sábado, 22 de março de 2008

Avião cai e piloto é gravemente ferido em Campo Grande

Uma aeronave modelo Fascination caiu esta manhã no Aeroporto Teruel, em Campo Grande. O proprietário, o empresário e advogado Paulo Lani, ficou ferido gravemente e foi levado para a Santa Casa de Campo Grande pelo Samu (Serviço Móvel de Atendimento de Urgência).

Segundo as informações obtidas junto ao Samu, ele teve fraturas expostas em membros superiores e inferiores e ainda um trauma torácico considerado grave.

Lani pilotava o avião experiental de prefixo PU-CDB. Esse tipo de avião tem operação restrita. Normalmente, são montados a parte de kit e só podem voar em áreas desabitadas e transportar apenas o dono e parentes dele. O avião tem vaga para o piloto e mais duas pessoas.

Era ocupado apenas pelo proprietário. O dono do aeroporto, o deputado estadual Pedro Teruel (PT), informou ao Campo Grande News que uma testemunha do acidente viu quando o avião levantou vôo, da forma correta, e depois de tentar fazer uma curva muito fechada, para voltar à pista, acabou caindo, com a força do vento.

O deputado disse que, possivelmente, o avião não tinha velocidade suficiente para enfrentar o vento. Segundo ele, não havia uma ventania no local, mas a velocidade era considerável para uma aeronave leve como essa.

Acidente aconteceu logo após a decolagem

Piloto ferido em acidente é experiente, dizem amigos

O comerciante Paulo Lani, de 38 anos, gravemente ferido hoje após queda de uma aeronave experimental, é um piloto experiente, com muitas horas de vôo, dizem amigos que acompanharam o resgate no Aeroporto Teruel, em Campo Grande.

Outro piloto, Jonny Vargas, garante que toda a documentação do avião do amigo e as vistorias estão rigorosamente em dia e que o aparelho estava em ótimas condições. “Ele tem a aeronave há uns quatro anos”, informou.

O aparelho teve a parte dianteira destruída e Paulo Lani passa por cirurgias neste momento na Santa Casa, por causa da fraturas expostas em braços e pernas e trauma torácico. O piloto ficou preso as ferragens e o estado dele é considerado muito grave.

O avião experimental de prefixo PU-CDB caiu nesta manhã no Aeroporto Teruel, por volta das 9 horas. A aeronave é modelo de operação restrita, montada a partir de kit, só podem voar em áreas desabitadas e transportar apenas duas pessoas, além do piloto. No momento do acidente apenas Paulo Lani estava no avião.

O corpo de bombeiros e a Polícia Civil continuam no local da queda, assim como amigos do empresário. A apuração sobre as causas do acidente ficará sob responsabilidade do DAC (Departamento de Aviação Civil).Segundo testemunhas, a aeronave levantou vôo corretamente e depois de tentar fazer uma curva muito fechada, para voltar à pista, acabou caindo, com a força do vento.

Fonte: Campo Grande News - Foto: Minamar Junior

Cumulonimbus

Os Cumulonimbus são nuvens convectivas de trovoada que se desenvolvem verticalmente até grandes altitudes, com a forma de montanhas, torres ou de gigantescas couve-flores. Têm uma base entre 300 e 1.500 metros e um topo que pode ir até 23 km de altitude, sendo a média entre 9 e 12 km. O topo é caracterizado pela chamada "bigorna": uma expansão horizontal devida aos ventos superiores, lembrando a forma de uma bigorna de ferreiro. São formadas por gotas d'água, cristais de gelo, gotas superesfriadas, flocos de neve e granizo.

Os Cumulonimbus são alimentados por fenômenos de convecção muito vigorosos (por vezes com ventos de mais de 50 nós). Na base, são formados por gotículas de água, mas nas zonas mais elevadas da "bigorna", são já formadas por cristais de gelo.

Podem estar associados a todas as formas de precipitação forte, incluindo grandes gotículas de chuva, neve ou granizo. Uma trovoada é basicamente uma nuvem cumulonimbus capaz de produzir ventos fortes e tempestuosos, raios, trovões e mesmo, por vezes, violentos tornados.

Fonte: Departamento de Ciências Atmosféricas da USP

Veja esta matéria:

Chuva de granizo danifica avião da TAM e assusta passageiros em SP

Folha Online - 29 de março de 2006

Uma pancada de chuva acompanhada de granizo danificou o pára-brisas e a parte frontal de um avião da TAM que seguia de Curitiba (PR) com destino a São Paulo por volta das 20h30 de terça-feira (28).

Um passageiro, que pediu para não se identificar alegando restrições de contrato de trabalho, entrou em contato com a Folha Online. Ele disse que, logo após decolar em Curitiba, o avião já começava a chacoalhar bastante. Diz ainda que sentiu um forte mergulho da aeronave minutos após a decolagem. "[Foi] um mergulho infernal, como num filme de catástrofe. Todos gritaram, parei de respirar", disse.

Segundo o passageiro, o avião estava totalmente instável e houve um estrondo quando as rodas pousaram no chão. Ele afirma que, no desembarque, os passageiros viram assustados que o para-brisas do avião estava completamente quebrado e o "nariz", danificado. "[Vimos] O pára-brisa totalmente quebrado, [com] visibilidade zero [da cabine do comandante]. E a maior surpresa nos esperava quando descemos. Faltava o nariz do avião", disse.

O vôo JJ 3012, que inicialmente iria para Congonhas (zona sul de São Paulo), acabou pousando às 21h25 no aeroporto internacional de Guarulhos (Grande São Paulo). Ninguém ficou ferido.

Veja as fotos


Fotos: Site Desastres Aéreos

Colômbia lançou bombas de alta tecnologia no Equador

No ataque colombiano ao acampamento das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) no Equador, no dia 1º de março, foram utilizadas dez bombas de alta tecnologia, segundo uma investigação da Força Aérea equatoriana, publicada nesta sexta-feira (21) pelo jornal local "El Comercio".

Em 6 de março, especialistas em armas da Força Aérea equatoriana iniciaram uma perícia sobre o bombardeio em Angostura, onde estava o acampamento das Farc e onde morreu o porta-voz internacional da organização, Raúl Reyes, e ao menos outros 16 guerrilheiros.

De acordo com o relatório dos peritos, foram utilizadas dez bombas GBU 12 Paveway 2 de 227 kg, que deixaram crateras de 2,40 metros de diâmetro por 1,80 metro de profundidade, publicou o jornal equatoriano.

O jornal ainda afirmou que, segundo as especificações do fabricante da bomba GBU 12, Texas Instruments, o explosivo pode ser guiado por laser, GPS ou tecnologia intersensorial.

O relatório diz também que foram encontradas cápsulas de projéteis no setor sul do acampamento, disparadas por metralhadoras de helicópteros que, segundo a Força Aérea equatoriana, fizeram a segurança dos soldados que realizaram a infiltração.

As bombas utilizadas no ataque são do mesmo tipo que as usadas durante a operação americana Tempestade do Deserto, no Iraque.

De acordo com o relatório, a maioria das bombas caiu na área de dormitórios e de doutrinamento do acampamento, enquanto as zonas de lavanderia e de treinamento ficaram intactas.

Um guia de identificação de armas da Otan (Organização do Tratado do Atlântico do Norte) diz que as bombas GBU 12 podem ser transportadas apenas por aviões A7, A10, B52, F111, F117, F15, F16, F/A 18 C/D, F14 e A6, diz o "Comercio".

O Ministério da Defesa colombiano afirmou que a operação Fênix, como foi chamado o ataque à base das Farc em Angostura, usou aviões Super Tucano. No entanto, segundo a Otan, estes aparelhos não estão incluídos entre os que podem levar bombas GBU 12.

Em dezembro de 2006, a Colômbia comprou - como parte do processo de modernização de sua Força Aérea - 25 aviões Super Tucano fabricados pela brasileira Embraer.

De acordo com o relatório da Força Aérea equatoriana, o manual de fabricação dos aviões A-29B Super Tucano diz poder levar armas convencionais e inteligentes, como, por exemplo, o míssil Python 3, a bomba guiada por laser Griffin ou toda a família de bombas MK 82.

Além disso, os aviões podem também carregar metralhadoras dentro das asas, assim como os aviões da Segunda Guerra Mundial.

A Força Aérea equatoriana também descartou de maneira definitiva que no ataque tenham sido usados aviões Kfir, e afirmou que continuará investigando para determinar que tipo de aeronave foi utilizado no ataque.

Segundo dados da Inteligência Naval, um avião HC-130 saiu da base de Manta, às 19h local de 29 de fevereiro e retornou às 16h30 do dia seguinte, publicou o "Comercio".

Na base de Manta operam, desde 1999, soldados americanos no centro de operações para a luta contra o narcotráfico na região.

O presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou que não renovará em 2009 o contrato que permite aos Estados Unidos permanecer na base de Manta.

Fonte: EFE

Jobim descarta compra de aviões dos EUA

Ministro diz que americanos oferecem modelos impressionantes, mas caros demais e sem transferência de tecnologia

Projeto de recomposição do esquadrão de caças da FAB está focado nos Rafale e nos Sukhoi; na área naval, país busca submarino pequeno

ELIANE CANTANHÊDE
ENVIADA ESPECIAL A WASHINGTON

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, descartou ontem a compra de equipamentos militares dos Estados Unidos, principalmente os aviões de caça F-35 Joint Strike Fighter, da fábrica Lockheed Martlin, alegando que o país veta a transferência de tecnologia e o custo/benefício não interessa ao Brasil. Cada exemplar custa de US$ 50 milhões a US$ 60 milhões.

"Não estou interessado [no F-35], com esse preço, sem transferência de tecnologia e com alto grau de sofisticação, muito acima das nossas necessidades", disse o ministro, que passou toda a quarta-feira na base aeronaval de Norfolk, onde assistiu a filmes sobre os caças e visitou um submarino nuclear USS Scranton.

O projeto de recomposição do esquadrão de caças da FAB (Forca Aérea Brasileira) concentra o foco nos Rafale, da França, e nos Sukhoi, da Rússia. O ministro já visitou os dois países neste ano, e um dos objetivos é adquirir em torno de 30 aviões para substituir o obsoleto esquadrão dos franceses Mirage, cuja primeira leva chegou ao Brasil na década de 1970.

Jobim reconheceu que o F-35 "é impressionante", um jato de quinta geração mais arrojado que os concorrentes: "Não tem comparação com os Sukhoi e os Rafale". Mas, segundo ele, o F-35, de ataque, é bom demais para a expectativa brasileira: "Um dos problemas é a incompatibilidade dos aviões com as nossas necessidades". Dirigindo-se ao comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, que o acompanhava, Jobim perguntou: "Não é, Saito?" Desconfortável, o brigadeiro foi reticente e pareceu discordar: "Bem... O Brasil teria uma capacidade dissuasória maravilhosa...

"Além do F-35, que tem versões com um ou dois lugares, os americanos expuseram a Jobim e Saito o F-22, um projeto com apoio da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), com participação de nove países. Cada um custa por volta de US$ 180 milhões, mas já há 3.000 encomendas fechadas. Se o F-35 está acima do que o Brasil pode pagar, o F-22 é simplesmente impossível.

Quanto aos submarinos, há dois problemas: os americanos só têm modelos nucleares de grande porte (o que Jobim visitou tem três andares), e o projeto brasileiro prevê a compra do Scorpene, modelo francês convencional (diesel-elétrico), para servir como molde para o futuro submarino de propulsão nuclear "made in Brazil".

A intenção é ter exemplares pequenos e rápidos para fiscalizar a imensa costa brasileira e exportar para outros países, especialmente da América do Sul.

A Alemanha também oferece submarinos convencionais ao Brasil e tem insistido para Jobim visitar as instalações militares do país, mas a compra de modelos alemães está praticamente descartada. A decisão pela parceria com a França na área está cada vez mais sólida.

Jobim, porém, disse ontem, em entrevista na Embaixada do Brasil em Washington, que não bateu o martelo a favor nem contra nenhum dos projetos.

Ontem o ministro participou da tradicional cerimônia de colocação de flores no Túmulo do Soldado Desconhecido, teve almoço de trabalho com o secretário de Defesa, Robert Gates, e foi ao Pentágono. Hoje Jobim vai se reunir com a secretária de Estado, Condoleezza Rice.

Fonte: Folha Online

Avião da TAM bate em pássaro em Londrina e faz pouso de emergência

Uma aeronave da empresa aérea TAM chocou-se na manhã desta sexta-feira (21) contra um pássaro durante pouso no Aeroporto de Londrina (norte do Paraná).

O incidente apenas causou susto aos passageiros e provocou atraso no vôo 3330 em sua decolagem para Curitiba, após escala em Londrina. Segundo a Infraero, o avião decolou às 13h16, sendo que o horário previsto era às 11h40.

Durante mais de 40 minutos os passageiros ficaram aguardando no saguão sem ter idéia do que acontecia. ''Disseram que o avião estava com um problema, mas não disseram qual. Também não deram previsão de quando é que vamos sair. Tomara que não cancelem o vôo'', comentou uma passageira, complementando que ouviu comentários de que uma pomba teria entrado numa turbina do avião.

Em virtude da colisão, a aeronave teve que passar por uma ''manutenção não programada'' na turbina em que foi atingida pelo pássaro. Conforme a Assessoria de Imprensa da TAM, em nenhum momento houve risco à tripulação ou aos passageiros.

Funcionários da TAM chegaram a abrir a turbina direita da aeronave.

O vôo fazia a linha Guarulhos-Curitiba-Londrina e retornaria a Guarulhos, com passagem também por Curitiba.

Manutenção

No segundo semestre do ano passado foram registradas pelo menos três ocorrências envolvendo a TAM.

Em julho, uma aeronave que faria a rota Guarulhos-Curitiba teve que descer em Londrina por causa do fechamento do aeroporto da Capital. Na ocasião, a aeronave passou por uma manutenção não programada.

Em agosto, um Airbus também passou por uma ''manutenção não programada''. E no mês seguinte, passageiros de um tiveram que descer do airbus depois de aguardarem a decolagem por cerca de 30 minutos. A justificativa dada aos passageiros por funcionários foi de que o avião passaria por uma manutenção.

Fontes: Bonde News (PR) / Folha de Londrina - Fotos: Evandro Monteiro

Boeing da Ryanair faz pouso de emergência na França

Um Boeing 737-800, prefixo EI-DAF, da companhia aérea Ryanair vindo do Aeroporto Brussels South Charleroi (BSCA), na Bélgica, saiu da pista na aterrissagem no Aeroporto de Limoges ((Limoges - Bellegarde (LFBL)), na França, na sexta-feira (21), com 186 passageiros, a maioria belgas, seis dos quais ficaram ligeiramente feridos, de acordo com funcionários da empresa.

As más condições meteorológicas foi a causa do incidente. Os passageiros do vôo FR1216, foram evacuados através das rampas de emergência no aeroporto regional Bellegarde Limoges onde as condições climáticas eram ruins, com chuva e vento.

O Boeing 737-8AS, prefixo EI-DAF, o mesmo do incidente em 2007

Fontes: ASN / Lesoir.be

Astronautas fotografam a aurora boreal

Imagem foi capatada da Estação Espacial Internacional.
Da Terra, fenômeno é visto próximo a zonas polares.

Astronautas da Estação Espacial Internacional fotografaram nesta sexta-feira (21) a aurora boreal -e seu efeito ótico na atmosfera da Terra. O fenômeno, uma decorrência do impacto de partículas de vento solar no campo magnético terrestre, é visto como um brilho noturno no céu em regiões próximas a zonas polares.

Fonte: G1 - Foto: Nasa/Reuters