terça-feira, 10 de setembro de 2013

Avião tem problema mecânico e retorna ao Aeroporto de João Pessoa

Infraero confirma que havia 52 passageiros no voo, mas sem feridos.

Voo foi cancelado para aeronave passar por manutenção.


Um avião da empresa aérea Azul, que iria de João Pessoa para Salvador, precisou retornar ao Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, localizado em Bayeux, na Grande João Pessoa, na manhã desta terça-feira (10).

Segundo o superintendente da Infraero, Alexandre Oliveira, o retorno foi motivado por um problema mecânico que se apresentou após a decolagem, às 5h50, e a aeronave teve que retornar.

Estavam a bordo 52 passageiros. As primeiras informações confirmadas pela assessoria da própria Infraero davam conta de que o voo vinha de Salvador e de que tinha sido necessário fazer um pouso forçado. Alexandre Oliveira afirmou ainda que não houve feridos.

"Com relação ao problema mecânico, não podemos detalhar porque isso compete à Azul. No entanto, temos informações de que nenhum dos passageiros correu risco", afirmou.

A assessoria de imprensa da Azul informou que o voo 5362 foi cancelado para que a aeronave passe por uma revisão mais detalhada e os passageiros estão sendo reacomodados em outros vôos, da própria companhia ou em outras.

Clique AQUI e AQUI e assista as reportagens.

Fonte: G1 - Foto: Walter Paparazzo/G1

Aviões abandonados há 8 anos são recolhidos do Aeroporto do Recife

Retirada ocorre depois de acordo firmado entre Infraero e poder judiciário.

Motivo da 'faxina' é garantir terminais livres de entulhos na Copa do Mundo.


Começou na sexta-feira (6) a retirada de dois aviões da Vasp que estavam abandonados há oito anos no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife. A empresa de aviação faliu e os aviões sucateados estavam sob custódia da Justiça. A retirada deles ocorre depois de um acordo firmado entre a Infraero e o poder judiciário.

De acordo com um levantamento feito pela Infraero, 53 aeronaves estão abandonadas em 11 aeroportos brasileiros. A previsão é que ate o fim deste ano o material retirado seja leiloado. "A Justiça está permitindo que todos esses aviões, que estão parados há décadas nos aeroportos brasileiros, da Vasp, Transbrasil, de companhias menores, até de proprietários particulares, sejam tirados do sítio aeroportuário", disse o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco.

O motivo da faxina é garantir aeroportos livres de entulhos na Copa do Mundo de 2014. "Um aspecto [desse desmonte] é tirar aeronaves de aeroportos, abrindo espaço para novas aeronaves. Aqui mesmo [no Recife], será feito o pátio de aeronaves da Aviação-geral, visando a Copa do Mundo, por isso que estamos com pressa. Outro aspecto é que dá um embelezamento aos terminais", explicou o presidente da Infraero, Gustavo do Vale.

Equipamentos especiais foram usados para cortar em pedaços as carcaças velhas dos aviões. Primeiro, a máquina arranca as asas, e, depois, a cauda. "Esta é uma importante contribuição que o Conselho Nacional de Justiça [CNJ], através da Corregedoria, presta à sociedade brasileira no momento em que o País se prepara, com grandes obras de infraestrutura, para a Copa do Mundo e das Olimpíadas, em 2016", disse o corregedor nacional de Justiça, Francisco Falcão.

Clique AQUI para assistir a reportagem.

Fonte: G1 PE - Imagem: Reprodução da TV

Queda de avião no Chile deixa dois mortos

As vítimas são o piloto e copiloto.



O avião Dornier 228-202K, prefixo CC-CNW, da empresa Transportes Aéreos Corporativos - CorpFlite que havia decolado do setor Pelambres, Coquimbo, se acidentou por volta das 9h50 (hora local) desta segunda-feira (9), a sete quilômetros ao sul do aeródromo pista de Torquemada, região de Valparaíso, no Chile.

A aeronave caiu na estrada internacional que leva à cidade de Viña del Mar, causando a morte de duas pessoas, o piloto Ricardo Schäfer (63) e o copiloto Carlos Tiraíno (58).

Polícia, Bombeiros e serviços de emergência médica compareceram ao local. Até agora, a causa da queda e desconhecida.

Fontes: La Tercera / ASN - Fotos via La Tercera

Avião fez pouso de emergência em Irkutsk, na Rússia

Um avião Antonov An-26 teve que fazer um pouso de emergência nesta segunda-feira (9), na cidade siberiana de Irkutsk por causa do consumo muito alto de óleo no sistema hidráulico. 

Não houve feridos, informou a Administração Regional de Emergência.

O avião seguia de Irkutsk para Bodaybo (ambas as cidades da zona Cisbaikal da Rússia). A bordo estavam oito pessoas, incluindo a tripulação, e 5 toneladas de carga.

Fonte: Rádio Voz da Rússia

Acidente em pouso de avião fere ao menos 13 na Tailândia

Aeronave saiu da pista no principal aeroporto de Bangcoc.

Ele vinha de Guangzhou, na China.


Fotos via CNN

Avião acidentado seguia parado na pista nesta segunda-feira 
em Bangcoc, na Tailândia - Foto: AFP

Pelo menos 13 pessoas ficaram feridas quando o Airbus A330-300, prefixo HS-TEF, da Thai Airways, no qual viajavam saiu de pista durante a manobra de aterrissagem no principal aeroporto de Bangcoc, na Tailândia, informou nesta segunda-feira a companhia. 

"Os passageiros feridos foram levados ao hospital mais próximo", informou via Twitter a companhia aérea Thai Airways.

O incidente ocorreu no final do domingo (8) quando o eixo das rodas dianteiras de um Airbus A330-300 da companhia, no qual viajavam 287 passageiros e 14 membros da tripulação, quebrou ao tocar a terra.

Os passageiros do voo, que partiu da cidade chinesa de Guangzhou, tiveram que ser retirados pelos sistemas de emergência laterais nas pistas do aeroporto de Suvarnabhumi, em Bangcoc.

As autoridades afirmam que estão investigando as causas do acidente. Vários voos sofreram atrasos por causa deste incidente.

Assista a reportagem (em inglês):


Fontes: Aviation Herald / EFE via G1

Saiba onde está o avião


Você tem algum parente ou amigo viajando de avião agora? Se souber o número do voo, dá pra saber onde ele está.

Existe um site que dá pra ver, em tempo real, os voos nesse momento no mundo. Incrível. No lado esquerdo do site, foto do avião, a velocidade que ele está, a altura, tudo.

Clique AQUI.

Dica do Blog do Edson Lima - Imagem via blogdademira.com

Conduta de passageiro justifica sua retirada da aeronave

O poder de polícia especial concedido aos comandantes de voo permite que eles determinem quem pode ou não embarcar no avião. Além disso, a exigência de risco zero regulamenta o desembarque de quem comprometa a boa ordem e a disciplina ou que coloque em risco a segurança da aeronave e das pessoas que estão a bordo. Esses foram os argumentos citados pela 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais para acolher recurso ajuizado pela TAM. Com a decisão, a companhia aérea foi absolvida e não indenizará um passageiro retirado de avião que faria a rota entre Recife e Belo Horizonte.

Relator do caso, o desembargador Saldanha da Fonseca disse que o voo em questão ocorria apenas quatro dias após acidente com o avião da TAM no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Segundo ele, a conduta da empresa ao retirar o passageiro do voo mostra o zelo da empresa em relação às obrigações assumidas com os passageiros e a cautela que o momento determinava. Além disso, o relator destaca que o passageiro não nega que discutiu com uma comissária de bordo.

Em situações semelhantes, afirma o desembargador, é necessário analisar a razão das providências adotadas pela empresa, sem aceitar medidas excessivas. Segundo ele, no caso em questão, a retirada do passageiro deve ser prestigiada, pois ele não negou a conduta inadequada e a medida poderia garantir a segurança dos passageiros.

Pedido dos passageiros

Ao embarcar no voo que o levaria de Recife para Belo Horizonte, o homem teria questionado uma comissária sobre a situação dos freios. Ele alega que a funcionária se descontrolou e chamou a comandante. O homem afirma que foi agredido verbalmente e retirado do avião junto com sua namorada pela Polícia Federal.

A TAM afirma que ele fez uma piada de mau gosto envolvendo o acidente que acontecera quatro dias antes, questionando se os freios daquele avião também estavam com problemas. De acordo com a companhia, a comissária pediu que o homem parasse, mas ele continuou fazendo comentários sobre a manutenção das aeronaves. O pedido de intervenção teria partido dos demais passageiros e aumentado a confusão, aponta a empresa.

Em agosto de 2012, a juíza da 28ª Vara Cível de Belo Horizonte concedeu indenização de R$ 10 mil por danos morais ao homem, sob a justificativa de que houve excesso de poder da comandante. Segundo a decisão de primeira instância, ela teria atuado de forma desproporcional. O desembarque feito com auxílio da Polícia Federal e a espera de nove horas para novo embarque também configuravam constrangimento, aponta a decisão de primeira instância.

Clique AQUI para ler a decisão. [em .pdf]

Fonte: www.conjur.com.br (com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-MG)

As maneiras mais criativas de se reaproveitar um avião


Galeria reúne alternativas para as aeronaves que entram em desuso Todo dia, notícias ligadas à tecnologia relatam a produção de novos e modernos aviões, mas pouco se fala sobre os que ficam velhos. Segundo a Associação de Reciclagem de Frota Aérea, cerca de 12 mil aeronaves serão desativadas até 2020 em todo o mundo. Dessas, duas ou três mil serão simplesmente abandonadas em algum lugar.

Mas o que fazer com os aviões que não serão mais usados? Vejas na galeria a seguir algumas opções criativas para se reaproveitar uma aeronave – ou parte dela. 

Clique AQUI para acessar a galeria de fotos.

Matéria publica originalmente no site catracalivre.com.br em 05/09/13.

Deficiente é expulso de avião após exigir que cão-guia se sentasse em poltrona

Confusão aconteceu durante voo que seguia do Arizona ao Texas, nos Estados Unidos.




Foi marcado por uma grande confusão o voo que deixou Phoenix, no Arizona, com destino a El Paso, no Texas, no sábado (7).

Funcionários da companhia aérea US Airways tentaram controlar a gritaria causada por um deficiente que havia embarcado no avião acompanhado por seu cão-guia.

O idoso, que não foi identificado e dizia ter lutado na Guerra do Vietnã, não aceitava o fato do animal não ter uma poltrona exclusiva na aeronave. Ele ficou histérico quando um comissário de bordo pediu que ele colocasse no chão o cachorro que, por conta própria, ele havia sentado no assento ao seu lado.

A equipe da US Airways chamou seguranças do aeroporto de Phoenix. O deficiente foi algemado e retirado do voo.

Um passageiro registrou a cena. Assista abaixo.


Fonte: Globo Rural On-Line - Foto: Reprodução/Youtube

Simulador reproduz turbulência que atingiu voo da TAM

Que turbulência é essa, que radares não detectam e que pode causar muito estrago? Nossos repórteres explicam o que aconteceu no voo 8065.


Uma turbulência que chegou de repente deixou vários passageiros feridos em um voo que vinha de Madri para São Paulo, no início da semana. Duas mulheres que se feriram mais gravemente tiveram que ser operadas, e ainda estão no hospital. Mas que tipo de turbulência é essa, que os radares não detectam e que pode causar muito estrago? Nossos repórteres em São Paulo e na Inglaterra explicam o que aconteceu no voo 8065.

Respingos de sangue, buracos no teto, passageiros feridos. São imagens inéditas, feitas depois de uma turbulência assustadora.

Na noite de domingo passado (1), o Airbus 330 da TAM decolou do aeroporto de Barajas, em Madri, rumo a São Paulo. O voo 8065 seguia tranquilo até mais ou menos metade do trajeto, mas tudo mudou por volta de 0h30, hora de Brasília, da segunda-feira, 2 de setembro.

“O avião deu uma queda. Não sei precisamente de quanto, mas uma queda livre. E quando ele sustentou, foi como se ele tivesse batido em algum lugar, no chão, por exemplo”, relata a empresária Renata Moreira.

“Foi tudo de repente, ele não vinha chacoalhando não”, lembra o programador Ricardo Pontes. ”Achei que fosse morrer. Só me ajeitei na poltrona e estava esperando o final”.

“Tinha muita gente sangrando, tinha gente com fratura. Fiquei imaginando que o avião nem conseguiria chegar a Fortaleza”, recorda o empresário Vagner Moreira.”Eu achei que tinha danificado a estrutura pelo impacto muito forte”.

O Airbus precisou fazer um pouso de emergência na capital do Ceará. Veja a mensagem do piloto momentos antes do pouso: “Nós temos quatro passageiros feridos com mais gravidade, com suspeita de braço quebrado, ok? Temos outros com cortes variados, cortes na cabeça, no rosto”.

Entre os feridos, estavam a funcionária pública Luciana Melo e o marido, o pedreiro Nilton, que voava pela primeira vez. Ela bateu o rosto. Ele quebrou uma costela.

“Quando eu despertei, ele já estava no chão gritando de dor: 'Bem, pelo amor de Deus, nós vai (sic) morrer todo mundo’. Eu falei: ‘vai mesmo'. Eu bati com a cabeça assim no teto. Quando eu voltei, eu já caí sentada na outra poltrona”, conta Luciana. “E a menina que estava no banheiro machucou demais. Nossa, tadinha”. 

A menina é a colombiana Tatiana Indira, que fraturou a coluna. Ela estava bem ao lado da peruana Graciela Aguillar, que quebrou a clavícula. Foram as vítimas mais graves. Ainda internadas em Fortaleza, deram ao ‘Fantástico’ sua primeira entrevista sobre o caso.

“Ela saía do banheiro, eu entrava. De uma hora para a outra, o avião me golpeou. Bati contra o teto, a cabeça e as costas, e caí no chão sobre os braços”, conta Tatiana.

“A turbulência foi muito forte. Era como uma serpente veloz que corria e baixava e subia e que sacudia por todos os lados. Só me lembro de estar caída, de ver as aeromoças caídas. Vi tudo que caía. ‘Senhor de Nazaré, não me abandone’. Só isso, eu disse”, relembra Graciela.

Mas o que aconteceu para o avião despencar de repente? Num túnel de vento na Universidade de São Paulo, em São Carlos, conseguimos visualizar o efeito da turbulência.


O formato das asas é o que sustenta o avião. O ar passa por cima mais rápido do que por baixo. Por causa disso, o ar de baixo empurra a asa para o alto. É a força de sustentação. Em algumas situações, como dentro de uma nuvem de chuva ou perto de uma montanha, existem muitas variações de velocidade e direção do ar. A sustentação também muda, e a aeronave balança. Isso é a turbulência. A sorte é que tanto as nuvens pesadas quanto as montanhas aparecem no radar do avião.

“Qual é a tática? Desvia ou passa por cima, desvia lateralmente, ou evita”, explicou Fernando Catalano, engenheiro aeronáutico da USP.


Mas existe um outro tipo de turbulência, que o radar não pega. É a chamada "turbulência de céu claro". Segundo o que o comandante disse aos passageiros, foi isso que aconteceu no voo que vinha de Madri.

A turbulência de céu claro acontece por causa de mudanças repentinas de pressão e temperatura no ar. 

“Até a atmosfera se ajustar, equalizar essa temperatura novamente, ela vai fazer isso com movimentos de ar e isso é turbulência. Atualmente, essa tendência é aumentar. Isso é um dos efeitos colaterais do aquecimento global”, afirmou Catalano.

Agora que nós já conhecemos a teoria, vamos à prática. Na Inglaterra, o repórter Roberto Kovalick entrou num simulador de um grande jato comercial para enfrentar turbulência máxima.

O simulador é de um Boeing 737, um modelo diferente do avião que passou pela turbulência. Mas segundo o instrutor, a sensação é exatamente igual.

O simulador consegue reproduzir nove níveis de turbulência. O nível nove é o pior que os aviões geralmente encontram. O instrutor e piloto Unash Daswani conta que já enfrentou uma turbulência de nível nove num voo real.

"Foi muito rápido, foram literalmente 30 segundos. As coisas começaram a voar pela cabine, estava no meio do jantar, as bandejas caíram no chão. Foi desconcertante, mas felizmente ninguém se machucou. Todos estavam em seus assentos", contou Daswani.

No simulador, é só apertar um botão e o aparelho começa a balançar.

"Parece uma estrada extremamente esburacada, ou que a gente está numa batedeira, num liquidificador”, explica o repórter Roberto Kovalick. “A turbulência que estamos enfrentando é igual à que atingiu o voo da TAM. É a chamada ‘turbulência de céu claro’ porque não há nada - como nuvens, por exemplo - que indique que ela vai atingir o avião”.

"Você vê um belo e tranquilo horizonte e, de repente, a turbulência começa a balançar o avião. Não há nada no radar ou qualquer outra coisa. Você é pego de surpresa", disse Daswani.

"Nós já estamos chacoalhando neste simulador por uns 10 minutos, e a sensação é muito desagradável, principalmente aqui no estômago, que fica balançando da direita para esquerda, de cima para baixo. A sensação é terrível", relata o repórter.

Por mais assustadora que uma turbulência de céu claro pareça, nosso instrutor garante que é praticamente impossível que ela derrube um avião. "A turbulência pode atrapalhar a direção, a velocidade e a altitude de um avião, porque ele fica balançando de cima para baixo dentro de bolsões de ar. Mas estas aeronaves são tão bem projetadas e construídas que os passageiros e os pilotos podem até se ferir, mas o avião não será afetado nem vai perder a sua capacidade de voar", garante Daswani.

No Brasil, o professor de engenharia aeronáutica explica a única maneira de o passageiro se proteger: apertar os cintos, sempre.

“A única garantia que você pode ter é que você não vai sofrer um sério trauma. Quanto mais você estiver seguro no seu assento, melhor”, apontou Fernando Catalano.

Clique AQUI para assistir a matéria do Fantástico.

Fonte: Fantástico (Rede Globo) - Imagem: Reprodução