, o avião pousava no aeroporto das Lajes.
  • O pouso causou danos na estrutura do avião e nos trens de pouso. Apenas duas das 306 pessoas que estavam a bordo se machucaram.
  • O voo detém o recorde de voo planado mais longo da história feito com um avião de passageiros.

O que contribuiu para o acidente?


Imagens mostram tubo hidráulico pressionando o de combustível e os danos no avião da Air Transat (Imagem: Relatório final/Acidente com C-GITS em 2001)
Entre os fatores apontados pela autoridade portuguesa que investigou o acidente, se destacam:

  • A instalação de uma bomba hidráulica da maneira inadequada no motor, que havia sido trocado dias antes, causou atrito na mangueira do combustível, levando ao seu rompimento.
  • A demora da tripulação em perceber o problema do desbalanceamento dos tanques de combustível das asas.
  • Os pilotos não seguiram a lista impressa com os procedimentos a serem tomados em caso de desbalanceamento dos tanques, fazendo o passo a passo de memória.
  • Se tivessem se orientado pelo material impresso, teriam observado a recomendação a ser tomada em caso de vazamento de combustível, segundo o relatório final.

Como voou tão longe?

A perda da potência nos motores de um avião não significa que ele irá cair imediatamente. Ele ainda poderá planar, como um avião de papel ou uma asa delta, por exemplo.

Essa capacidade é chamada de razão de planeio. É a relação entre a distância percorrida na horizontal pela aeronave frente à sua perda de altura.

Uma asa delta, por exemplo, pode ter uma razão de planeio de 7:1. Ou seja, a cada sete metros que ela avança na horizontal, perde um metro de altura.

Aviões planadores podem ter uma razão de planeio que chega a ultrapassar 50:1. Um monomotor Cessna 172, que comporta até quatro pessoas a bordo, pode ter uma razão de planeio de 8:1.

Já um Boeing 767 de passageiros pode ter algo em torno de 16:1 a 20:1 de razão de planeio. Esse valor pode mudar, tanto para mais quanto para menos.

A razão e o tempo de descida mudam de acordo com vários fatores. Entre eles, técnicas de pilotagem (que podem retardar ou acelerar a descida para um aeroporto), vento, inclinação do avião, área da asa e altitude.

Peso não influencia na distância voada. Entretanto, ele aumenta a velocidade de descida.

Acidentes

  • A falta de combustível também é chamada de pane seca. Ela é um dos principais causadores de acidentes aeronáuticos no Brasil.
  • Desde janeiro de 2013, ocorreram 58 acidentes do tipo no país. Os dados são do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão ligado à FAB (Força Aérea Brasileira).
  • Desse total, oito acidentes registraram mortes.
  • Esse tipo de ocorrência pode acontecer por vários motivos. Entre eles, vazamento, contaminação no combustível ou planejamento errado do voo.
  • É o caso do acidente com o avião da LaMia que levava o time da Chapecoense em 2016. A aeronave colidiu com um morro próximo ao aeroporto de Medelín, na Colômbia, matando 71 dos 77 ocupantes.

PUBLICIDADE
Via Alexandre Saconi (Todos a Bordo/UOL)

Aconteceu em 20 de maio de 1965: Tragédia no Deserto - A queda do voo Pakistan International Airlines 705 no Egito


O voo 705 em 20 de maio de 1965 foi um voo inaugural entre Karachi, no Paquistão e Londres, no Reino Unido e transportava ilustres convidados e jornalistas entre os 114 passageiros.


A aeronave 
era o Boeing 720-040B, prefixo AP-AMH, da Pakistan International Airlines (foto acima), que havia voado pela primeira vez em 19 de outubro de 1962 e entregue à Pakistan International Airlines em 7 de novembro de 1962. Até aquela datam a aeronave havia voado 8.378 horas.

O Boeing 720 estava programado para parar em Dharan, na Arábia Saudita, no Cairo (Egito) e, em seguida, em Genebra (Suiça), antes de completar sua jornada para Londres.

Nenhum problema foi relatado pela tripulação em Dhahran. O voo partiu de Dhahran às 21h22. A tripulação relatou ao Controle Aqaba, 196 MM da omni do Cairo às 23h13, deixando FL 360 às 23h22, RD fixo às 23h30 e aproximando-se de Ft 130 e um minuto de distância do campo às 23h38. 

O voo foi então autorizado dm para FL 65 e recebeu um QNH de 1 014 mb. Ele relatou ter vindo sobre a cabeça às 23h39, passando pelo FL 100 e foi instruído a manter o FL 65. Em seguida, fez uma curva de retenção no padrão de alcance do Cairo, descendo para o FL 65. 

Ao relatar a estação aérea do Cairo, após completar uma espera às 23h40, o voo foi liberado para entrar no circuito da mão esquerda para a pista 34 e reportar a favor do vento. A tripulação então informou à torre que faria uma descida dos instrumentos e chamaria ao iniciar a curva de procedimento. O voo foi então liberado para descer para FL 45 e foi instruído a relatar procedimento de virada de entrada descendo para 2 500 pés. 

Às 23h45, a tripulação informou à torre que eles estavam em posição de reportar a favor do vento para a pista 34 e, ao ser questionado por a torre de controle sobre sua intenção, eles solicitaram uma autorização para prosseguir na direção do vento. 

Durante este período, a aeronave continuou em direção ao sul em direção a uma posição a favor do vento para um circuito à esquerda para a pista 34. O controle de aproximação do Cairo autorizou o voo a descer até a altura do circuito para a aproximação final da pista 34 e para mudar para a frequência da torre 118,1 Mc/s para pouso.

Às 23h46, a tripulação relatou que ligaria a final e mudaria para a frequência da torre. O voo foi então liberado para continuar a se aproximar e reportar na final curta. Recebeu informações meteorológicas para o pouso e foi perguntado se estava no final. 

Às 23h48m30s, a tripulação reconheceu: "afirmativa" e finalmente, às 23h48m55s, um ruído de arranhão foi ouvido no receptor da torre de controle e nada mais foi ouvido da aeronave. 

A aeronave caiu a sudeste do aeroporto e se partiu ao explodir em chamas. Seis passageiros sobreviveram enquanto 121 outros ocupantes morreram. A aeronave foi totalmente destruída. 


Entre os mortos estava o projetista de aeronaves chinês Huang Zhiqian, que foi projetista-chefe do caça a jato Shenyang J-8.

Em 26 de maio, a polícia local informou que um rádio transistor foi encontrado nos destroços da aeronave com joias no valor de $ 120.000 escondidas nele.


A causa provável do acidente foi que "a aeronave não manteve a altura adequada para o circuito e continuou a descer até entrar em contato com o solo. A razão para essa continuação anormal da descida é desconhecida".

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipedia, ASN e baaa-acro

Aconteceu em 20 de maio de 1958: Voo 300 da Capital Airlines x Lockheed T-33 - Colisão aérea em Maryland

Um Vickers 745D Viscount semelhante ao envolvido na colisão aérea
Em 20 de maio de 1958, o avião Vickers 745D Viscount, prefixo N7410, da 
Capital Airlines, operava o voo 300, um voo regular programado de Chicago, em Illinois, para Baltimore, em Maryland, com uma parada intermediária em Pittsburgh, na Pensilvânia, todas localidades dos Estados Unidos. 

O voo de Chicago transcorreu sem intercorrências e às 10h50, horário local, o avião partiu de Pittsburgh com destino a Baltimore levando a bordo sete passageiros e quatro tripulantes. 

Às 11h25, durante um cruzeiro a 11.000 pés (3.400 m), o Controle de Tráfego Aéreo de Washington liberou o voo 300 para descer e manter 7.000 pés (2.100 m). Às 11h26, a tripulação do Viscount relatou descer 10.000 pés (3.000 m) sobre Martinsburg e o contato por radar foi feito pelo ATC. 

Quarenta e oito segundos depois, o voo 300 informou que saiu de 9.000 pés (2.700 m) com folga de 5.000 pés (1.500 m). Esta foi a última transmissão de rádio do Viscount.

O avião de treinamento a jato Lockheed T-33 Shooting Star, número de cauda 53-5966, da Guarda Aérea Nacional, decolou do Aeroporto Estadual de Martin às 11h07, para voo de familiarização VFR; sua velocidade no ar era significativamente maior ao se aproximar do Visconde pela esquerda e por trás.

Um T-33 Shooting Star semelhante ao envolvido na colisão aérea
A velocidade indicada do Viscount era de 235 nós (270 mph; 435 km/h), enquanto a do T-33 era de 290 nós (330 mph; 540 km/h) com uma taxa de fechamento de aproximadamente 195 nós (224 mph; 361 km/h). 

Enquanto subia lentamente 8.000 pés (2.400 m) com 85 por cento de potência do motor, o jato inclinou-se ligeiramente para a direita e atingiu o lado esquerdo do avião à frente da asa.
 

O avião subiu, sua velocidade no ar diminuindo, então o nariz caiu e a aeronave entrou em um giro acentuado para a direita, desacelerando para um giro plano antes de atingir o solo. O piloto do T-33 foi lançado para longe do jato em chamas e caiu de paraquedas com segurança no chão, mas ficou gravemente queimado.

da Capital Airlines se envolveu em uma colisão no ar com um jato de treinamento T-33 da Força Aérea dos Estados Unidos em um voo de proficiência nos céus de Brunswick, Maryland . Todas as 11 pessoas a bordo do Viscount e um dos dois tripulantes do T-33 morreram no acidente.

A seção dianteira do Vickers Viscount destruída no acidente
Uma investigação do acidente concluiu que o piloto no comando do T-33 não conseguiu ver e manter uma distância segura de outro tráfego aéreo.

Aeronaves e tripulações


Aeronave e tripulação do Vickers Viscount

O avião turboélice britânico de quatro motores Viscount V.745 de médio alcance , número de série 108, voou pela primeira vez de Hampshire, Inglaterra, em 6 de janeiro de 1956. Alimentado por motores Rolls-Royce Dart RDa3 Mark 506 girando hélices de velocidade constante com ponta quadrada de quatro pás , foi entregue à Capital Airlines em 15 de janeiro de 1956 como frota número 329.

O piloto no comando do vôo 300 era o capitão Kendall Brady, 38 anos. Ele tinha um certificado de aviador válido e foi classificado para pilotar aeronaves terrestres mono/multimotores, bem como o Douglas DC-3, DC-4 e o Vickers Visconde. Contratado pela Capital Airlines em 11 de junho de 1945, o total de horas de voo de Brady foi de 12.719, sendo 1.432 no Viscount.

Paul Meyer, de 26 anos, serviu como copiloto e começou a voar para a Capital Airlines em 25 de maio de 1956. Ele foi certificado para operar aeronaves terrestres mono/multimotores e tinha uma qualificação de instrumentos. O total de horas de voo de Meyer foi de 2.467, das quais 1.596 foram no Visconde.

Aeronave T-33 e tripulação

A aeronave subsônica americana de treinamento a jato Lockheed T-33A Shooting Star de dois lugares envolvida tinha o número de série de fabricação 580-9528 e o registro 53-5966. Era mantido pela Guarda Aérea Nacional de Maryland e equipado com um motor turbojato Allison J33-A-35.

O piloto e único sobrevivente do acidente foi o capitão Julius McCoy, de 34 anos. Ele foi classificado como piloto militar em 4 de agosto de 1944 e ingressou na Guarda Aérea Nacional de Maryland em 1952. Ele teve um total de 1.902 horas em monomotores e multimotores. e aeronaves a jato monomotor 210 estavam no T-33. O outro ocupante da aeronave era um membro da equipe de terra.

Investigação


A seção da cauda do voo 300
O Conselho de Aeronáutica Civil (CAB) investigou o acidente e divulgou um relatório em 9 de janeiro de 1959. Ele determinou que a colisão ocorreu em condições VFR e que ambas as aeronaves estariam em ar livre de nuvens claras nove décimos do tempo. O relatório observou que é responsabilidade da aeronave que faz a ultrapassagem ver e evitar uma colisão. Um fator que contribuiu para o acidente foi que o tamanho pequeno do T-33 dificultou sua detecção pelo radar.

O conselho não atribuiu culpa à tripulação do Visconde e declarou em conclusão que "O Conselho determina que a causa provável deste acidente foi a falha do piloto do T-33 em exercer uma vigilância adequada e adequada para ver e evitar outro tráfego."

O voo 300 foi o segundo de quatro acidentes fatais em menos de dois anos envolvendo Viscounts da Capital Airlines; os outros foram o voo 67 (abril de 1958), o voo 75 (maio de 1959) e o voo 20 (janeiro de 1960).

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipedia e ASN

Avião de combate espanhol cai em Zaragoza, na Espanha, durante exibição aérea, piloto sobrevive

Um caça a jato F-18 caiu na Base Aérea de Zaragoza durante uma exposição de dia da família na região. O jato pertence à Força Aérea Espanhola neste sábado (20).


Um caça F-18 caiu na Base Aérea de Zaragoza durante uma exposição familiar na região no sábado. De acordo com os relatórios, o jato pertence à Força Aérea Espanhola. Uma grande tragédia foi evitada depois que o piloto conseguiu ejetar antes do impacto do avião. A partir de agora, nenhuma vítima foi relatada entre os civis e observadores nas proximidades. Visuais do avião perdendo o controle e caindo na base aérea foram compartilhados online.

"Um caça F-18 Hornet da Força Aérea Espanhola caiu esta manhã na Base Aérea de Zaragoza, na #Espanha. O piloto conseguiu ejetar e as causas do acidente são desconhecidas", escreveu um usuário do Twitter.


De acordo com a agência de notícias espanhola DefensayAviacion.Info, o incidente ocorreu na manhã de sábado e envolveu um caça a jato McDonnell Douglas EF-18M Hornet. O jato pertence à 15ª Ala da Força Aérea Espanhola e queimou após a queda. De acordo com a nova saída, o acidente ocorreu por volta das 12h10 (horário local). Quando o jato mergulhou na base aérea, o avião despencou e explodiu com o impacto.

O avião estava realizando acrobacias no ar


O incidente aconteceu quando o caça participava da exposição aérea organizada no Dia da Família. O jato estava realizando acrobacias no ar quando o incidente ocorreu. O evento é celebrado na Base Aérea de Zaragoza todos os anos. A Força Aérea Espanhola também confirmou o incidente e deixou claro que o piloto ejetou do jato com sucesso.

“Esta manhã houve um acidente na Base Aérea de Zaragoza envolvendo um F18 da Ala 15. O piloto ejetou com sucesso e a aeronave pousou dentro do perímetro da base. Continuaremos a informá-lo”, escreveu o Ministério da Defesa espanhol no Twitter. O ministério afirmou ainda que o piloto foi levado ao hospital. “O piloto do F18 acidentado já está no hospital e sua vida não corre perigo”, escreveu o ministério em outro tuíte.


Segundo relato do Controlador de Tráfego Aéreo, o piloto envolvido no incidente era um comandante com mais de 1.000 horas de voo. Embora o piloto tenha sobrevivido ao incidente catastrófico, surgem relatos de que ele teve uma “fratura na região pélvica e nas extremidades inferiores.

Via republicworld.com

Grande balão foi solto exatamente na rota de pouso do Aeroporto de Viracopos; assista ao momento


Atitudes irresponsáveis e criminosas de baloeiros seguem acontecendo por todo o Brasil, colocando em risco a segurança da aviação e a vida de pessoas nas aeronaves e em qualquer lugar em que caiam os balões. Uma colisão com um balão pode, por exemplo, levar a um problema com controles de voo e à consequente queda da aeronave.

O vídeo a seguir, captado pela câmera ao vivo que registra os pousos e decolagens no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), mostra que um grande balão com faixa foi liberado exatamente abaixo da trajetória de aproximação final dos pousos pela cabeceira 33, neste que é um dos mais movimentados aeroportos do Brasil, portanto, claramente buscando causar interferência nas operações.


Conforme a gravação vista acima, feita no dia 1º de maio e publicada ontem pelo canal Golf Oscar Romeo no YouTube, um piloto de um avião da Azul, que estava ao lado da pista se preparando para decolar, foi quem primeiro reportou a presença do balão, exatamente no momento em que ele foi solto. Ele disse: “Torre, Azul 4239. Como você pode observar aí, bem aqui na cabeceira estão começando a largar um balão preto e está indo para cima da curta final.”

Logo após a resposta do controlador de tráfego aéreo, outro piloto também comenta: “O cara acabou de soltar ele aqui, senhor. O maledeto acabou de soltar o balão aqui.”

Daí em diante, o vídeo mostra os aviões se aproximando com a perigosa proximidade do balão na trajetória de pouso e as comunicações entre pilotos e o controlador para monitorar e informar a presença do perigo.

Além dessa ocorrência no dia 1º de maio, como visto há poucos dias, balões paralisaram por alguns minutos as operações em Viracopos no dia 7 de maio, no mesmo momento em que um balão caía na pista do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Depois, neste último final de semana, um balão caiu em cima de um avião da Azul, também no terminal carioca.

Uso de celulares está proibido no Aeroporto de Guarulhos para evitar o crime da mala


Os funcionários do Aeroporto Internacional de Guarulhos não poderão mais utilizar celulares em algumas áreas para evitar crimes. Uma portaria da Receita Federal determina que o uso de celulares será, de maneira geral, proibido no local, cabendo exceções para algumas áreas dentro do Terminal de Cargas.

Dentro do pátio e pista do aeroporto, onde os aviões ficam, “o acesso e a utilização de telefones celulares e outros equipamentos exclusivamente para uso empresarial é permitida, desde que comprovadamente possuam tecnologia para bloquear captura de imagem”, afirma a nota da RF, sem detalhar quais tecnologias seriam essas.

Alguns aeroportos do país, como o Internacional de Belo Horizonte, em Confins, já proíbem o uso de celulares por funcionários nas áreas controladas (após o Raio-X), mas isto não acabou com o tráfico de drogas por funcionários, como é o objetivo de Guarulhos.

A portaria da RF vem após duas passageiras brasileiras ficarem presas por mais de um mês na Alemanha, após suas bagagens terem as etiquetas trocadas e colocadas em malas lotadas de drogas, que foram detectadas na conexão em Frankfurt, onde a prisão das passageiras foi feita sem elas encostarem na bagagem, já que não era o destino final delas.

Elas só foram liberadas após o envio das imagens do Aeroporto de Guarulhos e muita burocracia. Um funcionário da empresa terceirizada responsável por carregar as malas no avião da LATAM foi identificado nas filmagens trocando as etiquetas e foi preso. Na ocasião do crime, ele utilizou o celular para coordenar com um comparsa no check-in qual mala deveria ser trocada, por onde ela viria e qual horário chegaria.

Truque aumenta chances de ter um assento vazio ao seu lado no avião – Confira!

Encontrar assentos adjacentes em um avião pode ser um desafio, especialmente se você fez uma reserva de última hora.

O truque pode ajudá-lo a conseguir um lugar vazio ao seu lado (Imagem: Getty Images/EyeEm)
O sonho de ter um assento vazio ao seu lado no avião pode ser difícil de ser alcançado, especialmente se você fez uma reserva de última hora. No entanto, um casal de viajantes frequentes compartilhou um truque simples para ajudar nessa tarefa aparentemente impossível.

Oskar e Dan, que já visitaram 100 países juntos, afirmam que reservar os assentos da janela e do corredor aumenta as chances de conseguir uma fileira inteira para a dupla de passageiros.

Reservando os assentos da janela e do corredor

A ideia por trás desse truque é evitar reservar assentos adjacentes, pois, isso aumenta a chance de ter um estranho sentado ao lado de vocês. Em vez disso, reserve os assentos da janela e do corredor, e deixe o assento do meio vazio.

Na maioria das vezes, se o voo não estiver lotado, há uma boa chance de que ninguém ocupe o lugar do meio, permitindo que vocês tenham uma fileira inteira para si. Isso porque o assento do meio é, sem dúvidas, um dos mais confortáveis e indesejados na aeronave.

A probabilidade de sucesso

O casal de viajantes afirma que essa estratégia funciona cerca de 80 a 90% do tempo. Claro, não há garantia de que vocês terão a fileira inteira, mas, mesmo se não conseguirem, pode haver alguém disposto a trocar o assento do meio pelo do corredor ou pela janela, permitindo que vocês se sentem juntos de qualquer maneira.

Outras dicas para voos

Além da dica para encontrar assentos adjacentes vazios, Oskar e Dan compartilharam outras dicas úteis para voos. Eles recomendam fazer check-in online assim que possível, para aumentar suas chances de conseguir um bom lugar.

Eles também recomendam levar uma muda de roupa e itens essenciais na bagagem de mão, para caso a mala despachada seja extraviada.

Desvio de voos e outros transtornos são causados por drone em aeroporto da Inglaterra

O segundo maior aeroporto de Londres ficou fechado por um tempo por conta de um drone avistado na pista de pouso e decolagem.


A maioria das pessoas adora viajar, e quanto mais rápido se chega ao destino final melhor. Por isso que a viagem de avião, geralmente, é o meio mais rápido para se chegar em outro lugar. Contudo, quem já viajou de avião, ainda mais em época de alta temporada, sabe o caos que pode ser os aeroportos.

No entanto, não é apenas um número excessivo de pessoas no local que podem causar transtornos. Um exemplo disso aconteceu no último domingo no Aeroporto de Gatwick, o segundo maior de Londres. Na ocasião, vários voos foram interrompidos por conta da invasão de um drone na pista onde as aeronaves pousam e decolam.

Claro que essa paralisação causou vários transtornos e muitos turistas acabaram sendo afetados por eles, já que a pista do aeroporto ficou fechada por um tempo.

Drone no aeroporto



De acordo com o jornal Metro, quem identificou o objeto voador foi o serviços de segurança do aeroporto na tarde do domingo. Depois que ele foi identificado, as pistas foram fechadas como medida de precaução, e as autoridades começaram a investigar para saber quem era o dono daquele drone.

Nesse tempo em que a investigação estava acontecendo, pelo menos 12 voos que estavam previstos para pousar no aeroporto foram redirecionados para outros nas proximidades. Isso foi feito para que os passageiros ficassem seguros e fosse evitado qualquer incidente que pudesse ser causado pelo drone.

“A segurança dos passageiros é a prioridade absoluta do aeroporto e, seguindo os procedimentos estabelecidos, as operações em Londres Gatwick foram temporariamente suspensas às 13h44, enquanto as investigações sobre a presença de um drone suspeito nas proximidades do campo de aviação eram realizadas. Essas investigações já foram concluídas e o campo de aviação foi reaberto às 14h35. Esperamos que muitas das 12 aeronaves que foram desviadas para outros aeroportos retornem a Londres Gatwick hoje”, disse um porta-voz do aeroporto de Gatwick.

Transtornos



Por conta disso, alguns passageiros acabaram em outros aeroportos e outros, que estavam esperando para decolar, viram seus voos serem cancelados. Segundo os gestores do local, a maior parte dos voos que sofreram alterações tinha origem na Europa e na Ásia.

Como vivemos em uma era totalmente tecnológica, é claro que os passageiros que estavam no aeroporto usaram as redes sociais para demonstrar toda sua frustração com o ocorrido.

“Preso no aeroporto de Gatwick com um atraso de 45 minutos e contando porque um idiota está pilotando um drone”, disse um internauta. “Você está ciente de que Gatwick está fechado devido à atividade de drones? Está sentado na pista há uma hora” disse Tarquin Cooper.

Na legislação britânica está previsto que os drones não são autorizados a menos de cinco quilômetros de qualquer aeroporto de todo Reino Unido, e nem voar mais do que 122 metros de altura.

Mesmo assim, essa não foi a primeira vez que um drone foi visto no Aeroporto de Gatwick. Em 2018, entre 19 e 21 de dezembro, centenas de voos tiveram que ser cancelados por conta de avistamentos desses veículos não tripulados perto da pista. Nessa ocasião, duas pessoas acabaram detidas, mas foram liberadas sem acusações.

Incidentes



Além de drones sobrevoando a pista, outras coisas estranhas já aconteceram em aeroportos pelo mundo. Como por exemplo, no Aeroporto Internacional Ninoy Aquino, nas Filipinas, aconteceu um verdadeiro ataque de abelhas. Na ocasião, um enxame de abelhas acabou invadindo os painéis de controle dos fingers, que são as pontes que ligam a sala de embarque com o avião.

Por conta desse ataque, todos os portões foram fechados e os voos tiveram que ser adiados, já que as pessoas não conseguiam passar para a aeronave sem dar de cara com as inúmeras abelhas.

Além desse, outros fatores também podem atrasar e cancelar voos além dos drones. Como foi visto em 2010 quando o vulcão Eyjafjallajökull entrou em erupção. Os efeitos dessa erupção foram sentidos não somente em um aeroporto, mas em dezenas no mundo todo. Além disso, ela provocou um grande efeito cascata que fez com que voos se atrasassem e outras viagens ficassem comprometidas.

E em maio de 2015, essa quantidade enorme de voos foi afetada na China por conta das más condições climáticas. No entanto, isso não caiu bem com os passageiros. Por conta disso, uma insatisfação coletiva se formou no Aeroporto Internacional de Shenzhen Bao’an com as pessoas querendo embarcar do mesmo jeito.

O caos foi tanto que as pessoas começaram um confronto com os funcionários do local e a polícia teve que ser chamada. Durante esse confronto, equipamentos do aeroporto foram destruídos. Felizmente, tudo se resolveu depois.