quinta-feira, 16 de julho de 2009

Biblioteca Kennedy lança site interativo que recria missão Apollo 11

‘WeChooseTheMoon’ entrou em operação nesta quinta-feira.

Ideia é dar ao usuário sensação de estar participando da missão.


A Biblioteca e Museu Presidencial John F. Kennedy, sediada em Boston, lançou um site comemorativo dos 40 anos da chegada do homem à Lua que recria minuto a minuto a missão da Apollo 11. O WeChooseTheMoon foi ativado às 10h32 desta quinta-feira (16), horário de Brasília, exatamente quatro décadas depois do lançamento histórico.

A entidade patrocina a homenagem porque foi sob a orientação - e graças à teimosia - de JKF que a missão foi delineada e preparada. O site interativo traz áudios, vídeos e imagens de arquivo, além de transmissões “em tempo real”, para dar ao usuário a sensação de que está participando da missão. Boletins estarão disponíveis por meio de três diferentes contas no Twitter e por e-mail.

Há ainda um widget para baixar e instalar na área de trabalho do computador ou em páginas de comunidades virtuais, como Facebook, Orkut e MySpace.

A Biblioteca e Museu Presidencial John F. Kennedy, fundada em 1979 e administrada pela Administração Nacional de Arquivos e Registros dos EUA, reúne documentos originais e correspondências da administração Kennedy.

Fonte: G1 - Imagem: Reprodução

Soviético Yuri Gagarin foi o primeiro homem a ir ao espaço



Veja os momentos antes e durante o lançamento do foguete que levou a nave Vostok I. Foi quando ele disse a histórica frase: A Terra é azul. Vídeo em russo, sem legenda.

Fonte: Globo Vídeos

Há 40 anos: Foguete Saturno V leva a Apolo 11 ao espaço


Cabo Canaveral, Flórida. 16 de julho de 1969. Confira o vídeo que mostra a contagem regressiva até a subida do foguete que levou a Apollo 11 ao espaço.




Fonte: Globo Vídeos

Comemorações marcam os 40 anos do lançamento da Apollo 11

Aniversário de missão que levou os primeiros astronautas à Lua pode ser acompanhado pela internet.

Uma série de eventos marca, nesta quinta-feira, o 40º aniversário da missão espacial Apollo 11, lançada em 16 de julho de 1969 e que, em quatro dias, levou os primeiros astronautas à Lua.

No Cabo Canaveral, no Estado americano da Flórida, ponto de lançamento de todas as missões Apollo, ex-astronautas de diversas missões espaciais americanas se reúnem para marcar o aniversário. Entre eles estará Buzz Aldrin, piloto do módulo espacial da Apollo 11.

Também nesta quinta-feira, uma exposição no Apollo-Saturn 5 Center, um museu que fica no complexo Kennedy Space Center, também no Cabo Canaveral, será inaugurada.

A mostra traz um acervo raro de trajes espaciais e outros equipamentos usados pelos astronautas das missões Apollo para explorar a superfície lunar.

Internet

As comemorações do lançamento também poderão ser acompanhadas pela internet.

A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, disponibiliza em seu site vídeos, fotos e material de áudio sobre a missão Apollo 11.

O áudio da comunicação entre os astronautas e o comando da missão em terra estará disponível na internet e será transmitida nos mesmos dias e horários em que foram feitos em 1969.

Além disso, há no site da Nasa vídeos restaurados das caminhadas dos astronautas na Lua.

A Biblioteca Presidencial John F. Kennedy também lançou uma página especial de internet para comemorar os 40 anos da missão Apollo 11.

Por meio do site We Choose the Moon (http://www.wechoosethemoon.org/) será possível ter informações sobre a evolução da missão em tempo real, como em 1969.

As informações também serão disponibilizadas por meio do site de relacionamentos Twitter.

Fonte: BBC via G1

Há 40 anos era lançada a Apolo 11

A Apollo 11 foi a quinta missão tripulada do Programa Apollo e primeira a pousar na Lua, em 20 de julho de 1969. Tripulada pelos astronautas Neil Armstrong, Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins, a missão cumpriu o objetivo final do presidente John F. Kennedy, que, em discurso ao povo norte-americano em 1962, estabeleceu o prazo do fim da década para que o programa espacial dos Estados Unidos realizasse este feito. Neil Armstrong, comandante da missão, foi o primeiro ser humano a pisar na superfície lunar.

Composta pelo módulo de comando Columbia, do módulo lunar Eagle e do módulo de serviço, a Apollo 11, com seus três tripulantes a bordo, foi lançada de Cabo Canaveral, na Flórida, às 13:32 UTC de 16 de julho, na ponta de um foguete Saturno V, sob as vistas de centenas de milhares de espectadores que lotavam estradas, praias e campos ao redor do Centro Espacial Kennedy e de milhões de espectadores pela televisão em todo o mundo, para a histórica missão de oito dias de duração, que culminou com as duas horas de caminhada de Armstrong e Aldrin na Lua.

A Tripulação

Neil Armstrong Comandante
Edwin Aldrin Piloto do módulo lunar
Michael Collins Piloto do módulo de comando

A Missão

Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin Aldrin

“A Águia Pousou”

Neil Armstrong, Edwin “Buzz” Aldrin e Michael Collins, os tripulantes da nave Columbia e integrantes da missão Apollo 11, tiveram um lançamento perfeito da Terra, uma jornada longa e calma para a Lua e uma rotineira ignição dos motores para colocá-los em órbita lunar. Seu destino era um local chamado Mar da Tranqüilidade, uma grande área plana, formada de lava basáltica solidificada, na linha equatorial da face brilhante do satélite.

Após a separação dos módulos da Apollo, enquanto Michael Collins ficava no Módulo de Comando Columbia numa órbita cem quilômetros acima do satélite, Armstrong e Aldrin começaram sua descida ao Mar da Tranqüilidade a bordo do Módulo Lunar Eagle. Não havia assentos no ML. Armstrong e Aldrin voavam em pé, firmes nos lugares por cordas elásticas presas no chão. Durante o mergulho, eles olharam pelas janelas e cronometraram a passagem dos marcos das paisagens abaixo deles, através de uma escala marcada na janela de Armstrong, para confirmar o rastreamento de dados que a o controle da missão no Centro Espacial de Houston estava recebendo. Com a ajuda de Houston, eles também checaram e rechecaram a saúde do Módulo.

Se, como dizia Eugene Cernan - um ex-piloto da marinha americana que virou astronauta e comandou a última das missões a pousar na Lua, a Apollo 17 - pousar o Módulo Lunar era mais fácil que pousar um jato num porta-aviões durante a noite, uma das muitas vantagens era o fato de que o Eagle estava equipado com o que era, na época, um sofisticado computador de bordo, que fez a maior parte do trabalho de rotina do vôo de descida da espaçonave. Exceto nos momentos finais da aproximação do solo, voar na trajetória correta era apenas uma questão de analisar os dados de navegação dos sistemas de radar e de inércia e então ir delicadamente ajustando o impulso e a ação dos motores do Módulo Lunar. Era uma tarefa de trabalho intensivo e bem ajustado ao controle do computador.

Várias vezes durante a descida, porém, o computador soou alarmes. A trajetória da nave parecia boa, mas a mensagem de alerta “1202” trouxe alguns segundos tensos à tripulação até que Houston avisasse, que, ao que parecia, partes da memória do computador estavam sendo sobrecarregadas com estranhos dados do radar de aproximação, mas, felizmente, não apenas o computador havia sido programado de modo que continuasse a conduzir tarefas de alta prioridade como também a pessoa que melhor conhecia o computador — o homem que o criou, o engenheiro de sistemas Steve Bales — precisou de apenas alguns segundos para diagnosticar o problema e recomendar que o pouso continuasse. Mais tarde, Bales ficaria de pé ao lado da tripulação numa cerimônia na Casa Branca e foi condecorado por sua especial contribuição para o sucesso da missão.

Os seguidos alarmes e as quedas nas comunicações entre o Eagle e Houston eram irritantes, mas em todos os outros aspectos o computador do ML e o sistema de navegação tiveram um desempenho brilhante. Oito minutos e trinta segundos após a ignição do motor de descida, o computador colocou o Módulo quase ereto e Armstrong teve sua primeira visão em close-up do lugar para onde estava sendo levado pelo computador. Ele estava cerca de 1.600 m acima e 6.000 m a leste da área de pouso. Como planejado, ele tinha combustível para mais 5 minutos de vôo. Cada astronauta tinha uma janela pequena, triangular e de vidraça dupla a sua frente.

O Módulo Lunar em órbita

Em princípio, se Armstrong não gostasse do ponto escolhido pelo computador, poderia movimentar o “joy-stick” manual de controle para frente, para trás ou para qualquer lado, além de orientar o computador para mover um pouco o alvo na direção indicada. De acordo com o plano, Aldrin dava a Armstrong o ângulo de descida de poucos em poucos segundos, porém a arte de direção computadorizada ao tempo da Apollo 11 não era tão refinada como seria nas próximas missões e a fatalidade e o computador estavam colocando o Eagle dentro de um campo de rochas, a nordeste de uma cratera do tamanho de um campo de futebol.

Não havia problemas para Armstrong em pousar num campo de rochas. Não era essencial que o ML pousasse perfeitamente ereto. Uma inclinação de mais de quinze graus não causaria nenhum problema em particular para o lançamento de volta à órbita após a missão. Entretanto, se ele batesse o sino do motor ou uma das patas do trem de aterrissagem numa rocha grande, haveria uma chance real do Módulo Lunar sofrer um dano estrutural. Ele decidiu então seguir a velha máxima de pilotos: “Em caso de dúvida, pouse longe”. Para fazer isso ele teria que sobrevoar a cratera e pousar a oeste dela. E não havia maneira – nem tempo – de dar ao computador uma atualização de informações suficiente via controle manual. Então, a uma altitude de cerca de 150 metros do solo, Neil Armstrong assumiu completamente o controle manual da nave para a descida final., apontou o ML para frente, começou a voar como um helicóptero e levou o Eagle para 400 metros a oeste, sobre crateras e rochas.

Enquanto Armstrong conduzia o Módulo Lunar à procura de um bom ponto de pouso, sua atenção estava totalmente focada no trabalho que tinha em mãos. Aldrin foi quem virtualmente falou o tempo todo e também estava bastante ocupado. Ele lia os dados do computador para Armstrong dando a ele a altitude, a taxa de descida e a velocidade frontal. Em Houston, o Diretor do Vôo Gene Kranz e outros membros da equipe de apoio na Sala de Controle da missão, estavam vigiando a telemetria do ML. Eles não sabiam ainda sobre a cratera e o campo de rochas, mas era óbvio que a alunissagem estava demorando mais tempo que o planejado. Além disso, a cada segundo que passava, havia uma crescente inquietação quanto ao combustível que restava. Por causa das incertezas em ambos os calibradores nos tanques e nas estimativas que podiam ser feitas por dados de telemetria no motor funcionando, a quantidade de tempo restante até que o combustível acabasse era em torno de 20 segundos. Se eles chegassem a um nível muito baixo, Kranz teria que ordenar que o pouso fosse abortado.

Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, no Módulo Eagle

Um drama era a última coisa que alguém queria para o primeiro pouso na Lua. O evento em si já era monumental e excitante o bastante. Finalmente, Neil Armstrong achou um local que gostava, começou a cortar sua velocidade frontal e deixou o Módulo Lunar descer suavemente para a superfície. Quando eles baixaram para 25 m, Houston avisou que eles tinham 60 segundos de combustível restante e na cabine 'Buzz' Aldrin viu uma luz de aviso que dizia a mesma coisa. Mas agora eles estavam muito próximos e era apenas uma questão de pousarem suavemente. Armstrong tinha cortado quase toda a velocidade frontal do Eagle e agora que eles começaram a levantar poeira com o exaustor do motor, ele pediu a Aldrin para confirmar se eles ainda estavam se movendo um pouco para frente. Ele queria pousar numa superfície que pudesse ver à frente, em vez do solo que não podia ver atrás. Aldrin deu a confirmação que ele queria e oito segundos depois eles viram a luz de contato. As sondas de dez pés de comprimento que pendiam do trem de pouso haviam tocado a Lua. Um segundo ou dois depois, eles estavam pousados e cortaram o motor. Só tinham mais 20 segundos de combustível, mas estavam pousados. Então Armstrong falou no rádio a frase imortal: “Houston, Tranquility Base here. The Eagle has landed”. (“Houston, aqui Base da Tranqüilidade. A Águia pousou”). A mais de 300 mil quilômetros dali, o mundo, que acompanhava ao vivo as comunicações de rádio entre o Controle de Vôo no Centro Espacial Johnson em Houston e a Apolo 11, entrava em comoção e aplaudia e gritava freneticamente.

O Homem na Lua

Câmera de TV externa do ML Eagle mostra Neil Armstrong pisando na Lua

Em todas as direções que se olhasse, a terra era como o solo plano de uma planície. O horizonte circular era quebrado aqui e ali por suaves bordas de distantes crateras. A meia distância, Armstrong e Aldrin podiam ver pedras arredondadas e cumes, alguns deles com talvez 7 ou 10 metros de altura. Bem próximo, uma mistura de crateras deformava a superfície e havia pequenas rochas e seixos espalhados por toda parte. Era um local plano e nivelado mas pequenas variações davam às redondezas uma delicada beleza própria. E é claro, por ser este o pouso pioneiro na Lua, tudo era de enorme interesse. Entretanto, antes que Armstrong e Aldrin pudessem prestar muita atenção na vista ou pensar em sair da nave, eles tinham de se certificar de que tinham uma nave funcional e que o computador de navegação estava carregado corretamente com as informações necessárias para levá-los de volta à órbita para o encontro com Collins. Finalmente, duas horas após o pouso, eles e os engenheiros da NASA ficaram convencidos de que o Eagle estava pronto para voltar para casa quando fosse o momento.

"Buzz" Aldrin na Lua

De acordo com o plano de voo, Armstrong e Aldrin estavam instruídos a terem um descanso de cinco horas antes de sair da nave. Entretanto, a excitação normal pelo momento histórico, fez com que eles solicitassem a Houston permissão para se preparem para a saída, uma AEV - período de atividade extra-veicular, no jargão da NASA. Normalmente a preparação para uma AEV supostamente demorava cerca de duas horas, mas como essa seria a mais curta de todas as AEV das missões Apollo, ninguém – exceto talvez a audiência mundial que esperava impaciente pela TV – estava preocupado quando os preparativos duraram três horas e meia.

Finalmente, cerca de seis horas e meia após o pouso, eles abriram a escotilha do Módulo Lunar e Armstrong rastejou em direção a saída; primeiro os pés, depois as mãos e joelhos. Instantes depois ele pisou no degrau mais alto da escada, em frente à bancada de trabalho da nave, onde estavam acondicionados os equipamentos e experimentos científicos a serem usados na missão. A mais importante peça de equipamento nele era, sem dúvida, a câmera de TV preto e branco. Para os astronautas o pouso tinha sido o grande momento da missão. Mas para o mundo que aguardava ansioso, o grande momento ainda estava por vir.

Neil Armstrong precisou dar um pulo de um metro do último degrau da escada até o protetor das patas do Módulo. Dali ele estava apenas a dois centímetros de pisar na superfície lunar propriamente dita. Ele parou no suporte por um momento, testando o chão com a ponta de suas botas, antes de finalmente pisar no solo e dizer a frase épica da Era Espacial:

"Este é um pequeno passo para um homem, mas um enorme salto para a humanidade" — Neil Armstrong

Pegada humana na Lua

O solo era finamente granulado e tinha uma aparência empoeirada. Assim que ele o pisou, sua bota afundou talvez um par de polegadas, fazendo uma pegada perfeitamente definida. Por causa do campo gravitacional relativamente fraco da Lua (1/6 da Terra), o peso total de Armstrong – metade astronauta, metade roupa e equipamento de sobrevivência – era de apenas 30 quilos. Movimentar-se não era particularmente cansativo, mas devido ao dramático deslocamento para cima e para trás do seu centro de gravidade, causado pela mochila de sobrevivência às costas, ele tinha que se inclinar à frente para manter o equilíbrio e demorou alguns minutos até que pudesse andar confortavelmente. Para o caso de precisar encerrar a AEV repentinamente, Armstrong usou uma ferramenta de cabo comprido para juntar um pedacinho de rocha e terra dentro de um saco de Teflon. Ele suspendeu o saco, dobrou e então guardou num bolso da canela do macacão o primeiro pedaço de solo extra-terrestre da história.

'Buzz' Aldrin] juntou-se a Armstrong na superfície quinze minutos depois e durante as próximas duas horas e quarenta minutos, os astronautas examinaram o Módulo Lunar, montaram e colocaram para funcionar a câmera de TV, hastearam e prestaram continência à bandeira americana – os dois eram oficiais da Força Aérea - instalaram instrumentos científicos, deram pulos como cangurus experimentando a baixa gravidade lunar, tiraram cerca de 100 fotografias, coletaram mais amostras no solo e falaram ao vivo com o Presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, acompanhados pelos olhos e ouvidos de bilhões de pessoas ao redor do planeta, que assistiam a tudo pela televisão.

Fatos

Edwin "Buzz" Aldrin dentro do Módulo Lunar na Lua

- Após o pouso lunar, "Buzz", presbiteriano, retirou de um estojo que carregava os elementos para a Santa Ceia e comungou. Nesse período a NASA estava ainda travando uma ação judicial trazida pelo ateísta Madalyn O'Hair que havia objetada que os astronautas da Apollo 8 lessem uma passagem do livro bíblico de Gênesis) que exegia que os astronautas refreassem suas atividades religiosas enquanto estivessem no espaço. Assim, Aldrin evitou mencionar esse assunto. Manteve seu plano em segredo, até mesmo de sua esposa e não o comentou publicamente por vários anos. Nesse período Aldrin era presbítero na Webster Presbyterian Church, uma igreja presbiteriana em Webster, no Texas. O estojo usado na comunhão foi preparado por seu pastor, o Rev. Dean Woodruff. Aldrin descreveu sua comunhão na Lua e o envolvimento de seu pastor na mesma na edição de outubro de 1970 da revista Guideposts e em seu livro “Return to Earth”. A Webster Presbyterian Church ainda possui o cálice utilizado por Aldrin na Lua e comemora a Santa Ceia lunar todos os anos no domingo mais próximo de 20 de julho.

- Durante os meses que antecederam a missão e já escalado para o vôo pioneiro e sabendo que Neil Armstrong seria o comandante do vôo histórico (e portanto, o primeiro na Lua), Aldrin, um homem voluntarioso, bem humorado e de personalidade intensa, tentou de todo jeito junto a seus amigos, que trabalhavam na direção do Programa Apollo e na organização da missão, arrumar um esquema de troca de lugares dentro do Módulo na hora da saída, com a justificativa técnica que fosse, para que fosse ele, e não Armstrong, o primeiro homem a descer do Eagle e pisar na Lua.

- Os astronautas deixaram uma placa na Lua, onde se lê: Here Men From Planet Earth First Set Foot Upon The Moon. July 1969 A.D. We Came In Peace For All Mankind. (Aqui os homens do planeta Terra pisaram pela primeira vez na Lua. Julho de 1969. Viemos em paz, em nome de toda a humanidade). A placa foi assinada pelos três astronautas que participaram da Apolo 11 e pelo Presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon.

- Existem muito poucas fotos de Neil Armstrong na Lua porque ele ficou quase todo o tempo com a câmera fotográfica. Assim, quase todas as fotos que mostram um astronauta sobre o solo lunar durante a missão Apollo 11 são de Edwin Aldrin.

Estatísticas da missão

Módulo de comando: Columbia
Módulo lunar: Eagle
Número de tripulantes: 3
Base de lançamento: LC 39A Centro Espacial Kennedy, Cabo Canaveral
Lançamento: 16 de julho de 1969 - 13:32:00 UTC
Alunissagem: 20 de julho de 1969 - 20:17:40 UTC
0° 40' 26.69" N 23° 28' 22.69" E
Mar da Tranquilidade
Aterrissagem: 24 de julho de 1969 - 16:50:35 UTC
13°19′N 169°9′W
Órbitas 30 (órbitas lunares)
Duração:
Total: 8 d 03 h 18 m 35 s
Órbita lunar: 59 h 30 m 25.79 s
Superfície lunar: 21 h 31 m 20 s

Fonte: Wikipédia - Imagens: NASA

Boeing anuncia aos funcionários corte de mil vagas

A empresa aérea Boeing cortará cerca de mil empregos do departamento de Sistemas Integrados de Defesa devido ao corte de investimentos do Pentágono, de acordo com um memorando repassado aos empregados. Esse número de cortes será adicionado aos cortes já previstos anteriormente.

Segundo a CNN, as notícias da Boeing, compiladas com o anunciado corte de empregos na NASA e na US Airways, demonstram que a situação da economia norte-americana continua precária. A US Airways cortará 600 empregos e a NASA, 400 empregos.

"Nas últimas semanas, os clientes nos orientaram a parar de trabalhar ou reduzir o nível de esforço em alguns programas específicos, pedindo para que tomássemos medidas imediatas para reduzir os empregos", disse o chefe dos Sistemas Integrados de Defesa, Jim Albaugh, à CNN

Programas que envolvem a defesa nacional, como o Midcourse Defense, relacionado à impedir ataques de mísseis aos Estados Unidos, também receberão cortes nos investimentos. Em janeiro, a Boeing anunciou um corte de 10 mil empregos neste ano.

Fonte: Invertia via Terra

Casal de argentinos que vive no Galeão quer pegar 'carona' aérea para Roraima

Mulher diz que amigo os levaria para a Venezuela e, de lá, para o Panamá.

Casal, três filhas e cunhada moram há dois meses no Tom Jobim.




Sem dinheiro para pagar as passgens de volta para o Panamá, país onde viveriam há três anos, o casal de argentinos, suas três filhas pequenas e a cunhada, aceitariam, de bom grado, uma "carona aréa" para Boa Vista, em Roraima.

Segundo a mãe Liliana Sava, assim eles ficariam próximos ao seu destino, e deixariam o saguão do aeroporto do Galeão, no Rio, onde vivem há 36 dias. O grupo conta com uma rede de solidariedade que se formou entre os funcionários, policiais e passageiros. Eles se sensibilizaram com a simpatia das três crianças.

Liliana explicou por que não aceitou a ajuda do Consulado da Argentina no Rio para regressar a Buenos Aires:

“Fomos a Buenos Aires visitar meu pai, que está muito doente. Por causa da doença do meu pai, minha mãe teve de vender tudo. Eles vivem num quarto e sala. Não há espaço para seis pessoas numa casa com uma pessoa que não reconhece ninguém. Minha mãe está muito idosa e não quero que ela tenha mais preocupações”, disse Liliana Sava, mãe das crianças.

Problemas no Panamá

Eles não receberam qualquer oferta de ajuda do consulado do Panamá no Rio. Liliana não sabe dizer por que, mas arrisca uma explicação: a família não tratou do visto de permanência no país da América Central.

“Nem sei se quero mais a cidadania. Queria ter a residência”, disse Liliana.

Ela afirma que não quer ajuda de ninguém e que só pretende obter as passagens para as seis pessoas – que custa cerca de R$ 8 mil – para voltar ao Panamá. E acredita que, se conseguisse ir até Boa Vista, em Roraima, teria mais facilidade para voltar para casa.

“Iria contatar um amigo que vive na Venezuela. Ele nos pegaria e levaria para Caracas. De lá, a passagem para chegar ao Panamá é mais barata. Lá, com R$ 2 a gente consegue comer alguma coisa na rua, aqui não. Tudo aqui é muito caro”, disse Liliana, que vem sobrevivendo com a família graças à generosidade das pessoas que trabalham no aeroporto.

Entenda o caso

A família veio de Buenos Aires para o Rio de ônibus. Uma amiga deles chegou a reservar as passagens aéreas do Brasil para o Panamá, com data de dia 6 de junho. Mas o grupo só pôde chegar ao Rio no dia 11 de junho.

"Nossa amiga não tinha comprado as passagens e, agora, não tem mais dinheiro. A crise está afetando todo mundo ", lamentou Liliana.

Correio Aéreo Nacional

Liliana contou ainda que uma outra opção partiria da prefeitura do Rio, através da Secretaria municipal de Assistência Social, que está tentando uma autorização para que a família possa viajar para o Panamá num avião do Correio Aéreo Nacional.

A prefeitura levou a família para um abrigo, mas eles acharam melhor voltar ao Tom Jobim. Segundo Liliana, o ambiente não era o mais apropriado para as três filhas.

Rede de solidariedade

O caso criou uma rede de solidariedade entre os funcionários das lojas do aeroporto. Desde que percebeu que aquelas seis pessoas estavam na área de restaurantes do Terminal 1 e que não embarcavam nunca, a cabeleireira Cláudia Cristina Machado procurou ajudá-los.

Cláudia disse que até hoje perde noites de sono pensando no desconforto das meninas Elizabeth, de 6 anos, Bianca, de 5 anos, e Joana, de 2 anos, que dormem nos bancos da lanchonete.

“Apesar de estarem vivendo aqui, as crianças são muito carinhosas, simpáticas e educadas. Todo mundo se comoveu com a história deles. Passei a conversar com a mãe e descobri que ela dava banho nas meninas no berçário e lavava a roupa delas à noite, no banheiro e as colocava para secar nos carrinhos de bagagem”, contou Cláudia.

Aos poucos, os funcionários passaram a oferecer comida aos argentinos. Quando souberam que as bagagens da família estavam presas no maleiro, fizeram uma “vaquinha” para liberar o armário.

Festa de aniversário na aeroporto

Até festinha de aniversário já teve no aeroporto, na última segunda-feira (13), quando a menina Bianca completou 5 anos. A manicure Ivonete Pereira contou que os funcionários trouxeram balões de gás, brinquedos e bolo para a menina.

Sensibilizado com a situação da família argentina, o PM José Walber Francisco dos Santos, desde que soube da situação, está fazendo de tudo para ajudá-los.

“Não temos como abrigar seis pessoas de uma vez. Mas juntamos toda a família, compramos frutas e fraldas para as crianças. Agora, estou preocupada porque as meninas estão começando a ficar resfriadas. Essa situação é toda muito triste”, disse a irmã do PM Walber, a dona de casa Dínis Fath Maria dos Santos.

Fonte: Alba Valéria Mendonça (G1)

Trem-bala atravessará São Paulo por 16 km de túneis

O trem-bala que ligará o Rio de Janeiro a Campinas passará pela cidade de São Paulo por um túnel de pelo menos 16 km, podendo chegar a 25 km conforme o trajeto escolhido. Para se ter uma ideia, a extensão da atual malha subterrânea do metrô é de cerca de 50 km.

Segundo especialistas, o custo do túnel deve variar entre R$ 3,2 bilhões e R$ 5 bilhões, tendo por parâmetro o gasto de um trecho de metrô semelhante. O valor total de implantação do projeto, incluído no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), é de R$ 22 bilhões, gasto que, para especialistas, pode chegar a R$ 33 bilhões.

O túnel percorrerá o subsolo entre as proximidades da rodovia Presidente Dutra --de onde o trem partirá rumo ao Estado fluminense-- e o entorno da rodovia dos Bandeirantes --de onde ele seguirá para o interior paulista.

Haverá uma estação subterrânea no Campo de Marte (zona norte), única parada prevista dentro do município de São Paulo. Já na Grande São Paulo, haverá uma estação no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, por onde o trem deve passar acima da superfície.

As informações foram confirmadas por políticos e técnicos ligados aos governos federal e estadual e por consultores envolvidos no projeto. A Casa Civil não se pronunciou oficialmente. No mês passado, a ministra Dilma Rousseff afirmou que a ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro ficará pronta para a Copa de 2014, que terá o Brasil como sede.

Além de São Paulo, o trem-bala demandará túneis nas cidades de Campinas e Rio de Janeiro e na Serra das Araras (RJ) -somados, serão cerca de 50 km de linha subterrânea.

Embora mais cara, técnicos afirmam que a opção pelo túnel tem a vantagem de evitar desapropriações e driblar complicações ambientais e de impacto urbano que a construção de uma via elevada provocaria.

O traçado, ainda não definitivo, prevê estações nos aeroportos de Viracopos (Campinas), Guarulhos (SP) e Galeão (RJ), além de paradas no Campo de Marte, em São José dos Campos (91 km de SP) e em Volta Redonda (112 km do RJ). Haveria ainda estações alternativas em Jundiaí (60 km de SP) e Aparecida (167 km de SP).

A viagem expressa entre São Paulo e Rio deve ficar torno de R$ 150, atraindo usuários da ponte aérea. Uma outra modalidade de viagem, mais barata e com paradas, será oferecida por até R$ 100, servindo de alternativa a quem viaja de ônibus.

Campo de Marte

Principal candidata à parada paulistana do trem-bala, por estar conectada ao metrô e à CPTM, a estação da Luz (centro) foi preterida devido ao custo da obra necessária para que abrigasse mais uma linha.

"Já tem muita linha chegando lá, seria preciso fazer um quarto andar subterrâneo, é inviável economicamente", afirma o consultor Albuino Azeredo, da empresa Trends, que trabalha no projeto da linha expressa em parceria com o governo sul-coreano.

De acordo com ele, o interesse imobiliário pela zona norte foi outro fator determinante para a escolha.

A ligação entre o Campo de Marte e o metrô ficará a cargo do governo do Estado e deve incluir uma passagem subterrânea até a estação Carandiru (linha 1-azul).

Fonte: Mariana Barros e Felipe Seligman (Folha de S.Paulo)

Trem-bala entre São Paulo e Rio custará R$ 34,6 bi; passagem sai a partir de R$ 150

Com tecnologia de ponta para a época, trem-bala do Japão (shinkansen) foi o primeiro do mundo; modelo foi já "aposentado"

O trem de alta velocidade que ligará São Paulo ao Rio custará R$ 34,6 bilhões, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). O valor ficou 63% acima do previsto no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que era de US$ 11 bilhões (o que equivale a aproximadamente R$ 21,23 bilhões). A obra deverá ir a leilão até o fim do ano e será concluída em 2014.

A estimativa para a passagem entre São Paulo e Rio de Janeiro fora do horário de pico é de R$ 150 na classe econômica e R$ 200 na executiva e de R$ 200 na econômica e R$ 325 na executiva durante o horário de pico.

Os custos incluem construção da linha, aquisição de trens,desapropriação e medidas socioambientais e implantação de todos os sistemas necessários. Os maiores custos serão das obras civis, R$ 24,5 bilhões.

De acordo com o estudo, o trem-bala transportaria, em 2014, 6,4 milhões de passageiros por ano, contra 3,9 milhões do transporte aéreo, 960 mil de automóveis e 865 mil de ônibus. Atualmente, a demanda do transporte aéreo é de 4,4 milhões de passageiros por ano. A estimativa é de que, em 2024, a demanda pelo trem de alta velocidade passe para 10,2 milhões de passageiros por ano e, em 2044, para 24,9 milhões por ano.

O trem terá um serviço expresso, que ligará as capitais São Paulo e Rio diretamente, em uma viagem de 1 hora e 33 minutos, saindo do Campo de Marte e chegando à Barão de Mauá.

Haverá também o serviço regional de longa distância, entre Campinas (SP) e Rio de Janeiro, com paradas no aeroporto internacional de Viracopos (SP), aeroporto internacional de Guarulhos (SP), Volta Redonda e Barra Mansa (RJ) e aeroporto internacional do Galeão (RJ). Será oferecido ainda o serviço regional de curta distância, ligando Campinas a São José dos Campos, com paradas em São Paulo e aeroporto de Guarulhos.

Em 2014, a previsão de ter 42 trens operando sendo que serão três trens a cada 20 minutos no Serviço Expresso (por hora, por direção) no horário de pico e 1,5 trem a cada 40 minutos fora do horário de pico.

Fonte: Lorenna Rodrigues (Folha Online) - Foto: Divulgação

Agência de aviação autoriza mais empresas a operarem no País

Enquanto companhias aéreas de todo mundo contabilizam perdas por conta da queda na demanda de passageiros e a oscilação do preço dos combustíveis, a El Al Israel Airlines Limited deve começar a voar no Brasil. A notícia foi confirmada em uma publicação no Diário Oficial da União, de ontem, quando a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a empresa israelense a operar no Brasil.

Fora a israelense, outras definições positivas para a implantação de serviços aéreos de diversas empresas agrícolas e de táxi-aéreo também foram oficializadas. A autorização vale por cinco anos e foi concedida às companhias Aerodinâmica Aviação Agrícola, Agsafra Aviação Agrícola, Geotech Aerolevantamento e Tomé Aviação Agrícola.

Enquanto o setor aéreo força oportunidades no Brasil, lá fora as empresas contabilizam perdas. A US Airways, por exemplo, pretende cortar 600 funcionários, por conta da retração no fluxo de passageiros, informou a companhia em comunicado ao mercado.

Por sua vez, a American Airlines contabilizou uma perda líquida de US$ 765 milhões, apenas no primeiro semestre deste ano, além de uma queda de mais de 18% na receita, em relação aos primeiros seis meses do ano fiscal passado. Os dados foram apontados no demonstrativo financeiro da empresa, ontem.

Como as companhias apertam o cinto, a fabricante de aviões Boeing, sofre as consequências dessa economia na ponta da cadeia. A empresa acaba de anunciar o corte de mil funcionários na área de defesa.

Fonte: DCI

Polícia federal testa veículo aéreo não tripulado no oeste do PR

Novidade coincide com a Operação Força Alfa, que vai combater o narcotráfico na fronteira com o Paraguai

A Polícia Federal no Paraná iniciou nesta semana a fase de testes do veículo aéreo não tripulado (VANT), a ser usado em ações de repressão ao longo da faixa de fronteira, no Oeste do Estado. A ferramenta, de fabricação israelense, foi adquirida em meio ao programa de aparelhamento da PF, que inclui ainda binóculos de visão noturna. Hoje tem início também a Operação Força Alfa, que vai combater o narcotráfico na fronteira.

A aeronave voa sem tripulação e é controlada remotamente desde bases em terra. O VANT leva potentes câmeras que lhe permitem visualizar de grande altitude o movimento de veículos e pedestres. O aparelho tem mais de 10 metros de envergadura e autonomia de voo de mais de 20 horas. Não há um prazo final para a fase de testes, que mobiliza agentes da fronteira e de Brasília.

Esta é a primeira de uma série de três aeronaves adquiridas pela Polícia Federal, que assim se torna a primeira polícia do mundo a operar o equipamento, já utilizado em escala militar por diversas forças. O comando da PF em Brasília definiu a tríplice fronteira como prioridade para a instalação e operação do VANT, região onde já vem ocorrendo reforço de recursos humanos e materiais para o combate à criminalidade organizada.

“Essa aeronave é um avanço muito importante que ocorreu nos últimos 20 anos no Oriente Médio. Nós fomos a primeira polícia do mundo a utilizar o equipamento, mas desarmado. Ele permite a transmissão ao vivo de imagens para que equipes em terra possam realizar as abordagens. Este é um equipamento moderno e ágil que será muito útil na produção de provas criminais e no planejamento estratégico”, apontou o chefe da comunicação social da Polícia Federal (PF) no Paraná, Marcos Koren.

Outra operação que deve aumentar a fiscalização da fronteira do Paraná com o Paraguai e a Argentina é a Força Alfa – Companhia Independente de Polícia Fronteira, em Guaíra. A partir de hoje, 80 policiais ficarão permanentes às margens do Lago Itaipu. A unidade, que tem sede de apoio em Santa Helena, combaterá o tráfico de armas e drogas nas fronteiras, principalmente com o Paraguai e com o Mato Grosso do Sul.

O trabalho será feito com operações terrestres, aéreas e aquáticas, conforme determinações ou Planos de Operações estabelecidos pelo Comando-Geral da Polícia Militar. A Força Alfa também vai apoiar a Polícia Federal no combate ao narcotráfico. Junto aos 80 policiais permanentes, somam-se mais 100 policiais da Companhia de Polícia de Choque, em períodos temporários.

A operação deve reduzir a passagem de drogas pela fronteira. O Paraná é hoje uma das rotas de tráfico para drogas, que seguem para outras regiões do Brasil. A equipe da Força Alfa trabalhará com helicópteros, barcos, caminhonetes 4x4, armamento e outros equipamentos. Os policiais usarão uniforme especial de selva para a atuação em área de mata e margens de rios.

Fonte: Bem Paraná - Foto: Divulgação/Polícia Federal

Companhias aéreas buscam novas fontes de receita

Com a competição acirrada e margens cada vez menores na venda de passagens, as companhias aéreas estão se estruturando e abusando da criatividade para faturar nos extras. A cobrança por bagagens extras já se tornou uma realidade nos Estados Unidos - só no primeiro trimestre deste ano, as companhias aéreas americanas arrecadaram US$ 566,3 milhões com taxas de bagagem.

Na Irlanda, a Ryanair estuda cobrar até pelo uso do banheiro.

No Brasil, depois de uma experiência piloto, a Gol se prepara para estender, de forma gradual e para voos acima de uma hora e quarenta minutos, a venda de lanches a bordo. A iniciativa, que já está em teste em 5 rotas, será estendida para o voo São Paulo-Brasília. De acordo com o vice-presidente financeiro da Gol, Leonardo Pereira, no futuro, a empresa também poderá oferecer outros produtos a bordo, como perfumes e artigos tradicionais das lojas duty free, além de merchandising da própria Gol, como maquetes de avião.

O executivo não faz projeções financeiras sobre as metas da companhia com a venda a bordo, mas afirma que as chamadas receitas auxiliares - tudo o que não é receita de passagem, como carga, fretamento, programa de milhagem, entre outros - representam hoje 11% do faturamento da empresa, que foi de R$ 6,4 bilhões no ano passado. A maior parte disso hoje é carga, com R$ 500 milhões.

Em termos de receitas auxiliares, a Gol, e também a concorrente TAM, apostam sobretudo no potencial dos seus programas de milhagem. O programa Fidelidade, da TAM, que conta com 5,9 milhões de clientes cadastrados, rendeu R$ 528,2 milhões no ano passado - ante uma receita líquida total de R$ 11 bilhões. O número representa um crescimento de 82% em relação ao ano anterior. Para este ano, o crescimento deve ser ainda maior, graças ao efeito do ingresso da companhia na rede Star Alliance. Só no primeiro trimestre deste ano, a receita foi de R$ 209 milhões, crescimento de 160% ante o igual período de 2008. Para a Gol, o programa Smiles representa hoje 2% das receitas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado via IG

Duas caixas-pretas de avião que caiu no Irã são encontradas

Ninguém sobreviveu em voo que levava 168 passageiros.

Testemunhas disseram que cauda de aeronave pegou fogo.



O governo do Irã anunciou ter encontrado duas das três caixas-pretas do avião que caiu minutos depois da decolagem de Teerã, nesta quarta-feira (15). Ninguém sobreviveu.

Uma reportagem de rádio local citou o chefe de investigações Ahmad Majidi dizendo que uma das caixas estava danificada. Segundo ele, as caixas seriam enviadas para os fabricantes russos para análise. A busca pela terceira caixa continua. Ainda segundo Majidi, os corpos resgatados seriam levados nesta quinta-feira para Teerã para identificação.

O avião decolou do Aeroporto Internacional de Teerã em direção à capital da Armênia, Ierevan, e caiu 16 minutos depois em uma área rural da província iraniana de Qazvin.

Com problemas técnicos, o piloto tentou fazer um pouso de emergência. Testemunhas disseram que a cauda do avião Tupolev, de fabricação russa, estava em chamas.

A aeronave explodiu com o impacto e abriu uma cratera de dez metros de profundidade. Esse foi o quarto acidente com aviões de grande porte no mundo em dois meses, causando a morte de 645 pessoas.

A Armênia declarou um dia de luto nesta quinta. Segundo a agência de notícias Associated Press, programas de humor e shows foram cancelados no país em sinal de respeito.

Fontes: G1 / AP