quinta-feira, 19 de agosto de 2010

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A aeronave BAC TSR-2, prefixo XR222, da Força Aérea do Reino Unido, no Aeroporto de Duxford (EGSU), na Inglaterra, em 16 de dezembro de 2005, pouco antes de ser transferida para o hangar do Museu. Essa aeronave ainda estava em produção quando seu projeto foi cancelado. Ela estava baseada no Instituto de Tecnologia de Cranfield, antes de ser transferid para o Imperial War Museum, após passar por um programa programa de restauração que durou 18 meses.


Foto: Mike Freer - Touchdown-aviation
(Airliners.net)

Gol cancela voos por e-mail e telefone

A medida visa evitar novo caos aéreo

A Gol está cancelando previamente alguns voos agendados para agosto via e-mail e telefone. As ações têm sido feitas com o aval da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e preveem realocação de voos sem cobrança de taxa, caso haja disponibilidade de assento.

Caso o passageiro não aceite os horários propostos pela companhia aérea, ele poderá ficar com crédito no valor do bilhete ou ser ressarcido integralmente. A medida visa evitar novo caos aéreo e respeitar a lei de carga horária dos tripulantes, que apenas podem trabalhar 85 horas por mês.

Fonte: Marcela Braz (viajeaqui) - Foto: Bia Parreiras

Especialistas em aviação vão avaliar riscos de vulcões

Especialistas dos setores de aviação e aeroespacial vão se reunir na Islândia em setembro para coordenar a resposta global a erupções vulcânicas futuras, disseram autoridades islandesas na quarta-feira.

A conferência se dará após a crise vivida pelo setor da aviação em abril e maio, quando o vulcão Eyjafjallajokull (foto acima) entrou em erupção na Islândia, expelindo imensas nuvens de cinzas pela Europa, levando à suspensão de voos e deixando milhares de passageiros sem poder voar, muitos deles por uma semana ou mais.

Especialistas dos principais governos, organizações internacionais, empresas aéreas e companhias do setor aeroespacial vão se reunir entre 15 e 16 de setembro na cidade de Keflavik.

"O encontro deve render alguma indicação clara dos rumos que a comunidade internacional vai seguir para garantir que sejam minimizados os efeitos de uma grande erupção vulcânica no futuro", disse à Reuters o presidente da Sociedade Vulcanológica Europeia, Henry Gaudry.

O fechamento da maior parte do espaço aéreo europeu custou às companhias aéreas mais de 1,7 bilhão de dólares em receita perdida.

Especialistas dizem que o caos poderia ser ainda maior se vários outros vulcões na Europa, América Latina, Ásia e extremo oriente russo que hoje estão dormentes ou levemente ativos entrassem em erupção.

A Academia de Aviação Keilir, da Islândia, que está organizando a conferência, disse que o encontro de setembro vai procurar determinar quem deve fazer o quê no caso de outra erupção vulcânica, de modo a minimizar os prejuízos para o setor da aviação.

As companhias aéreas e empresas de aeroportos se queixaram amargamente do fechamento do espaço aéreo europeu, medida que consideraram ter sido precipitada e que acharam que poderia ter sido evitada.

Especialistas em aviação disseram que a crise foi causada em parte pela falta de coordenação entre várias autoridades em sua resposta à erupção islandesa.

Muitos especialistas, incluindo Gaudry, disseram na época que as autoridades europeias tinham pouca escolha senão agir como agiram, para evitar potenciais desastres causados pelo entupimento dos motores de aviões pela poeira vulcânica, semelhante a vidro granulado fino.

Hoje o vulcão Eyjafjallajokull está calmo, mas apenas em setembro ou outubro será possível definir se está dormente outra vez. Os temores iniciais de que sua erupção pudesse provocar uma erupção do vulcão vizinho e muito maior Katla acabaram mostrando ser infundados.

Fonte: Robert Evans (Reuters) via O Globo - Foto (13.05.10): Ingolfur Juliusson (Reuters)

Última brigada de combate dos EUA deixa o Iraque

A última brigada de combate dos Estados Unidos deixou o Iraque nesta quinta-feira, mas 50.000 soldados americanos permanecerão no país para treinar as Forças Armadas iraquianas.

"Os últimos soldados cruzaram a fronteira por volta das 6H00 (0H00 de Brasília)", declarou à AFP o tenente-coronel Eric Bloom, porta-voz militar americano, quase sete anos e meio depois da invasão liderada por Washington e após a morte de centenas de milhares de pessoas.

"É a última brigada de combate, o que não quer dizer que não existam mais tropas de combate no Iraque", acrescentou o porta-voz.

"Ainda restam alguns dias para limpar e preparar os equipamentos, alistá-los para o envio e depois partir para os Estados Unidos", completou Bloom.

Os 360 veículos e 1.200 soldados precisaram de dois dias para viajar até a fronteira a partir de Camp Liberty, nas proximidades de Bagdá, e Camp Taji, na zona norte da capital. Os outros 4.000 oficiais já haviam deixado o país de avião.

O capitão Russell Varnado, de Camp Arifjan, uma base 70 km ao sul do Kuwait, indicou à AFP que as tropas se preparam para retornar em breve para casa, mas sem revelar a data precisa.

O Kuwait abriga, no deserto perto da fronteira com o Iraque, vários acampamentos militares americanos e uma base naval, que foram utilizados durante a invasão do Iraque em 2003.

Quase 56.000 soldados americanos continuam no Iraque, mas o número vai cair a 50.000 até 1º de setembro.

Nesta data, Washington dará por encerrada a missão de combate e passará a uma de treinamento e assessoria das tropas iraquianas. A missão americana mudará seu nome de "Operação Liberdade Iraquiana" para "Operação Novo Amanhecer".

Os 6.000 soldados restantes estão espalhados por todo o país, segundo a capitã Sarah Baumgardner, porta-voz do exército.

"Continuaremos com nossa retirada responsável até alcançá-la em 1º de setembro", afirmou o general Stephen Lanza ao canal MSNBC.

Lanza destacou que o objetivo passará "de operações de combate para operações de estabilização".

Os 50.000 militares americanos que permanecerão no Iraque deverão deixar o país no fim de 2011 em virtude de um acordo assinado pelos dois países em novembro de 2008.

O porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley, destacou a MSNBC o que chamou de "momento histórico", mas ressaltou que o compromisso de Washington no Iraque é sólido e de longo prazo.

"Não o fim de algo, e sim uma transição para algo diferente", declarou Crowley, no momento em que a emissora exibia imagens de veículos blindados cruzando a fronteira.

O conflito no Iraque, que matou a 4.400 americanos e resultou em gastos de um trilhão de dólares, tem um "custo elevado", segundo Crowley.

Em um documento com data de 18 de agosto, disponibilizado no site da Casa Branca, o presidente Obama celebra o fim da missão de combate, sem fazer referência à data de saída das últimas unidades de combate.

O comandante do Estado-Maior iraquiano, general Babaker Zebari, advertiu que a retirada total do exército americano no fim de 2011 será prematura, porque na opinião dele as forças nacionais não terão condições de garantir plenamente a segurança do país antes de 2020.

A retirada acontece no momento em que o Iraque passa por uma profunda crise política: cinco meses depois das eleições legislativas, os dois principais partidos políticos não chegam a um acordo para formar um novo governo.

Fonte: AFP - Foto: Agência Lusa

Novas tecnologias para voos mais confortáveis e ecológicos

Crescimento do tráfego aéreo promove investigações e parcerias internacionais

O tráfego aéreo mundial tem crescido de maneira contínua nas últimas décadas e deve continuar a seguir esta trajectória nos próximos anos. Estimativas da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) indicam que o movimento de passageiros atingirá a marca de 2,75 mil milhões de viagens em 2011.

No que toca ao Brasil, possuidor do terceiro maior fabricante de aviões do mundo, são feitos projectos em parceria com universidades para o desenvolvimento de tecnologias mais sustentáveis para o meio ambiente, bem como outros ligados ao conforto dos passageiros e dos cidadãos que moram nas proximidades dos aeroportos.

A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) e a Universidade Federal de Santa Catarina fizeram uma parceria com o objectivo de aumentar o conforto das pessoas que utilizam o transporte aéreo. Iniciado em 2006, o projecto estuda as vibrações e os ruídos mais adequados para um passageiro durante o voo e está a chamar a comunidade para a etapa de testes (simulação de voo).

A equipa, composta por professores e alunos dos cursos de Engenharia Mecânica e de Fonoaudiologia, é responsável pelos testes e pela análise dos resultados que orientam a Embraer nas decisões sobre as características que o ambiente interno do avião deve ter para ser mais agradável para o passageiro.

Para simular o voo, a poltrona e o piso em que o participante se acomoda transmitem as sensações de vibração, programadas no computador. Tanto essas sensações como os sons escutados através de um microfone foram gravados em um voo real para, dentro da cabine, serem reproduzidos.

Durante o teste, que dura em média 15 minutos, o participante qualifica o conforto de cada vibração a que é submetido. Depois, descreve as sensações que teve. Para os integrantes do projecto, as pesquisas continuam após a realização dos testes: é a vez de tratar as informações que cada pessoa forneceu. O projecto tem previsão para continuar até Setembro de 2011.

Europa aposta nas tecnologias "limpas"

Sem despender muitas horas, qualquer internauta poderá encontrar notícias de estudos brasileiras relacionados com o desenvolvimento de novas tecnologias capazes de tornar o voo mais cómodo e agradável para os passageiros. Entretanto, no que toca ao desenvolvimento de “tecnologias limpas”, existe mais investigação na Europa.

Construir uma nova geração de aviões amigos do ambiente é o objectivo da parceria público-privada que a Comissão Europeia lançou através da iniciativa Clean Sky, que decorre entre 2008 e 2013. O objectivo da iniciativa é reduzir o impacto da indústria da aviação no ambiente. Esta irá culminar com o teste real de aviões ecológicos. São seis os projectos de investigação que a compõem.

A plataforma conta com as contribuições de 80 parceiros de 16 Estados-membros, entre empresas, universidades e centros de investigação. Em Portugal, firmou-se em 2010 uma parceria do projecto Clean Sky com a GMV portuguesa, grupo tecnológico que actua nas áreas da aeronáutica, da defesa, dos transporte e segurança. O grupo não tem origem portuguesa, mas estabeleceu no país parceria com o projecto europeu Céu Limpo (Clean Sky).

O desenvolvimento de tecnologias inovadoras, tais como motores ecológicos, combustíveis alternativos ou componentes físicos que tornem as viagens aéreas mais económicas, vai fazer com que os aviões reduzam entre 20 e 40 por cento as emissões de dióxido de carbono.

A redução do CO2 por cada avião será em média de duas e três toneladas. Além disso, os investigadores vão ainda reduzir entre 40 e 60 por cento as emissões de óxido de nitrogénio, o que permitirá a diminuição do ruído produzido pelas aeronaves em metade.

Fonte: Anajara Amarante (Ciência Hoje - Portugal)

Aeroeletrônica realiza modernização de Bandeirantes da Marinha e da FAB

A empresa Aeroeletrônica (AEL), de Porto Alegre (RS) realiza a modernização de 54 aviões Bandeirantes (10 da Marinha e 44 da FAB) no Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos, no Rio de Janeiro (RJ), unidade pertencente ao Comando da Aeronáutica (COMAER). O contrato cumprido pela Aeroeletrônica, avaliado em US $ 35 milhões, prevê a entrega da primeira aeronave restaurada até o final de agosto, devendo a reforma das demais aeronaves ser concluída até 2013.

Primeiro Bandeirante produzido pela Embraer, em São José dos Campos (SP)

A AEL é uma empresa brasileira que a mais de duas décadas realiza projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de produtos eletrônicos, de usos militares e civis, empregados em veículos aéreos, marítimos e terrestres, tripulados ou não. A empresa é associada da ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança) e AIAB (Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil).

O avião Bandeirante decolou de São José dos Campos (SP) pela primeira vez em 1968, sendo fruto de um projeto bem sucedido liderado pelo extinto Ministério da Aeronáutica, hoje COMAER. Em 1970 o avião começou a ser produzido em série e comercializado pela Embraer, que fabricou 498 unidades, em 16 versões diferentes, tendo encerrado as suas vendas em 1991. Os modelos foram adquiridos por 36 países sendo os EUA o principal cliente. Ainda hoje estão em operação 300 unidades do Bandeirante.

A Força Aérea Brasileira (FAB) comprou 253 aviões do tipo Bandeirante dos quais 156 unidades são destinadas a operações no território nacional como o transporte de pessoal e cargas, missões de reconhecimento e treinamento de novos pilotos. A partir de 1978 a FAB começou a usar uma versão do Bandeirante para as suas missões de patrulhamento do nosso extenso litoral. A versão, o Bandeirante Patrulha (Embraer P-85) passou a ser chamada, no ’dialeto fabiano’, de "Bandeirulha". Com o passar do tempo os "Bandeirulhas" receberam a instalação de diversos equipamentos para melhorar a sua capacidade operacional. Os Bandeirantes pertencentes à Marinha são também utilizados no patrulhamento do mar.

De acordo com o COMAER estão sendo implantados nos Bandeirantes em manutenção novos sistemas de aeronavegabilidade, de mecânica, hidráulica e combustível, pintura e forração interna. O principal objetivo da modernização da frota de aeronaves é prolongar o seu tempo de vida útil em até 20 anos. Estima-se que o custo unitário médio da reforma das aeronaves é de US $ 555 mil.

Segundo Ozires Silva, engenheiro aeronáutico que participou do grupo de projeto e desenvolvimento do Bandeirante além de fundador e ex-presidente da Embraer, o avião não apresenta problemas estruturais e pode ser utilizado por um longo tempo sendo trocados alguns dos seus sistemas. Ozires declarou ("O Vale", 30/06/2010, p. 10) que "a modernização dos Bandeirantes da FAB representa uma economia na compra de equipamentos caros e que não tem um tempo de vida tão longo, a fuselagem do avião é resistente impedindo-o de sair de linha tão rapidamente".

Fonte: brasilwiki.com.br - Foto: Embraer/Divulgação

MAIS

Veja matéria de 2008 sobre o aniversario dos 40 anos do primeiro voo do avião Bandeirante da empresa Embraer:

Anac diz que novas regras vão tornar mais rápida inspeção de passageiros

Passageiro só deve tirar cinto e outros objetos se o alarme apitar.

Crianças de colo devem ser inspecionadas afastadas do corpo do adulto.


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) garante que, com a regulamentação do procedimento de inspeção de passageiros na entrada das áreas de embarque dos aeroportos,o procedimento de checagem das bagagens de mão será mais rápido e as filas que se formam na frente dos detectores de metais vão diminuir. A Anac diz que a inspeção será agilizada mantendo os padrões internacionais de segurança.

Agora será assim: o passageiro não vai mais precisar tirar cinto, relógio, colar - essas coisas - antes de passar pelo detector de metais. Mas se o alarme apitar, aí sim: tem que colocar na bandeja item por item até descobrir qual deles acionou o alerta. É um padrão de atendimento para diminuir a demora na hora de checar as bagagens de mão. Tudo sob supervisão da Polícia Federal.

Outra novidade é que quem for passar com um bebê no carrinho deverá tirar a criança do equipamento para que o carrinho passe no raio-X. E o bebê deverá passar pelo detector de metais levemente afastado do corpo do responsável, ou seja, com o adulto esticando os braços para segurar o bebê.

Quem está acostumado a viajar aprova a medida. “Já fiquei de cinco a dez minutos e às vezes quando está em cima da hora isso é fundamental para você perder seu voo”, diz o advogado Daniel da Costa. “Você se despe praticamente dentro do ambiente público, isso se torna meio constrangedor”, reclama o professor Juliano Lesnau. “Até a sola do seu sapato hoje apita. Às vezes você não está carregando nada e apita”, destaca a vendedora Regina Helena.

Pela resolução, o passageiro deixa de ser obrigado a tirar para o computador pessoal da mala para passar pelo raio-x. Só se houver alguma suspeita.

“Chega em cima da hora para pegar o avião, já está chamando e ter que tirar o computador leva mais tempo, com certeza vai facilitar um pouco”, elogia a enfermeira Karine Nogueira.

Mas nem tudo é boa notícia. Outra decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pode dificultar a vida dos passageiros. Sete dos dez postos de atendimento nos aeroportos foram fechados. Só Brasília, Belo Horizonte e Guarulhos ainda há os balcões que recebem pessoalmente reclamações sobre voos atrasados, perda de bagagens.

“Fica mais difícil porque se você tiver algum problema mais imediato não tem como resolver”, compara uma passageira.

O telefone da Anac agora há funciona 24 horas, sem parar. Também dá para reclamar pela internet.

“O passageiro já tem demonstrado preferência pela internet. Hoje a relação é quase 22 vezes maior a procura pelo atendimento via telefone e via internet do que pelo atendimento presencial”, avisa Gerson Bonani.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia Brasil)

Bomba da 2a Guerra provoca fechamento de aeroporto em Milão

Uma bomba de 227 quilos, resquício da 2a Guerra Mundial, foi localizada e detonada nesta quarta-feira perto do aeroporto de Linate, em Milão, o que provocou o fechamento parcial do local.

Os voos que chegavam foram impedidos de pousar por várias horas, mas as operações depois voltaram ao normal, informou uma porta-voz do aeroporto.

A bomba foi encontrada durante uma obra perto de Linate, a leste de Milão.

Moradores das imediações foram removidos da área e as autoridades interromperam o tráfego de trens em uma linha próxima do local onde o explosivo foi achado.

Uma outra bomba, também de 227 quilos, foi encontrada e detonada em 8 de agosto perto de Linate.

Clique aqui e veja mais fotos.

Fonte: Sergio Matalucci (Reuters) via O Globo

Máquinas de raio-X em aeroportos passam a ter opção 3D

Após anos de pesquisas e problemas de segurança em aeroportos, uma nova tecnologia entra em cena para auxiliar na identificação e redução da quantidade de falsos alertas sobre dispositivos perigosos nas bagagens de passageiros dos Estados Unidos.

"Em um raio-X de uma mala, um pedaço de queijo gorgonzola é idêntico à uma banana de dinamite!". É o que diz Keith Rogers, da Universidade de Cranfield, no Reino Unido. Os aparelhos de raio-X atualmente conseguem apenas distinguir metais em uma cor, objetos orgânicos em outra e todo o resto fica num terceiro tom.

Tendo em vista este tipo de problema, o Departamento de Segurança Nacional Americano e o Home Office do Reino Unido financiaram uma pesquisa em Cranfield para desenvolver uma forma melhor de enxergar dentro da bagagem alheia. E a saída encontrada foi a visualização das malas em 3D.

Já está sendo testado o uso de 3D estereoscópico, semelhante ao sistema utilizado em projeções cinematográficas recentemente, no qual o responsável pela bagagem utiliza óculos polarizados que ajudam a ver a bagagem com nuances de volume e posições não disponíveis até então.

Segundo Nick Fox, da 3DX-Ray, "armas e facas podem ser facilmente visualizados sob qualquer ângulo, mas dispositivos explosivos muitas vezes são mais difíceis de serem corretamente identificados. Sendo assim, qualquer informação extra sobre profundidade ajuda".

Outra abordagem interessante é a utilizada pela companhia KDEX. Ao invés de uma única fonte de imagem por raio-X, o sistema utilizado por eles conta com seis ou sete detectores, cada um fornecendo uma imagem que contribui para a visualização em três dimensões do objeto alvo.

Vale lembrar que apesar de utilizar múltiplas fontes de imagem, o sistema da KDEX requer apenas uma fonte de raios-X, então não fique preocupado: aquela cabine por onde sua mala passa no aeroporto não é uma gigantesca bomba nuclear prestes a explodir. A quantidade de material radioativo utilizado no sistema continua a mesma.

Fonte: Alexandre Guiss (Baixaki) via Terra - Imagem: Divulgação

Ex-cabos da Aeronáutica queixam-se de “desanistia” pelo Ministério da Justiça

Quatrocentos e noventa e cinco ex-cabos da Aeronáutica ingressos depois de 1964 e desligados da Força à época da ditadura militar (1964-1985) tentam conseguir na Justiça o direito à anistia e indenização, com base na Lei nº 10.559/2002, que criou o Regime de Anistiado Político.

Os cabos chegaram a ter o direito reconhecido na Comissão de Anistia do Ministério da Justiça no final do governo Fernando Henrique Cardoso. Mas, em 2007, a própria comissão anulou a decisão, considerando que o desligamento dos cabos foi regular, não por perseguição política, e ocorreu conforme previsto na Portaria nº 1.104, de 12 de outubro de 1964, que estabelecia o prazo máximo de oito anos na atividade.

Para os ex-cabos da Aeronáutica, ocorreu uma “desanistia” entre os governos FHC e Luiz Inácio Lula da Silva. O advogado da Associação de Luta dos Não Anistiados e Anistiados, Paulo Roberto Manes, diz que na troca dos governo e na passagem de vários ministros da Justiça e de presidentes da Comissão de Anistia também ocorreu “troca de visão política”.

“Isso não significou uma desanistia, mas um procedimento interno e administrativo de uma decisão que não tinha sido tomada”, discorda o atual presidente da comissão, Paulo Abrão. Ele explica que, a aprovação do pedido de anistia pelos integrantes do colegiado é o primeiro passo. A anistia é concedida por portaria assinada pelo ministro da Justiça, o que ainda não havia ocorrido até 2007.

O presidente da comissão, no entanto, avalia que “não é de todo incoerente” que os ex-militares tentem recorrer à Justiça, uma vez que havia a decisão administrativa favorável.

Além de rever o que chamam de “desanistia” na Justiça, os militares esperam em outra decisão que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheça todos os direitos e benefícios previstos no Estatuto dos Militares (Lei nº 6.880/1980), como o pagamento de pensão à filha solteira e ao filho estudante menor de 24 anos, negados pelo Ministério da Defesa.

Para o advogado Paulo Roberto Manes, o Ministério da Defesa resiste a reconhecer os direitos das pessoas cassadas que não tenham sido anistiadas entre 1979 e 1985 por decisão dos ministros militares comandantes das Forças. A ação no STF, a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº158, recebeu parecer contrário em junho da Procuradoria-Geral da República.

Para o historiador Cláudio Bezerra, a resistência do Ministério da Defesa tem a ver com a possível quebra de hierarquia e da disciplina dos militares que se negaram a apoiar o golpe de 1964. Segundo o historiador, autor da tese de doutorado A Política Repressiva Aplicada a Militares após o Golpe de 1964, os militares cassados são predominantemente dos grupos que apoiavam campanhas nacionalistas, como “O Petróleo É Nosso”.

A Agência Brasil entrou em contato com a Comando da Aeronáutica e o Ministério da Defesa e aguarda retorno.

Até hoje, cerca de 3,8 mil militares cassados foram anistiados pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, o que representa 40% dos pedidos analisados para militares.

Fonte: Gilberto Costa - Edição: Juliana Andrade (Agência Brasil)

Embraer comemora 41 anos

A Empresa Brasileira de Aeronáutica - Embraer surgiu de um projeto estratégico para impulsionar a indústria aeronáutica brasileira. Com sede em São José dos Campos, a empresa completa neste dia 19 de agosto 41 anos de existência, com presença forte em um mercado competitivo.

O projeto saiu de dentro do quadro de engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), escola que integra o complexo tecnológico do Centro Técnico Aeroespacial (CTA).

Teve como primeiro presidente o engenheiro Ozires Silva, líder do projeto e desenvolvimento do avião Bandeirante. Duas décadas de projeção foram as de 70 e 80, quando foram desenvolvidas as aeronaves Xingu, Bandeirantes e Brasília. Ainda em 1980, a empresa passou a ter como subsidiária outra indústria aeronáutica: a Neiva.

Parcerias que permitiram grande avanço tecnológico foram surgindo, sendo a primeira delas, com a Itália em 1981, da qual nasceu o caça AMX. Mais tarde, em 88, seria desenvolvido um projeto binacional, com a construção do avião CBA-123, pela Embraer em parceria com a empresa argentina Aviones (FMA).

Após superar a crise financeira do final dos anos 80 (quase a Embraer foi à falência), teve a volta de Ozires Silva na presidência. Em 1994, durante o governo do presidente Itamar Franco, iniciou um processo de privatização, o que a transformou em uma gigante mundial, sendo hoje a terceira maior fabricante de jatos em todo mundo

O grande passo veio com o lançamento do projeto ERJ-145, jatos comerciais de até 50 passageiros, que alcançou grande sucesso em todo o mundo, em 2006. Em seguida vieram os modelos EMBRAER 170/190, de 70 a 120 lugares.

Os modelos o Phenom 300 e o Legacy 600 e depois os intermediários Legacy 500 e Legacy 450 representaram mais um grande passo da empresa na concorrência do setor aeronáutico.

Atualmente, a Embraer se prepara para receber o repasse de tecnologia para a construção através de uma cooperação binacional para a produção dos novos caças para a FAB.

Fonte e imagem: Agoravale

Aeronáutica abre 182 vagas temporárias para engenheiros

Candidato deve ter experiência de dois anos na área de engenharia.

Processo seletivo será nos Comandos Aéreos Regionais em todo o país.


A Aeronáutica abriu inscrições para 182 vagas para a seleção de engenheiros voluntários à prestação do serviço militar temporário no ano de 2010 - veja aqui o edital [em .pdf].

O processo seletivo terá caráter regional – será realizado na área de jurisdição de cada Comando Aéreo Regional (Comar) em todo o país.

As vagas são distribuídas, por localidade, entre as seguintes áreas: engenharia agrícola, engenharia cartográfica, engenharia civil, engenharia da computação, engenharia de alimentos, engenharia de telecomunicações, engenharia elétrica, engenharia eletrônica, engenharia mecânica, engenharia metalúrgica e engenharia química.

Os candidatos de ambos os sexos devem ter menos de 38 anos de idade até o dia 31 de dezembro - candidatos nascidos a partir de 1º de janeiro de 1973; estar prevista pelo menos uma vaga para a especialidade correspondente à sua graduação em engenharia na área de jurisdição do Comar correspondente ao seu local de residência; ter concluído curso superior em engenharia na especialidade à qual irá concorrer; ter exercido atividade profissional como engenheiro na área correspondente pelo período mínimo de dois anos em instituição pública ou privada.

Os interessados em concorrer às oportunidades oferecidas devem comparecer até 3 de setembro às organizações militares listadas no anexo B do edital para realizar a inscrição.

O processo seletivo terá avaliação documental, concentração inicial, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica e concentração final. As avaliações serão feitas entre os dias 22 e 30 de setembro.

Fonte: G1

MAIS

Confira aqui a lista de concursos e oportunidades em diversas áreas

Governo chileno vai investigar fusão entre TAM e LAN

A 'Fiscalía Nacional Económica' (FNE), órgão do governo do Chile encarregado de supervisionar a livre concorrência, investigará o projeto de fusão entre a companhia aérea chilena LAN e a brasileira TAM, anunciado semana passada. O objetivo é determinar se está em conformidade com os limites de concentração de empresas fixados pela legislação, informou a instituição, nesta quinta-feira.

O fiscal nacional econômico Felipe Irarrázabal instruiu a abertura de um exame para determinar se o acordo supera os limites de concentração nas viagens realizadas de Santiago a Assunção, São Paulo e Rio de Janeiro.

"A informação pública dá conta de que os índices e suas variações superam os limites definidos para as rotas Santiago-Assunção, Santiago-São Paulo e Santiago-Rio, o que justifica a abertura de investigação", assegurou a FNE.

A FNE, encarregada de supervisionar a concorrência no Chile, deverá determinar se existe alguma falta, e em caso afirmativo, o tribunal especializado se encarregará de rever o caso.

As companhias aéreas brasileira TAM e a chilena LAN, duas das mais importantes da América Latina, chegaram a um acordo de fusão de suas atividades num novo grupo, LATAM Airlines.

A fusão, que permitiria economia de até 400 milhões de dólares anuais em gastos de funcionamento, está sujeita a "aprovações corporativas e dos acionistas, assim como das autoridades regulatórias" dos dois países, assinalaram as empresas na sexta-feira passada.

A LAN Chile serve a 70 destinos e a brasileira TAM, a 62. Ambas possuem um total de 241 aeronaves (98 da empresa chilena e 143 da brasileira), destinadas tanto ao transporte de passageiros quanto de carga.

Fonte: AFP

Exercício capacita equipes para atendimento em emergência aeronáutica

A Infraero, em atendimento às normas e recomendações da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), realiza periodicamente nos aeroportos da Rede o Exercício de Emergência Aeronáutica Completo (Exeac). O simulado tem como objetivo aferir os recursos disponibilizados em situações de emergência aeronáutica, tanto no sítio aeroportuário como fora dele.

Em agosto, alguns aeroportos da Infraero realizaram o Exeac: Cruzeiro do Sul (AC), Santos Dumont (RJ), São Luís (MA) e Congonhas (SP). Os exercícios são realizados sem causar qualquer tipo de interferência às operações de pousos e decolagens.

Além de avaliar os recursos disponibilizados pelo aeroporto, empresas aéreas, bombeiros, hospitais, serviços de atendimento médico públicos e privados, entre outros, o Exeac tem como objetivo aprimorar as técnicas utilizadas pelo Corpo de Voluntários de Emergência (CVE). Formado por integrantes da comunidade aeroportuária, o CVE tem como finalidade prestar suporte básico à vida até a chegada de uma unidade hospitalar.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Infraero

Presidente da Azul diz que Aeroporto Hercílio Luz não comporta mais rotas

Em palestra ontem à noite na abertura do Congresso Nacional de Jovens Lideranças Empresariais, no CentroSul, em Florianópolis, o presidente da Azul Linhas Aéreas, David Nieeleman, disse que o aeroporto da Capital não tem condições de comportar mais rotas. Afirmou que gostaria muito de investir em uma frota com destinos diretos e diferenciados da TAM e da Gol, mas o terminal da Ilha é equivalente a um aeroporto de uma cidade de 100 mil habitantes dos Estados Unidos.

O evento segue até amanha com a participação de algumas das principais lideranças empresariais do país.

Fonte: Blog da Estela Benetti (Diário Catarinense)

Cade aprova compra da Pantanal pela TAM sem restrição

Numa votação cheia de intervenções e questionamentos por parte dos conselheiros, os membros do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovaram hoje, por unanimidade e sem restrições, a compra das ações totais da Pantanal Linhas Aéreas pela TAM. O negócio foi formalizado em dezembro do ano passado e determina que a TAM passará a controlar a Pantanal e poderá operar nos trechos nos quais atuava a empresa.

O relator do caso, conselheiro Ricardo Ruiz, salientou que essa não é uma aquisição convencional, já que a Pantanal é uma empresa que estava em recuperação judicial, mas não em processo de falência, e a aquisição pela TAM se deu por meio de um leilão que contou apenas com essa companhia participante. "Tivemos o leilão. Um candidato. Era de conhecimento público a situação da Pantanal. Temos uma aquisição não convencional", disse.

Na avaliação do relator, como há possibilidade de novos entrantes nesse mercado e é grande a rivalidade entre companhias aéreas, a aprovação pode se dar sem restrições. Ruiz deixou claro também que a operação não gera sobreposição de rotas pelas companhias. "São rotas complementares para a rede da TAM", disse.

O conselheiro salientou ainda que, a partir da próxima semana, haverá um aumento no número de destinos pela Pantanal de seis para 15. Segundo explicação do advogado da TAM, Tito Andrade, durante a sessão, as rotas operadas pela Pantanal não eram operadas pela companhia. "Este é um caso típico de complementaridade", avaliou o conselheiro Carlos Ragazzo.

Para o conselheiro, a compra da empresa pela TAM pode melhorar o bem-estar do consumidor. Isso porque, de acordo com ele, o passageiro poderá fazer uma operação direta e não precisará mais comprar uma passagem até São Paulo, por exemplo, e depois para outro destino. "É uma opção a mais para o consumidor."

LAN

Andrade explicou que, com a aquisição, a Pantanal, que continuará a operar com este nome, ampliará de 220 para 379 etapas de voo a partir do próximo dia 23. Ele disse que não haverá qualquer mudança nessa rota em função da fusão com a chilena LAN Airlines, anunciada na sexta-feira da semana passada. "A operação é anterior ao anúncio", justificou.

Fonte: Célia Froufe (Agência Estado)

Anac fecha postos de atendimentos em sete aeroportos

Agência vai disponibilizar serviços de reclamações pelo telefone e internet.

Segundo Anac, atendimento nos postos estava tendo pouca procura.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fechou sete dos postos de atendimentos para passageiros que mantinha em aeroportos do país. Nesta terça-feira, o posto do aeroporto Tom Jobim, no Rio de janeiro, teve as atividades finalizadas.

De acordo com a Anac, o atendimento nos locais estava tendo pouca procura. A partir de agora, será disponibilizado um serviço por meio de telefone - 0800 725 4445 - e pela internet (www.anac.gov.br/faleanac), que vai funcionar 24 horas por dia.

Os únicos aeroportos que ainda vão manter o serviço de atendimento nos postos serão o de Brasília, Confins (MG) e Guarulhos (SP). Mesmo assim, o serviço tende a ser encerrado até o próximo ano. Segundo a Anac, o encerramento dos postos nos aeroportos de Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Curitiba, São Paulo (Congonhas), Salvador e Rio de Janeiro tem por objetivo “padronizar os procedimentos de recepção e processamento de manifestações".

De acordo com números da agência, só no primeiro semestre deste ano, 15,5 mil passageiros registraram manifestações sobre companhias aéreas e outras empresas reguladas pela Anac por meio da internet e pelo telefone. No mesmo período, segundo a Anac, em 10 postos de atendimento, foram recebidas 7,1 mil manifestações.

Ao receber uma reclamação, a Anac apura a denúncia e poderá abrir um processo administrativo. Neste caso, as empresas reguladas têm o direito de apresentar defesa, de acordo com a legislação. Se confirmado o descumprimento das normas de aviação civil, a empresa regulada é multada.

Fonte: G1

Combinação aérea

Há um aspecto obscuro na operação pela qual as companhias aéreas TAM, brasileira, e LAN, chilena, constituirão uma nova empresa, a Latam Airlines, que as controlará e as administrará.

Não é rigorosamente uma fusão, disse ao Estado o presidente da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso. Não é tampouco uma aquisição, ou seja, a empresa chilena não comprou a brasileira, como se leu na imprensa internacional, destacou Barroso. Na nova empresa, o poder será compartilhado entre as famílias que atualmente controlam as companhias originais, a brasileira Amaro e a chilena Cueto, observou o presidente da holding TAM S.A., Marco Antonio Bologna, em entrevista a outros veículos de comunicação.

Se não é fusão, nem aquisição, nem acordo operacional ou associação, o que é, então? "Uma combinação", respondeu Barroso. Trata-se de uma figura estranha às práticas empresariais convencionais. Muito provavelmente, essa forma pouco clara de designar a operação será mantida quando as duas empresas tiverem de submeter a "combinação" às autoridades brasileiras que autorizam as operações civis de transporte aéreo de passageiros e de cargas e as que regulam e fiscalizam o setor.

O Código Brasileiro de Aeronáutica limita a 20% a participação de estrangeiros no capital das companhias aéreas brasileiras. Por isso, nas explicações dadas à imprensa, as diretorias da TAM e da LAN têm procurado deixar claro que, operacionalmente, as duas empresas continuarão independentes, preservando o controle acionário atual. Ou seja, a família Amaro continuará detendo 80% do capital votante da empresa brasileira, que será preservada juridicamente, e a família Cueto terá os 20% restantes.

As duas famílias participarão do grupo controlador da Latam Airlines, com os chilenos detendo a fatia maior (segundo algumas informações, a família Amaro ficaria com 30% do grupo controlador e a família Cueto, com 70%). Mas o comando será unificado e o centro das decisões das duas companhias será transferido para a sede da Latam, em Santiago. Caberá à Latam, na prática, a gestão da TAM e da LAN.

Do ponto de vista empresarial, a fusão, ou que outro nome tenha a operação, é do interesse das duas empresas. O mercado brasileiro de aviação tem crescido a um ritmo bem mais intenso do que o mercado mundial - e a diferença aumentou por causa da crise, que reduziu o número de passageiros no mundo, mas pouco afetou a demanda doméstica. As projeções indicam que o crescimento continuará forte nos próximos anos, não apenas por causa dos grandes eventos esportivos programados, mas pela própria dinâmica do mercado brasileiro, o que o torna muito atraente.

O problema é o limite legal para a participação do capital estrangeiro na composição acionária das empresas aéreas que operam linhas nacionais. Já passou pelo Senado e está pronto para ser votado pelo plenário da Câmara o projeto que altera vários pontos do Código de Aeronáutica, entre eles o limite da participação estrangeira nas companhias aéreas brasileiras. Pelo texto, a participação pode chegar a 49%, isto é, o controle deve continuar na mão de brasileiros.

A LAN, como outras empresas estrangeiras, certamente aposta na aprovação dessa mudança, e talvez até mesmo em maior abertura do mercado brasileiro. Em momentos de crise no transporte aéreo, dirigentes empresariais e até diretores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) demonstraram simpatia pela política de "céus abertos" apregoada por alguns países. Essa política permite a maior participação das empresas estrangeiras nas rotas domésticas. Trata-se, em tese, de uma forma de aumentar a competição no setor para forçar a melhoria dos serviços e a redução das tarifas.

Mas essa política implica riscos ao sistema de transporte aéreo nacional. A guerra tarifária pode levar empresas à insolvência. E, em períodos de dificuldades, as empresas estrangeiras podem, simplesmente, abandonar as operações no País, comprometendo a regularidade de uma atividade estratégica. Nem mesmo os Estados Unidos, que pregam essa política para outros países, a praticam.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Estação Espacial Internacional volta a funcionar normalmente

O laboratório orbital precisa de dois sistemas de refrigeração ativos

A Estação Espacial Internacional (ISS) está operando normalmente, depois de uma série de caminhadas espaciais para a realização de reparos.

A tripulação instalou uma nova bomba de amônia na segunda-feira, 16. Isso permitiu que fossem reativados os sistemas de refrigeração que estavam desligados desde 31 de julho.

O laboratório orbital precisa de dois sistemas de refrigeração ativos para evitar que os sistemas eletrônicos de bordo não superaqueçam.

Na quarta-feira, a Nasa informou que todo o equipamento que havia sido desligado após o colapso de metade do sistema de refrigeração já foi reativado. Pesquisas científicas começariam nesta quinta-feira.

Fonte: Associated Press via Estadão - Foto: NASA

Primeiro robô astronauta é embalado para voo em ônibus espacial

O 'Robonaut2', com 136 kg, foi desenvolvido por parceria entre Nasa e GM.

Em sua última missão, Discovery levará R2 à estação orbital em novembro.

Engenheiros e cientistas da Nasa, a agência espacial americana, e da fabricante de veículos General Motors desenvolveram em parceria uma nova geração de robôs humanoides, capazes de trabalhar com humanos “lado a lado”, usando as mesmas ferramentas. O primeiro astronauta humanoide parte rumo à Estação Espacial Internacional em novembro, no penúltimo voo de um ônibus espacial da Nasa.

O Robonaut 2, ou simplesmente R2, tem 136 kg e é mais rápido que a versão original, um protótipo concebido há dez anos, e capaz de usar suas mãos para trabalhos intricados.

Inicialmente o R2 vai trabalhar apenas no laboratório Destiny. Com aprimoramentos futuros, poderá movimentar-se por toda estação, e até fora do complexo.

A primeira parceria da Nasa com a GM foi firmada na década de 1960, para desenvolvimento dos sistemas de navegação das missões Apollo. A construção do primeiro jipe lunar também contou com a colaboração da empresa. Os “subprodutos” tecnológicos decorrentes da empreitada serão aproveitados pela indústria automotiva.

Fonte: G1 - Fotos: NASA

Juiz dispensa perícia e testemunhas sobre queda de avião da Gol

Para magistrado, não há necessidade de perícia no jato Legacy.

Trâmite para ouvir testemunhas no exterior é demorado.

O juiz Fabio Henrique Rodrigues de Moraes Fiorenza, substituto em exercício da Vara Única de Sinop, desistiu de ouvir testemunhas sobre a queda do avião da Gol, em 2006.

O Boeing da companhia aérea Gol, que viajava de Manaus para Brasília, foi atingido pelo jato Legacy, que seguia de São Paulo para os Estados Unidos, em setembro de 2006. Após a colisão, o avião da empresa brasileira caiu no norte de Mato Grosso, matando 154 pessoas. O jato Legacy pousou em uma base aérea, na Serra do Cachimbo, no Pará.

O juiz indeferiu o pedido de inquirição de testemunhas, porque seria um processo muito demorado. De acordo com a Justiça, seria necessário o envio de carta rogatória para outro país para ouvir testemunhas que são meramente abonatórias e falariam sobre as habilidades dos pilotos. Nenhuma presenciou o acidente.

O magistrado também decidiu que não há necessidade de realização de perícia no jato Legacy. Inicialmente, o procedimento foi solicitado porque poderia oferecer algum dado técnico importante sobre o acidente.

O juiz determinou ainda a expedição de carta precatória para a oitiva do chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Jorge Kersul Filho, que é testemunha de acusação. Determinou também uma audiência em Sinop (MT) com o perito Roberto Peterka para o dia 25 de agosto.

A Justiça ainda determinou a expedição de ofícios para o Comando da Aeronáutica e para a Universidade de Brasília (UnB) para que sejam escolhidos profissionais dessas instituições para falar sobre o sistema de controle de tráfego aéreo no Brasil.

Fonte: G1

Avião é impedido de decolar após ameaça de bomba nos EUA

Duas pessoas que estavam no voo de São Francisco com destino a NY estão sendo interrogadas

Um voo da American Airlines com destino a Nova York foi impedido de decolar nesta quinta-feira, 19, após uma pessoa anônima telefonar à polícia para informar que o avião seria explodido, de acordo com autoridades. Fontes afirmaram que duas pessoas saíram da aeronave algemadas.

Os passageiros foram retirados do avião e levados de ônibus a um terminal. Michael Kidd, que estava no voo, disse à Associated Press que viu policiais uniformizados algemando um casal jovem sentados na última fileira.

Um oficial sob anonimato informou à AP que o telefonema foi dado de um hotel próximo ao departamento de polícia de São Francisco, e os policiais notificaram prontamente autoridades federais.

Segundo o policial, o anônimo afirmou que uma bomba estava a bordo do avião, e que não houve ameaça direta de sequestro.

O FBI confirmou que ao menos duas pessoas, ainda não identificadas, estão sendo interrogadas.

No ano passado, um jovem nigeriano tentou explodir um voo com destino a Detroit no natal. Em abril, um diplomata do Catar a caminho de uma visita oficial foi preso após ter gerado um alerta de bomba por fumar no banheiro do avião.

Fonte: AP via Estadão - Foto: Jeff Chiu (AP)

Avião da Tunis Air sob suspeita é escoltado por caça francês

Um avião de passageiros da Tunis Air que voava a baixa altitude e que não respondeu a chamados de rádio foi escoltado nesta quinta-feira (19) por um caça francês até o aeroporto de Orly, na região de Paris, informaram várias fontes.

O aparelho, procedente de Túnis, na Tunísia, "voava muito baixo e ignorou um contato por rádio, o que motivou o alerta", explicou uma fonte aeronáutica à AFP.

Segundo testemunhas no aeroporto de Orly, o avião da Tunis Air pousou escoltado pelo caça às 18h15 local (13h15 Brasília), no horário previsto.

Uma fonte em Orly explicou que houve "um problema de comunicação" entre o avião e os controladores de voo, mas a Tunis Air garantiu que o rádio do aparelho não apresentava qualquer problema.

"A companhia Tunis Air se surpreende com as medidas excepcionais que envolveram o voo 722 entre Túnis e Paris, após o aparelho entrar no espaço aéreo francês", e destaca que "nenhum problema técnico foi verificado no rádio" do avião.

"O piloto se comunicou normalmente e sem interrupção, ao longo de toda a rota, com o conjunto dos órgãos de controle em terra", destacou a Tunis Air, acrescentando que a altitude do avião era normal e que foi reduzida a pedido do centro de controle aéreo de Ajaccio (Córsega).

Fonte: AFP via Terra

China diz que falha mecânica causou queda de avião militar norte-coreano

A agência de notícias oficial da China Xinhua afirmou nesta quinta-feira que uma falha mecânica fez com que o avião MiG-21 Fishbed norte-coreano perdesse sua rota e caísse em território chinês na última terça-feira (17). O piloto morreu.

A aeronave caiu na Província de Liaoning e a imprensa sul-coreana afirmou que o piloto era um dissidente que tentava fugir da Coreia do Norte. Ele poderia ter se perdido quando se dirigia à Rússia para desertar, já que Moscou, ao contrário de Pequim, não tem acordos de repatriação com Pyongyang.

O avião caiu em uma cabana perto de Fushun, cidade próxima à fronteira com a Coreia do Norte.

Depois de uma investigação feita por "departamentos relevantes", a China apontou que a aeronave teve um problema mecânico não identificado, perdeu seu trajeto e caiu.

"A Coreia do Norte ofereceu um pedido de desculpas à China por este incidente", diz a Xinhua, acrescentando que ambos os países "chegaram a um consenso sobre como agir".

China é a maior aliada da reclusa e também comunista Coreia do Norte, que depende da ajuda energética e de alimentos de Pequim.

Fonte: Folha.com - Foto: EPA