
O Boeing 777-381/ER, prefixo JA732A, da All Nippon Airways - ANA, após partida do Aeroporto Naryan-Mar (NNM/ULAM), em Naryan-Mar, na Rússia, em 13 de março de 2010, com o Airbus A340 da Finnair voando próximo.
Fonte: Petr Gorbunov (Airliners.net)
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Sem equipamento antineblina para os dias de baixa visibilidade, a pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho completou ontem 26 horas fechada em apenas 14 dias deste mês. É como se o aeroporto tivesse ficado um dia inteiro impedido para pousos e decolagens por um problema que poderia ser amenizado se Porto Alegre já tivesse o equipamento ILS-2.
No acumulado de 2010, a pista já totaliza 43 horas fora de operação, sem contar as paradas ocasionadas por obras de ampliação realizadas na madrugada. Em 2009, foram 134 horas de paralisação devido ao clima.
Ontem, passageiros enfrentaram quase cinco horas de suplício por causa da forte neblina que cobriu grande parte da Capital e da Região Metropolitana. A pista foi fechada às 5h26min, quando controladores de voo depararam, de uma hora para outra, com visibilidade inferior a 50 metros.
Sem saída, viajantes lotaram os saguões buscando alguma distração. Às 9h8min, o aeroporto foi reaberto para decolagens e, às 10h20min, para pousos. Uma fila de aviões se formou junto à pista principal. O transtorno resultou no cancelamento de 22 voos (11 de partida e 11 de chegada) e em atrasos superiores a 30 minutos em 61 voos (37 de partida e 24 de chegada).
A situação poderia ter sido amenizada se o Salgado Filho contasse com o ILS-2 (Instrumental Landing System, categoria 2), que possibilita operações com pouca visibilidade. Para a instalação, é preciso remover as vilas Dique e Nazareth, junto a uma das cabeceiras da pista. A previsão é de que o aparelho só esteja em operação em 2013.
Tradicionalmente, a temporada de neblina prejudica deslocamentos entre maio e agosto, mas pode ocorrer em outros meses na Capital. Neste ano, maio lidera o ranking dos fechamentos, com 25 horas e 58 minutos sem pousos e decolagens.
A Infraero, estatal que administra os principais aeroportos do país, minimiza o problema e diz que as interrupções representam apenas cerca de 1% do total de horas de funcionamento. Para o presidente da Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo, Cláudio Candiota Filho, a neblina não afasta a responsabilidade das companhias na assistência aos passageiros, com alimentação e hospedagem.
– Dá prejuízo para todos: Infraero, companhias e usuários – afirma.
Fonte: Maicon Bock (Zero Hora) - Foto: Ronaldo Bernardi/ZH
Terceiro aeroporto do país em movimentação de cargas (atrás apenas de Guarulhos-SP e Campinas-SP), o Eduardo Gomes tem três terminais de carga (foto acima) que registraram, nos primeiros quatro meses do ano, um aumento de 242% no volume movimentado. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), foram importadas, no período, 26.050 toneladas, contra 7.612 no mesmo período de 2009.
Além do aumento da demanda, contribuíram para agravar o problema greves em portos da Europa e da Ásia. Com a redução da participação do transporte marítimo/fluvial, o modal aéreo ficou sobrecarregado. Outro problema, segundo a Infraero, é a baixa capacidade de carga do Porto de Manaus para atender a demanda crescente das indústrias da região.
A Infraero admite que o aumento da produção na Zona Franca de Manaus foi subdimensionado pelo setor industrial. Em reunião no início do ano com técnicos da estatal, os empresários estimaram um crescimento das importações de apenas 40%. O superintendente adjunto de Projetos da Infraero, Oldemar Ianck, diz que a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), atendendo solicitação dos empresários, levou o problema à direção da autarquia, em Brasília. Procurada pela Agência Brasil para falar sobre o problema, a Suframa mandou, por correio eletrônico, uma nota informando que “a Infraero respondeu com a convocação de mais funcionários e disponibilização de mais armazéns, além de aumentar a terceirização de serviços. A autarquia considera que as medidas caminham para a resolução dos problemas”.
Entre as medidas adotadas pela Infraero está a transferência de 20 técnicos de outros aeroportos, principalmente Viracopos (Campinas), para reforçar a equipe em Manaus. Também foi aprovada a contratação imediata de 10 empregados concursados e o reforço de 175 pessoas nas empresas terceirizadas. Com os armazéns lotados, foram instaladas, em caráter emergencial, grandes tendas de lona para aumentar a capacidade de estocagem.
Fonte: Agência Brasil via Correio Braziliense - Foto: Infraero
Fernando Bartolomeu é instrutor de aeromodelos de Itajaí
Cerca de 20 aeromodelistas se encontraram na manhã deste sábado na sede do Clube Aerolibélula, na estrada Jacu-Açu, em Guaramirim, em Santa Catarina, para fazer o que mais gostam: pilotar pequenos modelos de aviões e helicópteros através de um controle remoto.
Representantes de Jaraguá do Sul, Guaramirim, Itajaí, Blumenau e Joinville participaram do primeiro encontro do ano na região. O resultado foi divertimento para os aeromodelistas e um show de acrobacias no ar para quem estava apenas observando a "brincadeira".
Em um clima descontraído regado a muita conversa e troca de ideias, os participantes exibiam, um de cada vez, suas manobras no céu. No encontro em Guaramirim, apenas aeromodelistas homens estavam participando, mas, a modalidade esportiva não é exclusividade deles.
Praticantes de todas as idades, desde 20 anos até os mais experientes da casa dos 50, garantiam manobras e truques difíceis, como voar de cabeça para baixo com o helicóptero e pousar o pequeno avião no chão de terra firme.
Além das voos, os aeromodelistas aproveitaram a reunião para trocar e implantar novas peças e até fazer pequenos reparos nos aeromodelos. O presidente do Clube Aerolibélula e organizador do evento deste final de semana, Luiz Jaime Hansh, 42 anos, pretende realizar mais um encontro em Guaramirim até novembro deste ano.
— Ainda não temos data definida, mas a ideia é fazer o encontro em nossa sede pelo menos duas vezes ao ano — revela.
O Clube com pouco mais de um ano de existência, possui apenas seis sócios, das cidades de Guaramirim e Jaraguá do Sul, mas, os associados buscam por novos adeptos.
— O evento tem justamente esta intenção: a confraternização entre os aeromodelistas e a divulgação do esporte em nossa região — conta.
Dicas para os iniciantes
O aeromodelismo exige prática, muita paciência e bons reflexos do operador do controle. O instrutor de aeromodelos de Itajaí, Fernando Bartolomeu, 40, que pratica o aeromodelismo há sete anos, orienta os iniciantes a nunca praticar o esporte sozinho.
— A pessoa pode perder o controle do avião e deixá-lo cair no chão. Ou pior, até atingir alguém com ele — fala.
Fonte: Caroline Stinghen (A Notícia) - Foto: Lucio Sassi/clicRBS
Estudos foram realizados para que os grandes tanques de combustível vazios das naves fossem reaproveitados como protótipos dessas colônias celestes. A ficção científica da época — era o início da onda cyberpunk — abraçou ambos os conceitos, da vida em órbita e do desenvolvimento econômico espacial: indústrias em órbita, linhas privadas de ônibus espaciais partindo de Tóquio e Paris, colônias em cilindros povoaram o imaginário do período.
Até James Bond se envolveu com ônibus espaciais e colônias orbitais administradas por empresários gananciosos, num dos episódios menos ilustres da série cinematográfica.
A ideia parecia tão boa na época que os próprios soviéticos tentaram criar o ônibus espacial deles, mas o Buran (foto)realizou apenas um voo. Teleguiado, ainda por cima.
No fim, a Nasa nunca foi capaz de viabilizar a realização de um lançamento por semana, a iniciativa privada não se animou a investir em cidades e indústrias orbitais — a despeito das tão decantadas virtudes da microgravidade — e os ônibus espaciais acabaram se mostrando, como os desastres de Challenger e Columbia evidenciaram, muito menos seguros do que havia sido prometido.
A Estação Espacial Internacional (ISS) e o Telescópio Hubble acabaram, no fim, se tornando a raison d’être da frota. Uma piada frequente diz que o ônibus espacial existe para ligar a Terra à ISS; e a ISS existe para o ônibus espacial ter para onde ir.
O fim dos ônibus espaciais será o fim de uma visão de expansão da presença humana no espaço e de desenvolvimento econômico da órbita terrestre que nunca se concretizou. Nesse aspecto, as naves são como um martelo criado para bater um tipo muito específico de prego — um prego que nunca chegou a ser fabricado.
Ironicamente, a única tecnologia que restará, ao menos por algum tempo, para levar seres humanos ao espaço será a das velhas naves russas Soyuz, produto do país derrotado duas vezes em corridas espaciais: a para a Lua e a pela nave reutilizável. Até mesmo as cápsulas chinesas Shenzhou são derivações do antigo design soviético.
No entanto, nem mesmo os russos estão satisfeitos com a Soyuz: novos designs, como o Kliper, estão em estudo, e há até mesmo defensores da ressurreição do Buran. Vai ser interessante ver se as empresas americanas encarregadas de projetar e construir a próxima geração de veículos orbitais do país conseguirão vencer essa nova corrida.
Fonte: Estadão
- Tripulação: seis astronautas. O comandante de bordo Ken Ham, 45 anos, o co-piloto Tony Antonelli (idade não informada) e quatro especialistas de missão: Garrett Reisman, 42 anos, Michael Good, 47 anos, Steve Bowen, 46 anos, e Piers Sellers, 55 anos.
Fontes: AFP / Site Inovação Tecnológica - Fotos: NASA / Spacehab
O ônibus espacial Atlantis partiu, às 15h21 desta sexta-feira, 14, para sua última missão oficial. Ele será o primeiro ônibus espacial a ser aposentado dentro da programação, definida na administração Bush, de retirar toda a frota ainda em 2010. Nos próximos meses, Discovery e Endeavour realizarão também suas missões finais e encerrarão o programa de ônibus espaciais da Nasa, iniciado em 1981 com o primeiro voo do Columbia, a mesma nave que foi destruída na reentrada da atmosfera terrestre em 2003.
No entanto, ao retornar de sua viagem de 12 dias à Estação Espacial Internacional (ISS), o Atlantis não será imediatamente enviado a um museu. Ele ficará como reserva para um eventual resgate dos astronautas que farão a missão final do Endeavour, em novembro. A Nasa aguarda, nos próximos meses, autorização da Casa Branca para aproveitar o fato de que o Atlantis estará posicionado e em prontidão na base de lançamento para enviá-lo num voo final de adeus após o retorno do Endeavour.
Na expectativa desse possível voo derradeiro em novembro, na decolagem o controle de missão desejou boa viagem à "primeira última tripulação do Atlantis". Após a decolagem, o comentarista da TV Nasa descreveu a partida como "um voo rumo a um histórico pôr-do-sol, em sua 32ª missão". Dez minutos após o lançamento, a nave já estava em órbita, com todos os sistemas funcionando.
O Atlantis realizou, em 25 anos, 31 voos, passando 282 dias em órbita. Percorreu 186 milhões de quilômetros, completou 4.462 órbitas da Terra, e abrigou 185 astronautas. A missão desta semana acrescentará 12 dias, 186 órbitas, 7 milhões de quilômetros e quatro astronautas a esse total.
O Atlantis estreou em 1985 como o quarto ônibus espacial da Nasa. Entre os pontos altos de sua carreira estão o lançamento ao espaço a sonda Magalhães, que estudou Vênus; a Galileu, para Júpiter; e o Observatório de Raios Gama Compton. Voou sete vezes até a estação espacial soviética Mir e dez vezes para a ISS. Realizou a última manutenção do Telescópio Espacial Hubble, em maio do ano passado.
A tripulação do voo desta sexta é composta por seis astronautas, todos veteranos.O comandante é Ken Ham. Esta é a segunda missão de Ham num ônibus espacial - ele já havia voado no Discovery em 2008. A missão atual é levar novas baterias e um novo aposento à ISS. Mais de 4.000 espectadores - a maior multidão em anos - foram ao Centro Espacial Kennedy e às estradas ao redor para assistir ao lançamento.
O novo compartimento da ISS é um módulo de 6 metros de comprimento, de fabricação russa, mas repleto de suprimentos de origem americana - incluindo computadores e comida. Há tanto material no aposento que ele só começará a ser esvaziado depois que o Atlantis partir da estação. O módulo, chamado Rassvet ("aurora", em russo) será usado como laboratório.
O comandante Ken Ham brinca a bordo do Atlantis, antes do lançamento
Os astronautas do ônibus espacial realizarão três caminhadas espaciais para trocar baterias da ISS, além de instalar uma antena e outras peças. Eles também farão a instalação do novo módulo.
Mesmo com a aposentadoria dos ônibus espaciais, a ISS, cuja construção se completa neste ano, deve continuar em uso pelo menos até 2020. Enquanto uma nova geração de naves espaciais americanas não chega - o presidente Barack Obama tomou a polêmica decisão de cancelar o programa de desenvolvimento da nave Órion pela Nasa e convocar a iniciativa privada a criar alternativas de acesso à órbita - o único meio de trânsito para a estação serão as cápsulas russas Soyuz.
O cancelamento do programa Constellation, que previa a criação da Órion e de uma nova geração de foguetes, a Ares, atraiu forte oposição na sociedade americana. Durante esta semana, o primeiro e o último homem a pisar na Lua - Neil Armstrong e Gene Cernan, respectivamente - depuseram no Senado americano condenando o plano.
Cernan referiu-se aos planos do presidente, que preveem uma Nasa dedicada à criação de novas tecnologias para levar astronautas a Marte dentro de 25 anos, como uma "missão para lugar nenhum". Defensores da proposta de Obama dizem que o Constellation já estava atrasado demais para fornecer uma nova nave à Nasa em tempo hábil, e que o uso de naves privadas devolverá aos EUA o acesso independente ao espaço mais depressa do que a agência espacial seria capaz.
A decisão de aposentar os ônibus espaciais foi tomada em 2004, como parte da resposta do governo americano ao desastre do Columbia. Em 1986, outro ônibus espacial havia sido destruído com os astronautas a bordo: o Challenger, que explodiu 73 segundos após a decolagem.
Ao todo, a Nasa já teve cinco ônibus espaciais. O primeiro, Columbia, foi entregue à agência espacial em 1979 e voou pela primeira vez em 1981. O Challenger foi entregue em 1982, e estreou no mesmo ano. O terceiro ônibus espacial, Discovery, chegou à Nasa em 1983 e fez seu primeiro voo em 1984. O quatro é o Atlantis, entregue e usado pela primeira vez em 1985. Endeavour, o mais novo, chegou à Nasa em 1991 e fez seu voo de estreia em 1992.
Antes do primeiro voo do Columbia, a Nasa contou com um protótipo de ônibus espacial, o Enterprise, que recebeu o nome após uma campanha de fãs do seriado de TV Jornada nas Estrelas. Essa nave foi usada em uma série de testes, a partir de 1978, incluindo alguns voos dentro da atmosfera da Terra, mas nunca chegou ao espaço. Em 1985, o Enterprise foi entregue à Smithsonian Institution.
Fonte: Carlos Orsi (estadao.com.br com Associated Press) - Fotos: Nasa TV/Divulgação / AP / AFP
Ontem de manhã, no entanto, as pontadas nas costas pioraram. “Normalmente, as decolagens são à ‘tardinha’, no começo da noite. Então marquei a consulta para às 16h. Mas fui avisado que a partida tinha sido adiantada para às 15h. Então comuniquei, mesmo em cima da hora, que não poderia ir. Estava com muita dor”, lembra ele.
A aeronave que partiu do aeroclube de Manaus caiu logo após iniciar o voo, matando todos os passageiros e o piloto. “Quando recebi a notícia, minhas pernas começaram a tremer. Senti uma palpitação no coração. Foi muito estranho”, diz. “Ao mesmo tempo que estava aliviado, sabendo que poderia estar morto, fiquei extremamente triste em saber do falecimento de nossa secretária e das outras pessoas”, afirma ele, que hoje compareceu ao velório organizado em Manaus.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta sexta-feira (14) que a documentação da aeronave, assim com a do piloto, estavam em dia. A Aeronáutica está no comando de uma investigação que irá apontar as causas do acidente – tal análise tem um prazo inicial de 90 dias para ser concluída.
Localmente, um inquérito policial também foi aberto na Delegacia Especializada de Ordem Pública e Social do Amazonas. Amanhã, a delegada responsável pelo caso, Catarina Saldanha Torres, deverá ir até o local da queda do avião ouvir testemunhas. “Vamos juntar os relatos aos laudos do Instituto Médico Legal (IML) e do Corpo de Bombeiros para saber o que de fato aconteceu. Estamos atuando junto com o Ministério Público para esclarecer o ocorrido”, disse ela.
Como explica a autoridade policial, na imprensa da região foi noticiado que vizinhos do local da tragédia chegaram a ver sobreviventes. “Eles disseram que viram gente saindo engatinhando. Mas que uma explosão teria impossibilitado qualquer resgate.” A investigação, iniciada hoje, deverá durar 30 dias.
A CTA Taxi Aéreo, empresa contratada pelo governo para a viagem, emitiu uma nota informando que a aeronave acidentada era emprestada de outra empresa do ramo. Segundo a CTA, a aeronave - um Sêneca II, fabricado pela Embraer, e com prefixo PT-EUJ - “estava regular e possuía todos os requisitos para voar, portando sem nenhum impedimento legal de ser utilizada”.
Segundo a firma, “a prática de terceirização de aeronaves entre empresas de táxi aéreo é permitida pelas normas da aviação civil”. A empresa afirma que, “mesmo não sendo proprietária da aeronave, assume as responsabilidades profissionais pelo acidente”. A CTA diz ainda que o piloto do avião, Miguel Vaspeano Lepeco, tinha 25 anos de experiência e já tinha voado diversas vezes na aeronave, sem nenhum incidente.
Fonte: Arthur Guimarães (UOL Notícias)
Criança deixou o hospital de Trípoli coberto com um lençol azul e com o rosto coberto para evitar os fotógrafos
Ruben foi transportado da Líbia para a Holanda em um avião líbio com equipamentos médicos e acompanhado por dois médicos e por seus tios. O médico líbio Sadig Bendala afirmou que o menino está em recuperação, mas que está bem. "Foi um milagre", disse Bendala.
Ruben desembarcou no aeroporto militar de Eindhoven e foi transportado por uma ambulância com vidros escuros. À pedido da família, o acesso ao aeroporto foi restringido. O Ministério das Relações Exteriores da Holanda confirmou a chegada do menino, acrescentando que não comentaria sobre o assunto. A rede de notícias regional Omroep Brabant informou que Ruben foi levado para o Hospital St. Elizabeth, em sua cidade natal de Tilburg, para prosseguir com os tratamentos.
"Espero que aos poucos ele se recupere e retome sua vida, embora nunca mais ela será normal", disse o representante do governo holandês na Líbia, Ed Kronenburg. Ele disse que o retorno de Ruben à Holanda é um "momento fantástico". O menino havia ido à África do Sul para um safári com a família. Ruben foi informado ontem da morte de seus familiares. "Toda a família vai assumir a responsabilidade pelo futuro de Ruben", disseram os tios em nota, pedindo à mídia que os deixem sozinhos em seu sofrimento.