sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Relatório alerta para segurança espacial entre EUA e China

A comprovada capacidade chinesa de abater satélites torna essencial que Washington colabore com Pequim para evitar uma corrida armamentista no espaço, disse uma influente instituição norte-americana na quinta-feira (18).

No texto intitulado "China, Armas Espaciais e a Segurança dos EUA", o Conselho de Relações Exteriores diz que o próximo governo norte-americano, que toma posse em janeiro, deve atualizar sua política para "uma era onde o espaço é um domínio potencialmente muito mais disputado do que no passado, com poucas regras".

O relatório lembra que em janeiro de 2007 a China abateu um satélite meteorológico desativado que lhe pertencia, para comprovar uma capacidade que os Estados Unidos e a extinta União Soviética já haviam demonstrado na década de 1980.

"Os riscos inerentes ao conflito espacial, onde interesses vitais dos EUA estão em jogo, sugerem que evitar o conflito espacial deveria ser um importante objetivo de segurança dos EUA", diz o relatório assinado pelo consultor de tecnologia e segurança Bruce MacDonald.

"Estados Unidos e China deveriam buscar opções diplomáticas para aumentar a clareza e minimizar os mal-entendidos sobre questões espaciais, e reduzir as chances de um conflito acidental", diz o texto.

MacDonald, diretor da Comissão Parlamentar sobre a Postura Estratégica dos EUA, recomenda uma mistura de programas espaciais defensivos e diplomacia com a China.

"Ambos os países têm interesse em evitar o real uso das armas antiespaciais e em moldar um ambiente espacial mais estável e seguro para si e para outras nações que saem ao espaço."

MacDonald disse que, ao contrário da China, a defesa militar dos EUA depende muito de satélites e outros equipamentos espaciais, e que isso gera uma vulnerabilidade que poderia ser explorada em caso de conflito.

"O Exército de Libertação Popular antevê a possibilidade de conflito no espaço e estão se preparando para isso", disse ele em Washington, acrescentando que a doutrina espacial chinesa não é plenamente compreendida por ocidentais.

A China rejeitou as críticas pela destruição do satélite em 2007 e diz publicamente que é contra a militarização do espaço.

Fontes: Reuters / Brasil Online

Demissões prejudicam investigações de acidente aéreo em Madri

A comissão que investiga o acidente aéreo ocorrido em 20 de agosto no aeroporto de Barajas, em Madri, e que matou 154 pessoas, foi afetada por várias demissões, enquanto ontem apareceu o primeiro vídeo com imagens do acidente.

A edição digital do jornal "El País" apresentou nesta quinta-feira (18) um vídeo de um minuto de duração no qual se vê o MD-82 da Spanair taxiando, iniciando a decolagem e, quase imediatamente, caindo e deslizando até explodir e se transformar em uma bola de fogo.

A gravação foi feita por uma câmera situada nas instalações do aeroporto.

Um piloto que representa sua classe na Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil (Ciaiac), do Ministério do Desenvolvimento espanhol, anunciou hoje sua demissão por divergências sobre sua atuação.

O piloto argumenta que não teve chance de participar da elaboração de uma minuta do relatório e discorda sobre seu conteúdo.

O documento preliminar, conhecido nos últimos dias, aponta que o sistema de segurança do avião da Spanair não alertou, na decolagem, sobre o estado dos flaps - aerofólios localizados na parte posterior das asas.

Além disso, diz que durante o período compreendido entre a ligação dos motores e o percurso pela pista para realizar a decolagem não foi emitido nenhum alarme que indicasse que a "configuração era inadequada".

A demissão do piloto se junta às de dois peritos fornecidos pelo Colégio de Pilotos (Copac) e, como conseqüência dessas saídas, o relatório pode perder sua validade jurídica.

No entanto, fontes do Ministério de Fomento indicaram que a comissão é válida e que não se pensou na possibilidade de sua dissolução e convocação de uma nova.

A Associação Européia de Cockpit (ECA, na sigla em inglês) transferiu hoje às autoridades da União Européia (UE) sua preocupação com o "aparente vazamento estratégico de informação confidencial" da investigação sobre o acidente da Spanair e "seu uso pelas autoridades espanholas".

Com relação a isso, a empresa aérea anunciou hoje que tomará medidas severas caso aconteçam mais vazamentos dos trabalhos da comissão de investigação, já que seu interesse é de que sua posição "fique muito clara em todos os temas nos quais a segurança da companhia possa se ver questionada".

Fonte: EFE

Bimotor faz pouso de emergência no sul do Amazonas

O avião bimotor fez pouso de emergencia em Apuí

O avião Piper PA-31-350 Navajo Chieftain, prefixo PR-PEC (31-8152069) vindo do do Rio de Janeiro, fez um pouso forçado por volta das 9:30 hs de quarta-feira (17), Aeroporto de Apuí, distante 445 quilômetros de Manaus, no sul do Amazonas.

O acidente foi com o bimotor da empresa Prospec. Segundo testemunhas apenas o piloto e um funcionário da empresa estavam no avião e não se feriram. A aeronave estava equipada com sonda e outros equipamento fazendo serviço de prospecção (levantamento de dados e mapeamento da região), segundo informou o tenente coronel do Seripa, Luiz Fernandes Aquino.

Conforme informações do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), a aeronave teria sofrido uma pane no trem de pouso que não baixou e foi forçada a pousar sem o equipamento, percorrendo mais de trezentos metros da pista do aeroporto.

De acordo com testemunhas, o avião bimotor estaria fazendo sobrevôos há mais de um mês na região do município. Ainda conforme as testemunhas, os tripulantes afirmaram que possuem autorização do Ministério da Defesa para realizar as atividades no perímetro.

O Seripa informou ainda que a aeronave sofreu apenas alguns danos nas hélices e nos motores de aerodinâmica.

O Seripa não chegou a caracterizar o fato como um acidente, mas sim como um incidente. O órgão não confirmou se enviará uma equipe até o local para investigar as causas do ocorrido.

Fonte: Em Tempo - Foto: Portal Amazônia

Aeroporto de Londres ganha réplica de Airbus A380 da Emirates

O Aeroporto de Heathrow, em Londres, ganhou na terça-feira (16) uma réplica do Airbus A380 da Emirates.



Uma réplica gigantesca do Airbus A380 da Emirates está fazendo sucesso como o novo monumento de Londres. Pesando 45 toneladas, com 24 metros de comprimento e envergadura de 26 metros - tamanho eqüivalente ao de um Boeing 737 -, o modelo está situado na entrada do Aeroporto de Heathrow.

O maior museu de aviação do mundo, o “Smithsonian Air and Space Museum”, de Washington, nos Estados Unidos, já atribuiu ao modelo o título de maior do mundo. Um pedido de reconhecimento do recorde foi encaminhado ao Guinness World Records.

O modelo, fruto de um projeto de 18 meses de desenvolvimento, foi fabricado na Califórnia pela empresa especializada Penwal, a partir de plantas do A380 fornecidas pela fábrica da Airbus em Toulouse. Quando pronto, o modelo foi transportado por caminhão até o Aeroporto de Ontário, seguindo em dez módulos a Heathrow em cargueiro fretado pela Emirates SkyCargo.

O local onde está o modelo é considerado um dos mais estratégicos pontos publicitários da capital britânica. Passam pelo local cerca de 55 mil veículos por dia e aproximadamente 25 milhões de passageiros por ano. O modelo está se tornando um ícone tanto do próprio Aeroporto de Heathrow quanto da Emirates. Gradativamente, a Emirates deverá ocupar o posto de maior operador do A380 em Heathrow nos próximos anos.

Na foto: Tim Clark, Presidente da Emirates Airline (esquerda), cumprimenta o Prefeito de Hillingdon, Brian Crowe, na instalação do modelo do A380 no Aeroporto de Heathrow.

Fonte: Brasilturis - Vídeo: Telegraph

TAM Cargo inaugura terminal no Galeão

Unidade pode armazenar até 60 toneladas por dia

Começaram as operações no novo terminal de cargas domésticas da TAM Cargo no Aeroporto Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. A área total de 1.200 m2 permitirá que a unidade de cargas da TAM Linhas tenha a capacidade de armazenar até 60 toneladas de carga por dia. O volume é quatro vezes superior ao do antigo terminal. A movimentação de carga internacional continuará sendo realizada no terminal da Infraero.

De acordo com o vice-presidente Comercial e de Planejamento da TAM, Paulo Castello Branco, o novo terminal complementará os investimentos que vem sendo realizados pela companhia aérea no Rio de Janeiro. "Estamos ampliando a oferta de vôos domésticos e internacionais a partir do Aeroporto Tom Jobim, por isso montamos uma estrutura adequada para atender também nossos clientes no segmento de cargas", comentou o executivo.

Já o diretor de Cargas da companhia, Carlos Amodeo, afirmou que a infra-estrutura da nova unidade trará ganhos em agilidade operacional e qualidade no atendimento aos clientes. "Com a ampliação de nossa capacidade de armazenamento de carga doméstica, estamos melhor preparados para atender ao crescimento da demanda", afirmou.

Os investimentos da TAM Cargo em infra-estrutura dos terminais de cargas domésticos, neste ano, devem alcançar R$ 22 milhões. A quantia prevê melhorias em aeroportos de todo o país. A companhia ainda investe outros R$ 8 milhões nos sistemas de cargas nacional e internacional, para ampliar a capacidade de movimentação de cargas e integrar as gestões operacional, comercial e financeira.

No primeiro semestre, a TAM Cargo conseguiu registrar aumento de 33,6% em sua receita bruta de carga, nos mercados doméstico e internacional, somando R$ 470,2 milhões de faturamento. O valor representa cerca de 9,5% do faturamento total registrado pela companhia aérea no mesmo período, cerca de R$ 5 bilhões.

De acordo com os executivos, o crescimento da receita da TAM Cargo é fruto de um esforço comercial para a fidelização de clientes, ampliação de acordos corporativos, captação de novos clientes e melhorias dos níveis de serviços. Houve ainda aumento da oferta internacional e, no mercado doméstico, a substituição das aeronaves F-100 por unidades da família A320, que possuem mais espaço em seus "porões".

Fonte: Monitor Mercantil

Erro em compra de bilhete deixa turista a 17 mil quilômetros de seu destino

No centro da foto, a turista Monique Aguero olha o mapa de Cape Breton , no Aeroporto de Sidney

A argentina Monique Rozanes Torres Aguero queria passar suas férias em Sydney, mas um erro na compra de seu bilhete de avião pela internet a deixou em uma localidade de mesmo nome no Canadá.

A turista está agora a mais de 17 mil quilômetros de distância do destino pretendido.

Monique, escultora, e viúva do artista argentino Leopoldo Torres Aguero, comprou pela internet um bilhete de avião pensando que era para voar até Sydney (Austrália).

Na realidade, adquiriu uma viagem, de ida e volta, à localidade canadense de Sydney, na província de Nova Escócia, informou hoje a televisão pública "CBC".

Durante o vôo, a turista suspeitou que algo não estava bem, embora não tenha se dado conta de onde realmente estava até que o avião que a transportava aterrissar na quarta-feira no aeroporto de Sydney (Canadá).

No terminal aéreo, o funcionário de uma companhia aérea informou que se encontrava no Canadá, e não na Austrália.

Mesmo assim, Monique parece não ter ficado muito irritada com a história. Está disposta a aproveitar ao máximo seu erro geográfico.

"Quando as coisas acontecem, temos que deixar acontecer. Vou tirar fotos. Pode ser que inclusive tenha algumas idéias aqui para uma escultura", afirmou Monique a meios de comunicação locais.

Segundo informou o jornal local "The Cape Breton Post", no dia seguinte a sua chegada a Sydney (Canadá), a cidadã argentina voltou ao aeroporto para tentar conseguir um bilhete para Sydney (Austrália).

Mas finalmente a escultora decidiu ficar na localidade canadense, apesar do fato de que os únicos cangurus que poderá observar no Canadá serão os que habitam o zoológico.

O tratamento recebido pelos habitantes de Sydney (Canadá) ajudaram-na a tomar a decisão.

Um funcionário do aeroporto entrou em contato com um hotel local, que proporcionou a Monique uma suíte durante a primeira noite. E também contactou por e-mail o sobrinho dela, que vive na Austrália e aguardava sua chegada.

"Estou muito feliz, já fiz dois ou três amigos no Canadá", contemporizou a artista.

Fonte: EFE - Foto: Shannon Montgomery (Cape Breton Post)

Juiz muda ordem dos depoimentos sobre acidente da Gol

Boeing e jato se chocaram no ar, em 2006, e 154 pessoas morreram.

Após alteração da lei, magistrado deve ouvir testemunhas antes dos réus.


O juiz federal Murilo Mendes determinou, nesta sexta-feira (19), que vai dar continuidade ao processo do acidente com o avião da Gol mesmo antes de ouvir os réus, os pilotos Jan Paul Paladino e Joseph Lepore. Eles estavam no jato Legacy que colidiu contra o boeing da Gol. O acidente causou a morte de 154 pessoas em setembro de 2006.

A decisão é baseada em uma alteração do Código de Processo Penal, que foi concluída em agosto. Entre as mudanças, segundo o juiz, “está aquela que confere ao réu o direito de ser ouvido por último, depois de ouvidas as testemunhas de acusação e aquelas eventualmente indicadas pela defesa.”

Ainda de acordo com juiz, antes, pela lei, o interrogatório do réu deveria ser feito antes das testemunhas de acusação e defesa. Com isso, o juiz havia solicitado a realização de interrogatório dos réus nos Estados Unidos. O pedido continua sendo válido e está em tramitação.

Porém, para não perder tempo, o juiz decidiu que vai dar andamento ao processo, ouvindo as testemunhas que estão no Brasil.

Acidente

No dia 29 de setembro de 2006, um Boeing da Gol, que fazia o vôo 1907, de Manaus para Brasília, se chocou em pleno ar com um jato Legacy que seguia de São Paulo rumo aos Estados Unidos.

O Boeing caiu em uma região de mata fechada no Norte de Mato Grosso. O acidente deixou 154 mortos - incluindo passageiros e tripulantes da aeronave. O Legacy conseguiu pousar em uma base aérea no Sul do Pará. Os sete ocupantes do jato sobreviveram.

Foi o segundo maior desastre aéreo do país em número de vítimas. Em julho do ano passado, mais um acidente chocou o Brasil. Durante pouso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, um avião da TAM não conseguiu frear e bateu no prédio da TAM Express, causando a morte de 199 pessoas.

Fonte: G1

Procon multa TAM em R$ 1 milhão por demora em divulgar lista do vôo 3054

O Procon do Rio Grande do Sul mandou uma notificação à empresa aérea TAM sobre um processo administrativo em que a empresa será multada em R$ 971.031,60, valor que corresponde a 93.138,2640 Unidades de Padrão Fiscal/RS (UPF). De acordo com a assessoria do Procon, a multa se deve por "recusa injustificada em prestar serviço e defeito na prestação de informação", na ocasião do acidente aéreo que matou 199 pessoas.

A empresa, segundo o Procon, levou mais de sete horas para divulgar a lista com o nome das vítimas do vôo JJ3054, em Porto Alegre, na noite de 17 de julho de 2007. A empresa aérea tem prazo legal de dez dias, a contar do recebimento da notificação, para recorrer da decisão na esfera administrativa ou judicial.

A conclusão principal da decisão do Procon foi a de que "a supressão da informação aos familiares das vítimas decorreu da desorganização do fornecedor que permitiu o acesso de passageiros e/ou funcionários e/ou tripulantes sem a devida identificação, não havendo outra explicação plausível para o consumo de mais de sete horas para saber, com exatidão, quem estava a bordo da aeronave acidentada".

Fonte: Agência Estado

Avião cai no Colorado (EUA) matando os ocupantes

Investigadores começaram a trabalhar na manhã desta sexta-feira para descobrir o que causou a queda de um pequeno avião Piper PA-60-602P Aerostar, prefixo N97TS, perto de Kremmling, no Colorado (EUA).

Duas pessoas e dois cães que estavam a bordo morreram.

O avião da empresa BDW Equipment Leasing caiu em uma área agrícola próxima do Grand River Ranch, a cerca de duas milhas a oeste de Kremmling, em Grand County.

Um jornal local informou que o acidente aconteceu por volta das de 8:00 (hora local) de quinta-feira (18). O piloto tentativa aterrissar no Aeródromo McElroy, em Kremmling na sequência de um voo proveniente de Las Vegas, Nevada.

O motor do avião parou de funcionar e ele caiu. Testemunhas oculares disseram que o avião sobrevoou a cidade de Kremmling uma vez, e eles indicaram que o motivo do acidente pode ter sido por problemas no motor.

Os investigadores da NTSB (National Transportation Safety Board) eram esperados para iniciar a investigação sobre a queda do avião.

Fontes: MyFox Colorado / ASN

Avião faz pouso de emergência em Copenhague devido a problema em pneu

Nenhuma das 154 pessoas que estavam a bordo se machucou.

Restos de pneu da aeronave foram achados na pista do aeroporto.


Um Boeing 737-700 da companhia de vôos charter dinamarquesa Jet Time com destino a Lanzarote fez um pouso de emergência no aeroporto de Kastrup, em Copenhague, nesta sexta-feira (19), devido a um possível problema em um pneu.

O avião aterrissou sem problemas e as 154 pessoas a bordo saíram ilesas.

Funcionários do aeroporto de Billund, a cerca de 300 quilômetros da capital dinamarquesa, descobriram restos de pneu na pista de onde o avião tinha decolado por volta das 9h (4h de Brasília), informou a polícia dinamarquesa.

As autoridades de aviação dinamarquesas decidiram desviar a aeronave para Copenhague diante do risco que um dos pneus do aparelho estivesse danificado e enviaram um F16 da Aeronáutica para tentar averiguar o alcance da possível avaria.

O Boeing 737-700 deu voltas sobre Copenhague para gastar combustível e aterrissou horas depois em Kastrup, onde tinha sido declarado estado de emergência.

Fonte: EFE