O presidente da Embraer, Frederico Curado, disse hoje ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não irá recontratar os 4,2 mil funcionários demitidos na semana passada. Segundo ele, a produção da empresa caiu 30% por causa da crise financeira mundial e precisará de dois a três anos para voltar a contratar.
'Só poderíamos voltar atrás [nas demissões], se houvesse uma retomada das encomendas, o que não está previsto em curto prazo', disse Curado, lembrando que mais de 90% dos aviões da empresa vão para os países desenvolvidos, mais atingidos pela atual crise.
Curado garantiu que não ocorrerão novas demissões. Ele e outros dirigentes da fabricante de aviões foram ao Palácio do Planalto para dar explicações ao presidente Lula sobre as dispensas. Na semana passada, Lula demonstrou irritação ao saber das demissões, levando em conta que a Embraer recebe financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
'As encomendas e o nível de produção - que apresentou queda de 30% -, vai demorar dois, três anos para ser recuperado', completou, após encontro com Lula, no Palácio do Planalto. Curado explicou ainda que a queda de 30% significa cancelamentos de encomendas e adiamento de entregas previstas para 2011 e 2012. De acordo com ele, a empresa vem enfrentando dificuldades desde julho do ano passado.
Questionado porque a empresa não optou por férias coletivas, Curado respondeu que esse tipo de dispensa temporária só é válida quando há previsão de melhora em curto prazo o que, segundo ele, não é o cenário que a Embraer vislumbra. 'A empresa não foi intempestiva, inconsequente, irresponsável. Está há meses tentando se sustentar', afirmou.
O presidente da Embraer disse que, em 2001, a produção caiu devido aos ataques terroristas nos Estados Unidos, obrigando a dispensa de 15% do pessoal. Mas garantiu que 'tão logo as encomendas voltem a se confirmar, temos interesse em contratar as pessoas', disse.
Participaram da reunião os ministros da Fazenda, Guido Mantega; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge; da Casa Civil, Dilma Rousseff; e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
Fonte: InvestNews
'Só poderíamos voltar atrás [nas demissões], se houvesse uma retomada das encomendas, o que não está previsto em curto prazo', disse Curado, lembrando que mais de 90% dos aviões da empresa vão para os países desenvolvidos, mais atingidos pela atual crise.
Curado garantiu que não ocorrerão novas demissões. Ele e outros dirigentes da fabricante de aviões foram ao Palácio do Planalto para dar explicações ao presidente Lula sobre as dispensas. Na semana passada, Lula demonstrou irritação ao saber das demissões, levando em conta que a Embraer recebe financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
'As encomendas e o nível de produção - que apresentou queda de 30% -, vai demorar dois, três anos para ser recuperado', completou, após encontro com Lula, no Palácio do Planalto. Curado explicou ainda que a queda de 30% significa cancelamentos de encomendas e adiamento de entregas previstas para 2011 e 2012. De acordo com ele, a empresa vem enfrentando dificuldades desde julho do ano passado.
Questionado porque a empresa não optou por férias coletivas, Curado respondeu que esse tipo de dispensa temporária só é válida quando há previsão de melhora em curto prazo o que, segundo ele, não é o cenário que a Embraer vislumbra. 'A empresa não foi intempestiva, inconsequente, irresponsável. Está há meses tentando se sustentar', afirmou.
O presidente da Embraer disse que, em 2001, a produção caiu devido aos ataques terroristas nos Estados Unidos, obrigando a dispensa de 15% do pessoal. Mas garantiu que 'tão logo as encomendas voltem a se confirmar, temos interesse em contratar as pessoas', disse.
Participaram da reunião os ministros da Fazenda, Guido Mantega; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge; da Casa Civil, Dilma Rousseff; e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
Fonte: InvestNews