quarta-feira, 9 de maio de 2012

Avião com 46 a bordo desaparece na Indonésia

Incidente ocorreu durante voo de demostração próximo a Jacarta.

Sukhoi Superjet 10 sumiu dos radares e não se sabe se ele caiu.

O avião Sukhoi Superjet 100-95, prefixo 97004, de fabricação russa com 46 pessoas a bordo desapareceu nesta quarta-feira (8) durante um voo de demonstração nos arredores de Jacarta, informaram os serviços de resgate indonésios.

"A aeronave desapareceu de nossos radares na região de Bogor (sul de Jacarta). Iniciamos os trabalhos de busca e ainda não sabemos se caiu", declarou à France Presse Gagah Prakoso, porta-voz da agência nacional de operações de resgate.

O avião estava em um voo justamente para demonstrar as virtudes do Superjet 100 (SSJ100), um modelo para uso civil que acaba de obter o certificado europeu.

Imagem mostra o avião desaparecido pousado, na terça-feira (8), 
no aeroporto em Jacarta, capital da Indonésia - Foto: AP

Os passageiros haviam sido convidados a participar do voo de demonstração, durante o qual o avião deveria dar várias voltas na região antes de pousar no Aeroporto Jakarta-Halim Perdana Kusuma (HLP)(HLP/WIHH), explicou Herry Bakti, funcionário do setor de transporte aéreo do ministério dos Transportes.

O voo era parte de uma campanha de publicidade que o fabricante Sukhoi realiza em vários países, clientes potenciais, como Paquistão, Mianmar, Laos ou Vietnã.

Fontes: G1 (com agências internacionais) / ASN

Termina resgate das vítimas do acidente com helicóptero, diz polícia

De acordo com a Polícia Civil, corpos chegam a Goiânia nesta tarde. 

Queda de aeronave matou sete policiais e principal suspeito de chacina. 


A Polícia Civil confirmou, nesta quarta-feira (9), que o resgate das vítimas do acidente com o helicóptero da corporação que aconteceu na tarde terça-feira (8) foi concluído. A aeronave modelo Koala, prefixo PP-CGO participava do segundo dia de reconstituição da chacina que aconteceu no dia 28 de abril em Doverlândia. O acidente foi a 35 quilômetros do município de Piranhas e entre as vítimas estava o principal suspeito de matar sete pessoas na chacina, Aparecido Souza Alves, de 22 anos. 

O chefe da comunicação da Polícia Civil, Norton Ferreira, informou ao G1 que a chegada dos corpos em Goiânia está prevista para as 15h desta quarta-feira. “O reconhecimento [dos corpos] será feito em Goiânia. Os que não precisaram de exame de DNA para serem reconhecidos já serão entregues às famílias”, relata. 


Norton informou também que peritos e delegados continuam no local do acidente periciando a área e os destroços do helicóptero, na intenção de identificar as causas da tragédia.A Polícia Civil informou também que as investigações sobre a chacina vão continuar. 

Até o início desta manhã, apenas o corpo do delegado Vinícius Batista havia sido resgatado e chegado ao Instituto Médico Legal (IML) da capital. O sepultamento, segundo nota enviada pela Polícia Civil à imprensa, está previsto para as 16h desta quarta-feira, no Cemitério Jardim das Palmeiras. 

Vítimas 

A Polícia Civil confirmou, ainda na noite da terça-feira, a morte dos oito ocupantes. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, as vítimas são: o superintendente da Polícia Judiciária de Goiás, o delegado Antônio Gonçalves Pereira dos Santos; o delegado titular da Delegacia de Repressão a Roubo de Cargas, Jorge Moreira; o titular da Delegacia de Iporáx, Vinícius Batista da Silva; o chefe do Grupo Aeroespacial e piloto do helicóptero, Osvalmir Carrasco Júnior; o chefe-adjunto do Grupo Aeroespacial e copiloto da aeronave, Bruno Rosa Carneiro; os peritos criminais Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva; além do principal suspeito do crime, Aparecido de Souza Alves, 22 anos. 

Luto 

O governador Marconi Perillo decretou luto oficial de três dias, devido à tragédia. O chefe da comunicação da Polícia Civil, Norton Ferreira, explica que, do ponto de vista do atendimento ao público, esta quarta-feira será um dia de trabalho como outro para a corporação. No entanto, ele admite que não há como encarar este dia com normalidade. 

Fonte: Humberta Carvalho (G1) - Fotos: Reprodução da TV / AE

Caseira de fazenda vê queda de hélice de helicóptero em GO: 'Saí gritando'

Ela conta que se preocupou com as crianças que estavam em casa. 


Uma das hélices do helicóptero da polícia, que caiu na zona rural do município de Piranhas, no sudoeste de Goiás, na terça-feira (8), foi localizada perto de um lago dentro da Fazenda do Boi, próxima à casa de um funcionário da propriedade. 

A caseira Carmelita Almeida afirma ter visto quando a hélice se desprendeu. “Eu vi a hora em que ele [o helicóptero] estava no ar e caiu a hélice. Eu saí correndo e gritando para que as crianças saíssem de dentro da casa. Depois, ouvi o baque da queda e vi que subiu uma fumaça”, conta.

Moradores


O fazendeiro Edmar Vilela (foto acima) fez parte do grupo de moradores da região que apagou o incêndio do veículo. Vilela conta que ele e mais duas pessoas que estavam em sua propriedade viram a aeronave cair bem próximo de onde estavam. "Ele [helicóptero] deu várias piruetas e sumiu. O meu primo ainda gritou que ele estava caindo e que iria morrer todo mundo. Aí ele já virou de ponta cabeça”, diz Vilela. Os três foram até o local do acidente e, ao chegar lá, havia muito fumaça. Logo o veículo começou a pegar fogo. 

Segundo ele, quando chegou próximo ao helicóptero, moradores de propriedades rurais vizinhas já estavam no local. Eles decidiram apagar as chamas e começaram a carregar, em baldes, água de um córrego próximo ao local da queda. A preocupação, de acordo com o fazendeiro, era que houvesse corpos sendo queimados ou até mesmo que o fogo se alastrasse para as fazendas. 

 De repente, segundo Vilela, eles começaram a ouvir vários disparos vindos a aeronave e tiveram de interromper o trabalho. "Com certeza havia muitas armas ali dentro e, com o fogo, foi explodindo tudo", relata o fazendeiro. Quando os tiros terminaram, eles retomaram o trabalho e apagaram o incêndio. 

Fonte: G1/GO, com informações da TV Anhanguera - Imagens: Reprodução da TV

Queda de helicóptero mata oito pessoas em Goiás

Entre as vítimas, está o principal suspeito da chacina em Doverlândia.

Cinco delegados e dois peritos participavam da reconstituição das mortes. 


A Polícia Civil confirmou, na noite desta terça-feira (8), a morte dos oito ocupantes do helicóptero Agusta AW119MKII Koala, prefixo PP-CGO, que caiu durante esta tarde a 35 quilômetros de Piranhas, no sudoeste de Goiás. A aeronave transportava para Goiânia os participantes da reconstituição da chacina que aconteceu no último dia 28 e deixou sete vítimas na cidade de Doverlândia. 

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, as vítimas são: o superintendente da Polícia Judiciária de Goiás, o delegado Antônio Gonçalves Pereira dos Santos; os delegados Bruno Rosa Carneiro, Osvalmir Carrasco Melati Júnior, Jorge Moreira da Silva e Vinícius Batista da Silva; os peritos criminais Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva; além do principal suspeito do crime, Aparecido de Souza Alves, 22 anos.

Até as 22h desta terça, dois corpos haviam sido localizados, segundo o Corpo de Bombeiros. Um deles estava dentro dos destroços, carbonizado, e o outro próximo à aeronave. Eles devem ser trazidos para o Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia ainda nesta madrugada. 

Equipes de Iporá e Rio Verde participam do resgate. A corporação vai montar um centro de comandos no local com geradores de energia para facilitar o trabalho de localização e remoção dos corpos. 



Reconstituição 

A Polícia Civil de Goiás retomou, na manhã desta terça-feira, a reconstituição da chacina. O crime aconteceu no dia 28 de abril, em uma fazenda onde sete pessoas morreram degoladas. 

O superintendente da Polícia Judiciária em Goiás, o delegado Antônio Gonçalves, e o delegado de Doverlândia, Vinícius da Silva, estavam responsáveis por conduzir o segundo dia dos trabalhos de reprodução simulada dos fatos. Na primeira parte da reconstituição, realizada na última quinta-feira (3) com a coordenação da delegada-geral de Polícia Civil, Adriana Accorsi, os investigadores teatralizaram, com ajuda de dublês, as duas primeiras mortes: do proprietário da fazenda e do filho dele, mortos dentro da casa. 

Nesta terça, a polícia decidiu usar manequins para representar as cinco vítimas mortas na área externa da propriedade. Segundo Antônio Gonçalves, o mudança tem como objetivo facilitar os trabalhos. "Nestas cenas, os corpos serão arrastados no pasto. Com manequins fica mais fácil", explicou o delegado. 

Suspeito 

Assim como no primeiro dia da reconstituição, o principal suspeito do crime, Aparecido Souza Alves, 22 anos, foi a Doverlândia acompanhar os trabalhos. "Ele vai falando o que aconteceu, enquanto os peritos vão encenando, filmando e fotografando", detalha Gonçalves. Segundo ele, como não há nenhuma testemunha visual dos fatos, essa é uma importante prova técnica para desvendar o caso. 

Aparecido, que confessou ser o autor da chacina, chegou a dizer que matou as sete vítimas sozinho. Mas, durante o primeiro dia da reconstituição, disse ter tido ajuda no pai durantes as execuções. A hipótese, apesar de ainda estar sendo investigada, é considerada "difícil", pela polícia. "O pai dele alega que esteve em uma cooperativa até as 15h. Ele teria que ter andado 15 quilômetros a pé em menos de uma hora para estar na fazenda na hora em que o crime começou", disse o superintendente na segunda-feira (7). 


No mesmo dia, Aparecido passou por novos exames psicólogos. O objetivo era traçar o perfil psicológico do suspeito, que já havia mudado a versão dos fatos por diversas vezes, tanto sobre a participação de pessoas quanto à motivação. A única certeza da polícia era que o jovem cometeu os crimes, pois com ele a polícia encontrou o celular de uma das vítimas, roupas sujas de terra e de sangue, além dele ter deixado na casa do pai duas armas, uma delas roubada na fazenda. 

Crime

No último dia 28 de abril, sete pessoas foram degoladas em uma fazenda na zona rural de Doverlândia. Morreram o dono da fazenda e o filho dele, um caseiro da propriedade e dois casais que haviam ido visitar o fazendeiro. Três pessoas estão presas. Segundo a polícia, eles foram ouvidos e negaram participação no crime.

Fonte: Gabriela Lima e Humberta Carvalho (G1) - Imagens: Reprodução da TV / G1