sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Campuseiros simulam voo em réplica idêntica de avião


Os campuseiros que sempre quiseram ter a sensação de como é pilotar um avião de verdade podem matar essa vontade na Campus Party deste ano. O desenvolvedor de software João Ricardo Pagotto trouxe para o evento o simulador que constrói desde 2004. O equipamento, apesar de estar na área de jogos da arena, não é simplesmente um game: totalmente montado no Brasil, tem o painel idêntico a um avião de verdade e é usado no treinamento de pilotos.

"Eu sou fã de simulador desde 2002, e comecei a achar muito limitado pilotar só com manche e pedal", afirma o desenvolvedor. Ele construiu do zero um painel idêntico ao Cessna Grand Caravan, e desenvolveu os APIs para que os comandos do painel se integrassem com o software do simulador desenvolvido pela Microsoft, o Flight Simulator. O painel é virtual, com duas telas que mosgtram os comandos idênticos - e totalmente funcionais - do avião de verdade.

"Começou como diversão e hoje é uma fonte de renda", afirma Pagotto. Ele aluga o simulador para aeroclubes, que usam o equipamento nas 40 horas obrigatórias em um simulador de voo exigidas para que um piloto tire a licença para voar. Além do painel, o sistema desenvolvido por ele tem também um computador que simula a torre de controle. "É possível simular de tudo, alterar as condições climáticas e até simular panes", afirma.

Para que o equipamento fosse usado em treinamentos de pilotos, ele foi todo construído em cima das normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com um custo total de R$ 100 mil. Com um equipamento tão completo, será que os campuseiros conseguem pilotar a máquina? "Eu queria que os campuseiros tivessem a sensação de como é pilotar um avião, com todos os seus controles. Mas eu tiro algumas limitações para deixar mais fácil. Uma angulação errada na hora da decolagem pode causar uma pane no avião. Com todas as funcionalidades, seria como pegar um avião pela primeira vez", conta.

Campus Party 2012

A Campus Party, o maior evento geek do planeta, realizado em mais de sete países, acontece entre os dias 6 e 12 de fevereiro de 2012. A sede é o Pavilhão de Exposições do Anhembi Parque, na zona norte de São Paulo (SP). Pelo quinto ano consecutivo no Brasil, a edição de 2012 já começou batendo recordes: todas as entradas foram vendidas em 22 dias em setembro do ano passado.

Com 7 mil participantes, sendo 5 mil acampados no local , a Campus Party oferece neste ano mais de 500 horas de conteúdo. Os principais nomes desta edição são Michio Kaku, conhecido como o "físico do impossível", Sugata Mitra, pesquisador e professor de Tecnologia Educacional da Newcastle University, Julien Fourgeaud, gerente de produtos e negócios da Rovio, John Klensin, pesquisador do MIT, e Vince Gerardis, co-fundador da Created By, entre outros.

A programação do evento tem transmissão ao vivo pelo http://live.campus-party.org e aqueles que quiserem interagir com a transmissão pelas redes sociais podem enviar perguntas para os palestrantes. As hashtags exclusivas para cada uma das áreas de conteúdo são: Ciência - #cpbrCI; Cultura Digital - #cpbrCD; Entretenimento Digital - #cpbrED; Inovação - #cpbrIN e Palco Principal - #cpbrMainStage. A hashtag oficial do evento é #cpbr5.

O Terra cobre o evento direto do Anhembi Parque, e, além do canal especial Campus Party 2012, os internautas podem acompanhar as novidades pelo blog Direto da Campus.

Fonte: Ismael Cardoso (Terra) - Foto: Mauro Horita (Terra)

Piloto morre após queda de monomotor agrícola no Paraná

Acidente aconteceu por volta das 19h de quarta-feira (8).

Aeronave estava pulverizando lavoura de soja no momento da queda.


O piloto Luiz Mateus de Lázaro, 55 anos, morreu na queda do monomotor EMB-202A Ipanema, prefixo PT-UZW, pertencente a empresa Via Agro, por volta das 19h de quarta-feira (8), em Bela Vista do Paraíso, no norte do Paraná.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave estava pulverizando uma lavoura de soja em uma propriedade particular e caiu após bater na fiação elétrica e em uma árvore. O piloto tinha 56 anos e morreu na hora.

O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) está investigando o caso.

Fontes: G1 / odiario.com - Foto: Divulgação/ Leandro Borges de Araújo

Piloto de avião que ficou pendurado em MG diz que motores falharam

Anac informou que ele não é autorizado para pilotar a aeronave em questão.

Avião ficou preso a cabos de energia em fazenda em Conselheiro Lafaiete.


O piloto que estava no avião monomotor que ficou preso a cabos de energia de alta tensão em uma fazenda em Conselheiro Lafaiete, Região Central de Minas Gerais, disse que tentava um pouso de emergência quando aconteceu o incidente. Ele explicou que precisou decolar a aeronave por segurança, após uma rajada de vento, e que motores falharam no pouso de emergência.

“Decolei por questões de segurança. A gente estava testando motores. Então, no correr da pista, a gente recebeu uma rajada de vento, e o avião inflou, o avião subiu. Eu calculei que eu não conseguiria parar o avião na pista. No ponto médio da pista, o motor rateou, ele falhou”, contou o piloto, que é policial militar. Ele contou que, quando percebeu o problema, planejou o pouso de emergência para uma área descampada na fazenda, mas não foi possível chegar até o ponto. O trem de pouso da aeronave se prendeu a cabos de alta tensão no caminho a este descampado.

O avião, de cerca de 700 quilos, foi desmontado para ser retirado da fazenda, após o resgate, na tarde desta quarta-feira (8). Um guincho e fitas foram usados para descer a aeronave dos fios de alta tensão e girá-la, já que ela estava de cabeça para baixo.

“Isso aqui está sendo considerado um incidente, porque não houve danos na aeronave graves, não houve ninguém ferido. Agora, é aguardar os procedimentos burocráticos e, assim que a Anac liberar, voar de novo, se Deus abençoar”, completou o piloto.

O piloto, que voa há 14 anos, disse que tem a documentação necessária para a atividade. A aeronave, que é de um amigo do policial militar, foi comprada nos Estados Unidos e estava em processo de nacionalização, segundo o piloto. A Agência Nacional de Avião Civil (Anac) informou que o policial militar não tem autorização para pilotar uma aeronave estrangeira e que o monomotor também está com a permissão de voo vencida.

  • Veja imagens de avião que ficou pendurado na rede elétrica em MG


  • Fonte: G1 - Foto: Jair Barbosa/TV Globo Minas


    Bimotor deve ser resgatado hoje no PA

    O sargento mergulhador da Marinha do Brasil, Antônio Quirino, já estava largando o serviço na Base Naval de Val-de-Cans, em Belém, quando recebeu um telefonema. O chamado para ajudar no resgate de uma aeronave que teria caído dentro da área de manobras da base naval, na Baía do Guajará, chegou a ser posto em dúvida. Porém, logo que chegou à orla, o sargento teve a confirmação que precisava. “Quando eu cheguei aqui já ouvi o grito: ‘Socorro! Socorro!’. Quando olhei, já vi a cauda da aeronave”.

    A aeronave citada pelo sargento é um bimotor modelo King Air, que caiu na noite da última quarta-feira, a cerca de 5,5 quilômetros da cabeceira de uma das pistas do Aeroporto Internacional de Val-de-Cans. Vindo do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o bimotor trazia dois passageiros, além do piloto e copiloto, que sobreviveram ao acidente após serem resgatados por militares da Marinha que estavam trabalhando em navios próximos ao local da queda.

    Ajudados por um grupo de aproximadamente 20 pessoas, o médico Antônio Leal, o enfermeiro Mário Neto o piloto e copiloto da aeronave, Cássio Silva e Alberto de Oliveira, saíram do local caminhando, após nadar enfrentando a grande correnteza da baía.

    O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) foi chamado, mas segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), as vítimas, que seriam profissionais da empresa Unimed, recusaram o procedimento de rotina.

    “Quem estava mais machucado era o piloto, que estava com um corte no nariz e se queixando de dores no corpo. Os outros estavam bastante cansados porque a correnteza era muito grande”, lembrou Quirino. “A aeronave passou muito próximo dos navios e quem estava de serviço na hora, viu tudo”.

    Os mesmos navios que ajudaram no salvamento dos passageiros ainda se encontravam no local na manhã de ontem. Era possível ver duas boias amarelas que demarcavam a posição do avião que, pela altura da maré, não podia ser visto. “As boias estão amarradas no leme superior da aeronave (parte traseira)”, informou o mergulhador do Navio Patrulha Naval do Norte, Abel Rodrigues, responsável por amarrar os equipamentos logo no início da manhã.

    Já por volta de 11h, um bote com dois mergulhadores transitava pelo local. De acordo com o comandante do Comando de Patrulha Naval do Norte, Mário Simões, os mergulhadores tentavam amarrar o avião para que não fosse levado pela correnteza para debaixo dos navios. “A aeronave está se movendo com as marés e está muito próxima da bacia de manobras, oferecendo risco para esses navios”, disse. “Vamos tentar amarrar a aeronave com um cabo para ver se, com o movimento das marés, ela não vem para mais próximo da terra”. Mas foi a correnteza que atrapalhou a tentativa de amarrar o bimotor durante a manhã.

    Investigação

    Responsáveis pela investigação das possíveis causas do acidente, integrantes do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) se reuniram pela manhã na Base Naval de Val-de-Cans e ouviram os mergulhadores que participaram do resgate dos sobreviventes. De acordo com o major Renato Rodrigues, as investigações não têm nenhuma relação judicial com as causas do acidente, e sim o objetivo de prevenir que novos casos aconteçam. “O momento é muito ‘cru’. Estamos coletando informações para saber o que teria acontecido. Qualquer informação sobre a causa é especulação”, informou. “Vamos verificar se houve pane na aeronave, se foi erro do piloto, se foi erro de fabricação da aeronave... Com isso temos condições de prevenir que acidentes possam acontecer”.

    Avião serve à Sespa como UTI aérea

    O avião bimotor que caiu na noite de ontem e submergiu na Baía de Guajará, pertence à Norte Jet Táxi Aéreo, que presta serviços de UTI Aérea para a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), no transporte de pacientes para outros Estados. Ilesos, os ocupantes da aeronave usaram os assentos flutuantes para nadar até a chegada do resgate, por militares da Base Naval, perto do local do acidente. O DIÁRIO não conseguiu contatar Antônio Leal, dono da empresa Norte Jet Táxi Aéreo, para saber as possíveis causas do acidente, assim como as condições da aeronave para a realização do voo.

    Segundo o coordenador estadual de Urgência e Emergência da Sespa, Paulo Campos, e o secretário de Saúde, Hélio Franco, que falaram ao DIÁRIO por telefone, o avião monomotor contratado em licitação há mais de um ano para servir de UTI Aérea levou de Santarém, para tratamento fisioterápico em São Paulo, um paciente tetraplégico. No retorno a Val-de-Cans, onde a Norte Jet ocupa um hangar, ocorreu “um pouso forçado”. O indício até agora mais provável é que, sem força no motor do avião para chegar à pista, o piloto teria optado pelo pouso forçado na baía.

    Segundo Hélio Franco, o paciente foi internado no Hospital Regional de Santarém depois de ficar tetraplégico em um mergulho em água rasa em rio da cidade. “Ele sofreu secção de medula”, afirmou Franco. O transporte do paciente a São Paulo, segundo o secretário, foi pedido pelo Ministério da Saúde para atender a familiares que requisitaram ao ministério ajuda de UTI aérea para o tratamento na capital paulista.

    Entenda a responsabilidade

    De acordo com o major do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), Renato Rodrigues, a responsabilidade de retirada do bimotor particular da Baía do Guajará é do proprietário da aeronave.

    Segundo Mário Simões, comandante da Patrulha Naval, as operações de retirada do bimotor foram suspensas na tarde de ontem e serão retomadas na manhã hoje. A expectativa é que a apuração das causas do acidente seja facilitada com a aeronave fora da baía.

    Fonte: Diário do Pará

    Avião cai com 4 passageiros em Belém

    Um avião modelo Beechcraft King Air F90, prefixo PT–OFD (?), com o piloto e três passageiros, caiu por volta de 22h45 (23h45 – horário de Brasília) de quarta-feira (8) próximo à Base Aérea de Belém. O acidente aconteceu a cerca de 5,5 quilômetros da cabeceira 06 de uma das pistas do Aeroporto Internacional de Val-de- Cans, quando a aeronave se preparava para pousar.

    No início da madrugada de hoje, as informações ainda eram desencontradas. Segundo o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), as vítimas foram resgatadas por uma equipe da Base do 4º Distrito Naval, mas não foram divulgados os nomes de nenhuma delas, o estado de saúde e nem para onde elas foram encaminhadas.

    Uma equipe de resgate da Aeronáutica também foi ao local ajudar no resgate e iniciar as investigações sobre as possíveis causas do acidente.

    Já de acordo com informações prestadas ao Diário On Line pelo capitão Piquet, da Aeronáutica, o avião teria caído na água e as vítimas teriam nadado até a margem, facilitando o resgate.

    Segundo o Seripa, mesmo já voando no espaço aéreo paraense, o piloto não manteve nenhum contato relatando problemas com a aeronave. O avião decolou por volta das 17h, do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e, ainda segundo informação preliminar do Seripa, estaria trazendo uma pessoa para tratamento médico.

    Não havia ainda informação sobre o proprietário da aeronave, mas de acordo com o tenente Humberto, do Seripa, pelo perfil do avião, o mais provável é que se trata de um táxi aéreo.

    Fonte: Diário do Pará

    Avião com parlamentares sofre pane e não decola de Brasília

    O comandante de um Airbus da TAM, voo 3209, abortou, na tarde desta quinta-feira (10), decolagem numa das pistas do aeroporto internacional de Brasília e assustou os passageiros.

    O avião, que iria para o Rio de Janeiro, já percorria a pista a 120 km/h, segundo relatos, quando uma das turbinas atingiu duas aves. Passageiros viram muita fumaça e o piloto freou a tempo de evitar uma tragédia, caso decolasse.

    Entre os deputados no voo estavam Anthony Garotinho (PR-RJ), Alessandro Molon (PT-RJ) e Chico Alencar (PSOL-RJ). Todos os passageiros foram direcionados para outro voo. O avião passa por revisão no pátio.

    O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) estava no avião da TAM, que saía de Brasília para o Rio. Ele contou que estava sentado próximo das asas e viu muita fumaça numa das turbinas:

    - Foi um sustinho. O avião já estava em alta velocidade. Aí houve aquele barulho forte, um ronco na turbina e o comandante freou. Com o barulho, todo mundo se entreolhou. Mas não houve nenhum pânico. Se (a aeronave) já estivesse mais à frente, ia decolar. Aí, sei lá - disse Alencar às 21h, já no Rio, após ter feito a viagem em outro voo.

    Segundo ele, após frear e abortar a decolagem, o piloto anunciou que a turbina havia engolido aves. Mais tarde, Alencar disse que ouviu do piloto a explicação de que as aves eram quero-queros.

    Chico Alencar disse que o voo estava cheio e deu início à decolagem no horário previsto, por volta de 15h40. Ele afirmou que havia vários deputados a bordo. O parlamentar aproveitou para brincar com a briga política em torno da concessão de aeroportos à iniciativa privada realizada na última segunda-feira:

    - O que aconteceu independe de quem gere o aeroporto - disse Chico Alencar

    Fonte: Demétrio Weber (demetrio@bsb.oglobo.com.br) / Agência O Globo