Vista aérea do Aeroporto de Courchevel (CVF/LFLJ), na França, em 21 de fevereiro de 2010
Foto: Olmo Müller (Airliners.net)
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O controlador do tráfego aéreo do aeroporto JFK, em Nova Iorque, que pôs o filho a dar odens a pilotos foi repreendido através de um comunicado. O documento interno citado pela BBC diz que o homem atuou de uma forma "inadmissível e pouco profissional".
O comunicado foi escrito quando o gerente das instalações tomou conhecimento do ocorrido. O homem terá levado os dois filhos para o local de trabalho e colocou-os a falar com os pilotos dos aviões que levantavam voo e aterravam no JFK.
"O nível de profissionalismo dos funcionários tem sido sempre exemplar. No entanto, um erro de julgamento naquilo que pode parecer uma pequena transgressão, diminui a nossa credibilidade e despreza os altos padrões de profissionalismo", refere o comunicado.
Um oficial de aviação salientou que o controlador de tráfego, depois de ter levado o filho, levou também a filha no dia seguinte para a mesma torre, permitindo-lhe falar com pilotos de dois aviões.
A Administração Federal de Aviações suspendeu todas as visitas às áreas de controlo de tráfego aéreo enquanto o incidente é investigado.
A Associação Nacional de Controladores de Tráfego Aéreo referiu que os membros "não perdoam de forma alguma este tipo de comportamento".
Fonte: IOL Diário (Portugal) / WIVB
A SC Parcerias – braço de investimentos do governo catarinense – apresentou ontem o projeto de construção do aeroporto internacional da região da Rainha, em Araquari, durante encontro de lideranças políticas e empresariais da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Joinville.
O empreendimento vai ocupar área de 26,7 milhões de m2, nos fundos do posto Sinuelo, na BR-101, onde hoje há dez imóveis rurais. 70% dos imóveis ficam em Araquari e 30% em Barra do Sul.
O ato de desapropriação dos terrenos será assinado pelo governador Luiz Henrique da Silveira nas próximas semanas, diz o diretor técnico da SC Parcerias, Ricardo Stodieck. Ainda não há valores definidos de investimentos, mas os donos dos imóveis já foram informados pelo governo.
A intenção é, a médio e longo prazos, criar pelo menos uma pista de 4 mil metros de comprimento, dotar o espaço para condomínio empresarial e área para serviços de apoio logístico.
O modelo de captação de recursos, segundo Stodieck, não está decidido. Poderá ser via parceria público-privada, mas é só uma possibilidade. É necessário esperar pela definição de modelo regulatório para a construção e operação e exploração de aeroportos.
“É fundamental continuar o trabalho a favor de melhorias no Aeroporto de Joinvile porque, com certeza, o de Araquari não ficará pronto em até cinco anos”, diz Stodieck.
O Conselho de Desenvolvimento Regional aprovou documento que destaca que as obras e a ampliação do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola são uma necessidade imediata.
Fonte: Claudio Loetz (A Notícias)
Apesar de autorizada a venda judicial, os efeitos práticos da venda, ou seja, o repasse de dinheiro aos ex-funcionários, foi suspenso pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) até que se julgue um eventual recurso dos donos da fazenda. Até a tarde desta sexta (5), segundo o tribunal, a defesa ainda não tinha protocolado recurso.
Segundo o tribunal, há cerca de 5 mil ações trabalhistas contra a Vasp em fase de execução somente no TRT-SP. Significa que os trabalhadores já conquistaram o direito de receber a indenização e aguardam o pagamento. Há ainda processos contra a Vasp no Rio, Recife e Brasília. A dívida trabalhista da Vasp supera R$ 1 bilhão, informou o TRT paulista.
A fazenda Piratininga pertencia até então à Agropecuária Vale do Araguaia, de Goiás, ligada ao Grupo Canhedo, do empresário Wagner Canhedo, dono da Vasp. Canhedo também é dono da empresa de ônibus Viplan, de Brasília.
Além do imóvel em si, o tribunal determinou a venda judicial de tudo o que há dentro da fazenda, com isso, o valor estimado é de R$ 615,375 milhões. O lance mínimo é de R$ 370 milhões.
Entre os itens descritos estão 47 mil vacas da raça nelore, mil bezerros, 1,6 mil touros, tratores e outros equipamentos, além de veículos, como 20 caminhões, dois ônibus e caminhonetes - confira lista completa.
O G1 entrou em contato com o Grupo Canhedo, mas o departamento jurídico informou que somente Wagner Canhedo poderia falar sobre o assunto e que ele só retornaria à empresa na próxima segunda-feira (8).
Além da fazenda que já teve a venda judicial marcada, os trabalhadores tentam obter vitória em outro processo, que prevê a venda de uma propriedade no valor de R$ 400 mil.
A venda da fazenda Piratininga foi pedida por meio de ação civil pública pelo Ministério Público do Trabalho e Sindicato dos Aeronautas e Aeroviários, para garantir o pagamento dos direitos trabalhistas após a falência. Segundo o tribunal, o empresário Wagner Canhedo havia se comprometido a quitar os débitos, mas descumpriu o acordo.
A ação civil não faz parte do processo de falência da Vasp e foi aberta para que os trabalhadores possam receber seus direitos mais rapidamente. "Como autores da ação, os sindicatos puderam adjudicar a fazenda para que se concretizasse o objetivo da ação coletiva, que é, justamente, garantir e, por que não, pagar, sem esperar o demorado processo de falência, os créditos trabalhistas, cuja natureza alimentar não pode aguardar longos anos", explicou o tribunal em nota.
Após a venda da fazenda pelo TRT, o próprio tribunal e o Ministério Público farão os pagamentos, segundo o tribunal. Os critérios para prioridade de recebimento, porém, ainda não foram divulgados.
A venda judicial funciona como um leilão e está marcada para o dia 10 de março, às 10h, no Fórum Ruy Barbosa, na capital paulista.
Fonte: Mariana Oliveira (G1) - Foto: Monalisa Lins/Agência Estado