terça-feira, 30 de novembro de 2010

Avião de pequeno porte faz pouso de emergência em rio nas Filipinas

Aeronave desceu no Rio Cagayan após pane elétrica.

Treze pessoas à bordo escaparam sem ferimentos.

O avião Beechcraft A65 Queen Air, prefixo RP-C1111, que teve de fazer um pouso de emergência em uma parte rasa do Rio Cagayan, no norte das Filipinas, na segunda-feira (29).

Os dois pilotos e os 11 passageiros sobreviveram à descida, que ocorreu porque o avião sofreu uma parte elétrica. Moradores do local cercaram a aeronave.

Fontes: G1 (com Reuters) / ASN - Fotos: Reuters

Um ônibus no lugar do avião

PROBLEMAS NA TAM

Empresa suspende duas decolagens em Joinville. Anac proíbe as vendas

Você marca um compromisso, prepara-se para um viagem, chega ao aeroporto e recebe a notícia de que seus planos vão precisar mudar, sem aos menos saber o motivo. Muitos joinvilenses que programavam embarcar para o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, passaram por esta frustração ontem. Eles eram passageiros de dois voos da TAM para São Paulo que foram cancelados, Outros dois que vinham da capital paulista também foram suspensos.

O gerente comercial Aniel Gonçalves está entre os prejudicados. Como precisou ir para Curitiba em um ônibus fornecido pela companhia para poder embarcar para São Paulo, acabou se atrasando e perdendo um compromisso de trabalho. “Apenas falaram que o voo foi cancelado. Sem dar nenhum motivo”, disse indignado. O cancelamento de voos chegou a causar tumulto em Florianópolis.

Desta vez, a culpa não foi do mau tempo. Dos dez voos programados para decolar do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, só os dois da TAM não decolaram. “O tempo ficou instável durante todo o dia, mas outras empresas operaram normalmente. Os cancelamentos foram ocasionados por motivos internos da TAM”, disse o superintendente regional da Infraero, Rones Heidemann.

Ontem à tarde, quem perguntava o que havia acontecido no guichê da companhia recebeu como justificativa possíveis problemas operacionais. Em nota, a empresa apenas disse que o cancelamento de duas das três decolagens que aconteceriam no terminal joinvilense ocorreu por causa do mau tempo, que fez com que alguns voos precisassem ser transferidos para outros aeroportos, afetando a malha aérea e a escala da tripulação.

A justificativa da TAM para os atrasos e cancelamentos não convenceu a Anac. O órgão puniu a empresa com a suspensão de venda de bilhetes para todas as rotas domésticas com decolagens até a sexta, além de fazer uma auditoria para se certificar de que os relatórios semanais que permitem o acompanhamento das escalas das tripulações refletem a realidade da TAM.

A companhia afirma que não há previsão de novos cancelamentos em Joinville e que vai seguir a determinação da Anac, além de colaborar com a auditoria. A empresa nega que o problema esta ligado à falta de funcionários e diz que conta hoje com 8.350 tripulantes, para atender 840 voos diários.

Fonte: AN.com.br

El Salvador avalia compra de aviões brasileiros

O presidente de El Salvador, Mauricio Funes, disse nesta segunda-feira que seu Governo está avaliando a compra de 8 a 10 aviões Super Tucano do Brasil, para combater o narcotráfico e atender desastres, mas esclareceu que dependerá do aval do Parlamento e da capacidade orçamentária do país.

"Estamos preparando com o ministro da defesa, David Munguía Payés, e o ministro da Fazenda, Carlos Cáceres, uma proposta para levar a consideração da Assembleia Legislativa, de maneira que nos permita comprar uma frota entre 8 e 10 aviões Super Tucano, oferecido pela empresa Embraer", disse.

Funes explicou aos jornalistas que a intenção é modernizar o equipamento da Força Aérea, que conta com uma frota de 40 anos atrás, a um custo entre US$ 100 e US$ 110 milhões.

Assinalou que o financiamento pode ocorrer com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O governante indicou que tem interesse na oferta brasileira, pois detalhou que enquanto um Super Tucano custa de US$ 10 a US$ 12 milhões, um avião F-5 ou F-10 dos Estados Unidos pode custar US$ 120, US$ 130 ou US$ 140 milhões.

Ressaltou, além disso, que a proposta da Embraer inclui a possibilidade de investir em uma fábrica que dê manutenção aos aviões em El Salvador, em lugar de mandá-los ao Brasil, o que, considerou, também poderia servir à Guatemala.

"Como a Guatemala está fazendo um esforço similar, ao adquirir Super Tucanos, e nós também, além de equipamentos de radar e rastreamento parecidos, podemos realizar operações conjuntas orientadas a atender às comunidades afetadas por desastres naturais", complementou.

Sobre as operações antidrogas, considerou que estas aeronaves podem chegar a apoiar o trabalho do centro de monitoração antidrogas que funciona no aeroporto internacional El Salvador.

Fonte: EFE via Yahoo! Notícias

Trapalhada de copiloto faz avião despencar 2 mil metros

A trapalhada de um copiloto foi, segundo um relatório, a causa do incidente no qual um Boeing da Air India Express despencou cerca de 2 mil metros e colocou em risco a vida dos 113 passageiros e da tripulação a bordo.

Relatório do órgão regulador da aviação na Índia aponta que o copiloto, de 25 anos, esbarrou o joelho na coluna de controle da aeronave no momento em que o comandante havia saído para ir ao banheiro.

Em pânico, o copiloto não soube o que fazer e não tomou nenhuma ação para permitir a entrada do piloto no cockpit. O comandante teve de utilizar uma senha especial para entrar, desperdiçando 30 preciosos segundos.

O relato do incidente, reconstruído a partir das análises dos dados da aeronave, dos diálogos registrados e do testemunho dos próprios envolvidos, faz parte de um relatório da Diretoria-Geral de Aviação Civil (DGCA), divulgado na imprensa indiana.

O voo IX-212 percorria a rota entre Dubai e a cidade indiana de Pune. O Boeing 373 sobrevoava o espaço aéreo de Mumbai a mais 11 mil metros de altitude no dia 26 de maio deste ano, quando deu início a uma trajetória de queda livre.

"O relatório diz que o copiloto admitiu ter entrado em pânico durante o incidente. Se alguém entra em pânico e congela quando está no controle, é de se perguntar a razão de ele estar no cockpit", disse ao "Indian Express" o consultor de segurança aérea A. Ranganathan.

Segundo o relatório, a aeronave despencou mais de 600 metros até o capitão entrar na cabine. Durante a operação de emergência, foram mais 1,4 mil metros de queda.

Ninguém ficou ferido, mas houve pânico na cabine e bebidas e alimentos foram lançados pelos ares.

Sucessão de erros

O "Hindustan Times" observou que, mesmo após voltar para a cabine, e tendo colocado a aeronave de volta no curso correto, o piloto da Air India Express cumpriu um procedimento arriscado, o de puxar com força o controle do avião - o que poderia ter feito colapsar outros controles da aeronave.

Além disso, o piloto não havia pedido ao seu braço direito que mantivesse os cintos afivelados durante sua ausência.

Na aviação internacional, a norma é que, ao deixar o cockpit, o piloto peça a um membro experiente da tripulação que fique do lado de dentro, para facilitar a entrada do comandante em caso de emergência.

O episódio levou o órgão indiano de aviação a recomendar as "providências cabíveis" no caso, o que os jornais consideram se tratar de mais treinamento para os funcionários da empresa.

Investigações recentes afirmaram que erro humano também foi a causa do acidente que matou 158 pessoas em um voo da Air India, a companhia prinicipal do mesmo grupo estatal, quatro dias antes, no dia 22 de maio.

O inquérito atribuiu a causa do acidente ao piloto "sonolento", que estaria "desorientado" por ter dormido durante a maior parte do voo de três horas.

O avião, também um Boeing 737, aterrissou em Mangalore em altura e ângulo errados. A aeronave saiu da pista, bateu em um barranco e pegou fogo. Apenas oito pessoas sobreviveram.

Fontes: BBC Brasil via O Globo