terça-feira, 24 de abril de 2012

Avião de pequeno porte apresenta problema e sai da pista em Guarulhos

Quatro pessoas estavam na aeronave, mas ninguém ficou ferido.

Avião teria tido problema no trem de pouso, segundo a Infraero.


A aeronave de pequeno porte Beech 58 Baron, prefixo PR-JHM, apresentou um problema durante a aterrissagem no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, por volta das 13h40 desta terça-feira (24). De acordo com a Infraero, o avião teria apresentado um problema no trem de pouso e acabou deixando saindo da pista. 

Quatro pessoas estavam na aeronave, mas ninguém ficou ferido, ainda segundo a Infraero. Por volta das 15h, a pista onde aconteceu o acidente seguia interditada, mas a outra continuava operando normalmente e não atrapalhava o movimento no aeroporto. 

A Fretax, empresa de táxi aéreo proprietária da aeronave, informou que o avião vinha de Belo Horizonte. 

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/TV Globo

Sucata de mais quatro aviões da Vasp deve ir a leilão


A sucata de mais quatro aviões da Vasp irá a leilão, ainda sem data marcada, de acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo publicadas nesta terça-feira. Conforme a publicação, a Infraero foi contratada pelo Conselho Nacional de Justiça para agilizar o processo de falência da empresa e abrir espaço no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A empresa parou com as operações em 2005 e decretou a falência em 2008.

Os aviões estão estacionados no aeroporto há sete anos e a Infraero deixa de ganhar R$ 100 mil ao mês com a locação da área, segundo o jornal. Outras quatro aeronaves foram leiloadas em agosto de 2011 e arrecadaram R$ 291 mil. Espera-se que o novo leilão some cerca de R$ 30 mil, valor inferior ao gasto para transformar cada avião em sucata (cerca de R$ 35 mil), diz o jornal.

Fonte: Terra - Foto: Reinaldo Marques/Terra

Famílias de vítimas de acidente aéreo no Recife questionam indenizações

Reunião mensal dos parentes discutiu assunto na segunda-feira. 

Cancelamento do apoio psicológico também foi debatido. 


Parentes e amigos das vítimas do acidente com o avião da Noar Linhas Aéreas, que caiu no Recife em julho do ano passado, informaram que nove famílias ainda não receberam qualquer indenização por parte da empresa. Eles questionam a informação dada pela Noar anteriormente: a de que catorze parentes já haviam recebidos os valores. 

A Associação de Familiares, Amigos e Vítimas do Voo Noar 4896 (Afav) se reúne uma vez por mês. No último encontro, realizado na segunda-feira (23), a principal conversa foi sobre as indenizações. De acordo com o presidente da Afav, Geyson Soares, a informação deixa dúvidas porque a maioria das famílias – as nove que fazem parte da associação – não recebeu a indenização. 

“Nós temos famílias que não foram nem chamadas e não receberam nenhuma proposta da Noar. Entretanto, outras famílias foram chamadas e escutaram propostas muito aquém do que se deveria, até por uma indenização de pessoas que tinham cargos e níveis altos”, comentou. 

A assessoria de imprensa de Noar informou que a empresa pretende pagar a todas as dezesseis famílias o mais rápido possível e está disponível para realizar acordos. 

Psicológico 

As famílias das vítimas estão convivendo com mais uma preocupação: eles podem perder a ajuda do apoio psicológico. O tratamento deve ser interrompido daqui a dois meses. “É necessário que esse tratamento tenha continuidade, e que não tenha o prazo determinado, porque as dores são diferenciadas”, falou a professora Rosiane Oliveira. 

Segundo os parentes, a demora na solução do caso não é algo fácil de se lidar. “Além de você ter que conviver com a dor, você tem toda essa burocracia que dificulta inclusive você caminhar sozinha. Ele queria realmente que eu enfrentasse e resolvesse as coisas, e está sendo assim”, disse Ana Maria Beltrão, que perdeu o companheiro no voo depois de 40 anos de uma vida em comum. 

A Noar informou que, perante a lei, não tem obrigação de prestar o serviço psicológico por mais tempo. 

Acidente 

A tragédia está prestes a completar um ano, no dia 13 de julho. Às 7h, o avião bimotor modelo Let 40 deixou o Recife com destino a Mossoró, no Rio Grande do Norte. O comandante percebeu problemas na aeronave e tentou voltar ao Aeroporto Internacional dos Guararapes, na capital pernambucana. 

Sem conseguir realizar a manobra, o avião terminou caindo, apenas quatro minutos após a decolagem, em um terreno baldio na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Pelo menos três explosões foram ouvidas. Catorze passageiros, o piloto e o copiloto morreram na hora. Os voos da companhia permanecem suspensos. 

Fonte: G1

O avião não-tripulado de reconhecimento da CIA que voava a Mach 3 — ou mais de 3.500 km/h


A fracassada missão de Gary Power na União Soviética na década de 1960 fez com que os militares norte-americanos gastassem na busca por alternativas não-tripuladas para desempenhar trabalhos de reconhecimento em território hostil. O avião não-tripulado D-21 foi a solução da Lockheed — lançado de um A-12 modificado, ele espiou a China comunista a mais de 3.500 km/h. 

A Lockheed começou a trabalhar no final de 1962 em uma aeronave não-tripulada para grandes altitudes e em alta velocidade. A princípio batizado de Q-21, o avião foi construído para voar a Mach 3,3~3,5 nas costas de um motor ramjet Marquardt RJ-43 por mais de 5500 km a uma altitude de pelo menos 26,5 km. O avião tinha 13,1 metros de comprimento, 1,8m de altura e pesava 5 toneladas com uma uma asa em delta de 5,8 metros sobre um quadro de titânio. Ele também foi desenhado para fazer apenas uma viagem. O D-21 podia carregar uma câmera de alta-resolução em um plano de voo programado e, então, ejetar a câmera, que abriria um paraquedas no meio da queda para ser recolhida em pleno ar, se auto-destruindo depois disso. Pelo menos, era assim que ele devia funcionar. 

O D-21 foi carregado e lançado das costas de um A-12 modificado (o M-21 — a “mãe”; o D-21 era designado como “filha”). A aeronave foi lançada com sucesso de sua plataforma em 1966, mas os três lançamentos de teste subsequentes tiveram resultados mistos com o teste final terminando em um A-12 batido e um Oficial de Controle de Lançamento afogado. Após o acidente fatal durante o teste, a Lockheed rapidamente redesenhou o avião para lançá-lo da parte inferior da asa de um B-52 Stratofortress (empregando um foguete de combustível puro para dar partida no motor ramjet). No geral, o D-21 viu pouca ação nos campos de combate, trabalhando em apenas quatro missões na República Popular da China como parte da Operação Senior Bowl enquanto espiava a região de testes nucleares Lop Nor. 

Justificando com os tímidos resultados e melhoras no relacionamento com a China, o então presidente dos EUA Richard Nixon cancelou o programa em 1971 em favor da nova tecnologia de espionagem por satélites. Os 38 aviões não-tripulados produzidos durante o tempo em que o programa esteve ativo estão agora espalhados por vários museus de aviação ao redor do mundo. Dois deles, inclusive, em museus chineses próximos dos locais onde caíram.

A-12

ASAS B-52

B-52

D-21

D-21-1

D-21-2

Fonte: Andrew Tarantola (gizmodo.com.br) - [Wikipedia - SR-71 - FAS - Amarc Experience - Spyflight - Museum of Flight]

90 anos da travessia de avião do Atlântico Sul

Três toques de corneta assinalaram o começo da cerimónia: um de silêncio, outro de homenagem aos mortos e outro de alvorada. Duas coroas de flores foram então depositadas na réplica em aço do Santa Cruz, perto da Torre de Belém, avião que descolou a 30 de março de 1922 com Sacadura Cabral e Gago Coutinho para a primeira travessia aérea do Atlântico sul. A cerimónia celebrou os 90 anos da viagem e também o reconhecimento, pela UNESCO, da necessidade de preservação dos diários de bordo dos dois aviadores.


Junto à réplica do avião juntaram-se vários militares, de entre os quais se destacavam o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, General piloto-aviador Luís Araújo, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José Araújo Pinheiro e o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Saldanha Lopes, assim como antigos Comandantes de Estado Maior das Forças Armadas. 

Também no local para a homenagem estiveram familiares de Artur Sacadura Cabral, como o ministro dos Negócios Estrangeiros Paulo Portas e a sua mãe, Helena de Sacadura Cabral, sobrinha do piloto. 

 Faltavam os cigarros 

O caminho do monumento para o Museu da Marinha fez-se rapidamente e foi no Pavilhão das Galeotas que decorreu o «evento de justificada relevância, pelo patriotismo dos seus intervenientes», disse o comandante Cirne de Castro, antigo Secretário-Geral da Academia de Marinha, que aproveitou para contar um pouco mais a história deste feito de cariz mundial.

«Foi um acontecimento excecional de duas pessoas memoráveis. Em 1922, Artur de Sacadura Cabral falou com Gago Coutinho para que tentassem atravessar o Atlântico sul de avião, usando técnicas da navegação em avião, tendo em conta a velocidade do meio de transporte e a influência do vento», começou por dizer o comandante. «Na altura ofereceram-se 20 conto para quem conseguisse o feito de atravessar de avião entre Lisboa e o Rio de Janeiro. Os brasileiros desistiram da ideia e sobraram os portugueses. Por em Fernando de Noronha, no Brasil, não haver local para aterrar, escolheu-se um hidroavião... monomotor, porque os fundos da tutela não davam para mais», continuou. 

Até que 60 horas após a partida de Lisboa, no Cais do Bom Sucesso, o Santa Cruz aterrou na Baía de Guanabara. «Sacadura Cabral previra 60 horas de voo. Mas foram 60 horas e 14 minutos. Era realmente um homem genial», sentenciou Cirne de Castro. Sacadura Cabral só se queixou de uma coisa: «da falta de cigarros». 

UNESCO protege diários

Na cerimónia foi também entregue uma placa que simboliza o compromisso da UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura na proteção dos diários de bordo de Sacadura Cabral e Gago Coutinho. Estes serão mantidos no registo de memória da organização de forma a perdurar o feito de ambos os pilotos. 


Fonte: Bruno Abreu (A Bola - Portugal) - Foto: Alexandre Pona/ASF

Robôs voadores criam um espaço temporário de compartilhamento de arquivo

Conversamos com o criador do projeto “Eletronic Countermesures, responsável pelos “drones piratas” 

Um dos drones do projeto em ação

É um pásssaro? Um avião? Não, é um drone: uma estrutura robótica voadora, controlada por GPS, normalmente usada em operações militares, mas que, nesse caso, serve para auxiliar no compartilhamento de músicas, fotos e todo o tipo de conteúdo. Em outras palavras, um host móvel e temporário. 

Através de uma frota desses drones o público poderia baixar arquivos tranquilamente e se comunicar com pessoas conectadas na mesma estrutura, ao mesmo tempo em que os aparelhos sobrevoam o espaço público da cidade. Se eles são detectadas pelas autoridades, automaticamente, dispersam e se reúnem em outro lugar.  

Parece absurdo? Pois saiba que o famoso site PirateBay já anunciou que está pensando em usar um sistema assim. E ele não é, exatamente, uma novidade. Liam Young, co-fundador da organização Tomorrow Toughts Today, criou o projeto chamado “Electronic Countermeasures”, inspirado pelas revoltas do Oriente Médio que fizeram com que governos derrubassem a internet em seus países. A ideia é promover uma alternativa de comunicação e compartilhamento barata e, praticamente, autônoma. 

Galileu conversou com Young sobre pirataria, tecnologia e, claro, os drones de seu projeto. 

Confira a entrevista e matéria completa CLICANDO AQUI

Fonte: Revista Galileu

Após 127 mortos em desastre aéreo, peças de avião caído viram brinquedo

Aeronave se acidentou na sexta-feira (20) em Islamabad, no Paquistão.


Peças ficaram expostas no local; autoridades prometeram investigação. 

Três dias após o desastre aéreo que deixou 127 mortos em Islamabad, no Paquistão, os destroços do Boeing 737 acidentado seguem abandonados no local aberto, com curiosos observando e até crianças brincando sobre peças de metal.

 No sábado (21), um dia após o acidente, as autoridades prometeram uma investigação completa sobre a causa da tragédia, avaliando possibilidades que vão de falhas técnicas até a idade da aeronave, que era da companhia Bhoja Air.

Crianças brincam sobre pedaço da asa do avião, acidentado em Islamabad 

Fonte: G1, com Reuters - Foto: Faisal Mahmood/Reuters

Avião da Gol faz pouso brusco e assusta passageiros em Rondônia

Passageiros que partiram do aeroporto JK, em Brasília, no voo 1910 da empresa Gol, contam que ficaram assustados com as más condições da aeronave.


Segundo o relato de um dos passageiros, o músico André Porto, 33 anos, no momento da aterrissagem em Rondônia, o piloto pousou bruscamente na pista do aeroporto internacional Jorge Teixeira (RO), o que provocou a queda de cinco placas que guardam as máscaras de oxigênio. 

“O avião deu uma pancada no solo e o pedaço de ferro com cerca de 15 a 20 kg quase acertou a cabeça da minha filha de quatro anos. Se eu não tivesse colocado a mão não sei o que poderia ter acontecido”, desabafa André.

Ainda segundo o passageiro, antes da decolagem em Brasília, o piloto já estava realizando movimentos bruscos fora de normal, na pista do aeroporto. “Quando ele desceu em Porto Velho foi em alta velocidade. Muitas pessoas começaram a chorar por causa da situação. Todo mundo ficou perplexo”, conta. 

Conforme André, todos os passageiros notaram que a aeronave estava ultrapassada. Entretanto para o passageiro, o pior de tudo foi que o comandante não pediu desculpas as dezenas de pessoas que estavam viajando. 

Esta não é a primeira vez que o passageiro enfrenta problemas com a Gol. Ano passado em Manaus, passou também por uma experiência desagradável. “O avião quase caiu na cidade”, diz. André disse que consultará um advogado para saber como vai agir contra a empresa aérea. 

De acordo com assessoria da Gol, a aeronave sofreu vibração no momento de pousar o que provocou o grande impacto no avião. 

Ainda de acordo com a empresa, a aeronave estava em condições de realizar o voo. Após o acontecido, o avião foi encaminhado para o centro de manutenção da empresa. A equipe de reportagem do Diário tentou entrar em contato com a superintendência do aeroporto do Jorge Teixeira, mas não obteve resposta. 

Fonte: Rondoniaovivo via NaHoraOnline.com

Fortaleza vai sediar competição de 'avião inusitado' que voa mais longe

Terceira edição brasileira da competição inusitada ocorre em Fortaleza.

Vence o avião criativo que voar mais longe após decolar de uma rampa.


Fortaleza vai sediar no dia 27 de maio a terceira edição brasileira da competição que elege o projeto que voar mais longe sobre um rio. O 3º Red Bull Flugtag selecionou 40 ideias de "aviões" criativos e inusitados para a competição. Os concorrentes devem criar um modelo de avião sem motor, correr sobre uma rampa de seis metros de altura e flutuar até a máxima distância que conseguirem. Vence que atingir a maior distância. 

O evento teve inscrições abertas durante 30 dias e mais de 1.000 projetos concorreram. De acordo com a organização do evento, os critérios para escolha dos projeto são criatividade e capacidade de impressionar os juízes. Entre os concorrentes estão pessoas de Belém, São Luís, Salvador, Recife, Natal, Manaus e trinta de Fortaleza. 

Entre os participantes da capital cearense, um dos projetos homenageia o humorista Chico Anysio, com um "avião" que lembra a sala de aula do Professor Raimundo, um dos personagens mais conhecidos do ator falecido neste ano. Outro projeto cearense faz referência ao jumento, animal símbolo do estado. Na competição, o jumento ganha asas e tem o apelido de "jégasus", uma mistura de jegue com pégasus, cavalo mitológico alado. 

O Flugtag foi criado em 1992 e já tem mais de 100 eventos realizados no mundo, segundo a organização. No Brasil, esta será a terceira edição. As outras duas aconteceram em São Paulo, em 2006 e 2009, no Parque do Carmo e Parque Ecológico do Tietê, respectivamente. 

Um dos projetos que vai disputar em Fortaleza faz homenagem ao humorista Chico Anysio

Fonte: André Teixeira (G1) - Imagens: Marcelo Maragni/Divulgação e Reprodução/Red Bull Flugtag

Veja vídeo sobre o acidente na Guatemala

Veja mais fotos do acidente na Guatemala





Fotos: Reprodução

Avião cai em zoológico de Guatemala e mata 3 pessoas

A queda de um pequeno avião no último sábado (21), o Piper PA-23-250 Aztec, prefixo TG-VCH, em um zoológico da Cidade da Guatemala deixou três pessoas mortas e uma com queimaduras graves, informaram fontes do Bombeiros. 

"As vítimas mortais foram o piloto, o copiloto e um passageiro da aeronave. Enquanto isso, um empregado do zoológico sofreu queimaduras graves, mas se encontra estável", disse à agência Efe um porta-voz dos Bombeiros Municipal. 

Segundo a Direção Geral de Aeronáutica Civil, a aeronave, um pequeno avião bimotor privado, tinha acabado de decolar do aeroporto internacional "La Aurora", quando avançou sobre o zoológico, por razões desconhecidas. 



Embora o avião tenha caído na área de jogos do zoológico, não causou danos às centenas de visitantes que no momento do acidente se encontravam no local, em sua maioria crianças. 

Somente um empregado da instituição, de 18 anos, sofreu queimaduras e ferimentos ao ser atingido por uma das asas em chamas do avião. Já os três passageiros morreram carbonizados após o incêndio da aeronave ao tocar a terra. 

 As equipes de socorro trabalharam rapidamente para sufocar o incêndio e resgatar os mortos, enquanto as autoridades iniciaram as investigações para determinar o motivo do acidente.

Fonte: Folha Online - Fotos: Reprodução 

História: Ilhas Malvinas: Brasil apoiou tráfico de armas para Argentina

As nuvens prenunciavam chuva forte em Brasília na noite da sexta-feira 9 de abril de 1982. O chanceler Ramiro Saraiva Guerreiro assistia ao "Jornal Nacional", quando recebeu um telefonema do brigadeiro Saulo de Mattos Macedo, chefe do Comando Aéreo Regional: um avião cubano invadira o espaço aéreo brasileiro. 


No mundo da Guerra Fria, Brasil e Cuba não mantinham relações diplomáticas. Por esse motivo, pela manhã, o Itamaraty negara permissão a um voo da Cubana de Aviación rumo a Buenos Aires. Às 20h40m, o chanceler telefonou para o presidente da República, general João Figueiredo. Minutos depois, dois caças decolaram da base de Anápolis — com alguma dificuldade porque a iluminação da pista fora afetada por raios — em direção ao ponto indicado pelos radares, 300 quilômetros a oeste de Brasília. 

Seguiu-se um tenso balé noturno a oito mil metros de altitude. Durou tensos 82 minutos. Só acabou quando os pilotos brasileiros anunciaram a decisão de atirar. 

O jato russo Ilyushin II 62-M, matrícula CUT-1225, aterrissou em Brasília às 22h12m. Impressionou agentes da Aeronáutica por um detalhe: tinha capacidade para decolar com 165 toneladas de peso e 180 passageiros, mas na cabine estavam apenas três pessoas — o diplomata cubano Emilio Aragonés Navarro, mulher e neto. Só puderam seguir viagem depois de seis horas de negociações entre os governos do Brasil e da Argentina. Nada se sabe sobre a carga. 

Navarro chegou a Buenos Aires por volta das 7h de sábado, 10 de abril, com uma mensagem do líder cubano Fidel Castro para o presidente argentino, general Leopoldo Galtieri: oferta de armas e tecnologia de informações, sob patrocínio da União Soviética, para o conflito com o Reino Unido. 

Começava uma operação de suprimento clandestino de armas para a Argentina, montada pela URSS, negociada por Cuba, e com participação do Brasil, Peru, Líbia e Angola. 

Foi um episódio singular na lógica da Guerra Fria. Os russos mobilizaram Fidel para socorrer uma ditadura militar ferozmente anticomunista, que confrontava o principal aliado dos Estados Unidos na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) — o sistema de defesa criado para conter uma eventual invasão soviética na Europa. 

Uma semana antes, na madrugada de 2 de abril, os militares argentinos haviam desafiado o Reino Unido invadindo o arquipélago Malvinas, a 500 quilômetros da costa. Pressupondo o apoio dos EUA, Galtieri contara ao embaixador norte-americano, Harry Schlaudemann, sua pretensão de ficar no poder por mais cinco anos, no mínimo. Só não calculara a reação determinada da primeira-ministra Margareth Tatcher — "o homem forte do Reino Unido" aos olhos do presidente Ronald Reagan. 

Tatcher recebera em Londres o secretário de Estado dos EUA, Alexander Haig, na noite anterior à interceptação do avião cubano em Brasília. "A menos que impeçamos os argentinos de ter êxito, todos somos vulneráveis", ela comentou, conforme registros oficiais. Haig confortou-a: "Estou seguro de que a senhora sabe que não somos imparciais". 

Ela despachara uma frota para as Malvinas, a 13 mil quilômetros de distância. Na conversa, agradeceu o suporte norte-americano, a partir da base da Ilha de Ascensão. Instaladas a 2,7 mil quilômetros da costa brasileira, na altura de Pernambuco, as antenas ali plantadas são os "ouvidos eletrônicos" de Washington no Atlântico Sul. 

Antes de se despedir de Haig, Tatcher o conduziu a uma sala da residência oficial. E "deliberadamente" mostrou-lhe retratos de heróis britânicos das guerras napoleônicas, o almirante Horatio Nelson e o general Duque de Wellington — descreveu Haig, impressionado, em telegrama enviado à Casa Branca durante o voo de Londres para Buenos Aires. 

Haig fez uma escala em Recife para reabastecer seu avião. Encontrou-se com o então governador de Pernambuco, Marco Maciel, a quem contou que aconselharia aos argentinos negociar, pois seriam vencidos por Tatcher com a ajuda dos EUA. 

No dia seguinte reuniu-se com Galtieri. Ouviu do general, que já conversara com o emissário de Fidel, menção às "ofertas de ajuda militar de países não-ocidentais". 

A União Soviética redicionara parte dos seus satélites Cosmos para vigilância no Atlântico Sul, onde também mantinha 25 barcos "pesqueiros". A CIA considerava "inusual" esse nível de cobertura soviética na região, mas arriscou um palpite em telegrama a Haig na manhã daquele 9 de abril: "A atividade militar soviética provavelmente ficará restrita aos dados de localização (da frota britânica)". 

A Argentina enfrentava um bloqueio financeiro, comercial e militar europeu. Não tinha dinheiro, apenas US$ 400 milhões em reservas. Também não tinha as armas necessárias. Pagara à França por 14 caças Super Étendard e recebera apenas cinco, com cinco modernos mísseis Exocet. Sem informação de satélites, não poderia localizar navios inimigos — submarinos, nem pensar. 

Os britânicos, ao contrário, já recebiam do Pentágono os códigos militares argentinos, imagens diárias e detalhadas das bases e do movimento em Port Stanley (agora Puerto Argentino, capital das Malvinas). Mandaram dois submarinos nucleares para a região, inspirando medo no chefe da Armada, almirante Jorge Anaya, o mais radical da Junta Militar. Desde 1978, Anaya carregava um manuscrito com seu próprio plano para invasão das Malvinas. Na hora da batalha, recolheu a frota aos portos do sul. E não a deixou navegar até o fim da guerra. 

Quando Haig voltou a Londres, um Boeing 707 da Aerolíneas Argentinas aterrissou no Rio. Vinha de Tel Aviv, Israel, com destino à base de El Palomar, na periferia de Buenos Aires. Foi conduzido para reabastecimento ao lado de aeronaves civis no aeroporto do Galeão, apesar do porão estar lotado com uma carga de bombas e minas terrestres. 

"Gradualmente" — registrou o Conselho de Segurança Nacional em memorando ao presidente Figueiredo—-, a Argentina estreitava "seus contatos com o Brasil, em graus diversos de formalidade". E requeria "cooperação em termos mais concretos". 

Brasília começou a receber lista de pedidos: créditos e facilidades para operações triangulares de comércio com a Europa; aviões para entrega imediata; bombas incendiárias e munição para fuzis; sistemas de radar e querosene de aviação, entre outras coisas. 

O Itamaraty recomendava "tratamento favorável" a quase tudo, enquanto a tensão aumentava no ritmo da marcha da frota britânica pelo Atlântico Sul. 

Fonte: O Globo

Iranianos capturam segredos de um drone americano

Oficiais iranianos junto a uma cópia do RQ-170


Uma aeronave não tripulada de alta tecnologia, o RQ-170 Sentinel, foi capturada intacta e os seus segredos estão sendo disputados por chineses e russos. 

Um responsável militar iraniano afirmou que o seu país conseguiu adquirir os segredos de um avião não tripulado americano (drone), o RQ-170 Sentinel, que tem capacidades furtivas e pode realizar missões de espionagem. 

Segundo o general Amir Ali Hadjizadeh, o aparelho foi capturado em dezembro, quando espionava as instalações nucleares. 

A versão iraniana é de que os espiados tomaram conta do aparelho e conseguiram fazê-lo aterrissar no deserto, praticamente intacto. 

Os americanos, por sua vez, reconheceram ter perdido uma destas ultrasofisticadas máquinas, devido a uma avaria. Na época, a questão foi minimizada por Washington. 

Numa entrevista à televisão iraniana, o general Hadjizadeh explicou que foi possível desmontar o aparelho e descobrir todo o seu funcionamento. "O Irã começou a produzir uma cópia do RQ-170", acrescentou o militar, que comanda as forças aéreas e espaciais dos Guardas da Revolução, a força de elite responsável pelo programa balístico. 

Para provar que o Irã tem mesmo os segredos, Hadjizadeh deu quatro indicações, incluindo pormenores sobre uma avaria e o local onde foi efetuada a reparação. Segundo o general, o aparelho capturado "sobrevoou a casa onde [Osama] Bin Laden estava escondido, duas semanas antes de ser morto". 

A agência de notícias iraniana noticiava na sexta-feira que Rússia e China foram os dois países mais interessados em obter dos iranianos informação sobre o Sentinel. Os americanos já reagiram a estas declarações. Falando à estação televisiva Fox, o senador Joe Lieberman, que preside à comissão de segurança interna no Senado, disse que os iranianos estão na defensiva e que, por isso, as afirmações do general sobre a produção dos aparelhos são uma "bravata". 

Fonte: Diário de Notícias (Portugal) - Foto: Reuters

Avião com vice dos EUA é atingido por aves e pousa em segurança‎


O avião Boeing C-32A, prefixo 980002, conhecido como Air Force Two que transportava o vice-presidente norte-americano, Joe Biden, foi atingido por aves na Califórnia na quinta-feira (19), disse a porta-voz de seu gabinete, mas a aeronave pousou sem problemas e o vice, os passageiros e a tripulação não tiveram a segurança ameaçada.

O incidente aconteceu na noite de quinta-feira durante o pouso em Santa Barbara, na Califórnia, oeste do país.

Uma pessoa familiar com a situação disse que a aterrissagem pareceu normal para as pessoas a bordo.

"O vice-presidente deixou Santa Barbara nesta tarde conforme estava programado, a bordo de um avião alternativo da Força Aérea dos Estados Unidos", disse a porta-voz.


O tenente Gregg Johnson, da Base Aérea de Andrews, em Maryland, que é responsável por transportar o presidente, o vice e outras autoridades do país, disse que a tripulação e os passageiros do Air Force Two estiveram "seguros em todos os momentos."

"Não houve emergência, nem um pouso de emergência declarado", disse ele, acrescentando que não era possível nesta fase determinar a dimensão dos danos, se algum, em decorrência da colisão do Boeing 757 com as aves.

Outra colisão com aves na quinta-feira forçou o Boeing 757-2Q8(WL), prefixo N709TW, da Delta Air Lines com destino a Los Angeles a fazer um pouso de emergência no aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova York, de onde havia decolado.

Fontes: Reuters / ASN - Imagens: John Palminteri / KEYT Santa Barbara / Paul Wellman

Curiosidade: Transporte por tubos promete volta ao mundo em seis horas

Veículo conceitual viajaria a 6.500 km/h.

   

Um avião consegue viajar por todo o planeta em relativamente pouco tempo, mas modelo nenhum se compara ao conceito do Evacuated Tube Transport, um método de transporte que envolve o deslocamento de grandes cápsulas sobre uma estrada de tubos – e que promete reduzir a duração da volta ao mundo para apenas seis horas. 

 Para isso, o transporte atingiria até 6.500 km/h e usaria menos energia do que os veículos atuais. 

A viagem seria feita em trilhos maglev, que restringem o atrito e ainda fazem com que os passageiros não sintam a força aplicada no movimento da cápsula. 

 O veículo pesa 183 kg, mede 5 metros e comporta até seis passageiros, além das bagagens. 

De acordo com o Daily Mail, os desenvolvedores do projeto, que não tem data para sair do papel, acreditam que a tecnologia de produção das cápsulas é considerada barata – e que o maior desafio seria mesmo adaptar e construir trilhos para as viagens. 

 Fonte: tecmundo.com.br

Voo privado para Estação Espacial é adiado em uma semana

Engenheiros vão realizar mais testes para o acoplamento da cápsula Dragon à ISS


O primeiro voo privado para a Estação Espacial Internacional (ISS) da empresa americana SpaceX com a cápsula Dragon foi adiado em uma semana, de 30 de abril para 7 de maio, anunciou o diretor do projeto, Elon Musk.

"Adiamos o lançamento em uma semana para realizar mais testes dos códigos de acoplamento da Dragon (à ISS) e uma nova data de lançamento será fixada em coordenação com a Nasa", escreveu Musk no Twitter.

Na segunda-feira, a Nasa autorizou, de maneira condicionada, a tentativa de lançamento do foguete Falcon 9 com a cápsula não tripulada Dragon para a ISS a partir da Base da Força Aérea em Cabo Canaveral, perto do Centro Espacial Kennedy (Flórida).

 Os engenheiros da Nasa verificam o software de SpaceX para assegurar a compatibilidade com os da ISS.

A cápsula Dragon - que pesa seis toneladas e mede 5,2 metros de altura e 3,6 metros de diâmetro - será, se tudo correr de acordo com o planejado, a primeira nave espacial privada a atracar com a ISS.

Para o primeiro acoplamento, os astronautas a bordo da estação orbital usarão o braço robótico para chegar à cápsula Dragon.

Fonte: AFP via iG - Imagem: SpaceX