quarta-feira, 28 de março de 2012

Rodrigo Pimentel: 'aeronave é a verdadeira opção do tráfico hoje no Brasil'

O comentarista de segurança pública afirma que o trabalho de repressão é difícil e que moradores das zonas rurais devem auxiliar no combate.

Em 2009, quase 100 toneladas de maconha e cocaína foram apreendidas pela Polícia Militar, pela Polícia Rodoviária Federal e pela Polícia Federal em São Paulo. A opção de rodovia ficou perigosa. E a opção da aeronave surgiu. É um avião que sai do Paraguai, da Bolívia ou da Colômbia, uma aeronave paraguaia ou mesma brasileira, com o prefixo adulterado.

Então, é uma repressão difícil. Envolve a Força Aérea, e a Aeronáutica realiza um trabalho em Mato Grosso hoje abordando essas aeronaves super tucano. Elas obrigam a aeronave a descer, o avião que está carregando a cocaína.

Elas carregam uns 500 quilos de cocaína. Maconha não, porque a maconha é muito pesada e não vale a pena ser transportada. Ela conduz para um grande centro urbano. Ela fica próxima ao Triângulo Mineiro ou, então, no entorno do Ribeirão Preto.

A repressão é difícil, mas a Polícia Militar deu a dica: uma aeronave não agríola aterrissando é área rural sempre chama atenção. Então, o morador da área rural pode ligar para o telefone 190, pode ligar para a Polícia Militar, porque a PM também faz essa repressão. Então, pega o telefone, liga e aguarde a polícia.

Tem que ser uma ação integrada com Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Civil e Força Aérea Brasileira. Ao todo, 70% da cocaína que chega ao Brasil é proveniente da Bolívia e vem através de aeronave. Então, é a verdadeira opção do tráfico hoje no Brasil, ao colocar o crack também, porque é muita pasta base apreendida em aeronave.

Até agora não foi necessário uma aeronave ser abatida. O super tucano da Força Aérea Brasileira obriga o avião aterrissar. Ele aterrissa em uma pista oficial, e a polícia federal faz a apreensão. Mas a pista oficial homologada é pouco utilizada nesse caso. Na maioria dos casos, são pistas dos canaviais. A repressão é muito difícil.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Traficantes usam aviões agrícolas e pistas de pouso para distribuir drogas

As pistas na zona rural servem para pouso e decolagem de aviões que fazem pulverização em plantações. No interior de SP, são usadas por criminosos que fazem contrabando de mercadorias e tráfico de drogas.


O sossego do interior está acabando. O Bom Dia tem mostrado a escalada da violência nas cidades antes consideradas tranquilas. A Polícia Federal acaba de descobrir uma nova tática dos traficantes. Eles passaram a usar aviões agrícolas e pistas de pouso em fazendas para distribuir drogas e produtos contrabandeados.

O perigo vem do céu e tem lugar certo para aterrissar. As pistas na zona rural servem para o pouso e decolagem de aviões agrícolas que fazem pulverização em grandes áreas onde há plantação de cana e de laranja. Mas, no interior de São Paulo, elas estão sendo usadas por grupos criminosos que fazem contrabando de mercadorias e tráfico de drogas em pequenas aeronaves.

Em Lençóis Paulista, a Polícia Federal apreendeu um monomotor. Homens armados aguardavam o carregamento, e houve tiroteio. Os integrantes da quadrilha fugiram, mas o piloto foi preso, e 600 quilos de produtos eletrônicos foram tirados de circulação. Segundo a Polícia Federal, os aviões vêm de países que fazem fronteira com o Brasil.

“Eles retiram todos os assentos para que caibam as caixas e acrescentam, em regra, algumas cortinas, tampando as janelas, para ocultar as mercadorias do lado de dentro”, explica o delegado Ênio Bianospino, da Polícia Federal.

Em Anhembi, um avião foi encontrado por um trabalhador rural em uma fazenda. A hélice, parte das asas e o trem de pouso foram danificados. O piloto não foi encontrado. Em Bocaina, um monomotor foi encontrado em chamas em um canavial. É uma tática adotada pelos bandidos para prejudicar as investigações.

O vice-presidente da Federação da Agricultura de São Paulo, Maurício Lima Verde, alega que é preciso fazer um levantamento das pistas rurais: “que estas pistas sejam cadastradas. Que isso acontece mais frequentemente do que o flagrante, isso acontece. Porque, em 15 minutos, eles estão organizados, descem, põem em uma caminhonete, vão embora e ninguém mais vê”.

Com ajuda de helicópteros, a Polícia Militar está mapeando as pistas e reforçando o patrulhamento no campo, mas pede colaboração dos produtores para evitar o tráfico aéreo caipira.

“Suspeitando de qualquer tipo de atividade, possam denunciar diretamente à Polícia Militar através do telefone 190 ou pela patrulha rural ou procurar qualquer base da polícia, denunciando não somente o local, mas a rotina que torna suspeita essa atividade”, aponta o coordenador operacional da Polícia Militar, o Major Flávio Kitazume.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Gol e TAM tiveram perdas de mais de R$ 1 bilhão no ano passado

Com prejuízos nas alturas, valor de mercado das aéreas despenca

Após três adiamentos, a Gol divulgou nesta terça-feira seu balanço de 2011, que trouxe um dos piores resultados de sua história — prejuízo de R$ 710,4 milhões, invertendo lucro líquido do R$ 214 milhões no ano anterior.

Os números da Gol são uma versão amplificada do desempenho de sua maior rival, a TAM, que fechou o ano passado com perda líquida de R$ 335,1 milhões, depois de lucrar R$ 637 milhões em 2010. Juntas, as perdas das duas maiores companhias aéreas nacionais somou R$ 1,045 bilhão. O valor de mercado também despencou — uma redução conjunta de mais de R$ 11 bilhões desde 2007. Por trás desses péssimos desempenhos estão fatores que vão da guerra tarifária no mercado doméstico no primeiro semestre à disparada dos preços do querosene de aviação, que subiu 23,7%, passando pelo dólar, cuja cotação média variou 12,6% ao longo de 2011.

Em teleconferência com analistas de mercado, ontem, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Jr, afirmou que a meta para este ano é de crescimento zero na oferta de assentos, e enfatizou que a “racionalização” das operações a “uma mudança no cenário macroeconômico” será o foco estratégico da empresa. Isso significa cortes de pessoal e do número de voos da empresa. Para Oliveira Jr, não é possível afirmar que a Gol errou no seu planejamento de voos e na contratação de funcionários:

— É uma mudança de visão e não dá para atribuir essa mudança de visão a um erro. O erro seria a gente permanecer com problemas, permanecer com voos dando prejuízo para a companhia e talvez comprometendo a sobrevivência da empresa. Eu diria que houve uma mudança no cenário macroeconômico, de patamares, e nós estamos nos ajustando a essa mudança.

A Gol anunciou que está eliminando de sua malha de 80 a 100 voos diários entre este e o próximo mês. Operando entre 1.100 e 1.150 voos diários, isso significará um corte de 8% na malha operacional. Entre os dias 6 e 16 deste mês, a companhia lançou um plano de licenças não remuneradas para pessoal de bordo, cujo objetivo, segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas, era conseguir a adesão de 220 profissionais (120 pilotos e 100 comissários). Como menos de 20 funcionários aderiram ao programa, na sexta-feira passada a empresa anunciou um plano de demissões voluntárias, que vai até amanhã, dia 29.

Sem revelar números exatos, a Gol também está reduzindo a frota de 120 aeronaves. Além da devolução de cinco Boeing 767, a empresa está repassando aeronaves para a Webjet, acelerando o plano de renovação de frota da companhia, com a troca de seus 737-300 por modelos 737-700, mais modernos. A empresa também está fechando suas salas VIP nos aeroportos de Curitiba e Porto Alegre.

— O foco continua sendo retomar a rentabilidade da empresa, ajustando a malha, elevando as receitas auxiliares e renegociando a devolução de aeronaves da WebJet. E também, adequando a força de trabalho ao tamanho dos negócios que podemos ter — disse o diretor financeiro da Gol, Leonardo Pereira, lembrando que desde o ano passado a companhia tem um plano para reduzir em mais de R$ 600 milhões sua base de custos.

Anac autoriza corte de comissários

O mal resultado da Gol já era esperado, e de certa forma as cotações das ações da companhia já haviam sofrido por isso. Na segunda-feira, véspera do anúncio do balanço, os papeis tiveram a maior queda do pregão, de 3,68%. Ontem, com os resultados já conhecidos, os papéis recuperaram parcialmente as perdas, subindo 2,58%.

Embora tenha rivalizado de igual para igual com a TAM na disputa pelo mercado doméstico nos últimos anos, a Gol vem perdendo progressivamente valor de mercado e hoje enfrenta forte concorrência de empresas menores.

Mesmo com as aquisições da Varig e da Webjet, a companhia dirigida pela família Constantino valia ontem R$ 3,68 bilhões pelas cotações de suas ações, enquanto a TAM valia o dobro, R$ 7,09 bilhões. Há cinco anos, em janeiro de 2007, o valor de mercado da Gol era de R$ 12,4 bilhões, contra R$ 9,74 bilhões da TAM.

— Gol e TAM partiram para uma briga de tarifas que foi um tiro no pé. Paralelamente, teve o aumento de câmbio e petróleo — disse Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora.

Apesar disso, observou ele, o resultado da Gol foi mais afetado porque a companhia tem quase toda a receita oriunda do mercado doméstico e, portanto, é mais vulnerável às variações cambiais.

— Na Gol, os voos locais representam 90% do faturamento enquanto na TAM significam 70% — disse.

Para os analistas da XP Investimentos, mesmo implementando os cortes anunciados a Gol terá dificuldade em alcançar as metas de rentabilidade fixadas para este ano (entre 4% e 7% de margem operacional). Eles entendem ser complicado a empresa buscar rentabilidade em detrimento de crescimento, uma vez que isso implica em aumento das tarifas, sempre acompanhado de queda da ocupação dos voos. Enquanto isso, a TAM avança no processo de fusão com a LAN, o que deve lhe trazer ganhos de sinergia e maior musculutura financeira.

Além de lhes roubar rentabilidade, a guerra de tarifas do ano passado resultou em perda de participação para Gol e TAM — que recuaram de 38,15% e 41,9%, respectivamente, em 2010, para 34,1% e 40,7% em janeiro deste ano. Com a meta de não aumentar a oferta de assentos, a Gol corre o risco de perder ainda mais mercado.

— A demanda no mercado de aviação civil deve dobrar nos próximos anos. Se a Gol não souber manter os clientes vai perder mercado para outras companhias — disse Galdi.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou ontem que a Gol está autorizada a reduzir o número de comissários por voo para três. Hoje, a empresa opera com quatro funcionários por avião. A medida, que valerá para as 42 aeronaves 737-700, com capacidade para 144 passageiros, abre espaço para que a companhia reduza o quadro de funcionários. Segundo executivos ligados à empresa, isso deverá ocorrer a partir de maio. Pelos cálculos de especialistas, os cortes deverão atingir cerca de 250 comissários.

A legislação em vigor prevê um comissário por cada grupo de 50 passageiros, mas para reduzir esse número as empresas precisam da autorização do órgão regulador. As companhias devem entrar com processo na Anac, comprovando que a equipe é suficiente para atender as normas de segurança e prestar o serviço de bordo.

Fonte: O Globo

Avião virtual: USP procura voluntários para voo virtual em simulador

Viagem virtual

Desde 2011, cerca de 150 pessoas já tiveram uma experiência de voo em um jato regional da Embraer um tanto inusitada.

As viagens simuladas, com duração de até duas horas, acontecem no Centro de Engenharia de Conforto, na Escola Politécnica (Poli) da USP.

O objetivo do projeto é estudar como melhorar o conforto dentro da aeronave.

As condições consideradas mais agradáveis para o ser humano são analisadas por meio dos questionários respondidos por voluntários que participam como passageiros dos ensaios.

A cada experimento, um conjunto diferente de condições no interior do avião é simulado: ruído, vibração, umidade, temperatura, pressão, iluminação, além da análise de atividades dos passageiros (ergonomia).

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Pilotos de aviões agrícolas faturam alto no período de safra

Os aviões agrícolas fazem a pulverização das áreas.

Pilotos estão se dando bem no mercado de trabalho, a procura é grande.


André Textor é piloto de avião agrícola há quase 10 anos e não esconde a satisfação com a profissão que escolheu. “O vôo agrícola específico não é massante como o voo comercial. Cada voo é diferente do outro”, conta.

Gratificante e rentável. O valor médio cobrado pelas empresas de aviação agrícola por cada hectare pulverizado é de R$ 20, o piloto fica com 18% do total.

Durante seis meses, eles não têm parada, no final da safra o rendimento pode variar de R$ 120 a R$ 250 mil. “A gente trabalha muito por seis meses e a remuneração é boa, o equivalente aos outros seis meses que ficamos parados”.

No Centro-Oeste, a profissão anda bastante valorizada porque é cada vez maior a procura por esse tipo de serviço.

A pulverização aérea tem uma série de vantagens sobre a convencional em grandes plantações. Enquanto um avião consegue fazer a aplicação em 90 hectares em uma hora, os tratores mais modernos fazem o mesmo serviço em apenas 25 hectares.

Além disso, as estatísticas mostram que os pneus dos tratores destroem 1,5% da lavoura em cada aplicação, prejuízo que é suficiente para pagar a pulverização aérea, conforme conta o agricultor Angelo Magoni.

O Brasil tem hoje a segunda maior frota de aviões agrícolas do mundo, são 1500 aeronaves, só fica atrás dos Estados Unidos com 10 mil, por isso, a demanda pela mão-de-obra é grande.

Para voar a três metros de altura do solo, o profissional precisa de muito treinamento. Enquanto um piloto de aviação comercial necessita de 150 horas para ser habilitado, esse precisa do dobro. Vai levar de 2,5 e três anos para estar habilitado.

Fonte: Globo Rural (TV Globo)

Embraer vê Legacy 500 pronto para retomada do mercado


A Embraer, terceira maior fabricante mundial de aviões comerciais, vê uma recuperação mais lenta da aviação executiva do que alguns na indústria esperam, permitindo que a empresa complete seu portfólio de produtos no segmento a tempo da retomada do mercado.

"2012 pode ser um ponto de inflexão, o piso do mercado, e a partir de 2013 poderemos ver mais entregas de jatos executivos a cada ano", disse à Reuters o vice-presidente de Vendas e Marketing de jatos executivos da Embraer na América Latina, Breno Correa, durante a feira aérea chilena FIDAE.

As projeções da Embraer são mais conservadoras do que outras estimativas de recuperação forte do mercado em 2012 após uma queda de 50 por cento nas entregas de jatos executivos nos últimos três anos devido à situação da economia global.

A fornecedora de componentes para aviões Honeywell Aerospace prevê que as entregas de jatos executivos este ano subirão de 3 a 5 por cento globalmente, enquanto a fabricante de aeronaves Textron Inc estimou alta de 11 por cento na receita da indústria em 2012.

A Embraer entregou 99 jatos executivos em 2011, abaixo de sua meta original em cerca de 20 unidades. Para este ano, a fabricante brasileira vê entregas de 90 a 105 unidades.

Uma recuperação mais lenta significa que a retomada da demanda virá quando a Embraer tiver uma linha completa de jatos executivos, após o anúncio de seis novos modelos nos seis últimos anos.

"Depois da crise de 2008, muitas companhias cancelaram o desenvolvimento de aviões que já tinham sido anunciados", disse Correa. "Mas a Embraer assumiu um risco um pouco maior, eu diria, e manteve seus planos de desenvolvimento. Agora os mercados estão se recuperando a tempo para nossos produtos."

A Embraer pretende iniciar as entregas do modelo Legacy 500 no final de 2013 ou começo de 2014, enquanto as entregas da variante um pouco menor, Legacy 450, devem chegar aos primeiros clientes no final de 2014, preenchendo a lacuna de jatos executivos ao preço entre 9 milhões e 27 milhões de dólares no portfólio de produtos da companhia.

O primeiro voo teste do Legacy 500 foi adiado após atrasos no desenvolvimento de um sistema de software. Quando estiver pronto, o avião será o primeiro com preço inferior a 50 milhões de dólares que poderá mudar de controle manual para totalmente eletrônico.

Fonte: Brad Haynes (Thomson Reuters) - Imagem: Divulgação/Embraer

Vídeo mostra impasse dentro de avião da JetBlue

Avião faz pouso de emergência nos EUA após capitão gritar 'bomba'

Voo foi desviado para o Texas enquanto passageiros continham comandante, que, segundo JetBlue, passou por problema médico

O capitão do avião Airbus A320-232, prefixo N796JB, da JetBlue gritou a palavra bomba e teve de ser mantido preso fora da cabine neste terça-feira enquanto um voo que ia de Nova York para Las Vegas foi desviado para o Texas, disseram passageiros.

Funcionários de emergência retiram capitão de avião da JetBlue que teve um 'problema médico' durante voo que ia de Nova York para Las Vegas e foi desviado para o Texas

Em uma declaração, a JetBlue Airways disse que o capitão do voo 191 passou por uma "situação médica" e que o piloto em comando da aeronave escolheu pousar em Amarillo às 10h locais. O FBI está coordenando uma investigação com as polícias do aeroporto e de Amarillo, a Administração de Aviação Federal e a Administração de Segurança do Transporte.

O voo 191, com 135 passageiros a bordo, tinha três horas e meia no ar quando o piloto decidiu desviar para Amarillo por causa de "uma situação médica envolvendo o capitão", afirmou a JetBlue em comunicado. "Outro capitão, viajando de folga, ajudou na aterrissagem e assumiu as responsabilidades do membro da tripulação em solo", acrescentou a nota.

O comandante foi ao banheiro e quando saiu começou a gritar: "Iraque, Al-Qaeda, terrorismo, vamos todos cair", informou o jornal Globe-News. O passageiro Gabriel Schonzeit revelou ao jornal de Amarillo que "ele começou a gritar sobre a Al-Qaeda e sobre uma bomba no avião, e como todos cairíamos".

Grant Heppes, um passageiro de 22 anos da cidade de Nova York, disse à Associated Press que um homem com um uniforme da JetBlue caminhou da cabine para o fundo do avião, mas que ficou exaltado quando foi impedido de voltar à cabine. "Assim que voltou para a parte da frente do avião, ouvi gritar: "Me deixe entrar!", disse Heppes.

Heidi Karg, uma passageira a bordo, disse à rede de TV CNN que o homem gritava: "Preciso do código, me dê o código, preciso entrar." O piloto usou o sistema de anúncio para chamar por alguém que o contivesse, e alguns passageiros homens o forçaram a ficar no chão, contou.

Heidi disse ter achado que o homem fosse o capitão do voo, mas não tinha certeza. "Ouvimos a palavra 'bomba'", relatou. "Não sabíamos exatamente o que ocorria."

O avião, que decolou do aeroporto John F. Kennedy em Nova York, estava previsto para aterrissar no aeroporto internacional McCarran em Las Vegas. Uma porta-voz da polícia em Amarillo não quis comentar o incidente, mas disse que seu departamento estava colaborando com o FBI na investigação.

Maioria das passageiros ficou "chocada e confusa", disse Heppes. "Ninguém fazia muito barulho, com exceção daqueles que tentavam ajudar. Todos estavam apenas parados e sem muita certeza do que acontecia. Era difícil dizer o que ocorria", explicou.

Funcionários retiram bagagem de voo 191 da JetBlue e começam a procurar explosivos em aeroporto de Amarillo. Avião foi desviado ao Texas após problema com capitão

Retirado de maca

Shane Helton, 39, disse ter visto equipe de emergência e médica entrando e saindo do avião enquanto estava no Aeroporto Internacional Rick Husband de Amarillo. "Tiraram um cara em uma maca e o puseram em uma ambulância", disse Shane, que foi ao aeroporto com seu noivo para ver um de seus filhos viajar após se alistar na Marinha.

Segundo ela, a ambulância ficou perto do avião por mais de 30 minutos. A JetBlue disse que o capitão foi levado para uma unidade médica. Assim que o avião chegou ao solo, as autoridades entrevistaram cada um dos passageiros, disse Heppes. Ainda não há informações se alguém foi preso.

Fontes: AP e Reuters via iG / Aviation Herald / Site Desastres Aéreos - Fotos: AP