
Foto: Greencap (Airliners)
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Avião não-tripulado Reaper: espionagem no Iraque e Afeganistão
Apesar de os militantes terem conseguido assistir aos vídeos, não há evidências de que tenham mexido nos sinais eletrônicos das aeronaves ou tomado seu controle, afirmou nesta quinta-feira uma autoridade de Defesa sob condição de anonimato.
O acesso aos vídeos pode fornecer aos militantes informações críticas sobre quais são os alvos dos militares, incluindo prédios, estradas e outras instalações.
Segundo o Wall Street Journal, os militantes xiitas no Iraque usaram programas de software como o SkyGrabber — disponível na internet por quantias irrisórias como US$ 25,95 — para interceptar regularmente os vídeos dos aviões não-tripulados, também chamados de drones.
A ação dos hackers foi possível porque as aeronaves têm um link de comunicações desprotegido. O comando militar sabia há mais de uma década dessa vulnerabilidade, mas achou que os adversários não teriam capacidade de explorá-la.
Então em dezembro do ano passado, o Exército prendeu um militante xiita no Iraque cujo laptop continha arquivos de vídeos interceptados dos drones. Em julho deste ano, encontrou arquivos piratas em laptops de outros militantes, levando algumas autoridades a concluir que grupos treinados e financiados pelo Irã estavam regularmente tendo acesso aos vídeos e os compartilhando com grupos extremistas.
Em resposta ao problema, descoberto pela primeira vez há um ano, o Departamento de Defesa criptografou todos os sinais de seus sistemas de vídeo do Iraque, Afeganistão e Paquistão, afirmou o funcionário de Defesa.
O Predator, também essencial no Afeganistão e na busca por membros da Al-Qaeda e outros militantes no vizinho Paquistão, tem autonomia de voo de várias horas e pode ser controlado por pilotos a milhares de quilômetros de distância.
A aeronave pode voar com ou sem armas e faz parte de um crescente arsenal de equipamentos similares, que incluem os aviões Reaper e Raven.
Fonte: iG (com informações da AP)
O Ministério do Turismo quer aproveitar o momento único que o Brasil terá pela frente - ao sediar a Copa 2014 e Olimpíadas 2016, os dois eventos esportivos mais importantes do mundo – e fazer com que o país seja mais conhecido no exterior. Para isso, a Embratur apresentou, nesta quarta-feira (16), o Plano Aquarela 2020, que tem entre as metas receber, no período de 2010 a 2020, 11,1 milhões de visitantes e, com isso, R$ 17,6 bilhões de divisas com gastos estrangeiros.
Segundo a presidente da Embratur, Jeanine Pires, está previsto um gasto do governo de R$ 140 milhões só para investimentos em comunicação internacional. O Plano Aquarela 2020 traça estratégias de marketing internacional do turismo brasileiro e ações a serem implementadas nos próximos 10 anos.
O ministro do Turismo, Luiz Barretto, adiantou que em janeiro de 2010 o governo divulgará o plano para a rede hoteleira brasileira, para que seja reformada até a Copa de 2014. Segundo ele, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar R$ 1 bilhão para o setor, que contará ainda com os fundos dos bancos públicos de cada região.
Transporte aéreo é desafio
Para Barretto, um dos grandes desafios é o transporte aéreo brasileiro. Segundo ele, dados da Infraero indicam que o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, não atinge nem 50% da sua capacidade: “Acho que é um problema de gestão”, disse.
Mas o ministro ressaltou que, mesmo com problemas, o Brasil tem dados positivos: “Nunca foi tão marcante a questão das competições das companhias aéreas.Vamos bater recorde no número de desembarques internos, o Brasil terminará esse ano com mais de 55 milhões de desembarques internos, um crescimento de mais de 15 % no número de brasileiros que viajaram de avião”.
De acordo com a Embratur, o Brasil é o 7º destino na realização de eventos internacionais e é o destino líder de turistas na América do Sul.
Segundo Jeanine, a ideia não é apenas divulgar o Rio de Janeiro, cidade que vai sediar ambos os eventos esportivos, mas fazer um roteiro integrado, “com o máximo de destinos durante os eventos, para divulgar a Marca Brasil”, disse a presidente da Embratur.
A partir de julho de 2010, a Embratur vai distribuir um kit de material informativo para as cidades que vão sediar os jogos. De acordo com Jeanine, "o ponta pé para valer" do Plano Aquarela 2020 será após a Copa da África do Sul, quando o Ministério do Turismo vai aproveitar a oportunidade para expor produtos brasileiros em espaços comerciais, realizar eventos promocionais, além de publicidade e ações em diversos países.
Exemplos de outros países
As experiências dos países que já realizaram grandes eventos esportivos serviram como base de estudo para as ações do Plano Aquarela 2020. A Copa do Mundo da Alemanha, por exemplo, trouxe 9 bilhões de euros a mais para o PIB (Produto Interno Bruto) do país.
A África do Sul, que vai sediar a Copa de 2010, deverá atrair cerca de 430 mil visitantes estrangeiros. A receita esperada para o turismo é de 1,5 bilhão de dólares durante o evento, incluindo gastos de estrangeiros, patrocinadores, família FIFA e dos próprios sul-africanos.
Segundo a Embratur, a Olimpíada de Sidney foi uma das melhores experiências em benefícios para o turismo de um país na história dos Jogos. No período de 1997 a 2004, a Austrália recebeu 1,7 milhão de visitantes e 3,4 bilhões de dólares entraram no país.
Já no caso de Londres, a estimativa dos órgãos de turismo é de que os Jogos Olímpicos de 2012 gerem ganhos para o setor de turismo de cerca de 2,1 bilhões de libras no período de 2007 a 2017.
Fonte e foto: Carolina Lauriano (G1)
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Fonte: BBC via G1 - Arte: Folha Imagens
A aeronave, que havia decolado do Aeroporto Paris-Charles de Gaulle, na França, com destino a Cingapura, no voo SQ-333, com 444 passageiros a bordo, estava na rota sudeste FL350 de Cracóvia, na Polônia, quando um problema elétrico afetou a cozinha da aeronave, o que fez com que fosse decidido pelo retorno ao aeroporto de origem (foto acima), informaram funcionários da companhia.
Trata-se de uma "falha menor que não punha en risco de nenhum modo a segurança dos passageiros mas que não permitiria, se não fosse reparada, servir pratos e bebidas quentes", acrescentaram.
No final de setembro passado, um Airbus A380 da Singapore Airlines teve que regressar ao aeroporto Roissy-Charles de Gaulle de Paris por causa de um problema num dos quatro motores Rolls Royce, depois de duas horas e meia de voo.
Na noite de segunda-feira, outro Airbus A380, da Air France, com 511 passageiros a bordo que deveria decolar de Nova York em direção a Paris, precisou permanecer em terra devido a um "problema técnico" num depósito.
O mesmo A380, que fazia a rota Nova York-Paris desde 23 de novembro, viu-se obrigado no dia 30 de novembro a regressar aos Estados Unidos devido a um mal funcionamento no sistema de informática que a empresa qualificou de "menor".
Fontes: AFP via Yahoo! Notícias / Aviation Herald - Foto: AFP
Por volta das 14h45 sob o sol de quase 32°, o avião Antonov 124 foi esperado por um grupo de pessoas que se colocou ao longo da avenida Lauro Sodré, na parte lateral do aeroporto, em um dos poucos pontos que propicia uma boa visão para a pista de pouso. Um forte esquema de segurança foi formado no entorno do Aeroporto e da Base Aérea para a chegada da aeronave.
O aeromodelistas Valter Feitosa foi quem fez a mobilização para a contemplação do pouso do cargueiro. “A aviação é uma paixão, por isto vale a pena agüentar todo o calor para pelo menos ver o pouso desse avião”, disse Valter. O momento da chegada da aeronave foi gravado pelo grupo, que instantes depois exibiam as imagens para os que não puderam chegar a tempo. “O pouso de um avião desse tamanho sempre é um espetáculo, por isso tem que ser gravado”, afirmou o aeromodelista Miguel Moreb. O avião foi fabricado na Ucrânia, na extinta União Soviética (URSS), em resposta à fabricação do C-5 Galaxy dos Estados Unidos, mas seu sucesso veio depois do fim da URSS.
Com capacidade para 150 toneladas, a aeronave transportou para Rondônia três helicópteros MI-35 de ataque comprados da Rússia, que serão utilizados pela Força Aérea Brasileira para reforçar a presença militar na região amazônica.
Tanque voador
Os helicópteros Mi-35 são uma espécie de tanque voador, blindado, equipado com avançados recursos eletrônicos e capazes de levar 2.455 quilos de armas. São 12 unidades para a FAB. O sistema de navegação será russo, o KNEI-24, para posicionamento global usando o GLONASS. A blindagem foi feita para resistir até a munição de 20 mm. O sistema de comunicação seguirá o Padrão FAB, contando com rádios Digitais (usados no A-29, série 6000) com salto de freqüência, criptografia e rádio HF.
As aeronaves são equipadas com 2 motores VK 2500 de 2.200hp cada, vida útil de 6.000 horas e com manutenção a cada 2.000 horas, serviço que deverá ficar a cargo da empresa carioca Focal, a única homologada nesses motores fora da Rússia.
O pacote de armamento inclui: Canhão NPPU23 de 23mm de cano duplo (a cadência de fogo é estimada em 3000/3.400 tpm); Foguetes não guiados S-8KO de 80mm; Mísseis russos Ataka de 130mm, com guiagem por RF, alcance de 5,8km antiblindados podendo perfurar blindagens de até 800mm; Para executar suas missões de ataque, o H-35, como deverá ser conhecido na FAB, usará radar (modelo não especificado) e câmara IR, além do sistema de telemetria Laser find OPS 24N.