quarta-feira, 9 de julho de 2008

Avião de pequeno porte cai no Paraná

Piloto de 26 anos foi levado para hospital com ferimentos graves.

Aeronave, que decolou em Mato Grosso, seguia para Londrina.




Um avião de pequeno porte, AIR TRACTOR AT-402B, prefixo PR-GRV caiu, nesta quarta-feira (9) no município Primeiro de Maio, no norte do Paraná. O piloto, único tripulante, ficou ferido.

A aeronave pertence a uma empresa de pulverização de lavouras. O piloto de 26 anos partiu do município de Dom Aquino, Mato Grosso, e pretendia chegar a Londrina (PR).

O rapaz foi levado para o hospital com ferimentos graves. Uma perícia da Aeronáutica deve determinar as causas do acidente.

Fontes: G1 / TV Paranaense

Há 11 anos: Pânico e morte em vôo da TAM

Na quarta-feira, 09/07/1997, o Fokker 100 da TAM, prefixo PT-WHK, fez um pouso de emergência no aeroporto de Congonhas. A 2.400 metros de altitude, uma explosão abriu um rombo na fuselagem do avião.

Assista a reportagem do Jornal Nacional AQUI.

Leia sobre o acidente
AQUI.

Fonte: Site Desastres Aéreos / Jornal Nacional (TV Globo)

Pentágono abrirá nova licitação por aviões de abastecimento

O senador Richard Shelby disse nesta quarta-feira (09) que o Pentágono decidiu reabrir a licitação de um contrato de US$ 35 bilhões por um avião de carga que havia sido concedido ao Northrop Grumman.

"Esta é a melhor de todas as opções", afirmou o senador pelo estado do Alabama por meio de um comunicado de imprensa, acrescentando que o secretário de Defesa Robert Gates divulgará a nova licitação.

Em 29 de fevereiro, a Força Aérea americana escolheu o construtor europeu EADS, fabricante do Airbus, e a Northrop para que lhe fornecessem 179 aviões de abastecimento, em um contrato de US$ 35 bilhões de dólares, um dos maiores já assinados pelo Pentágono nos últimos anos.

Em 11 de março, a Boeing apresentou um recurso ao GAO, questionando a atribuição do contrato por "irregularidades no desenvolvimento da licitação e na avaliação das ofertas".

Mais recentemente, em 12 de junho, a Northrop Grumman, sócia da européia EADS, reconheceu que o Pentágono havia cometido muito erros na avaliação dos dois candidatos na licitação para renovar sua frota de aviões-tanque.

"A Força Aérea americana descobriu cinco erros no cálculo do custo mais provável do ciclo de vida (do programa), o que implica um leve ajuste dos custos operacionais dos dois aparelhos", declarou na ocasião o grupo de defesa americano, em nota enviada à AFP por e-mail.

Esses erros menores ficaram em evidência durante a revisão do processo de avaliação realizada a pedido do GAO (Government Accountability Office, o braço investigativo do Congresso americano), dentro do recurso apresentado pela Boeing, o outro grupo que havia feito uma oferta.

Fonte: AFP

Caminhão bate em Concorde e arranca o bico do avião

Ao lado, o Concorde em exibição no museu Intrepid Sea, Air and Space

Acidente inusitado aconteceu quando avião estava em exibição nos EUA.

Jato supersônico será reformado e levado de volta ao museu de origem.


Foi com certo constrangimento que o porta-voz de um museu de Nova York informou que um Concorde deve passar duas semanas na oficina para consertar os estragos causados por uma batida de caminhão.

O lar do Concorde "aposentado" é o museu Intrepid Sea, Air and Space, mas o supersônico estava temporariamente em exposição em um centro recreativo no Brooklyn.

No dia 1º de julho, um caminhão que carregava material de um festival jamaicano perdeu o controle e atingiu o avião, derrubando o clássico bico da aeronave.

Bill White, presidente do museu, diz que o bico será recuperado, recompondo o design original do avião. Ele pediu desculpas à Força Aérea Britânica, dona do jato, e diz que o centro recreativo deveria ter providenciado mais segurança para o Concorde.

Fonte: Associated Press

Ex-combatentes relembram o ano em que SP entrou em guerra

Feriado de 9 de julho homenageia veteranos da Revolução Constitucionalista de 1932.

Eles defendem exemplo do movimento paulista para combater corrupção.


O ex-combatente Gino Struffaldi em 1932, como radiotelegrafista (a esq.), e atualmente, quando presidente Sociedade de Veteranos

Medalhas no peito e no pescoço, terno alinhado, fotografias antigas e capacete verde com a inscrição “Veteranos de 32” sobre a mesa. Às vésperas do feriado de 9 de julho, que marca o aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932, o militar reformado Gino Struffaldi, de 94 anos, relembrou, em detalhes, como foi sua experiência nos quase três meses de conflitos armados no Estado de São Paulo.

À época com 18 anos, o ex-combatente paulista sobreviveu a dois bombardeios aéreos das forças do ex-presidente Getúlio Vargas em um forte do Exército, na Praia Grande, a 72 km de São Paulo. “Os bombardeios foram assustadores. Derrubaram parte dos alojamentos, mas ninguém morreu. Muitas bombas caíram no mar. Não tínhamos armas anti-aéreas e tivemos de adaptar canhões”, recorda.

Cartaz que convocava voluntários

O movimento, que cobrava a criação de uma Constituição e defendia o fim da intervenção de Vargas no governo paulista, arrebatou a população após quatro manifestantes terem sido mortos em protesto na sede do partido do ex-presidente no Centro da capital. As vítimas eram Martins, Miragaia, Drausio e Camargo, nomes que deram origem à sigla M.M.D.C, que batizou o movimento.

“Como um camarada de 18 anos se interessa por política? Eu aderi porque meu comandante aderiu. Eu não tinha noção. Depois fui percebendo o movimento da população e me entusiasmei”, conta Gino, há três anos à frente da Sociedade Veteranos de 32 – M.M.D.C, que visa manter viva a memória do movimento.

Radiotelegrafista do Exército, ele acompanhou as manobras de seus superiores. Após 76 anos, ele ainda tem gravada na memória a mensagem provocativa que o comandante pediu que enviasse à Marinha, autora dos ataques.

“A guarnição do Forte de Itaipu não teme e vê com desprezo inimigos irresponsáveis como são os que pilotaram os aviões Savoia Marchetti que aqui vieram. Breve nos encontraremos. Não perde esperar”, ditou o ex-combatente à reportagem do G1.

Tricô para soldados

De acordo com Gino, cerca de 70 mil mulheres, à época sem direitos políticos, cooperaram com o movimento. Entre elas, estava Dirce Rudge Pacheco e Silva, hoje com 89 anos, que assume nesta quarta-feira (9) o comando simbólico do Exército Constitucionalista durante o desfile de 9 de julho.

Dirce fazia agasalhos para soldados

Aos 14 anos, a dona-de-casa se empenhava em apoiar os soldados e voluntários da revolução. “Fiz muitas meias de tricô, agasalhos, cachecóis. Era inverno e quem estava na linha de frente morria de frio.” A família dela, que vivia em um casarão no Paraíso, também se engajou. “Meus pais e irmãos estavam entusiasmadíssimos. A gente vivia para isso”, lembrou ela, cujos parentes doaram alianças à campanha de arrecadação de ouro para financiar a revolução.

Apesar da resistência do povo, a revolução terminou sem vitória. Frente à iminente invasão das forças de Vargas, São Paulo estava vulnerável, com poucas armas e munições. As lideranças constitucionalistas fizeram então um acordo com o ex-presidente para pôr fim aos conflitos. Ao final do movimento, em 2 de outubro de 1932, Vargas sinalizou a criação de uma Constituição, promulgada em 1934.

Matraca

A memória do movimento também é preservada no Museu Maria Soldado, localizado hoje no Alto da Lapa, na Zona Oeste. O material, que ficava no Obelisco, monumento em homenagem aos veteranos de 1932 na região do Ibirapuera, na Zona Sul, corria o risco de se deteriorar e foi levado temporariamente ao novo espaço.




O museu, localizado em uma escola na Rua Duarte da Costa, 1246, abre para visitação das 7h30 às 17h no período letivo. O local abriga a réplica da chamada matraca (veja ao lado como funcionava). O aparelho simula o som de tiros de metralhadoras que criavam a ilusão de que os paulistas possuíam bastante armamentos.

“Hoje se fala em 9 de julho e ninguém sabe o que é. O movimento constitucionalista é uma referência de ética, respeito e civismo. Essas referências estão desaparecendo, principalmente devido aos péssimos exemplos da política”, defende seu organizador, José Carlos de Barros Lima, estudioso do movimento.

Para Gino Struffaldi, a revolução de 1932 deveria servir de exemplo às novas gerações. “Acho que deve haver uma mobilização cívica, não militar, em favor da moralização. A corrupção hoje em dia é desenfreada”, defendeu o ex-combatente.

Fonte: G1 - Fotos: Silvia Ribeiro

Entenda por que Cumbica fecha com neblina

Especialista diz que custo inviabiliza uso de equipamentos que diminuiriam problema.

Comandante explica ao G1 como ocorrem as operações com pouca visibilidade.

Visibilidade estava prejudicada nos últimos dias em Cumbica

As condições meteorológicas são propícias para a formação de neblina até domingo (13) em São Paulo, segundo os meteorologistas. As condições do tempo podem voltar a afetar as operações no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, que na segunda-feira (7) chegou a ter mais da metade dos pousos atrasados por causa dos nevoeiros.

O diretor-técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Ronaldo Jenkins, explica que o problema não é provocado por nenhuma falha de projeto ou de equipamento no aeroporto: a neblina afeta de maneira diferente o pouso e a decolagem das aeronaves. O pouso, diz ele, exige um teto mínimo - espaço entre a pista e a base da camada de nuvens. “No caso do pouso, você vem até uma certa altura com instrumentos, mas você precisa ver o chão para pousar”, explica o comandante.

Jenkins diz que Cumbica esá equipado com ILS (Instrument Landing System) – que auxilia as operações em casos de pouca visibilidade – categoria 2. “A diferença é exatamente o teto mínimo. O [categoria] 1 precisa de 200 pés de teto, em torno de 60 metros, e o categoria 2 precisa de 100 pés de teto, o que quer dizer 30 metros”, diz.

Diferentemente do pouso, a decolagem precisa de visibilidade horizontal. “Se você enxergar a linha do centro da pista e a iluminação lateral, você pode decolar, mesmo que o teto seja mínimo. Quando ele [o avião] inicia o descolamento do chão, não precisa mais dessa visibilidade. Ele passa a voar imediatamente por instrumentos”, explica.

Apesar de considerar que Cumbica tem equipamentos modernos, Jenkins diz que já há instrumentos mais sofisticados, mas que os custos deles não compensam. “É muito caro o investimento, tanto para a infra-estrutura quanto para as empresas, por causa do treinamento dos pilotos. Acaba não valendo a pena, porque você vai usar isso dois ou três dias por ano.”

Previsão de neblina

A meteorologista Cássia Beu, do Centro de Gerenciamento de Emergências da prefeitura (CGE) diz que teremos condições nesta semana para mais formação de neblina na região de Cumbica. “O que faz a formação de nevoeiro é o fato de a temperatura cair muito durante a madrugada. Até o domingo, temos condição para a formação”, diz.

O meteorologista Franco Villela, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em São Paulo, diz que a posição do aeroporto também facilita a formação de neblina. “Lá, além de ser uma região mais baixa, tem o efeito da Serra da Cantareira, que represa esse ar mais frio."

Um dos fatores que causam a neblina é a inversão térmica, fenômeno típico do inverno. “Nas noites de poucas nuvens e com ventos calmos, forma-se o efeito da inversão, com ar mais frio embaixo e mais quente em cima. Se há ventos, quebram as camadas e tem uma mistura do ar”, explica Franco Villela, do Inmet.

Ele usa como exemplo a Avenida Paulista, um ponto mais alto de São Paulo, e o Vale do Anhangabaú. “É nas regiões mais baixas que se formam os nevoeiros. Quando é forte a inversão, uma pessoa que está na Avenida Paulista estará com céu claro, já no Vale do Anhangabaú vai ter uma cobertura de nuvens”, explicou.

Em noites de inverno sem nuvens, há um resfriamento na superfície e a temperatura perto do solo acaba mais fria do que em maiores altitudes. “Se tivesse nuvens, elas segurariam o calor na superfície. Então, [sem as nuvens] o calor que incidiu durante o dia vai embora e a superfície começa a perder o calor. Essa condição não deixa misturar o ar da superfície com o ar da altitude”, afirma Cássia Beu, acrescentando que isso facilita a formação de nevoeiro.

Fonte: Luciano Bonadio (G1) - Foto: Filipe Araújo (Agência Estado)

Avião cai logo após a decolagem na Flórida

Um avião Lancair IV-P, prefixo N488SD, se acidentou durante a decolagem na segunda-feira (07) por volta das 18:00 (hora local) no Aeroporto North Perry, em Pembroke Pines, na Flórida, EUA, informou a porta-voz da FAA (Federal Aviation Administration) Kathleen Bergen.

O avião de quatro lugares se incendiou e o piloto, Douglas A. Pohl, médico e proprietário do avião, morreu na hora.

O avião está registrado para , mas não foi conformado se ele era o piloto. Apenas uma pessoa que estava a bordo do avião no momento do acidente.

Não foi esclarecido ainda o que causou a queda do avião, mas a FAA está investigando.

Fonte: NBC6 - Foto: Local10.com

Avião sai da pista em pouso em Illinois, EUA

A FAA (Federal Aviation Administration) está investigando as causas do acidente com o avião Vans RV-6, prefixo N653DF, que caiu no Aeroporto Municipal de Jerseyville, em Illinois, nos EUA.

O Sheriff do Condado de Jersey, Mark Kallal, informou que o acidente aconteceu por volta das 07:02 (hora local) de terça-feira (08).

Kallal disse que o piloto decidiu pousar no Condado de Jersey para esperar uma passar uma tempestade de chuva que se aproximava.

O piloto David Fleetwood não se feriu no acidente, mas ele ficou preso na aeronave que ficou de cabeça para baixo. Fleetwood era a única pessoa a bordo do avião.

Fleetwood informou à equipe de resgate que que estava voando muito alto e, quando tento baixar a altitude para a aterrissagem, ouviu um forte ruido e o avião tocou o solo com o nariz em primeiro lugar, acabando de cabeça para baixo sobre a relva ao lado da pista.

A aeronave estava marcada com o logotipo da empresa "Metro RPh", uma empresa farmacêtica de Alton, Illinois.

Um porta-voz da FAA informou que os investigadores estão agora em busca não só da forma como o acidente aconteceu, mas também em saber se o piloto estava devidamente licenciado, se a sua licença estava atualizada, se a aeronave estava em condições adequadas e se as regras de vôo foram seguidas, entre outras coisas.

Um relatório da FAA revelou que o avião não tinha se envolvido em qualquer outro acidente ou incidente.

Fontes: KSDK / ASN

Frota de helicópteros cresce mais em BH do que em SP

Sofisticados, rápidos e muito caros, os helicópteros que disputam o mercado aéreo em São Paulo, meio de transporte preferido de empresários sem tempo a perder, e também de famosos, dispostos a fugir do congestionado tráfego, despontam como um novo mercado em Minas. Nos últimos quatro anos, o número de aeronaves no estado cresceu 18%, superando o aumento de 12% registrado em São Paulo, maior mercado do país com 477 helicópteros registrados, e também o crescimento da frota nacional, de 13%.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), há 118 aeronaves em Minas e 49 helipontos – apenas um deles, no Palácio das Mangabeiras, é público. São Paulo é a única cidade brasileira que necessita de autorização para pousos e decolagens de helicópteros, devido ao tráfego, que até no ar se tornou congestionado. Em determinadas regiões da capital paulista, o número de helipontos chegou ao limite. Na opinião de especialistas, Minas é um mercado que, ao contrário, tem potencial para expandir e, por isso, atrai investimentos.

“Não existe em Belo Horizonte empresas de táxi-aéreo operado por helicóptero. Vamos inaugurar a HTA até o fim do ano”, diz William Carlos de Andrade, dono da Helit, empresa especializada na manutenção de helicópteros, apostando na demanda garantida. Para quem quer conforto e rapidez, a hora do serviço custará cerca de R$ 3 mil.

Em Belo Horizonte, helipontos privados já podem ser observados em bairros da cidade, especialmente na zona Sul, como a região do Belvedere. Mundialmente, o mercado é liderado por dois grandes fabricantes, a americana Helicópteros Bell e a franco-alemã, Eurocopter. O preço de um modelo, considerado entre os mais simples, bastante utilizado no Brasil e predominante na aviação civil, em Minas Gerais, o Robinson 44, para três pessoas, mais o piloto, custa em média US$ 700 mil, com uma autonomia de vôo que chega a três horas. “Mas existem também versões mais básicas, com dois lugares, do mesmo fabricante, a partir de US$ 300 mil”, informa o presidente do Aeroclube de Minas Gerais, Rui de Souza Gomide. Já o modelo Esquilo, fabricado pela Eurocopter, com capacidade para cinco lugares, mais o piloto, custa em média US$ 2,7 milhões. São os preferidos da Polícia Militar. “Para comprar um helicóptero novo é preciso encomendar. O prazo de espera é de aproximadamente dois anos. Aeronaves usadas são encontradas com uma certa dificuldade”, comenta o piloto-executivo e instrutor de vôo, Luiz Henrique Telles de Oliveira.

Preços vão até US$ 3 milhões em MG

William Andrade, que é o responsável pela manutenção da frota do estado, inclusive a militar, aponta que existem de máquinas simples a helicópteros sofisticados de mais de US$ 3 milhões em Minas. “Observamos, que por enquanto, os executivos do estado que investiram na compra de um helicóptero, utilizam a máquina para lazer e turismo e menos para negócios. Este perfil está mudando devagar.” Ao contrário do que pode-se pensar, jovens já fazem parte do perfil destes investidores. “A maioria dos proprietários tem acima de 50 anos mas, em Minas, temos pessoas com pouco mais de 30 anos que já têm o seu helicóptero.”

No caso dos helicópteros, a manutenção preventiva deve ser perfeita. “No ar não existem acostamentos”, brinca Andrade. A manutenção de um modelo R44, por exemplo, é de US$ 500, incluindo também no custo, o piloto, garagem, seguro. Um detalhe: são US$ 500 por hora.

Na outra ponta, quem também está satisfeito com o mercado são os pilotos. Rui de Souza Gomide, explica que o curso de formação tem procura crescente em Belo Horizonte, diferente do que ocorria no passado. “Quando fiz o meu curso de formação , há 10 anos, tive que ir para São Paulo”, lembra Luiz Henrique de Oliveira, 30 anos, piloto-executivo desde os 19. De acordo com ele, que divide o dia em dois trabalhos, o salário inicial, por 40 horas semanais ,é de R$ 6 mil. Com um pouco mais de experiência, o piloto chega a R$ 12 mil. “Minas Gerais tem uma grande demanda. Não falta trabalha”, comenta Luiz Henrique que já acumula 5,7 mil horas de vôo. Para se tornar um piloto de helicópteros, o investimento é alto. Como explica Gomide, o curso teórico custa em média R$ 1,6 mil, com um ano de duração. O mínimo exigido para o profissional são 100 horas. O preço por hora, para o aprendiz, é de R$ 700.

Conforto, agilidade, proteção contra a violência são as vantagens apontadas por quem usa o helicóptero. “Apesar de caro, a demanda é grande. Essa é a máquina de transporte mais perfeita criada pelo homem. É segura e precisa”, diz Gomide.

Fonte: Marinella Castro (Estado de Minas)

Helicóptero experimental desaparece em São Paulo, diz associação

O helicóptero experimental modelo Christen, prefixo PT-ZKS desapareceu com o piloto a bordo sábado (5), na região de Atibaia (64 km de São Paulo), conforme informações da Appa (Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves). O piloto, que é associado à instituição, foi identificado como Antônio de Freitas.

Segundo o presidente da Appa, George William César de Araripe Sucupira, Freitas decolou de Atibaia na tarde de sábado com destino a Ubatuba (SP). O último contato teria ocorrido às 14h20, quando o piloto telefonou do celular para um amigo para dizer que iria pousar em uma clareira porque o tempo estava ruim para continuar. Ele ainda teria afirmado que ficaria incomunicável em seguida porque a bateria de seu telefone estava no fim.

Por telefone, a reportagem não conseguiu entrar em contato com a Aeronáutica ou com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) na noite desta segunda para saber se há equipes procurando pelo piloto.

De acordo com Sucupira, aeronaves da Appa e uma alugada pelo irmão do piloto vasculham a região, mas o trabalho é difícil devido à ausência de um plano de vôo.

Conforme Sucupira, o piloto desaparecido mora em São Paulo e voa por hobby em um helicóptero que ele mesmo construiu.

Fonte: Folha Online

Fogo em sala da ANAC

Um princípio de incêndio numa sala da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), na Avenida Graça Aranha, no Centro da cidade, assustou os funcionários que trabalham no prédio, nesta terça-feira (08).

As pessoas foram retiradas do prédio por medida de segurança.

A brigada de incêndio do edifício foi acionada e, rapidamente, conseguiu controlar o foco de incêndio enquanto chegavam os bombeiros do quartel Central, que praticamente só fizeram uma vistoria no local para se certificar que não havia mais fogo.

De acordo com os bombeiros, ninguém ficou ferido.

Fonte: Rádio CBN

Avião da LAN quase se choca com outra aeronave no JFK, diz controlador

Controladores aéreos americanos afirmaram que um avião chileno esteve, no sábado (05), a ponto de se chocar com outro no aeroporto John F. Kennedy (JFK) de Nova York, algo negado pelas autoridades de aviação dos Estados Unidos, segundo a imprensa local.

O incidente ocorreu quando um avião da Cayman Airways se preparava para aterrissar no aeroporto nova-iorquino procedente da ilha de Grand Cayman, no momento em que a aeronave da empresa chilena LAN decolava em direção a Santiago.

Os dois aviões, um Boeing 767 da LAN com 375 passageiros a bordo e um Boeing 737 da Cayman Airways com 150 passageiros, estavam no mesmo espaço aéreo e ficaram a 30 metros de distância.

Os controladores aéreos afirmam que o piloto da Cayman Airways evitou a colisão ao fazer uma manobra e conseguir passar, no último minuto, acima do avião da LAN.

No entanto, a FAA disse em Washington que os aviões não estiveram a menos de 90 metros de distância verticalmente e ficaram a mais de 800 metros horizontalmente.

Fonte: EFE

Nasa vai aposentar ônibus espaciais em 2010

O ônibus espacial Discovery

Depois de mais de 30 anos de serviço, o ônibus espacial americano fará seu último vôo em 31 de maio de 2010, antes de se aposentar, e depois de ter sido um elemento-chave na construção da Estação Espacial Internacional (ISS).

As três naves que compõem a frota espacial americana - Discovery, Endeavour e Atlantis - serão retirados de atividade, em setembro de 2010, anunciou a Nasa, nesta terça-feira (08).

O ônibus ainda deve fazer um total de dez vôos. Dois estão programados para acontecer ainda em 2008: um, no dia 8 de outubro, para uma missão de reparo e manutenção do telescópio espacial; e outro, em 10 de novembro, para abastecer a ISS com provisões e peças. Outros cinco acontecerão em 2009, e três, em 2010, acrescentou o porta-voz da Nasa, Rob Navias.

O último vôo será realizado pelo Endeavour, rumo à ISS, em 31 de maio de 2010. Sua missão será levar peças sobressalentes "importantes", que serão instaladas do lado de fora da Estação, entre elas, antenas de comunicação e um tanque de gás de alta pressão.

Depois disso, a Nasa utilizará um novo tipo de veículo, parecido com a cápsula Apollo, que será lançado por um foguete e se destinará às missões de exploração humana na Lua e em Marte.

As novas naves são a cápsula Orion, "batizada com o nome da estrela mais brilhante e visível no céu" e seu lançador, o foguete Ares, "nome de um deus grego associado a Marte", segundo a Nasa.

O primeiro vôo habitado da Orion deve acontecer, no mais tardar, em 2014, enquanto que o primeiro vôo à Lua está previsto, no máximo, para 2020.

O ônibus espacial, primeiro veículo concebido para ser reutilizável, fez seu primeiro vôo em 12 de abril de 1981, decolando do centro espacial Kennedy, no Cabo Canaveral (Flórida, sudeste dos EUA). Na época, era o Columbia.

Ao todo, foram seis espaçonaves construídas: Enterprise, um veículo de teste, que nunca voou ao espaço, Columbia, Challenger, Discovery, Atlantis e Endeavour. Das cinco em atividade, duas jamais retornaram. A Challenger explodiu pouco depois da decolagem, em 28 de janeiro de 1986, e a Columbia se desintegrou em 1º de fevereiro de 2003, em seu reingresso na atmosfera. Cada uma levava sete astronautas. Toda a tripulação morreu.

O acidente do ônibus espacial Columbia retardou, consideravelmente, os lançamentos da Nasa para a ISS, que foram retomados somente em julho de 2005. Nesse meio tempo, apenas os russos e sua nave Soyouz enviaram astronautas ao espaço.

Quando se aposentar, o Discovery terá feito 38 vôos; o Atlantis, 32; e o Endeavour, 25. Cerca de 35 missões terão sido enviadas para a ISS, a maior estrutura já montada pelo Homem no espaço e uma etapa fundamental na conquista de Marte.

Fonte: AFP

Segundo satélite do sistema Galileo passa nos testes em órbita

Engenheiros da empresa Astrium, responsável pelo desenvolvimento do Giove-B, apresentaram esta semana os resultados dos testes realizados com o satélite.

Chamada de testes em órbita (IOT, na sigla em inglês), a fase começou depois que o satélite foi lançado e colocado em órbita, e levou cerca de dois meses.

Segundo a equipe da Astrium, o funcionamento do satélite Giove-B foi considerado excelente. Os componentes-chave do Galileo, que são o novo gerador de sinais e o relógio atômico, mostraram estar em perfeito estado de operação.

Lançamento

Após o lançamento e entrada em órbita com sucesso, no dia 27 de abril, o satélite Giove-B transmitiu os primeiros sinais do espaço em 7 de maio. Na época, a transmissão do sinal do segundo satélite do sistema Galileo foi considerada um grande passo para o projeto, que chegou a ser colocado em dúvida há algum tempo.

Fonte: Galileo

Airbus lançará sucessor do A320 em 2014, diz jornal

A fabricante européia de aviões Airbus planeja lançar um sucessor do jato A320 em 2014 e colocá-lo em serviço por volta de 2018, informou o jornal francês La Tribune, nesta terça-feira (08).

O custo de desenvolvimento do projeto, chamado A30X, é estimado entre 8 bilhões de euros (US$ 12,52 bilhões) e 10 bilhões de euros, informou o jornal sem citar fontes.

Uma dos objetivos da nova aeronave e redução de consumo de combustível, informou o diário.

Entretanto, o jornal informou que o cronograma pode mudar, pois depende dos movimentos da concorrência e da flutuação dos preços do petróleo.

Fonte: Reuters News

Webjet ultrapassa OceanAir no mercado doméstico

A Webjet ultrapassou a OceanAir em participação de mercado, se tornando, em junho, a quarta maior companhia aérea do País, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), divulgados pela Folha de S.Paulo.

No mês passado, a Webjet possuía uma fatia de 2,11% no mercado doméstico, enquanto que a OceanAir tinha um percentual de 1,63%.

Ainda de acordo com o jornal, o setor cresceu 10,3% no mercado doméstico e registrou uma taxa média de ocupação de 67%. No mesmo mês do ano passado, a ocupação foi de 71%.

A TAM continuou a liderar, com uma participação de 48,59% do mercado no País. A Gol aparece em segundo lugar, com 38,62%, seguida pela Varig, com 7,19%.

Fonte: Invertia