O comentarista de segurança pública afirma que o trabalho de repressão é difícil e que moradores das zonas rurais devem auxiliar no combate.
Em 2009, quase 100 toneladas de maconha e cocaína foram apreendidas pela Polícia Militar, pela Polícia Rodoviária Federal e pela Polícia Federal em São Paulo. A opção de rodovia ficou perigosa. E a opção da aeronave surgiu. É um avião que sai do Paraguai, da Bolívia ou da Colômbia, uma aeronave paraguaia ou mesma brasileira, com o prefixo adulterado.
Então, é uma repressão difícil. Envolve a Força Aérea, e a Aeronáutica realiza um trabalho em Mato Grosso hoje abordando essas aeronaves super tucano. Elas obrigam a aeronave a descer, o avião que está carregando a cocaína.
Elas carregam uns 500 quilos de cocaína. Maconha não, porque a maconha é muito pesada e não vale a pena ser transportada. Ela conduz para um grande centro urbano. Ela fica próxima ao Triângulo Mineiro ou, então, no entorno do Ribeirão Preto.
A repressão é difícil, mas a Polícia Militar deu a dica: uma aeronave não agríola aterrissando é área rural sempre chama atenção. Então, o morador da área rural pode ligar para o telefone 190, pode ligar para a Polícia Militar, porque a PM também faz essa repressão. Então, pega o telefone, liga e aguarde a polícia.
Tem que ser uma ação integrada com Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Civil e Força Aérea Brasileira. Ao todo, 70% da cocaína que chega ao Brasil é proveniente da Bolívia e vem através de aeronave. Então, é a verdadeira opção do tráfico hoje no Brasil, ao colocar o crack também, porque é muita pasta base apreendida em aeronave.
Até agora não foi necessário uma aeronave ser abatida. O super tucano da Força Aérea Brasileira obriga o avião aterrissar. Ele aterrissa em uma pista oficial, e a polícia federal faz a apreensão. Mas a pista oficial homologada é pouco utilizada nesse caso. Na maioria dos casos, são pistas dos canaviais. A repressão é muito difícil.
Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)
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