Um garoto atendido no Peru
Ao subir as escadas do avião, não se encontram aeromoças dando as boas vindas a bordo. No espaço reservado à primeira classe, há uma sala de aulas em que um grupo de jovens médicos assiste a uma cirurgia aos olhos em tempo real.
Poucos passos à frente, um senhor com cataratas em estado avançado, passa pela última avaliação médica. Ao seu lado, duas estagiárias treinam a cirurgia num simulador. Mais adiante, numa sala asséptica escura, com médicos e enfermeiros, um menino de quatro anos está sendo operado de seu estrabismo.
O avião é o Douglas DC-8-21, prefixo N220RB, doado pela United Airlines.
A iniciativa é da Orbis, uma organização não-governamental integrada por uma equipe de 22 pessoas, entre médicos, enfermeiras, pilotos, mecânicos e especialistas em logística, a maioria voluntários.
A iniciativa é da Orbis, uma organização não-governamental integrada por uma equipe de 22 pessoas, entre médicos, enfermeiras, pilotos, mecânicos e especialistas em logística, a maioria voluntários.
A FedEx e a Omega Watches estão entre as empresas patrocinadoras. Segundo Jean-Pascal Perret, vice-presidente de comunicação da Omega Watches, este ano foram investidos 2 milhões de dólares no projeto.
A ideia é atender no avião casos mais complexos, que não recebem assistência ou estão em listas de espera nos centros de saúde. Das cirurgias feitas, 12 foram transplantes de córneas.
No mundo há 45 milhões de pessoas cegas, sendo que 80% delas poderia recuperar a visão se recebesse tratamento adequado, segundo essa equipe.
Fontes: Diário Digital (Portugal) / Site Desastres Aéreos - Imagens: Divulgação